Naji Nahas vai recorrer por indenização bilionária


Por CAROLINA FREITAS

A defesa do investidor Naji Nahas decidiu hoje recorrer da decisão da Justiça do Rio, que negou ontem indenização de R$ 10 bilhões a ele. Nahas, que entrou com a ação em outubro de 2007, quer reparação pelo prejuízo sofrido em 1989 nas bolsas de valores do Rio e de São Paulo e pelo dano moral de ter sido estigmatizado como o homem que quebrou a bolsa carioca. O advogado de Nahas, Sílvio Tostes, afirmou em entrevista à Agência Estado que vai recorrer na próxima semana à 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) contra a decisão da juíza Márcia Cunha de Carvalho, da 2ª Vara Empresarial do órgão. Ele vai pedir ao juiz de 2ª instância ainda uma perícia para determinar o valor exato do prejuízo sofrido por Nahas, o que pode alterar o valor pedido na indenização. Tostes sustenta que o então presidente da Bovespa, Eduardo Rocha Azevedo, teria pressionado as instituições que financiavam os investimentos de Nahas a suspender os empréstimos. Assim, Nahas então não conseguiu liquidar suas compras de ações e perdeu sua carteira. A estimativa do advogado é de que a carteira, em valores atuais, era de R$ 10 bilhões - quantia pedida como reparação. A juíza admitiu, na sentença, que Rocha de Azevedo procurou pelo menos um banco, mas isso não teria influenciado na suspensão do crédito a Nahas. "Os bancos foram alertados pela Bolsa de São Paulo, fizeram uma análise de risco e, por si só, decidiram não mais emprestar", afirmou Márcia em entrevista à AE. Tostes contra-argumentou: "Existe uma clara relação de causa e efeito. A argumentação de que houve essa ilicitude, mas ela não influenciou não é lógica nem jurídica." Para a juíza, no entanto, o raciocínio é a base para concluir que Nahas foi o único responsável pela catastrófica operação, que colaborou para a ruína da Bolsa do Rio. "O cheque que ele emitiu sem ter certeza se teria dinheiro para honrar é de responsabilidade dele", afirmou Márcia. Erro na sentença A sentença de 63 páginas da juíza Márcia de Carvalho traz um erro na última lauda - a data em que foi proferida. A decisão saiu no final da tarde de ontem, informou o Tribunal fluminense, porém o documento está datado de 21 de julho de 2008. Questionada sobre a contradição, a juíza admitiu um "equívoco, que não muda em nada o conteúdo da decisão". A defesa de Nahas, no entanto, explora o erro. "É uma situação extremamente curiosa e inexplicável. Certamente não é um erro de digitação", disse Sérgio Tostes. Segundo o advogado, com o erro, a sentença aparece proferida antes mesmo da última audiência do processo, em setembro passado. "Está equivocado do ponto de vista processual."

A defesa do investidor Naji Nahas decidiu hoje recorrer da decisão da Justiça do Rio, que negou ontem indenização de R$ 10 bilhões a ele. Nahas, que entrou com a ação em outubro de 2007, quer reparação pelo prejuízo sofrido em 1989 nas bolsas de valores do Rio e de São Paulo e pelo dano moral de ter sido estigmatizado como o homem que quebrou a bolsa carioca. O advogado de Nahas, Sílvio Tostes, afirmou em entrevista à Agência Estado que vai recorrer na próxima semana à 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) contra a decisão da juíza Márcia Cunha de Carvalho, da 2ª Vara Empresarial do órgão. Ele vai pedir ao juiz de 2ª instância ainda uma perícia para determinar o valor exato do prejuízo sofrido por Nahas, o que pode alterar o valor pedido na indenização. Tostes sustenta que o então presidente da Bovespa, Eduardo Rocha Azevedo, teria pressionado as instituições que financiavam os investimentos de Nahas a suspender os empréstimos. Assim, Nahas então não conseguiu liquidar suas compras de ações e perdeu sua carteira. A estimativa do advogado é de que a carteira, em valores atuais, era de R$ 10 bilhões - quantia pedida como reparação. A juíza admitiu, na sentença, que Rocha de Azevedo procurou pelo menos um banco, mas isso não teria influenciado na suspensão do crédito a Nahas. "Os bancos foram alertados pela Bolsa de São Paulo, fizeram uma análise de risco e, por si só, decidiram não mais emprestar", afirmou Márcia em entrevista à AE. Tostes contra-argumentou: "Existe uma clara relação de causa e efeito. A argumentação de que houve essa ilicitude, mas ela não influenciou não é lógica nem jurídica." Para a juíza, no entanto, o raciocínio é a base para concluir que Nahas foi o único responsável pela catastrófica operação, que colaborou para a ruína da Bolsa do Rio. "O cheque que ele emitiu sem ter certeza se teria dinheiro para honrar é de responsabilidade dele", afirmou Márcia. Erro na sentença A sentença de 63 páginas da juíza Márcia de Carvalho traz um erro na última lauda - a data em que foi proferida. A decisão saiu no final da tarde de ontem, informou o Tribunal fluminense, porém o documento está datado de 21 de julho de 2008. Questionada sobre a contradição, a juíza admitiu um "equívoco, que não muda em nada o conteúdo da decisão". A defesa de Nahas, no entanto, explora o erro. "É uma situação extremamente curiosa e inexplicável. Certamente não é um erro de digitação", disse Sérgio Tostes. Segundo o advogado, com o erro, a sentença aparece proferida antes mesmo da última audiência do processo, em setembro passado. "Está equivocado do ponto de vista processual."

