Monsanto condenada a pagar US$ 81 mi em julgamento por herbicida Roundup


Grupo foi condenado a pagar indenização a um norte-americano que sofre de um câncer que ele atribui ao polêmico herbicida Roundup

Por AFP
Atualização:

SAN FRANCISCO - O grupo Monsanto foi declarado culpado nessa quarta-feira, 27, de negligência por um júri da Califórnia e condenado a pagar cerca de 81 milhões de dólares a um aposentado americano que sofre de um câncer. O aposentado afirma que desenvolveu a enfermidade em decorrência de sua exposição ao polêmico herbicida Roundup.

A gigante Bayercomprou a Monsanto em 2018 Foto: Odd Andersen/AFP

A sentença representa um grave revés para o gigante alemão Bayer, o proprietário da Monsanto. O grupo já foi condenado em um julgamento similar realizado em agosto passado nos Estados Unidos.

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O júri considerou que a Monsanto foi "negligente" ao não fazer o suficiente para alertar os usuários do risco potencialmente cancerígeno do seu produto, que contém glifosato.

Os jurados determinaram que o Roundup tinha um "defeito de design", que "carecia" de advertências sanitárias sobre os riscos. Sendo assim, a empresa teria sido "negligente".

Em sua decisão, os jurados determinaram que a Monsanto pague ao aposentado Edwin Hademan 75 milhões de dólares em danos punitivos por conduta, 5,06 milhões de dólares em indenização e 200 mil dólares por gastos médicos.

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Por meio de comunicado, a Bayer disse estar "decepcionada com a decisão do juri". No entanto, considera que o veredicto "não muda o peso de 40 anos de ciência e as conclusões das agências reguladoras de todo omundo" que afirmam que o herbicida é "seguro e não cancerígeno".

Na semana passada, o mesmo júri determinou que a exposição ao Roundup foi um "fator determinante" no desenvolvimento do câncer de Edwin Hardeman. Após essa decisão, foi aberta a segunda fase do julgamento, dedicada à responsabilidade da Monsanto, que se encerrou com a condenação desta quarta-feira.

A pedido da Bayer, os debates foram organizados em duas fases: uma "científica", dedicada à responsabilidade do glifosato na doença, e outra para abordar uma possível responsabilidade do grupo.

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Os advogados de Hardemann, que abraçaram seu cliente quando foi anunciado o veredicto, se disseram encantados com a decisão unânime do juri. "Está claro pelas ações da Monsanto que ela não está preocupada se o Roundup causa câncer, mas sim em manipular a opinião pública e desacreditar qualquer um que expresse preocupações genuínas e legítimas sobre o Roundup", assinalaram as advogadas Aimee Wagstaff e Jennifer Moore.

"Hoje, o juri responsabilizou a Monsanto por seus 40 anos de malversação corporativa e enviou uma mensagem que a empresa deve mudar sua forma de fazer negócios".

O caso Hardeman é apenas um dos 11.200 processos similares nos Estados Unidos envolvendo o Roundup.

SAN FRANCISCO - O grupo Monsanto foi declarado culpado nessa quarta-feira, 27, de negligência por um júri da Califórnia e condenado a pagar cerca de 81 milhões de dólares a um aposentado americano que sofre de um câncer. O aposentado afirma que desenvolveu a enfermidade em decorrência de sua exposição ao polêmico herbicida Roundup.

A gigante Bayercomprou a Monsanto em 2018 Foto: Odd Andersen/AFP

A sentença representa um grave revés para o gigante alemão Bayer, o proprietário da Monsanto. O grupo já foi condenado em um julgamento similar realizado em agosto passado nos Estados Unidos.

O júri considerou que a Monsanto foi "negligente" ao não fazer o suficiente para alertar os usuários do risco potencialmente cancerígeno do seu produto, que contém glifosato.

Os jurados determinaram que o Roundup tinha um "defeito de design", que "carecia" de advertências sanitárias sobre os riscos. Sendo assim, a empresa teria sido "negligente".

Em sua decisão, os jurados determinaram que a Monsanto pague ao aposentado Edwin Hademan 75 milhões de dólares em danos punitivos por conduta, 5,06 milhões de dólares em indenização e 200 mil dólares por gastos médicos.

Por meio de comunicado, a Bayer disse estar "decepcionada com a decisão do juri". No entanto, considera que o veredicto "não muda o peso de 40 anos de ciência e as conclusões das agências reguladoras de todo omundo" que afirmam que o herbicida é "seguro e não cancerígeno".

Na semana passada, o mesmo júri determinou que a exposição ao Roundup foi um "fator determinante" no desenvolvimento do câncer de Edwin Hardeman. Após essa decisão, foi aberta a segunda fase do julgamento, dedicada à responsabilidade da Monsanto, que se encerrou com a condenação desta quarta-feira.

A pedido da Bayer, os debates foram organizados em duas fases: uma "científica", dedicada à responsabilidade do glifosato na doença, e outra para abordar uma possível responsabilidade do grupo.

Os advogados de Hardemann, que abraçaram seu cliente quando foi anunciado o veredicto, se disseram encantados com a decisão unânime do juri. "Está claro pelas ações da Monsanto que ela não está preocupada se o Roundup causa câncer, mas sim em manipular a opinião pública e desacreditar qualquer um que expresse preocupações genuínas e legítimas sobre o Roundup", assinalaram as advogadas Aimee Wagstaff e Jennifer Moore.

"Hoje, o juri responsabilizou a Monsanto por seus 40 anos de malversação corporativa e enviou uma mensagem que a empresa deve mudar sua forma de fazer negócios".

