Ásia: setor de ração estima recuperação apenas no 2º sem de 2005


Por Agencia Estado

São Paulo, 14 - Dois fatores afetam as indústrias de ração dos países asiáticos, a gripe aviária e o alto custo do frete, que levaram à redução da demanda na região. A previsão para 2005 não é diferente, pelo menos para os próximos seis meses, dizem os analistas. Isso porque dois dos principais importadores de aves, a União Européia (UE) e o Japão, ainda mantêm o embargo à importação de carne congelada de países como a Tailândia. Além do vírus, o país não consegue fechar um acordo com a UE quanto ao uso de antibióticos e não devem ocorrer embarques até o fim do primeiro semestre, dizem os traders. O vice-presidente da maior granja e indústria de ração considera que a Malásia não conseguirá declarar-se área livre de gripe aviária no curto prazo. E a Organização Mundial do Comércio (OMC) já alertou para a possibilidade de novos surtos da doença na região. Com este cenário, diz o trader Nobuyuki Chinom da Unipac Grains, de Tóquio, até o Japão que neste ano não foi afetado pela epidemia estará entre os países cuja demanda por ração deverá cair. Os compradores de grãos da Ásia lidam com outro fator negativo: o alto custo do frete em 2004. Os preços subiram bastante em novembro, com a forte demanda chinesa, mas depois recuaram um pouco quando o país adotou medidas para conter o crescimento econômico interno, como a redução de crédito para a indústria. A cada aumento de US$ 10/t o custo de importação de uma carga de ração de um navio tipo Panamá sobe a US$ 650.000 a US$ 700.000, levando a maior pressão da indústria de ração. Porém, o declínio coincidiu com a queda dos preços de grãos no mercado mundial. No caso do milho, diz um trader de Cingapura, a tonelada do grão passou de US$ 190 no ano passado nos EUA para US$ 155. Entretanto, diz ele, como o frete tem grande peso no custo da compra de grãos e oleaginosas, a América do Sul poderá perder mercado para os EUA. A menos que aplique um forte desconto para compensar a desvantagem com o custo do frete em relação aos EUA. E a fraqueza do dólar poderia colaborar com a diminuição deste preço. Os proprietários de navios normalmente cobram US$ 10/t mais para embarcar grãos da América do Sul que dos EUA para a Ásia. O aumento do custo com embarque também encorajou os compradores asiáticos a buscar os grãos em países vizinhos. Porém, diz o trader da indústria malaia, "os países vizinhos não são grandes fornecedores: o milho chinês não é barato; na Tailândia, o volume é pequeno; e a Índia ainda não exporta milho". No Japão, a demanda por ração deve ter um potencial limitado já que o mercado já está saturado. Na Coréia do Sul, a indústria de ração, com capacidade de 15 milhões de t/ano, deve trocar os ingredientes por outros mais baratos como o trigo e o milho. Segundo um comprador de Seul, o problema à frente "não é a oferta, mas a demanda (para a indústria)". O analista da Sami Khan, da Rabobank em Cingapura, afirma que "apesar do cenário para a demanda por ração em 2005 permanecer incerto, o forte crescimento econômico asiático ainda oferece sustentação ao setor". Na China, por exemplo, o setor de catering cresceu 24% nos primeiros seis meses de 2004. "O pior já passou, agora que o consumidor está mais seguro depois do choque inicial (com a epidemia de gripe aviária)", disse um trader de ingredientes para ração de uma empresas internacional. As informações são da Dow Jones.

