Nas estradas, asfalto é uma lembrança


Há tantos problemas que alguns moradores chegam a pedir pedágio

Por Redação

A calamidade das estradas brasileiras vai muito além das crateras abertas no meio das pistas. Falta tudo: pavimento de qualidade, sinalização adequada e acostamentos. De outro lado, há cobrança de "pedágios" até em rodovias de terra, como é o caso da Transamazônica e da BR-163, no Pará. A reportagem do Estado percorreu alguns trechos de estradas no País e verificou inúmeras falhas na estrutura do transporte rodoviário. A falta de segurança é tão grande que os usuários começam a defender até a cobrança de pedágios (sérios) em troca da rodovias melhores. Em Minas Gerais, a população já não suporta mais notícias de acidentes com mortes por causa da qualidade das vias. "Vocês de São Paulo não sabem o que é estrada ruim. Preferiríamos pagar pedágio e ter uma boa rodovia", afirmam moradores de Cristina, no sul de Minas. Por lá, o asfalto das estradas é uma lembrança distante, brincam os habitantes da região. Alguns trechos estão em terra pura, como é o caso entre Maria da Fé e Cristina. Apesar de ser uma BR (383), conforme o mapa indica, a rodovia tem longos trechos sem acostamento e sem sinalização adequada. Placas com o nome da rodovia não existem. Não é raro encontrar deslizamento de terra nas pistas, o que dificulta o tráfego. A estrada tem pista simples e é bastante estreita. Alguns quilômetros antes, próximo a Itajubá, também no sul de Minas, os guardrails de curvas fechadas e perigosas são de madeira, pintados de branco para realçar a visibilidade dos motoristas. Em outros trechos, sem acostamento, muros "vivos" feitos com plantas separam a rodovia das propriedades privadas. Outro perigo constante são os animais na pista. Próxima da cidade de Piranguçu, onde começa a BR-393, vacas e bois dividem as pistas com ônibus, caminhões, automóveis e motos. Os veículos têm praticamente de parar para esperar os animais saírem da via. Nesses locais, até há placas com a sinalização de animais na pista. O ideal, porém, seria ter cercas em torno da rodovia para evitar esse tipo de situação. Os engenheiros da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), que elaboraram a Pesquisa Rodoviária 2007, contam que essas falhas são muito comuns em várias rodovias do País. Em muitos casos, dizem eles, em vez de arrumar as deficiências das pistas, o governo prefere desviar o leito. As pontes e viadutos também estão em estado delicado. As defesas de proteção não dão nenhuma segurança ao usuário. No Norte e Nordeste, a precariedade das estradas se transformou em fonte de renda para alguns moradores. Além das crianças que ficam o dia inteiro tapando buraco nas pistas para ganhar um trocado, há aqueles que resolveram cobrar pedágio em alguns trechos. Na Transamazônica, essa é uma prática dos índios. Na BR-163, os fazendeiros da região abrem caminhos em suas propriedades para que os motoristas possam escapar do estado lastimável das pistas de terra.

