Não se pode descartar saída da Grécia do euro, diz Tsipras


Premiê afirmou que não concorda com imposições de credores e que acordo a ser discutido pelo parlamento do país é 'difícil e ruim'

Por Redação

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, afirmou nesta terça-feira, 14, que não se pode eliminar totalmente a possibilidade de seu país deixar a zona do euro antes da assinatura de um novo acordo de empréstimo com os credores internacionais. "Não se pode descartar com certeza saída da Grécia do euro até novo pacote ser assinado", disse Tsipras.

Um dia antes de os parlamentares da Grécia votarem parte dos € 9 bilhões em medidas de austeridade exigidas pelos credores em troca de mais ajuda, o premiê admitiu que eles decidirão sobre um plano com o qual ele não concorda. "É um acordo difícil e ruim", disse em entrevista à emissora de televisão estatal ERT. "Eu acredito que esse plano não está correto. Nós chegamos a um ponto onde não podíamos ir mais adiante."

O primeiro ministro grego, Alexis Tsipras, afirmou que não concorda com os termos estabelecidos para o resgate de seu país Foto: Andrea BonettiAFP
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Após mais de cinco meses de negociações com os credores - os países da zona do euro e o Fundo Monetário Internacional (FMI) -, a Grécia concordou em avançar com as reformas econômicas, incluindo cortar pensões e elevar impostos. Graças ao forte apoio da oposição, o Parlamento grego deve aprovar o acordo, na noite desta quarta-feira, 15, em Atenas.

A questão é se o premiê, de 40 anos, poderá manter o apoio de seu próprio partido, o esquerdista Syriza, e ficar no cargo tempo suficiente para ver o acordo finalizado. Trata-se do mais duro teste político para Tsipras em seu país, após ele e o Syriza terem vencido a eleição em janeiro com uma plataforma contrária às medidas de austeridade.

Até 40 parlamentares do Syriza, incluindo dois ministros e o presidente do Parlamento, devem votar contra o acordo. Uma rebelião nesse patamar deixaria a coalizão de Tsipras, formada pelo Syriza e pelo ultranacionalista Gregos Independentes, de direita, com uma maioria apertada, no Parlamento de 300 membros. "Eu farei tudo que for possível para manter o Syriza unido, eu não planejo escapar de minhas responsabilidades", disse Tsipras. Ele afirmou que não tem a intenção de convocar eleições antecipadas, acrescentando que pretendia implementar seu plano político de quatro anos.

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O Parlamento grego precisa aprovar várias medidas de aperto fiscal, antes do início das conversas formais sobre o pacote de ajuda financeira da zona do euro. Os líderes europeus insistem na aprovação primeiro das medidas fiscais, a fim de retomar a confiança em Atenas.

Segundo fontes, a fatia da zona do euro no novo pacote de ajuda à Grécia pode ficar em entre € 40 bilhões e € 50 bilhões (US$ 44 bilhões e US$ 55 bilhões). Os novos empréstimos para Atenas devem vir do Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês) - o fundo de ajuda da zona do euro sediado em Luxemburgo - e do Fundo Monetário Internacional (FMI). Os detalhes ainda não foram divulgados.

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O premiê disse que a reabertura dos bancos gregos dependerá de quando será fechado um acordo final com os credores. Segundo ele, não há risco para os depósitos bancários do país.

Tsipras disse ainda que o ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, já tinha um plano em março para a saída da Grécia da zona do euro. Hoje, o ministro alemão disse que algumas pessoas, inclusive no governo alemão, acreditam que a saída da zona do euro é o melhor caminho para a Grécia. (Com informações da Dow Jones Newswires).

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, afirmou nesta terça-feira, 14, que não se pode eliminar totalmente a possibilidade de seu país deixar a zona do euro antes da assinatura de um novo acordo de empréstimo com os credores internacionais. "Não se pode descartar com certeza saída da Grécia do euro até novo pacote ser assinado", disse Tsipras.

Um dia antes de os parlamentares da Grécia votarem parte dos € 9 bilhões em medidas de austeridade exigidas pelos credores em troca de mais ajuda, o premiê admitiu que eles decidirão sobre um plano com o qual ele não concorda. "É um acordo difícil e ruim", disse em entrevista à emissora de televisão estatal ERT. "Eu acredito que esse plano não está correto. Nós chegamos a um ponto onde não podíamos ir mais adiante."