São Paulo, 14 - Dois fatores afetam as indústrias de ração dos países asiáticos, a gripe aviária e o alto custo do frete, que levaram à redução da demanda na região. A previsão para 2005 não é diferente, pelo menos para os próximos seis meses, dizem os analistas. Isso porque dois dos principais importadores de aves, a União Européia (UE) e o Japão, ainda mantêm o embargo à importação de carne congelada de países como a Tailândia. Além do vírus, o país não consegue fechar um acordo com a UE quanto ao uso de antibióticos e não devem ocorrer embarques até o fim do primeiro semestre, dizem os traders. O vice-presidente da maior granja e indústria de ração considera que a Malásia não conseguirá declarar-se área livre de gripe aviária no curto prazo. E a Organização Mundial do Comércio (OMC) já alertou para a possibilidade de novos surtos da doença na região. Com este cenário, diz o trader Nobuyuki Chinom da Unipac Grains, de Tóquio, até o Japão que neste ano não foi afetado pela epidemia estará entre os países cuja demanda por ração deverá cair. Os compradores de grãos da Ásia lidam com outro fator negativo: o alto custo do frete em 2004. Os preços subiram bastante em novembro, com a forte demanda chinesa, mas depois recuaram um pouco quando o país adotou medidas para conter o crescimento econômico interno, como a redução de crédito para a indústria. A cada aumento de US$ 10/t o custo de importação de uma carga de ração de um navio tipo Panamá sobe a US$ 650.000 a US$ 700.000, levando a maior pressão da indústria de ração. Porém, o declínio coincidiu com a queda dos preços de grãos no mercado mundial. No caso do milho, diz um trader de Cingapura, a tonelada do grão passou de US$ 190 no ano passado nos EUA para US$ 155. Entretanto, diz ele, como o frete tem grande peso no custo da compra de grãos e oleaginosas, a América do Sul poderá perder mercado para os EUA. A menos que aplique um forte desconto para compensar a desvantagem com o custo do frete em relação aos EUA. E a fraqueza do dólar poderia colaborar com a diminuição deste preço. Os proprietários de navios normalmente cobram US$ 10/t mais para embarcar grãos da América do Sul que dos EUA para a Ásia. O aumento do custo com embarque também encorajou os compradores asiáticos a buscar os grãos em países vizinhos. Porém, diz o trader da indústria malaia, "os países vizinhos não são grandes fornecedores: o milho chinês não é barato; na Tailândia, o volume é pequeno; e a Índia ainda não exporta milho". No Japão, a demanda por ração deve ter um potencial limitado já que o mercado já está saturado. Na Coréia do Sul, a indústria de ração, com capacidade de 15 milhões de t/ano, deve trocar os ingredientes por outros mais baratos como o trigo e o milho. Segundo um comprador de Seul, o problema à frente "não é a oferta, mas a demanda (para a indústria)". O analista da Sami Khan, da Rabobank em Cingapura, afirma que "apesar do cenário para a demanda por ração em 2005 permanecer incerto, o forte crescimento econômico asiático ainda oferece sustentação ao setor". Na China, por exemplo, o setor de catering cresceu 24% nos primeiros seis meses de 2004. "O pior já passou, agora que o consumidor está mais seguro depois do choque inicial (com a epidemia de gripe aviária)", disse um trader de ingredientes para ração de uma empresas internacional. As informações são da Dow Jones.

São Paulo, 14 - Dois fatores afetam as indústrias de ração dos países asiáticos, a gripe aviária e o alto custo do frete, que levaram à redução da demanda na região. A previsão para 2005 não é diferente, pelo menos para os próximos seis meses, dizem os analistas. Isso porque dois dos principais importadores de aves, a União Européia (UE) e o Japão, ainda mantêm o embargo à importação de carne congelada de países como a Tailândia. Além do vírus, o país não consegue fechar um acordo com a UE quanto ao uso de antibióticos e não devem ocorrer embarques até o fim do primeiro semestre, dizem os traders. O vice-presidente da maior granja e indústria de ração considera que a Malásia não conseguirá declarar-se área livre de gripe aviária no curto prazo. E a Organização Mundial do Comércio (OMC) já alertou para a possibilidade de novos surtos da doença na região. Com este cenário, diz o trader Nobuyuki Chinom da Unipac Grains, de Tóquio, até o Japão que neste ano não foi afetado pela epidemia estará entre os países cuja demanda por ração deverá cair. Os compradores de grãos da Ásia lidam com outro fator negativo: o alto custo do frete em 2004. Os preços subiram bastante em novembro, com a forte demanda chinesa, mas depois recuaram um pouco quando o país adotou medidas para conter o crescimento econômico interno, como a redução de crédito para a indústria. A cada aumento de US$ 10/t o custo de importação de uma carga de ração de um navio tipo Panamá sobe a US$ 650.000 a US$ 700.000, levando a maior pressão da indústria de ração. Porém, o declínio coincidiu com a queda dos preços de grãos no mercado mundial. No caso do milho, diz um trader de Cingapura, a tonelada do grão passou de US$ 190 no ano passado nos EUA para US$ 155. Entretanto, diz ele, como o frete tem grande peso no custo da compra de grãos e oleaginosas, a América do Sul poderá perder mercado para os EUA. A menos que aplique um forte desconto para compensar a desvantagem com o custo do frete em relação aos EUA. E a fraqueza do dólar poderia colaborar com a diminuição deste preço. Os proprietários de navios normalmente cobram US$ 10/t mais para embarcar grãos da América do Sul que dos EUA para a Ásia. O aumento do custo com embarque também encorajou os compradores asiáticos a buscar os grãos em países vizinhos. Porém, diz o trader da indústria malaia, "os países vizinhos não são grandes fornecedores: o milho chinês não é barato; na Tailândia, o volume é pequeno; e a Índia ainda não exporta milho". No Japão, a demanda por ração deve ter um potencial limitado já que o mercado já está saturado. Na Coréia do Sul, a indústria de ração, com capacidade de 15 milhões de t/ano, deve trocar os ingredientes por outros mais baratos como o trigo e o milho. Segundo um comprador de Seul, o problema à frente "não é a oferta, mas a demanda (para a indústria)". O analista da Sami Khan, da Rabobank em Cingapura, afirma que "apesar do cenário para a demanda por ração em 2005 permanecer incerto, o forte crescimento econômico asiático ainda oferece sustentação ao setor". Na China, por exemplo, o setor de catering cresceu 24% nos primeiros seis meses de 2004. "O pior já passou, agora que o consumidor está mais seguro depois do choque inicial (com a epidemia de gripe aviária)", disse um trader de ingredientes para ração de uma empresas internacional. As informações são da Dow Jones.

