Desemprego pode permanecer em um dígito em 2012


Segundo economistas do Seade e do Dieese, governo deve retirar as medidas de contenção da atividade que foram adotadas no auge da crise financeira de 2008

Por Francisco Carlos de Assis e da Agência Estado

SÃO PAULO - Economistas da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Alexandre Loloian e Sérgio Mendonça atribuíram nesta quinta-feira, 21, ao governo federal - leia-se Ministério da Fazenda e Banco Central - a responsabilidade de criar as condições necessárias para assegurar ao longo de 2012 a taxa de desemprego na faixa de um dígito. Ao Ministério da Fazenda, segundo os dois economistas, cabe a tarefa de manter em curso a estratégia de retirada das medidas de contenção da atividade adotadas no auge da crise financeira internacional de 2008. E ao BC cabe o trabalho de manter a política de afrouxamento da política monetária. Em novembro, pela primeira vez desde janeiro de 1998, a taxa de desemprego caiu para o nível de um dígito ao fechar em 9,7% nas sete regiões metropolitanas do País em que as duas entidades realizam a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED). Em outubro, o desemprego no conjunto destas sete regiões havia atingido 10,1% da População Economicamente Ativa (PEA). A já difícil tarefa de prever o futuro no que se refere ao mercado de trabalho, segundo Loloian e Mendonça, torna-se ainda mais árdua quando na base de cálculo entram os dados de um mês como o de novembro, notadamente marcado pela sazonalidade. No entanto, dizem os dois economistas, se o governo federal avançar no processo de retirada de medidas de contenção do avanço da atividade e mantiver o programa de investimentos e se o BC reduzir a Selic, a taxa de ocupação continuará crescendo ao redor de 1,5% ao ano e a taxa de desemprego será mantida na faixa de um dígito ao longo de 2012. Mendonça lembra que a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, insistem em afirmar que a o Produto Interno Bruto (PIB) crescerá de 4,5% a 5% no ano que vem. Para ele, faz parte do jogo o governo, como principal gerenciador de expectativas do mercado e da população, fazer comentários otimistas. Mas, para que a taxa de desemprego se mantenha em um dígito no ano que vem, de acordo com Mendonça, basta que se concretize o que ele chama de cenário intermediário, com a taxa de juros mantendo-se em queda, PIB avançando ao redor de 3% e a inflação em 12 meses recuando para algo ao redor de 6,5%. "O cenário mais negativo para o mercado de trabalho em 2012 se daria apenas no caso de ocorrência de uma terceira rodada de crise bancária internacional. De uma crise dessa o Brasil não vai escapar. Mas, caso contrário, o  PIB cresce 3%. E como a elasticidade entre crescimento e emprego é alta, é possível que a ocupação cresça 1,5% ao longo de 2012", diz Mendonça. Loloian, que é responsável pela PED na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), prevê que, se for mantido ao longo do próximo ano o ritmo atual da economia, o contingente de desempregados na região tem tudo para cair abaixo de 1 milhão de pessoas. Em novembro, 1,150 milhão de pessoas estavam desempregadas na Grande São Paulo. "Mas este contingente era de 2 milhões há seis anos", lembra. Loloian só se preocupado diante dos segmentos da construção civil e de serviços, que deixaram de contratar. A boa notícia, de acordo com ele, é que, se este dois setores estão contratando pouco, por outro lado não estão destruindo os empregos existentes. De qualquer forma, o cenário reflete a incerteza dos empresários destes dois setores quanto ao futuro.