O caso Hardeman é apenas um dos 11.200 processos similares nos Estados Unidos envolvendo o Roundup.

SAN FRANCISCO - O grupo Monsanto foi declarado culpado nessa quarta-feira, 27, de negligência por um júri da Califórnia e condenado a pagar cerca de 81 milhões de dólares a um aposentado americano que sofre de um câncer. O aposentado afirma que desenvolveu a enfermidade em decorrência de sua exposição ao polêmico herbicida Roundup.

A gigante Bayercomprou a Monsanto em 2018 Foto: Odd Andersen/AFP

A sentença representa um grave revés para o gigante alemão Bayer, o proprietário da Monsanto. O grupo já foi condenado em um julgamento similar realizado em agosto passado nos Estados Unidos.

O júri considerou que a Monsanto foi "negligente" ao não fazer o suficiente para alertar os usuários do risco potencialmente cancerígeno do seu produto, que contém glifosato.

Os jurados determinaram que o Roundup tinha um "defeito de design", que "carecia" de advertências sanitárias sobre os riscos. Sendo assim, a empresa teria sido "negligente".

Em sua decisão, os jurados determinaram que a Monsanto pague ao aposentado Edwin Hademan 75 milhões de dólares em danos punitivos por conduta, 5,06 milhões de dólares em indenização e 200 mil dólares por gastos médicos.

Por meio de comunicado, a Bayer disse estar "decepcionada com a decisão do juri". No entanto, considera que o veredicto "não muda o peso de 40 anos de ciência e as conclusões das agências reguladoras de todo omundo" que afirmam que o herbicida é "seguro e não cancerígeno".

Na semana passada, o mesmo júri determinou que a exposição ao Roundup foi um "fator determinante" no desenvolvimento do câncer de Edwin Hardeman. Após essa decisão, foi aberta a segunda fase do julgamento, dedicada à responsabilidade da Monsanto, que se encerrou com a condenação desta quarta-feira.

A pedido da Bayer, os debates foram organizados em duas fases: uma "científica", dedicada à responsabilidade do glifosato na doença, e outra para abordar uma possível responsabilidade do grupo.

Os advogados de Hardemann, que abraçaram seu cliente quando foi anunciado o veredicto, se disseram encantados com a decisão unânime do juri. "Está claro pelas ações da Monsanto que ela não está preocupada se o Roundup causa câncer, mas sim em manipular a opinião pública e desacreditar qualquer um que expresse preocupações genuínas e legítimas sobre o Roundup", assinalaram as advogadas Aimee Wagstaff e Jennifer Moore.

"Hoje, o juri responsabilizou a Monsanto por seus 40 anos de malversação corporativa e enviou uma mensagem que a empresa deve mudar sua forma de fazer negócios".

O caso Hardeman é apenas um dos 11.200 processos similares nos Estados Unidos envolvendo o Roundup.

SAN FRANCISCO - O grupo Monsanto foi declarado culpado nessa quarta-feira, 27, de negligência por um júri da Califórnia e condenado a pagar cerca de 81 milhões de dólares a um aposentado americano que sofre de um câncer. O aposentado afirma que desenvolveu a enfermidade em decorrência de sua exposição ao polêmico herbicida Roundup.

A gigante Bayercomprou a Monsanto em 2018 Foto: Odd Andersen/AFP

A sentença representa um grave revés para o gigante alemão Bayer, o proprietário da Monsanto. O grupo já foi condenado em um julgamento similar realizado em agosto passado nos Estados Unidos.

O júri considerou que a Monsanto foi "negligente" ao não fazer o suficiente para alertar os usuários do risco potencialmente cancerígeno do seu produto, que contém glifosato.

Os jurados determinaram que o Roundup tinha um "defeito de design", que "carecia" de advertências sanitárias sobre os riscos. Sendo assim, a empresa teria sido "negligente".

Em sua decisão, os jurados determinaram que a Monsanto pague ao aposentado Edwin Hademan 75 milhões de dólares em danos punitivos por conduta, 5,06 milhões de dólares em indenização e 200 mil dólares por gastos médicos.

Por meio de comunicado, a Bayer disse estar "decepcionada com a decisão do juri". No entanto, considera que o veredicto "não muda o peso de 40 anos de ciência e as conclusões das agências reguladoras de todo omundo" que afirmam que o herbicida é "seguro e não cancerígeno".

Na semana passada, o mesmo júri determinou que a exposição ao Roundup foi um "fator determinante" no desenvolvimento do câncer de Edwin Hardeman. Após essa decisão, foi aberta a segunda fase do julgamento, dedicada à responsabilidade da Monsanto, que se encerrou com a condenação desta quarta-feira.

A pedido da Bayer, os debates foram organizados em duas fases: uma "científica", dedicada à responsabilidade do glifosato na doença, e outra para abordar uma possível responsabilidade do grupo.

Os advogados de Hardemann, que abraçaram seu cliente quando foi anunciado o veredicto, se disseram encantados com a decisão unânime do juri. "Está claro pelas ações da Monsanto que ela não está preocupada se o Roundup causa câncer, mas sim em manipular a opinião pública e desacreditar qualquer um que expresse preocupações genuínas e legítimas sobre o Roundup", assinalaram as advogadas Aimee Wagstaff e Jennifer Moore.

"Hoje, o juri responsabilizou a Monsanto por seus 40 anos de malversação corporativa e enviou uma mensagem que a empresa deve mudar sua forma de fazer negócios".

O caso Hardeman é apenas um dos 11.200 processos similares nos Estados Unidos envolvendo o Roundup.

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