‘Não vou rasgar contrato, vou cumprir o que foi combinado’, afirma Abílio


Na véspera da transferência do Pão de Açúcar para a rede Casino, Abilio Diniz procurou afastar rumores de que não cumpriria acordo assinado com o grupo francês

Por David Friedlander

SÃO PAULO - "Vou cumprir o contrato. Vou mostrar a todas as pessoas que duvidaram de mim - e não foi só o Casino, não, tem gente que me conhece e achou que eu ia rasgar contrato, que eu ia para o Judiciário, estavam apavorados. Vou mostrar a todos quem sou, cumprindo com elegância o que foi combinado."

Com esse desabafo feito nesta quinta-feira, véspera da transferência do controle do Pão de Açúcar para a rede francesa Casino, Abilio Diniz procurou afastar os rumores de que, nesta sexta-feira, poderia tirar alguma carta escondida na manga para não cumprir o acordo assinado em 2005 com o grupo francês.

Para o empresário, o momento é difícil. A partir de hoje, o Casino assume o comando no Pão de Açúcar e ele passa a ser acionista minoritário do grupo fundado por seu pai mais de 60 anos atrás. "Mas o que vai acontecer amanhã (hoje) não combina com colocar mágoas para fora, nem lamentar nada. Aprendi isso com meu pai: combinou, cumpre", disse Abilio.

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Mas e depois de amanhã ou na semana que vem, pode haver alguma surpresa? "Não vou fazer uma coisa no dia 22 (hoje) e outra no dia 25. Foi um ano duro, muito pesado. Espero que essas coisas acabem logo."

As dúvidas são resultado do clima de ressentimento e desconfiança que marcou a relação entre Abilio e Jean-Charles Naouri, presidente do Casino, desde que o brasileiro negociou a fusão do Pão de Açúcar com a operação brasileira do também francês Carrefour, sem consultar Naouri, no ano passado.

Naouri encarou a tentativa como uma traição, Abilio respondeu que havia má vontade do sócio francês, e desde então os dois passaram a trocar acusações em público, por meio de assessores e aliados.

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O empresário sabe que a tentativa de fusão com o Carrefour foi vista por muita gente como uma manobra para refazer o acordo feito lá atrás com o Casino. Aborrecido com essa interpretação, nos últimos tempos ele procurou amigos para dizer que queria apenas fazer um bom negócio, mas não foi entendido pelo sócio francês.

Abilio não confirma, mas o Estado apurou que ele foi contar sua história, entre outros, a membros da família Ermírio de Moraes e com os empresários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira maiores acionistas da cervejaria AB Inbev e da rede Burger King.

Abilio diz que hoje estará presente a todas as assembleias e encontros marcados no ritual de transferência de controle do Pão de Açúcar (leia abaixo). A grande dúvida passa a ser, então, o destino de Abilio depois que o Casino assumir o controle da rede.

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Disso ele não quer falar neste momento. Pessoas próximas ao empresário dizem que, na verdade, ele ainda não decidiu o que fará. O empresário continua como presidente do conselho do Grupo Pão de Açúcar, embora com menos poder do que antes, e pessoas ligadas a ele dizem que vai exercer o papel de "acionista minoritário exigente, que acompanha tudo no detalhe".

Ao lado disso, negociadores das duas partes discutem eventuais portas de saída do Pão de Açúcar, caso Abilio queira deixar o negócio. Até agora nada de acordo, só mais ressentimento.

SÃO PAULO - "Vou cumprir o contrato. Vou mostrar a todas as pessoas que duvidaram de mim - e não foi só o Casino, não, tem gente que me conhece e achou que eu ia rasgar contrato, que eu ia para o Judiciário, estavam apavorados. Vou mostrar a todos quem sou, cumprindo com elegância o que foi combinado."

Com esse desabafo feito nesta quinta-feira, véspera da transferência do controle do Pão de Açúcar para a rede francesa Casino, Abilio Diniz procurou afastar os rumores de que, nesta sexta-feira, poderia tirar alguma carta escondida na manga para não cumprir o acordo assinado em 2005 com o grupo francês.