SÃO PAULO - Economistas da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Alexandre Loloian e Sérgio Mendonça atribuíram nesta quinta-feira, 21, ao governo federal - leia-se Ministério da Fazenda e Banco Central - a responsabilidade de criar as condições necessárias para assegurar ao longo de 2012 a taxa de desemprego na faixa de um dígito. Ao Ministério da Fazenda, segundo os dois economistas, cabe a tarefa de manter em curso a estratégia de retirada das medidas de contenção da atividade adotadas no auge da crise financeira internacional de 2008. E ao BC cabe o trabalho de manter a política de afrouxamento da política monetária. Em novembro, pela primeira vez desde janeiro de 1998, a taxa de desemprego caiu para o nível de um dígito ao fechar em 9,7% nas sete regiões metropolitanas do País em que as duas entidades realizam a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED). Em outubro, o desemprego no conjunto destas sete regiões havia atingido 10,1% da População Economicamente Ativa (PEA). A já difícil tarefa de prever o futuro no que se refere ao mercado de trabalho, segundo Loloian e Mendonça, torna-se ainda mais árdua quando na base de cálculo entram os dados de um mês como o de novembro, notadamente marcado pela sazonalidade. No entanto, dizem os dois economistas, se o governo federal avançar no processo de retirada de medidas de contenção do avanço da atividade e mantiver o programa de investimentos e se o BC reduzir a Selic, a taxa de ocupação continuará crescendo ao redor de 1,5% ao ano e a taxa de desemprego será mantida na faixa de um dígito ao longo de 2012. Mendonça lembra que a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, insistem em afirmar que a o Produto Interno Bruto (PIB) crescerá de 4,5% a 5% no ano que vem. Para ele, faz parte do jogo o governo, como principal gerenciador de expectativas do mercado e da população, fazer comentários otimistas. Mas, para que a taxa de desemprego se mantenha em um dígito no ano que vem, de acordo com Mendonça, basta que se concretize o que ele chama de cenário intermediário, com a taxa de juros mantendo-se em queda, PIB avançando ao redor de 3% e a inflação em 12 meses recuando para algo ao redor de 6,5%. "O cenário mais negativo para o mercado de trabalho em 2012 se daria apenas no caso de ocorrência de uma terceira rodada de crise bancária internacional. De uma crise dessa o Brasil não vai escapar. Mas, caso contrário, o  PIB cresce 3%. E como a elasticidade entre crescimento e emprego é alta, é possível que a ocupação cresça 1,5% ao longo de 2012", diz Mendonça. Loloian, que é responsável pela PED na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), prevê que, se for mantido ao longo do próximo ano o ritmo atual da economia, o contingente de desempregados na região tem tudo para cair abaixo de 1 milhão de pessoas. Em novembro, 1,150 milhão de pessoas estavam desempregadas na Grande São Paulo. "Mas este contingente era de 2 milhões há seis anos", lembra. Loloian só se preocupado diante dos segmentos da construção civil e de serviços, que deixaram de contratar. A boa notícia, de acordo com ele, é que, se este dois setores estão contratando pouco, por outro lado não estão destruindo os empregos existentes. De qualquer forma, o cenário reflete a incerteza dos empresários destes dois setores quanto ao futuro.

