Mineradoras pequenas devem se fundir e grandes recomprar ações


Por ERIC ONSTAD

A queda nos preços deve propiciar fusões entre pequenas mineradoras, enquanto as grandes devem aproveitar a desaceleração para comprar suas próprias ações, avaliaram analistas. O valor de mercado das mineradoras despencou nas últimas semanas e o índice britânico que monitora o setor já perdeu dois terços desde seu auge, em 19 de maio, enquanto a valorizada FTSE 100 caiu um terço. Embora a falta de crédito possa esfriar possíveis aquisições, empresas pequenas --com pouco dinheiro em caixa e sob pressão devido à queda nas cotações-- podem ver nas fusões a única chance de sobrevivência, segundo os analistas. "Entre as pequenas, juntar as empresas em mais de um tipo de fusão, de alguém que tenha dinheiro com alguém que precise de dinheiro, acho que devemos começar a ver isso acontecendo", avaliou o analista Alison Stent, da Blue Oar Securities, em Londres. "Empresas menores estão ficando sem recursos financeiros para desenvolver projetos, e precisam de alguma forma levar esses projetos adiante, ou correm o risco de perder suas licenças. Isso significa que é preciso fazer negócios", disse o analista John Meyer, da Fairfax, de Londres. Algumas empresas que tentaram tirar vantagem da queda dos preços das ações foram apanhadas no contrapé pela escassez de crédito. Uma fonte em um banco londrino de investimentos disse que um cliente estava trabalhando para comprar parte de uma firma pequena, para no futuro assumir seu controle. A empresa considerava positivo um valor de 1 libra por ação, embora posteriormente as ações tenham caído para cerca de 25 pence. O "predador" teve então dificuldades financeiras e cancelou a compra. "Acho que perderam dinheiro em outras áreas, e provavelmente não conseguiram o financiamento bancário para alavancar sua participação", disse a fonte. Muitas das grandes empresas diversificadas estão em alto ritmo depois da onda de consolidação dos últimos anos, e uma das mais ativas, a BHP Billiton, está ocupada planejando a compra da rival Rio Tinto. "Se você olhar para os caras grandes, a BHP está obviamente ocupada com a Rio. Se não der certo, eles devem buscar outras opções. Mas também podem recomprar suas próprias ações, o que também lhes ofereceria um bom retorno", disse Henk Groenewald, gerente da carteira do fundo Coronation Fund Managers, da África do Sul. Outros analistas concordam que a recompra de ações pode ser uma opção menos arriscada para as grandes do que a aquisição de mineradoras menores. "Você não verá um cara grande indo atrás de uma companhia muito pequena. A única coisa que eles considerariam seria os chamados bens de primeira linha, que são de baixo custo, longa vida e grande suficiente para fazer diferença na vida deles", disse Groenewald. Roger Agnelli, presidente da Vale, maior produtora mundial de minério de ferro, disse na semana passada que eventuais aquisições teriam de ser de altíssima qualidade, e que o foco da companhia é o crescimento orgânico e a recompra de ações, programa anunciado em outubro.

