Vale e BHP Billiton divergem sobre retomar operações da Samarco


Sócias na mineradora responsável por tragédia em MG, empresas vão se encontrar para discutir situação da companhia

Por Fernanda Guimarães

RIO e SÃO PAULO - Um ano após a tragédia com a barragem da Samarco em Mariana, Minas Gerais, as sócias da empresa, Vale e BHP Billiton, divergem sobre o processo de retomada das operações da pelotizadora. A mineradora brasileira considera inviável o uso da antiga estrutura de depósito de rejeitos e a reconstrução da barragem de Fundão, que se rompeu em 5 de novembro do ano passado matando 19 pessoas e deixando a região coberta de lama.

Tragédia completa um ano em novembro Foto: Gabriela Biló/Estadão

“Eu vou admitir para vocês que existe um certo desalinhamento entre a Vale e a BHP em relação ao processo de retomada da Samarco”, disse Murilo Ferreira em teleconferência com analistas para comentar o balanço do terceiro trimestre. “Enxergamos que a Samarco não é viável na antiga estrutura de depósito de rejeitos”, completou.

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De acordo com o executivo, a Vale está disposta a ceder sua infraestrutura para a Samarco. A produtora de pelotas está parada desde o desastre e aguarda a concessão de uma licença ambiental que permitiria o uso de uma cava exaurida para depositar os rejeitos de sua operação. É uma alternativa para a empresa voltar a operar sem a barragem, mas ao que tudo indica não é a solução favorita da BHP.

Ferreira afirmou que há flexibilidade para que a Samarco utilize a estrutura da Vale. A sócia brasileira também analisa pedir licenças ambientais para o uso de cavas de sua propriedade localizadas em minas próximas à Samarco e que seriam cedidas à controlada. Caso isso ocorra, a empresa conseguirá operar por 15 anos com esse sistema nos cálculos da Vale.

Compromisso. Outro ponto em que os acionistas discordam é sobre o equacionamento da dívida da companhia. Sem produzir, a Samarco tem deixado de honrar compromissos financeiros. Essa semana deixou de pagar deixou pouco mais de US$ 20 milhões em juro, dos US$ 700 milhões em um bônus com vencimento em 2023. De acordo com o balanço de 2015, a dívida da empresa é de US$ 3,8 bilhões.

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Na semana que vem – justamente no aniversário de um ano da tragédia, ocorrida em 5 de novembro – o presidente da Vale, Murilo Ferreira, e o CEO da anglo-australiana, Andrew Mackenzie, têm um encontro marcado para discutir o futuro da companhia.

“Temos que ter alinhamento de longo prazo em uma joint venture e temos certeza que esse encontro vai trazer uma plataforma positiva”, disse Ferreira. Procurada, a BHP afirmou que não comentaria o caso. 

RIO e SÃO PAULO - Um ano após a tragédia com a barragem da Samarco em Mariana, Minas Gerais, as sócias da empresa, Vale e BHP Billiton, divergem sobre o processo de retomada das operações da pelotizadora. A mineradora brasileira considera inviável o uso da antiga estrutura de depósito de rejeitos e a reconstrução da barragem de Fundão, que se rompeu em 5 de novembro do ano passado matando 19 pessoas e deixando a região coberta de lama.

Tragédia completa um ano em novembro Foto: Gabriela Biló/Estadão

“Eu vou admitir para vocês que existe um certo desalinhamento entre a Vale e a BHP em relação ao processo de retomada da Samarco”, disse Murilo Ferreira em teleconferência com analistas para comentar o balanço do terceiro trimestre. “Enxergamos que a Samarco não é viável na antiga estrutura de depósito de rejeitos”, completou.

De acordo com o executivo, a Vale está disposta a ceder sua infraestrutura para a Samarco. A produtora de pelotas está parada desde o desastre e aguarda a concessão de uma licença ambiental que permitiria o uso de uma cava exaurida para depositar os rejeitos de sua operação. É uma alternativa para a empresa voltar a operar sem a barragem, mas ao que tudo indica não é a solução favorita da BHP.

Ferreira afirmou que há flexibilidade para que a Samarco utilize a estrutura da Vale. A sócia brasileira também analisa pedir licenças ambientais para o uso de cavas de sua propriedade localizadas em minas próximas à Samarco e que seriam cedidas à controlada. Caso isso ocorra, a empresa conseguirá operar por 15 anos com esse sistema nos cálculos da Vale.

Compromisso. Outro ponto em que os acionistas discordam é sobre o equacionamento da dívida da companhia. Sem produzir, a Samarco tem deixado de honrar compromissos financeiros. Essa semana deixou de pagar deixou pouco mais de US$ 20 milhões em juro, dos US$ 700 milhões em um bônus com vencimento em 2023. De acordo com o balanço de 2015, a dívida da empresa é de US$ 3,8 bilhões.

Na semana que vem – justamente no aniversário de um ano da tragédia, ocorrida em 5 de novembro – o presidente da Vale, Murilo Ferreira, e o CEO da anglo-australiana, Andrew Mackenzie, têm um encontro marcado para discutir o futuro da companhia.

“Temos que ter alinhamento de longo prazo em uma joint venture e temos certeza que esse encontro vai trazer uma plataforma positiva”, disse Ferreira. Procurada, a BHP afirmou que não comentaria o caso. 