A calamidade das estradas brasileiras vai muito além das crateras abertas no meio das pistas. Falta tudo: pavimento de qualidade, sinalização adequada e acostamentos. De outro lado, há cobrança de "pedágios" até em rodovias de terra, como é o caso da Transamazônica e da BR-163, no Pará. A reportagem do Estado percorreu alguns trechos de estradas no País e verificou inúmeras falhas na estrutura do transporte rodoviário. A falta de segurança é tão grande que os usuários começam a defender até a cobrança de pedágios (sérios) em troca da rodovias melhores. Em Minas Gerais, a população já não suporta mais notícias de acidentes com mortes por causa da qualidade das vias. "Vocês de São Paulo não sabem o que é estrada ruim. Preferiríamos pagar pedágio e ter uma boa rodovia", afirmam moradores de Cristina, no sul de Minas. Por lá, o asfalto das estradas é uma lembrança distante, brincam os habitantes da região. Alguns trechos estão em terra pura, como é o caso entre Maria da Fé e Cristina. Apesar de ser uma BR (383), conforme o mapa indica, a rodovia tem longos trechos sem acostamento e sem sinalização adequada. Placas com o nome da rodovia não existem. Não é raro encontrar deslizamento de terra nas pistas, o que dificulta o tráfego. A estrada tem pista simples e é bastante estreita. Alguns quilômetros antes, próximo a Itajubá, também no sul de Minas, os guardrails de curvas fechadas e perigosas são de madeira, pintados de branco para realçar a visibilidade dos motoristas. Em outros trechos, sem acostamento, muros "vivos" feitos com plantas separam a rodovia das propriedades privadas. Outro perigo constante são os animais na pista. Próxima da cidade de Piranguçu, onde começa a BR-393, vacas e bois dividem as pistas com ônibus, caminhões, automóveis e motos. Os veículos têm praticamente de parar para esperar os animais saírem da via. Nesses locais, até há placas com a sinalização de animais na pista. O ideal, porém, seria ter cercas em torno da rodovia para evitar esse tipo de situação. Os engenheiros da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), que elaboraram a Pesquisa Rodoviária 2007, contam que essas falhas são muito comuns em várias rodovias do País. Em muitos casos, dizem eles, em vez de arrumar as deficiências das pistas, o governo prefere desviar o leito. As pontes e viadutos também estão em estado delicado. As defesas de proteção não dão nenhuma segurança ao usuário. No Norte e Nordeste, a precariedade das estradas se transformou em fonte de renda para alguns moradores. Além das crianças que ficam o dia inteiro tapando buraco nas pistas para ganhar um trocado, há aqueles que resolveram cobrar pedágio em alguns trechos. Na Transamazônica, essa é uma prática dos índios. Na BR-163, os fazendeiros da região abrem caminhos em suas propriedades para que os motoristas possam escapar do estado lastimável das pistas de terra.

A calamidade das estradas brasileiras vai muito além das crateras abertas no meio das pistas. Falta tudo: pavimento de qualidade, sinalização adequada e acostamentos. De outro lado, há cobrança de "pedágios" até em rodovias de terra, como é o caso da Transamazônica e da BR-163, no Pará. A reportagem do Estado percorreu alguns trechos de estradas no País e verificou inúmeras falhas na estrutura do transporte rodoviário. A falta de segurança é tão grande que os usuários começam a defender até a cobrança de pedágios (sérios) em troca da rodovias melhores. Em Minas Gerais, a população já não suporta mais notícias de acidentes com mortes por causa da qualidade das vias. "Vocês de São Paulo não sabem o que é estrada ruim. Preferiríamos pagar pedágio e ter uma boa rodovia", afirmam moradores de Cristina, no sul de Minas. Por lá, o asfalto das estradas é uma lembrança distante, brincam os habitantes da região. Alguns trechos estão em terra pura, como é o caso entre Maria da Fé e Cristina. Apesar de ser uma BR (383), conforme o mapa indica, a rodovia tem longos trechos sem acostamento e sem sinalização adequada. Placas com o nome da rodovia não existem. Não é raro encontrar deslizamento de terra nas pistas, o que dificulta o tráfego. A estrada tem pista simples e é bastante estreita. Alguns quilômetros antes, próximo a Itajubá, também no sul de Minas, os guardrails de curvas fechadas e perigosas são de madeira, pintados de branco para realçar a visibilidade dos motoristas. Em outros trechos, sem acostamento, muros "vivos" feitos com plantas separam a rodovia das propriedades privadas. Outro perigo constante são os animais na pista. Próxima da cidade de Piranguçu, onde começa a BR-393, vacas e bois dividem as pistas com ônibus, caminhões, automóveis e motos. Os veículos têm praticamente de parar para esperar os animais saírem da via. Nesses locais, até há placas com a sinalização de animais na pista. O ideal, porém, seria ter cercas em torno da rodovia para evitar esse tipo de situação. Os engenheiros da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), que elaboraram a Pesquisa Rodoviária 2007, contam que essas falhas são muito comuns em várias rodovias do País. Em muitos casos, dizem eles, em vez de arrumar as deficiências das pistas, o governo prefere desviar o leito. As pontes e viadutos também estão em estado delicado. As defesas de proteção não dão nenhuma segurança ao usuário. No Norte e Nordeste, a precariedade das estradas se transformou em fonte de renda para alguns moradores. Além das crianças que ficam o dia inteiro tapando buraco nas pistas para ganhar um trocado, há aqueles que resolveram cobrar pedágio em alguns trechos. Na Transamazônica, essa é uma prática dos índios. Na BR-163, os fazendeiros da região abrem caminhos em suas propriedades para que os motoristas possam escapar do estado lastimável das pistas de terra.