A queda nos preços deve propiciar fusões entre pequenas mineradoras, enquanto as grandes devem aproveitar a desaceleração para comprar suas próprias ações, avaliaram analistas. O valor de mercado das mineradoras despencou nas últimas semanas e o índice britânico que monitora o setor já perdeu dois terços desde seu auge, em 19 de maio, enquanto a valorizada FTSE 100 caiu um terço. Embora a falta de crédito possa esfriar possíveis aquisições, empresas pequenas --com pouco dinheiro em caixa e sob pressão devido à queda nas cotações-- podem ver nas fusões a única chance de sobrevivência, segundo os analistas. "Entre as pequenas, juntar as empresas em mais de um tipo de fusão, de alguém que tenha dinheiro com alguém que precise de dinheiro, acho que devemos começar a ver isso acontecendo", avaliou o analista Alison Stent, da Blue Oar Securities, em Londres. "Empresas menores estão ficando sem recursos financeiros para desenvolver projetos, e precisam de alguma forma levar esses projetos adiante, ou correm o risco de perder suas licenças. Isso significa que é preciso fazer negócios", disse o analista John Meyer, da Fairfax, de Londres. Algumas empresas que tentaram tirar vantagem da queda dos preços das ações foram apanhadas no contrapé pela escassez de crédito. Uma fonte em um banco londrino de investimentos disse que um cliente estava trabalhando para comprar parte de uma firma pequena, para no futuro assumir seu controle. A empresa considerava positivo um valor de 1 libra por ação, embora posteriormente as ações tenham caído para cerca de 25 pence. O "predador" teve então dificuldades financeiras e cancelou a compra. "Acho que perderam dinheiro em outras áreas, e provavelmente não conseguiram o financiamento bancário para alavancar sua participação", disse a fonte. Muitas das grandes empresas diversificadas estão em alto ritmo depois da onda de consolidação dos últimos anos, e uma das mais ativas, a BHP Billiton, está ocupada planejando a compra da rival Rio Tinto. "Se você olhar para os caras grandes, a BHP está obviamente ocupada com a Rio. Se não der certo, eles devem buscar outras opções. Mas também podem recomprar suas próprias ações, o que também lhes ofereceria um bom retorno", disse Henk Groenewald, gerente da carteira do fundo Coronation Fund Managers, da África do Sul. Outros analistas concordam que a recompra de ações pode ser uma opção menos arriscada para as grandes do que a aquisição de mineradoras menores. "Você não verá um cara grande indo atrás de uma companhia muito pequena. A única coisa que eles considerariam seria os chamados bens de primeira linha, que são de baixo custo, longa vida e grande suficiente para fazer diferença na vida deles", disse Groenewald. Roger Agnelli, presidente da Vale, maior produtora mundial de minério de ferro, disse na semana passada que eventuais aquisições teriam de ser de altíssima qualidade, e que o foco da companhia é o crescimento orgânico e a recompra de ações, programa anunciado em outubro.

A queda nos preços deve propiciar fusões entre pequenas mineradoras, enquanto as grandes devem aproveitar a desaceleração para comprar suas próprias ações, avaliaram analistas. O valor de mercado das mineradoras despencou nas últimas semanas e o índice britânico que monitora o setor já perdeu dois terços desde seu auge, em 19 de maio, enquanto a valorizada FTSE 100 caiu um terço. Embora a falta de crédito possa esfriar possíveis aquisições, empresas pequenas --com pouco dinheiro em caixa e sob pressão devido à queda nas cotações-- podem ver nas fusões a única chance de sobrevivência, segundo os analistas. "Entre as pequenas, juntar as empresas em mais de um tipo de fusão, de alguém que tenha dinheiro com alguém que precise de dinheiro, acho que devemos começar a ver isso acontecendo", avaliou o analista Alison Stent, da Blue Oar Securities, em Londres. "Empresas menores estão ficando sem recursos financeiros para desenvolver projetos, e precisam de alguma forma levar esses projetos adiante, ou correm o risco de perder suas licenças. Isso significa que é preciso fazer negócios", disse o analista John Meyer, da Fairfax, de Londres. Algumas empresas que tentaram tirar vantagem da queda dos preços das ações foram apanhadas no contrapé pela escassez de crédito. Uma fonte em um banco londrino de investimentos disse que um cliente estava trabalhando para comprar parte de uma firma pequena, para no futuro assumir seu controle. A empresa considerava positivo um valor de 1 libra por ação, embora posteriormente as ações tenham caído para cerca de 25 pence. O "predador" teve então dificuldades financeiras e cancelou a compra. "Acho que perderam dinheiro em outras áreas, e provavelmente não conseguiram o financiamento bancário para alavancar sua participação", disse a fonte. Muitas das grandes empresas diversificadas estão em alto ritmo depois da onda de consolidação dos últimos anos, e uma das mais ativas, a BHP Billiton, está ocupada planejando a compra da rival Rio Tinto. "Se você olhar para os caras grandes, a BHP está obviamente ocupada com a Rio. Se não der certo, eles devem buscar outras opções. Mas também podem recomprar suas próprias ações, o que também lhes ofereceria um bom retorno", disse Henk Groenewald, gerente da carteira do fundo Coronation Fund Managers, da África do Sul. Outros analistas concordam que a recompra de ações pode ser uma opção menos arriscada para as grandes do que a aquisição de mineradoras menores. "Você não verá um cara grande indo atrás de uma companhia muito pequena. A única coisa que eles considerariam seria os chamados bens de primeira linha, que são de baixo custo, longa vida e grande suficiente para fazer diferença na vida deles", disse Groenewald. Roger Agnelli, presidente da Vale, maior produtora mundial de minério de ferro, disse na semana passada que eventuais aquisições teriam de ser de altíssima qualidade, e que o foco da companhia é o crescimento orgânico e a recompra de ações, programa anunciado em outubro.