O primeiro ministro grego, Alexis Tsipras, afirmou que não concorda com os termos estabelecidos para o resgate de seu país Foto: Andrea BonettiAFP

Após mais de cinco meses de negociações com os credores - os países da zona do euro e o Fundo Monetário Internacional (FMI) -, a Grécia concordou em avançar com as reformas econômicas, incluindo cortar pensões e elevar impostos. Graças ao forte apoio da oposição, o Parlamento grego deve aprovar o acordo, na noite desta quarta-feira, 15, em Atenas.

A questão é se o premiê, de 40 anos, poderá manter o apoio de seu próprio partido, o esquerdista Syriza, e ficar no cargo tempo suficiente para ver o acordo finalizado. Trata-se do mais duro teste político para Tsipras em seu país, após ele e o Syriza terem vencido a eleição em janeiro com uma plataforma contrária às medidas de austeridade.

Até 40 parlamentares do Syriza, incluindo dois ministros e o presidente do Parlamento, devem votar contra o acordo. Uma rebelião nesse patamar deixaria a coalizão de Tsipras, formada pelo Syriza e pelo ultranacionalista Gregos Independentes, de direita, com uma maioria apertada, no Parlamento de 300 membros. "Eu farei tudo que for possível para manter o Syriza unido, eu não planejo escapar de minhas responsabilidades", disse Tsipras. Ele afirmou que não tem a intenção de convocar eleições antecipadas, acrescentando que pretendia implementar seu plano político de quatro anos.

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O Parlamento grego precisa aprovar várias medidas de aperto fiscal, antes do início das conversas formais sobre o pacote de ajuda financeira da zona do euro. Os líderes europeus insistem na aprovação primeiro das medidas fiscais, a fim de retomar a confiança em Atenas.

Segundo fontes, a fatia da zona do euro no novo pacote de ajuda à Grécia pode ficar em entre € 40 bilhões e € 50 bilhões (US$ 44 bilhões e US$ 55 bilhões). Os novos empréstimos para Atenas devem vir do Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês) - o fundo de ajuda da zona do euro sediado em Luxemburgo - e do Fundo Monetário Internacional (FMI). Os detalhes ainda não foram divulgados.

O premiê disse que a reabertura dos bancos gregos dependerá de quando será fechado um acordo final com os credores. Segundo ele, não há risco para os depósitos bancários do país.

Tsipras disse ainda que o ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, já tinha um plano em março para a saída da Grécia da zona do euro. Hoje, o ministro alemão disse que algumas pessoas, inclusive no governo alemão, acreditam que a saída da zona do euro é o melhor caminho para a Grécia. (Com informações da Dow Jones Newswires).

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, afirmou nesta terça-feira, 14, que não se pode eliminar totalmente a possibilidade de seu país deixar a zona do euro antes da assinatura de um novo acordo de empréstimo com os credores internacionais. "Não se pode descartar com certeza saída da Grécia do euro até novo pacote ser assinado", disse Tsipras.

Um dia antes de os parlamentares da Grécia votarem parte dos € 9 bilhões em medidas de austeridade exigidas pelos credores em troca de mais ajuda, o premiê admitiu que eles decidirão sobre um plano com o qual ele não concorda. "É um acordo difícil e ruim", disse em entrevista à emissora de televisão estatal ERT. "Eu acredito que esse plano não está correto. Nós chegamos a um ponto onde não podíamos ir mais adiante."

O primeiro ministro grego, Alexis Tsipras, afirmou que não concorda com os termos estabelecidos para o resgate de seu país Foto: Andrea BonettiAFP

Após mais de cinco meses de negociações com os credores - os países da zona do euro e o Fundo Monetário Internacional (FMI) -, a Grécia concordou em avançar com as reformas econômicas, incluindo cortar pensões e elevar impostos. Graças ao forte apoio da oposição, o Parlamento grego deve aprovar o acordo, na noite desta quarta-feira, 15, em Atenas.

A questão é se o premiê, de 40 anos, poderá manter o apoio de seu próprio partido, o esquerdista Syriza, e ficar no cargo tempo suficiente para ver o acordo finalizado. Trata-se do mais duro teste político para Tsipras em seu país, após ele e o Syriza terem vencido a eleição em janeiro com uma plataforma contrária às medidas de austeridade.

