'Não acho boa ideia unificação das moedas', diz ex-presidente do BC


A ideia, que já foi refutada pelo BC, foi ventilada durante visita do presidente Jair Bolsonaro ao país vizinho

Por Francisco Carlos de Assis

Ex-presidente do Banco Central (BC), umdos pais do Plano Real e atual sócio da Rio Bravo Investimentos, o economista Gustavo Franco criticou há pouco a ideia de se criar uma moeda única para Brasil e Argentina.

A ideia, que já foi refutada pelo Banco Central do Brasil, foi ventilada na última quinta-feira, 6, durante visita do presidente Jair Bolsonaro ao país vizinho.

O economista Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central Foto: FELIPE RAU/ESTADÃO
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Nesta sexta-feira, 7, o presidente Bolsonaro voltou a tocar no assunto ao responder crítica do presidente da Câmara dos Deputados Federais, Rodrigo Maia. "Eu não acho que é uma boa ideia, não", disse o ex-presidente do BC. Ele chama a atenção para o caso europeu e para a quantidade de correspondências e harmonias que é preciso haver para uma moeda comum funcionar direito.

"Inclusive no caso europeu, um fabricante supranacional da moeda. Tudo muito complexo", disse Franco, que participou até há instantes doseminário "O Direito e a Revolução Digital no Sistema Financeiro" que a Faculdade de Direito da Fundação Getulio Vargas (FGV) realiza na capital paulista nesta sexta-feira, 7. Franco diz não acreditar que Brasil e Argentina estejam no estágio de integração em que estavam os europeus quando unificaram as moedas.

"Sobretudo agora que estamos rediscutindo o Mercosul e querendo avançar na direção de liberalização do Brasil relativamente ao resto do mundo. E o Mercosul aparece como um entrave a esse movimento. Então, seguramente não é a hora de falar disso", avaliou o ex-presidente do BC. Questionado se em algum momento mais à frente valeria discutir o assunto, Franco disse que há primeiro que se falar de harmonização macroeconômica como foi no caso da Europa e que se transcorreu por um longo período até que ficasse viável. "As duas economias, Brasil e Argentina, estão em trajetórias bastante diferentes de macroeconomia e cada um com seus problemas. Lá o assunto inflacionário é terrível. Fizeram recentemente congelamentos e outras coisas. Estamos bem na frente deles nesse assunto e nós temos as nossas agendas de reformas. Então, seguramente, é um assunto para bem depois", disse Gustavo Franco. 

Ex-presidente do Banco Central (BC), umdos pais do Plano Real e atual sócio da Rio Bravo Investimentos, o economista Gustavo Franco criticou há pouco a ideia de se criar uma moeda única para Brasil e Argentina.

A ideia, que já foi refutada pelo Banco Central do Brasil, foi ventilada na última quinta-feira, 6, durante visita do presidente Jair Bolsonaro ao país vizinho.

O economista Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central Foto: FELIPE RAU/ESTADÃO

Nesta sexta-feira, 7, o presidente Bolsonaro voltou a tocar no assunto ao responder crítica do presidente da Câmara dos Deputados Federais, Rodrigo Maia. "Eu não acho que é uma boa ideia, não", disse o ex-presidente do BC. Ele chama a atenção para o caso europeu e para a quantidade de correspondências e harmonias que é preciso haver para uma moeda comum funcionar direito.

"Inclusive no caso europeu, um fabricante supranacional da moeda. Tudo muito complexo", disse Franco, que participou até há instantes doseminário "O Direito e a Revolução Digital no Sistema Financeiro" que a Faculdade de Direito da Fundação Getulio Vargas (FGV) realiza na capital paulista nesta sexta-feira, 7. Franco diz não acreditar que Brasil e Argentina estejam no estágio de integração em que estavam os europeus quando unificaram as moedas.

"Sobretudo agora que estamos rediscutindo o Mercosul e querendo avançar na direção de liberalização do Brasil relativamente ao resto do mundo. E o Mercosul aparece como um entrave a esse movimento. Então, seguramente não é a hora de falar disso", avaliou o ex-presidente do BC. Questionado se em algum momento mais à frente valeria discutir o assunto, Franco disse que há primeiro que se falar de harmonização macroeconômica como foi no caso da Europa e que se transcorreu por um longo período até que ficasse viável. "As duas economias, Brasil e Argentina, estão em trajetórias bastante diferentes de macroeconomia e cada um com seus problemas. Lá o assunto inflacionário é terrível. Fizeram recentemente congelamentos e outras coisas. Estamos bem na frente deles nesse assunto e nós temos as nossas agendas de reformas. Então, seguramente, é um assunto para bem depois", disse Gustavo Franco. 