São Paulo, 14 - Dois fatores afetam as indústrias de ração dos países asiáticos, a gripe aviária e o alto custo do frete, que levaram à redução da demanda na região. A previsão para 2005 não é diferente, pelo menos para os próximos seis meses, dizem os analistas. Isso porque dois dos principais importadores de aves, a União Européia (UE) e o Japão, ainda mantêm o embargo à importação de carne congelada de países como a Tailândia. Além do vírus, o país não consegue fechar um acordo com a UE quanto ao uso de antibióticos e não devem ocorrer embarques até o fim do primeiro semestre, dizem os traders. O vice-presidente da maior granja e indústria de ração considera que a Malásia não conseguirá declarar-se área livre de gripe aviária no curto prazo. E a Organização Mundial do Comércio (OMC) já alertou para a possibilidade de novos surtos da doença na região. Com este cenário, diz o trader Nobuyuki Chinom da Unipac Grains, de Tóquio, até o Japão que neste ano não foi afetado pela epidemia estará entre os países cuja demanda por ração deverá cair. Os compradores de grãos da Ásia lidam com outro fator negativo: o alto custo do frete em 2004. Os preços subiram bastante em novembro, com a forte demanda chinesa, mas depois recuaram um pouco quando o país adotou medidas para conter o crescimento econômico interno, como a redução de crédito para a indústria. A cada aumento de US$ 10/t o custo de importação de uma carga de ração de um navio tipo Panamá sobe a US$ 650.000 a US$ 700.000, levando a maior pressão da indústria de ração. Porém, o declínio coincidiu com a queda dos preços de grãos no mercado mundial. No caso do milho, diz um trader de Cingapura, a tonelada do grão passou de US$ 190 no ano passado nos EUA para US$ 155. Entretanto, diz ele, como o frete tem grande peso no custo da compra de grãos e oleaginosas, a América do Sul poderá perder mercado para os EUA. A menos que aplique um forte desconto para compensar a desvantagem com o custo do frete em relação aos EUA. E a fraqueza do dólar poderia colaborar com a diminuição deste preço. Os proprietários de navios normalmente cobram US$ 10/t mais para embarcar grãos da América do Sul que dos EUA para a Ásia. O aumento do custo com embarque também encorajou os compradores asiáticos a buscar os grãos em países vizinhos. Porém, diz o trader da indústria malaia, "os países vizinhos não são grandes fornecedores: o milho chinês não é barato; na Tailândia, o volume é pequeno; e a Índia ainda não exporta milho". No Japão, a demanda por ração deve ter um potencial limitado já que o mercado já está saturado. Na Coréia do Sul, a indústria de ração, com capacidade de 15 milhões de t/ano, deve trocar os ingredientes por outros mais baratos como o trigo e o milho. Segundo um comprador de Seul, o problema à frente "não é a oferta, mas a demanda (para a indústria)". O analista da Sami Khan, da Rabobank em Cingapura, afirma que "apesar do cenário para a demanda por ração em 2005 permanecer incerto, o forte crescimento econômico asiático ainda oferece sustentação ao setor". Na China, por exemplo, o setor de catering cresceu 24% nos primeiros seis meses de 2004. "O pior já passou, agora que o consumidor está mais seguro depois do choque inicial (com a epidemia de gripe aviária)", disse um trader de ingredientes para ração de uma empresas internacional. As informações são da Dow Jones.

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