Até 40 parlamentares do Syriza, incluindo dois ministros e o presidente do Parlamento, devem votar contra o acordo. Uma rebelião nesse patamar deixaria a coalizão de Tsipras, formada pelo Syriza e pelo ultranacionalista Gregos Independentes, de direita, com uma maioria apertada, no Parlamento de 300 membros. "Eu farei tudo que for possível para manter o Syriza unido, eu não planejo escapar de minhas responsabilidades", disse Tsipras. Ele afirmou que não tem a intenção de convocar eleições antecipadas, acrescentando que pretendia implementar seu plano político de quatro anos.

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O Parlamento grego precisa aprovar várias medidas de aperto fiscal, antes do início das conversas formais sobre o pacote de ajuda financeira da zona do euro. Os líderes europeus insistem na aprovação primeiro das medidas fiscais, a fim de retomar a confiança em Atenas.

Segundo fontes, a fatia da zona do euro no novo pacote de ajuda à Grécia pode ficar em entre € 40 bilhões e € 50 bilhões (US$ 44 bilhões e US$ 55 bilhões). Os novos empréstimos para Atenas devem vir do Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês) - o fundo de ajuda da zona do euro sediado em Luxemburgo - e do Fundo Monetário Internacional (FMI). Os detalhes ainda não foram divulgados.

O premiê disse que a reabertura dos bancos gregos dependerá de quando será fechado um acordo final com os credores. Segundo ele, não há risco para os depósitos bancários do país.

Tsipras disse ainda que o ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, já tinha um plano em março para a saída da Grécia da zona do euro. Hoje, o ministro alemão disse que algumas pessoas, inclusive no governo alemão, acreditam que a saída da zona do euro é o melhor caminho para a Grécia. (Com informações da Dow Jones Newswires).

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, afirmou nesta terça-feira, 14, que não se pode eliminar totalmente a possibilidade de seu país deixar a zona do euro antes da assinatura de um novo acordo de empréstimo com os credores internacionais. "Não se pode descartar com certeza saída da Grécia do euro até novo pacote ser assinado", disse Tsipras.

Um dia antes de os parlamentares da Grécia votarem parte dos € 9 bilhões em medidas de austeridade exigidas pelos credores em troca de mais ajuda, o premiê admitiu que eles decidirão sobre um plano com o qual ele não concorda. "É um acordo difícil e ruim", disse em entrevista à emissora de televisão estatal ERT. "Eu acredito que esse plano não está correto. Nós chegamos a um ponto onde não podíamos ir mais adiante."

O primeiro ministro grego, Alexis Tsipras, afirmou que não concorda com os termos estabelecidos para o resgate de seu país Foto: Andrea BonettiAFP

Após mais de cinco meses de negociações com os credores - os países da zona do euro e o Fundo Monetário Internacional (FMI) -, a Grécia concordou em avançar com as reformas econômicas, incluindo cortar pensões e elevar impostos. Graças ao forte apoio da oposição, o Parlamento grego deve aprovar o acordo, na noite desta quarta-feira, 15, em Atenas.

A questão é se o premiê, de 40 anos, poderá manter o apoio de seu próprio partido, o esquerdista Syriza, e ficar no cargo tempo suficiente para ver o acordo finalizado. Trata-se do mais duro teste político para Tsipras em seu país, após ele e o Syriza terem vencido a eleição em janeiro com uma plataforma contrária às medidas de austeridade.

Até 40 parlamentares do Syriza, incluindo dois ministros e o presidente do Parlamento, devem votar contra o acordo. Uma rebelião nesse patamar deixaria a coalizão de Tsipras, formada pelo Syriza e pelo ultranacionalista Gregos Independentes, de direita, com uma maioria apertada, no Parlamento de 300 membros. "Eu farei tudo que for possível para manter o Syriza unido, eu não planejo escapar de minhas responsabilidades", disse Tsipras. Ele afirmou que não tem a intenção de convocar eleições antecipadas, acrescentando que pretendia implementar seu plano político de quatro anos.

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Segundo fontes, a fatia da zona do euro no novo pacote de ajuda à Grécia pode ficar em entre € 40 bilhões e € 50 bilhões (US$ 44 bilhões e US$ 55 bilhões). Os novos empréstimos para Atenas devem vir do Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês) - o fundo de ajuda da zona do euro sediado em Luxemburgo - e do Fundo Monetário Internacional (FMI). Os detalhes ainda não foram divulgados.

O premiê disse que a reabertura dos bancos gregos dependerá de quando será fechado um acordo final com os credores. Segundo ele, não há risco para os depósitos bancários do país.

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