RIO e SÃO PAULO - Um ano após a tragédia com a barragem da Samarco em Mariana, Minas Gerais, as sócias da empresa, Vale e BHP Billiton, divergem sobre o processo de retomada das operações da pelotizadora. A mineradora brasileira considera inviável o uso da antiga estrutura de depósito de rejeitos e a reconstrução da barragem de Fundão, que se rompeu em 5 de novembro do ano passado matando 19 pessoas e deixando a região coberta de lama.

Tragédia completa um ano em novembro Foto: Gabriela Biló/Estadão

“Eu vou admitir para vocês que existe um certo desalinhamento entre a Vale e a BHP em relação ao processo de retomada da Samarco”, disse Murilo Ferreira em teleconferência com analistas para comentar o balanço do terceiro trimestre. “Enxergamos que a Samarco não é viável na antiga estrutura de depósito de rejeitos”, completou.

De acordo com o executivo, a Vale está disposta a ceder sua infraestrutura para a Samarco. A produtora de pelotas está parada desde o desastre e aguarda a concessão de uma licença ambiental que permitiria o uso de uma cava exaurida para depositar os rejeitos de sua operação. É uma alternativa para a empresa voltar a operar sem a barragem, mas ao que tudo indica não é a solução favorita da BHP.

Ferreira afirmou que há flexibilidade para que a Samarco utilize a estrutura da Vale. A sócia brasileira também analisa pedir licenças ambientais para o uso de cavas de sua propriedade localizadas em minas próximas à Samarco e que seriam cedidas à controlada. Caso isso ocorra, a empresa conseguirá operar por 15 anos com esse sistema nos cálculos da Vale.

Compromisso. Outro ponto em que os acionistas discordam é sobre o equacionamento da dívida da companhia. Sem produzir, a Samarco tem deixado de honrar compromissos financeiros. Essa semana deixou de pagar deixou pouco mais de US$ 20 milhões em juro, dos US$ 700 milhões em um bônus com vencimento em 2023. De acordo com o balanço de 2015, a dívida da empresa é de US$ 3,8 bilhões.

Na semana que vem – justamente no aniversário de um ano da tragédia, ocorrida em 5 de novembro – o presidente da Vale, Murilo Ferreira, e o CEO da anglo-australiana, Andrew Mackenzie, têm um encontro marcado para discutir o futuro da companhia.

“Temos que ter alinhamento de longo prazo em uma joint venture e temos certeza que esse encontro vai trazer uma plataforma positiva”, disse Ferreira. Procurada, a BHP afirmou que não comentaria o caso. 

RIO e SÃO PAULO - Um ano após a tragédia com a barragem da Samarco em Mariana, Minas Gerais, as sócias da empresa, Vale e BHP Billiton, divergem sobre o processo de retomada das operações da pelotizadora. A mineradora brasileira considera inviável o uso da antiga estrutura de depósito de rejeitos e a reconstrução da barragem de Fundão, que se rompeu em 5 de novembro do ano passado matando 19 pessoas e deixando a região coberta de lama.

Tragédia completa um ano em novembro Foto: Gabriela Biló/Estadão

“Eu vou admitir para vocês que existe um certo desalinhamento entre a Vale e a BHP em relação ao processo de retomada da Samarco”, disse Murilo Ferreira em teleconferência com analistas para comentar o balanço do terceiro trimestre. “Enxergamos que a Samarco não é viável na antiga estrutura de depósito de rejeitos”, completou.

De acordo com o executivo, a Vale está disposta a ceder sua infraestrutura para a Samarco. A produtora de pelotas está parada desde o desastre e aguarda a concessão de uma licença ambiental que permitiria o uso de uma cava exaurida para depositar os rejeitos de sua operação. É uma alternativa para a empresa voltar a operar sem a barragem, mas ao que tudo indica não é a solução favorita da BHP.

Ferreira afirmou que há flexibilidade para que a Samarco utilize a estrutura da Vale. A sócia brasileira também analisa pedir licenças ambientais para o uso de cavas de sua propriedade localizadas em minas próximas à Samarco e que seriam cedidas à controlada. Caso isso ocorra, a empresa conseguirá operar por 15 anos com esse sistema nos cálculos da Vale.

Compromisso. Outro ponto em que os acionistas discordam é sobre o equacionamento da dívida da companhia. Sem produzir, a Samarco tem deixado de honrar compromissos financeiros. Essa semana deixou de pagar deixou pouco mais de US$ 20 milhões em juro, dos US$ 700 milhões em um bônus com vencimento em 2023. De acordo com o balanço de 2015, a dívida da empresa é de US$ 3,8 bilhões.

Na semana que vem – justamente no aniversário de um ano da tragédia, ocorrida em 5 de novembro – o presidente da Vale, Murilo Ferreira, e o CEO da anglo-australiana, Andrew Mackenzie, têm um encontro marcado para discutir o futuro da companhia.

“Temos que ter alinhamento de longo prazo em uma joint venture e temos certeza que esse encontro vai trazer uma plataforma positiva”, disse Ferreira. Procurada, a BHP afirmou que não comentaria o caso. 

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