A queda nos preços deve propiciar fusões entre pequenas mineradoras, enquanto as grandes devem aproveitar a desaceleração para comprar suas próprias ações, avaliaram analistas. O valor de mercado das mineradoras despencou nas últimas semanas e o índice britânico que monitora o setor já perdeu dois terços desde seu auge, em 19 de maio, enquanto a valorizada FTSE 100 caiu um terço. Embora a falta de crédito possa esfriar possíveis aquisições, empresas pequenas --com pouco dinheiro em caixa e sob pressão devido à queda nas cotações-- podem ver nas fusões a única chance de sobrevivência, segundo os analistas. "Entre as pequenas, juntar as empresas em mais de um tipo de fusão, de alguém que tenha dinheiro com alguém que precise de dinheiro, acho que devemos começar a ver isso acontecendo", avaliou o analista Alison Stent, da Blue Oar Securities, em Londres. "Empresas menores estão ficando sem recursos financeiros para desenvolver projetos, e precisam de alguma forma levar esses projetos adiante, ou correm o risco de perder suas licenças. Isso significa que é preciso fazer negócios", disse o analista John Meyer, da Fairfax, de Londres. Algumas empresas que tentaram tirar vantagem da queda dos preços das ações foram apanhadas no contrapé pela escassez de crédito. Uma fonte em um banco londrino de investimentos disse que um cliente estava trabalhando para comprar parte de uma firma pequena, para no futuro assumir seu controle. A empresa considerava positivo um valor de 1 libra por ação, embora posteriormente as ações tenham caído para cerca de 25 pence. O "predador" teve então dificuldades financeiras e cancelou a compra. "Acho que perderam dinheiro em outras áreas, e provavelmente não conseguiram o financiamento bancário para alavancar sua participação", disse a fonte. Muitas das grandes empresas diversificadas estão em alto ritmo depois da onda de consolidação dos últimos anos, e uma das mais ativas, a BHP Billiton, está ocupada planejando a compra da rival Rio Tinto. "Se você olhar para os caras grandes, a BHP está obviamente ocupada com a Rio. Se não der certo, eles devem buscar outras opções. Mas também podem recomprar suas próprias ações, o que também lhes ofereceria um bom retorno", disse Henk Groenewald, gerente da carteira do fundo Coronation Fund Managers, da África do Sul. Outros analistas concordam que a recompra de ações pode ser uma opção menos arriscada para as grandes do que a aquisição de mineradoras menores. "Você não verá um cara grande indo atrás de uma companhia muito pequena. A única coisa que eles considerariam seria os chamados bens de primeira linha, que são de baixo custo, longa vida e grande suficiente para fazer diferença na vida deles", disse Groenewald. Roger Agnelli, presidente da Vale, maior produtora mundial de minério de ferro, disse na semana passada que eventuais aquisições teriam de ser de altíssima qualidade, e que o foco da companhia é o crescimento orgânico e a recompra de ações, programa anunciado em outubro.

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