Para o empresário, o momento é difícil. A partir de hoje, o Casino assume o comando no Pão de Açúcar e ele passa a ser acionista minoritário do grupo fundado por seu pai mais de 60 anos atrás. "Mas o que vai acontecer amanhã (hoje) não combina com colocar mágoas para fora, nem lamentar nada. Aprendi isso com meu pai: combinou, cumpre", disse Abilio.

Mas e depois de amanhã ou na semana que vem, pode haver alguma surpresa? "Não vou fazer uma coisa no dia 22 (hoje) e outra no dia 25. Foi um ano duro, muito pesado. Espero que essas coisas acabem logo."

As dúvidas são resultado do clima de ressentimento e desconfiança que marcou a relação entre Abilio e Jean-Charles Naouri, presidente do Casino, desde que o brasileiro negociou a fusão do Pão de Açúcar com a operação brasileira do também francês Carrefour, sem consultar Naouri, no ano passado.

Naouri encarou a tentativa como uma traição, Abilio respondeu que havia má vontade do sócio francês, e desde então os dois passaram a trocar acusações em público, por meio de assessores e aliados.

O empresário sabe que a tentativa de fusão com o Carrefour foi vista por muita gente como uma manobra para refazer o acordo feito lá atrás com o Casino. Aborrecido com essa interpretação, nos últimos tempos ele procurou amigos para dizer que queria apenas fazer um bom negócio, mas não foi entendido pelo sócio francês.

Abilio não confirma, mas o Estado apurou que ele foi contar sua história, entre outros, a membros da família Ermírio de Moraes e com os empresários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira maiores acionistas da cervejaria AB Inbev e da rede Burger King.

Abilio diz que hoje estará presente a todas as assembleias e encontros marcados no ritual de transferência de controle do Pão de Açúcar (leia abaixo). A grande dúvida passa a ser, então, o destino de Abilio depois que o Casino assumir o controle da rede.

Disso ele não quer falar neste momento. Pessoas próximas ao empresário dizem que, na verdade, ele ainda não decidiu o que fará. O empresário continua como presidente do conselho do Grupo Pão de Açúcar, embora com menos poder do que antes, e pessoas ligadas a ele dizem que vai exercer o papel de "acionista minoritário exigente, que acompanha tudo no detalhe".

Ao lado disso, negociadores das duas partes discutem eventuais portas de saída do Pão de Açúcar, caso Abilio queira deixar o negócio. Até agora nada de acordo, só mais ressentimento.

SÃO PAULO - "Vou cumprir o contrato. Vou mostrar a todas as pessoas que duvidaram de mim - e não foi só o Casino, não, tem gente que me conhece e achou que eu ia rasgar contrato, que eu ia para o Judiciário, estavam apavorados. Vou mostrar a todos quem sou, cumprindo com elegância o que foi combinado."

Com esse desabafo feito nesta quinta-feira, véspera da transferência do controle do Pão de Açúcar para a rede francesa Casino, Abilio Diniz procurou afastar os rumores de que, nesta sexta-feira, poderia tirar alguma carta escondida na manga para não cumprir o acordo assinado em 2005 com o grupo francês.

Para o empresário, o momento é difícil. A partir de hoje, o Casino assume o comando no Pão de Açúcar e ele passa a ser acionista minoritário do grupo fundado por seu pai mais de 60 anos atrás. "Mas o que vai acontecer amanhã (hoje) não combina com colocar mágoas para fora, nem lamentar nada. Aprendi isso com meu pai: combinou, cumpre", disse Abilio.

Mas e depois de amanhã ou na semana que vem, pode haver alguma surpresa? "Não vou fazer uma coisa no dia 22 (hoje) e outra no dia 25. Foi um ano duro, muito pesado. Espero que essas coisas acabem logo."

As dúvidas são resultado do clima de ressentimento e desconfiança que marcou a relação entre Abilio e Jean-Charles Naouri, presidente do Casino, desde que o brasileiro negociou a fusão do Pão de Açúcar com a operação brasileira do também francês Carrefour, sem consultar Naouri, no ano passado.

Naouri encarou a tentativa como uma traição, Abilio respondeu que havia má vontade do sócio francês, e desde então os dois passaram a trocar acusações em público, por meio de assessores e aliados.

O empresário sabe que a tentativa de fusão com o Carrefour foi vista por muita gente como uma manobra para refazer o acordo feito lá atrás com o Casino. Aborrecido com essa interpretação, nos últimos tempos ele procurou amigos para dizer que queria apenas fazer um bom negócio, mas não foi entendido pelo sócio francês.