A defesa do investidor Naji Nahas decidiu hoje recorrer da decisão da Justiça do Rio, que negou ontem indenização de R$ 10 bilhões a ele. Nahas, que entrou com a ação em outubro de 2007, quer reparação pelo prejuízo sofrido em 1989 nas bolsas de valores do Rio e de São Paulo e pelo dano moral de ter sido estigmatizado como o homem que quebrou a bolsa carioca. O advogado de Nahas, Sílvio Tostes, afirmou em entrevista à Agência Estado que vai recorrer na próxima semana à 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) contra a decisão da juíza Márcia Cunha de Carvalho, da 2ª Vara Empresarial do órgão. Ele vai pedir ao juiz de 2ª instância ainda uma perícia para determinar o valor exato do prejuízo sofrido por Nahas, o que pode alterar o valor pedido na indenização. Tostes sustenta que o então presidente da Bovespa, Eduardo Rocha Azevedo, teria pressionado as instituições que financiavam os investimentos de Nahas a suspender os empréstimos. Assim, Nahas então não conseguiu liquidar suas compras de ações e perdeu sua carteira. A estimativa do advogado é de que a carteira, em valores atuais, era de R$ 10 bilhões - quantia pedida como reparação. A juíza admitiu, na sentença, que Rocha de Azevedo procurou pelo menos um banco, mas isso não teria influenciado na suspensão do crédito a Nahas. "Os bancos foram alertados pela Bolsa de São Paulo, fizeram uma análise de risco e, por si só, decidiram não mais emprestar", afirmou Márcia em entrevista à AE. Tostes contra-argumentou: "Existe uma clara relação de causa e efeito. A argumentação de que houve essa ilicitude, mas ela não influenciou não é lógica nem jurídica." Para a juíza, no entanto, o raciocínio é a base para concluir que Nahas foi o único responsável pela catastrófica operação, que colaborou para a ruína da Bolsa do Rio. "O cheque que ele emitiu sem ter certeza se teria dinheiro para honrar é de responsabilidade dele", afirmou Márcia. Erro na sentença A sentença de 63 páginas da juíza Márcia de Carvalho traz um erro na última lauda - a data em que foi proferida. A decisão saiu no final da tarde de ontem, informou o Tribunal fluminense, porém o documento está datado de 21 de julho de 2008. Questionada sobre a contradição, a juíza admitiu um "equívoco, que não muda em nada o conteúdo da decisão". A defesa de Nahas, no entanto, explora o erro. "É uma situação extremamente curiosa e inexplicável. Certamente não é um erro de digitação", disse Sérgio Tostes. Segundo o advogado, com o erro, a sentença aparece proferida antes mesmo da última audiência do processo, em setembro passado. "Está equivocado do ponto de vista processual."

A defesa do investidor Naji Nahas decidiu hoje recorrer da decisão da Justiça do Rio, que negou ontem indenização de R$ 10 bilhões a ele. Nahas, que entrou com a ação em outubro de 2007, quer reparação pelo prejuízo sofrido em 1989 nas bolsas de valores do Rio e de São Paulo e pelo dano moral de ter sido estigmatizado como o homem que quebrou a bolsa carioca. O advogado de Nahas, Sílvio Tostes, afirmou em entrevista à Agência Estado que vai recorrer na próxima semana à 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) contra a decisão da juíza Márcia Cunha de Carvalho, da 2ª Vara Empresarial do órgão. Ele vai pedir ao juiz de 2ª instância ainda uma perícia para determinar o valor exato do prejuízo sofrido por Nahas, o que pode alterar o valor pedido na indenização. Tostes sustenta que o então presidente da Bovespa, Eduardo Rocha Azevedo, teria pressionado as instituições que financiavam os investimentos de Nahas a suspender os empréstimos. Assim, Nahas então não conseguiu liquidar suas compras de ações e perdeu sua carteira. A estimativa do advogado é de que a carteira, em valores atuais, era de R$ 10 bilhões - quantia pedida como reparação. A juíza admitiu, na sentença, que Rocha de Azevedo procurou pelo menos um banco, mas isso não teria influenciado na suspensão do crédito a Nahas. "Os bancos foram alertados pela Bolsa de São Paulo, fizeram uma análise de risco e, por si só, decidiram não mais emprestar", afirmou Márcia em entrevista à AE. Tostes contra-argumentou: "Existe uma clara relação de causa e efeito. A argumentação de que houve essa ilicitude, mas ela não influenciou não é lógica nem jurídica." Para a juíza, no entanto, o raciocínio é a base para concluir que Nahas foi o único responsável pela catastrófica operação, que colaborou para a ruína da Bolsa do Rio. "O cheque que ele emitiu sem ter certeza se teria dinheiro para honrar é de responsabilidade dele", afirmou Márcia. Erro na sentença A sentença de 63 páginas da juíza Márcia de Carvalho traz um erro na última lauda - a data em que foi proferida. A decisão saiu no final da tarde de ontem, informou o Tribunal fluminense, porém o documento está datado de 21 de julho de 2008. Questionada sobre a contradição, a juíza admitiu um "equívoco, que não muda em nada o conteúdo da decisão". A defesa de Nahas, no entanto, explora o erro. "É uma situação extremamente curiosa e inexplicável. Certamente não é um erro de digitação", disse Sérgio Tostes. Segundo o advogado, com o erro, a sentença aparece proferida antes mesmo da última audiência do processo, em setembro passado. "Está equivocado do ponto de vista processual."

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