A calamidade das estradas brasileiras vai muito além das crateras abertas no meio das pistas. Falta tudo: pavimento de qualidade, sinalização adequada e acostamentos. De outro lado, há cobrança de "pedágios" até em rodovias de terra, como é o caso da Transamazônica e da BR-163, no Pará. A reportagem do Estado percorreu alguns trechos de estradas no País e verificou inúmeras falhas na estrutura do transporte rodoviário. A falta de segurança é tão grande que os usuários começam a defender até a cobrança de pedágios (sérios) em troca da rodovias melhores. Em Minas Gerais, a população já não suporta mais notícias de acidentes com mortes por causa da qualidade das vias. "Vocês de São Paulo não sabem o que é estrada ruim. Preferiríamos pagar pedágio e ter uma boa rodovia", afirmam moradores de Cristina, no sul de Minas. Por lá, o asfalto das estradas é uma lembrança distante, brincam os habitantes da região. Alguns trechos estão em terra pura, como é o caso entre Maria da Fé e Cristina. Apesar de ser uma BR (383), conforme o mapa indica, a rodovia tem longos trechos sem acostamento e sem sinalização adequada. Placas com o nome da rodovia não existem. Não é raro encontrar deslizamento de terra nas pistas, o que dificulta o tráfego. A estrada tem pista simples e é bastante estreita. Alguns quilômetros antes, próximo a Itajubá, também no sul de Minas, os guardrails de curvas fechadas e perigosas são de madeira, pintados de branco para realçar a visibilidade dos motoristas. Em outros trechos, sem acostamento, muros "vivos" feitos com plantas separam a rodovia das propriedades privadas. Outro perigo constante são os animais na pista. Próxima da cidade de Piranguçu, onde começa a BR-393, vacas e bois dividem as pistas com ônibus, caminhões, automóveis e motos. Os veículos têm praticamente de parar para esperar os animais saírem da via. Nesses locais, até há placas com a sinalização de animais na pista. O ideal, porém, seria ter cercas em torno da rodovia para evitar esse tipo de situação. Os engenheiros da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), que elaboraram a Pesquisa Rodoviária 2007, contam que essas falhas são muito comuns em várias rodovias do País. Em muitos casos, dizem eles, em vez de arrumar as deficiências das pistas, o governo prefere desviar o leito. As pontes e viadutos também estão em estado delicado. As defesas de proteção não dão nenhuma segurança ao usuário. No Norte e Nordeste, a precariedade das estradas se transformou em fonte de renda para alguns moradores. Além das crianças que ficam o dia inteiro tapando buraco nas pistas para ganhar um trocado, há aqueles que resolveram cobrar pedágio em alguns trechos. Na Transamazônica, essa é uma prática dos índios. Na BR-163, os fazendeiros da região abrem caminhos em suas propriedades para que os motoristas possam escapar do estado lastimável das pistas de terra.

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