Ex-presidente do Banco Central (BC), umdos pais do Plano Real e atual sócio da Rio Bravo Investimentos, o economista Gustavo Franco criticou há pouco a ideia de se criar uma moeda única para Brasil e Argentina.

A ideia, que já foi refutada pelo Banco Central do Brasil, foi ventilada na última quinta-feira, 6, durante visita do presidente Jair Bolsonaro ao país vizinho.

O economista Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central Foto: FELIPE RAU/ESTADÃO

Nesta sexta-feira, 7, o presidente Bolsonaro voltou a tocar no assunto ao responder crítica do presidente da Câmara dos Deputados Federais, Rodrigo Maia. "Eu não acho que é uma boa ideia, não", disse o ex-presidente do BC. Ele chama a atenção para o caso europeu e para a quantidade de correspondências e harmonias que é preciso haver para uma moeda comum funcionar direito.

"Inclusive no caso europeu, um fabricante supranacional da moeda. Tudo muito complexo", disse Franco, que participou até há instantes doseminário "O Direito e a Revolução Digital no Sistema Financeiro" que a Faculdade de Direito da Fundação Getulio Vargas (FGV) realiza na capital paulista nesta sexta-feira, 7. Franco diz não acreditar que Brasil e Argentina estejam no estágio de integração em que estavam os europeus quando unificaram as moedas.

"Sobretudo agora que estamos rediscutindo o Mercosul e querendo avançar na direção de liberalização do Brasil relativamente ao resto do mundo. E o Mercosul aparece como um entrave a esse movimento. Então, seguramente não é a hora de falar disso", avaliou o ex-presidente do BC. Questionado se em algum momento mais à frente valeria discutir o assunto, Franco disse que há primeiro que se falar de harmonização macroeconômica como foi no caso da Europa e que se transcorreu por um longo período até que ficasse viável. "As duas economias, Brasil e Argentina, estão em trajetórias bastante diferentes de macroeconomia e cada um com seus problemas. Lá o assunto inflacionário é terrível. Fizeram recentemente congelamentos e outras coisas. Estamos bem na frente deles nesse assunto e nós temos as nossas agendas de reformas. Então, seguramente, é um assunto para bem depois", disse Gustavo Franco. 

Ex-presidente do Banco Central (BC), umdos pais do Plano Real e atual sócio da Rio Bravo Investimentos, o economista Gustavo Franco criticou há pouco a ideia de se criar uma moeda única para Brasil e Argentina.

A ideia, que já foi refutada pelo Banco Central do Brasil, foi ventilada na última quinta-feira, 6, durante visita do presidente Jair Bolsonaro ao país vizinho.

O economista Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central Foto: FELIPE RAU/ESTADÃO

Nesta sexta-feira, 7, o presidente Bolsonaro voltou a tocar no assunto ao responder crítica do presidente da Câmara dos Deputados Federais, Rodrigo Maia. "Eu não acho que é uma boa ideia, não", disse o ex-presidente do BC. Ele chama a atenção para o caso europeu e para a quantidade de correspondências e harmonias que é preciso haver para uma moeda comum funcionar direito.

"Inclusive no caso europeu, um fabricante supranacional da moeda. Tudo muito complexo", disse Franco, que participou até há instantes doseminário "O Direito e a Revolução Digital no Sistema Financeiro" que a Faculdade de Direito da Fundação Getulio Vargas (FGV) realiza na capital paulista nesta sexta-feira, 7. Franco diz não acreditar que Brasil e Argentina estejam no estágio de integração em que estavam os europeus quando unificaram as moedas.

"Sobretudo agora que estamos rediscutindo o Mercosul e querendo avançar na direção de liberalização do Brasil relativamente ao resto do mundo. E o Mercosul aparece como um entrave a esse movimento. Então, seguramente não é a hora de falar disso", avaliou o ex-presidente do BC. Questionado se em algum momento mais à frente valeria discutir o assunto, Franco disse que há primeiro que se falar de harmonização macroeconômica como foi no caso da Europa e que se transcorreu por um longo período até que ficasse viável. "As duas economias, Brasil e Argentina, estão em trajetórias bastante diferentes de macroeconomia e cada um com seus problemas. Lá o assunto inflacionário é terrível. Fizeram recentemente congelamentos e outras coisas. Estamos bem na frente deles nesse assunto e nós temos as nossas agendas de reformas. Então, seguramente, é um assunto para bem depois", disse Gustavo Franco. 

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