Abilio não confirma, mas o Estado apurou que ele foi contar sua história, entre outros, a membros da família Ermírio de Moraes e com os empresários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira maiores acionistas da cervejaria AB Inbev e da rede Burger King.

Abilio diz que hoje estará presente a todas as assembleias e encontros marcados no ritual de transferência de controle do Pão de Açúcar (leia abaixo). A grande dúvida passa a ser, então, o destino de Abilio depois que o Casino assumir o controle da rede.

Disso ele não quer falar neste momento. Pessoas próximas ao empresário dizem que, na verdade, ele ainda não decidiu o que fará. O empresário continua como presidente do conselho do Grupo Pão de Açúcar, embora com menos poder do que antes, e pessoas ligadas a ele dizem que vai exercer o papel de "acionista minoritário exigente, que acompanha tudo no detalhe".

Ao lado disso, negociadores das duas partes discutem eventuais portas de saída do Pão de Açúcar, caso Abilio queira deixar o negócio. Até agora nada de acordo, só mais ressentimento.

SÃO PAULO - "Vou cumprir o contrato. Vou mostrar a todas as pessoas que duvidaram de mim - e não foi só o Casino, não, tem gente que me conhece e achou que eu ia rasgar contrato, que eu ia para o Judiciário, estavam apavorados. Vou mostrar a todos quem sou, cumprindo com elegância o que foi combinado."

Com esse desabafo feito nesta quinta-feira, véspera da transferência do controle do Pão de Açúcar para a rede francesa Casino, Abilio Diniz procurou afastar os rumores de que, nesta sexta-feira, poderia tirar alguma carta escondida na manga para não cumprir o acordo assinado em 2005 com o grupo francês.

Para o empresário, o momento é difícil. A partir de hoje, o Casino assume o comando no Pão de Açúcar e ele passa a ser acionista minoritário do grupo fundado por seu pai mais de 60 anos atrás. "Mas o que vai acontecer amanhã (hoje) não combina com colocar mágoas para fora, nem lamentar nada. Aprendi isso com meu pai: combinou, cumpre", disse Abilio.

Mas e depois de amanhã ou na semana que vem, pode haver alguma surpresa? "Não vou fazer uma coisa no dia 22 (hoje) e outra no dia 25. Foi um ano duro, muito pesado. Espero que essas coisas acabem logo."

As dúvidas são resultado do clima de ressentimento e desconfiança que marcou a relação entre Abilio e Jean-Charles Naouri, presidente do Casino, desde que o brasileiro negociou a fusão do Pão de Açúcar com a operação brasileira do também francês Carrefour, sem consultar Naouri, no ano passado.

Naouri encarou a tentativa como uma traição, Abilio respondeu que havia má vontade do sócio francês, e desde então os dois passaram a trocar acusações em público, por meio de assessores e aliados.

O empresário sabe que a tentativa de fusão com o Carrefour foi vista por muita gente como uma manobra para refazer o acordo feito lá atrás com o Casino. Aborrecido com essa interpretação, nos últimos tempos ele procurou amigos para dizer que queria apenas fazer um bom negócio, mas não foi entendido pelo sócio francês.

Abilio não confirma, mas o Estado apurou que ele foi contar sua história, entre outros, a membros da família Ermírio de Moraes e com os empresários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira maiores acionistas da cervejaria AB Inbev e da rede Burger King.

Abilio diz que hoje estará presente a todas as assembleias e encontros marcados no ritual de transferência de controle do Pão de Açúcar (leia abaixo). A grande dúvida passa a ser, então, o destino de Abilio depois que o Casino assumir o controle da rede.

Disso ele não quer falar neste momento. Pessoas próximas ao empresário dizem que, na verdade, ele ainda não decidiu o que fará. O empresário continua como presidente do conselho do Grupo Pão de Açúcar, embora com menos poder do que antes, e pessoas ligadas a ele dizem que vai exercer o papel de "acionista minoritário exigente, que acompanha tudo no detalhe".

Ao lado disso, negociadores das duas partes discutem eventuais portas de saída do Pão de Açúcar, caso Abilio queira deixar o negócio. Até agora nada de acordo, só mais ressentimento.

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