SÃO PAULO - Economistas da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Alexandre Loloian e Sérgio Mendonça atribuíram nesta quinta-feira, 21, ao governo federal - leia-se Ministério da Fazenda e Banco Central - a responsabilidade de criar as condições necessárias para assegurar ao longo de 2012 a taxa de desemprego na faixa de um dígito. Ao Ministério da Fazenda, segundo os dois economistas, cabe a tarefa de manter em curso a estratégia de retirada das medidas de contenção da atividade adotadas no auge da crise financeira internacional de 2008. E ao BC cabe o trabalho de manter a política de afrouxamento da política monetária. Em novembro, pela primeira vez desde janeiro de 1998, a taxa de desemprego caiu para o nível de um dígito ao fechar em 9,7% nas sete regiões metropolitanas do País em que as duas entidades realizam a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED). Em outubro, o desemprego no conjunto destas sete regiões havia atingido 10,1% da População Economicamente Ativa (PEA). A já difícil tarefa de prever o futuro no que se refere ao mercado de trabalho, segundo Loloian e Mendonça, torna-se ainda mais árdua quando na base de cálculo entram os dados de um mês como o de novembro, notadamente marcado pela sazonalidade. No entanto, dizem os dois economistas, se o governo federal avançar no processo de retirada de medidas de contenção do avanço da atividade e mantiver o programa de investimentos e se o BC reduzir a Selic, a taxa de ocupação continuará crescendo ao redor de 1,5% ao ano e a taxa de desemprego será mantida na faixa de um dígito ao longo de 2012. Mendonça lembra que a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, insistem em afirmar que a o Produto Interno Bruto (PIB) crescerá de 4,5% a 5% no ano que vem. Para ele, faz parte do jogo o governo, como principal gerenciador de expectativas do mercado e da população, fazer comentários otimistas. Mas, para que a taxa de desemprego se mantenha em um dígito no ano que vem, de acordo com Mendonça, basta que se concretize o que ele chama de cenário intermediário, com a taxa de juros mantendo-se em queda, PIB avançando ao redor de 3% e a inflação em 12 meses recuando para algo ao redor de 6,5%. "O cenário mais negativo para o mercado de trabalho em 2012 se daria apenas no caso de ocorrência de uma terceira rodada de crise bancária internacional. De uma crise dessa o Brasil não vai escapar. Mas, caso contrário, o  PIB cresce 3%. E como a elasticidade entre crescimento e emprego é alta, é possível que a ocupação cresça 1,5% ao longo de 2012", diz Mendonça. Loloian, que é responsável pela PED na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), prevê que, se for mantido ao longo do próximo ano o ritmo atual da economia, o contingente de desempregados na região tem tudo para cair abaixo de 1 milhão de pessoas. Em novembro, 1,150 milhão de pessoas estavam desempregadas na Grande São Paulo. "Mas este contingente era de 2 milhões há seis anos", lembra. Loloian só se preocupado diante dos segmentos da construção civil e de serviços, que deixaram de contratar. A boa notícia, de acordo com ele, é que, se este dois setores estão contratando pouco, por outro lado não estão destruindo os empregos existentes. De qualquer forma, o cenário reflete a incerteza dos empresários destes dois setores quanto ao futuro.

SÃO PAULO - Economistas da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Alexandre Loloian e Sérgio Mendonça atribuíram nesta quinta-feira, 21, ao governo federal - leia-se Ministério da Fazenda e Banco Central - a responsabilidade de criar as condições necessárias para assegurar ao longo de 2012 a taxa de desemprego na faixa de um dígito. Ao Ministério da Fazenda, segundo os dois economistas, cabe a tarefa de manter em curso a estratégia de retirada das medidas de contenção da atividade adotadas no auge da crise financeira internacional de 2008. E ao BC cabe o trabalho de manter a política de afrouxamento da política monetária. Em novembro, pela primeira vez desde janeiro de 1998, a taxa de desemprego caiu para o nível de um dígito ao fechar em 9,7% nas sete regiões metropolitanas do País em que as duas entidades realizam a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED). Em outubro, o desemprego no conjunto destas sete regiões havia atingido 10,1% da População Economicamente Ativa (PEA). A já difícil tarefa de prever o futuro no que se refere ao mercado de trabalho, segundo Loloian e Mendonça, torna-se ainda mais árdua quando na base de cálculo entram os dados de um mês como o de novembro, notadamente marcado pela sazonalidade. No entanto, dizem os dois economistas, se o governo federal avançar no processo de retirada de medidas de contenção do avanço da atividade e mantiver o programa de investimentos e se o BC reduzir a Selic, a taxa de ocupação continuará crescendo ao redor de 1,5% ao ano e a taxa de desemprego será mantida na faixa de um dígito ao longo de 2012. Mendonça lembra que a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, insistem em afirmar que a o Produto Interno Bruto (PIB) crescerá de 4,5% a 5% no ano que vem. Para ele, faz parte do jogo o governo, como principal gerenciador de expectativas do mercado e da população, fazer comentários otimistas. Mas, para que a taxa de desemprego se mantenha em um dígito no ano que vem, de acordo com Mendonça, basta que se concretize o que ele chama de cenário intermediário, com a taxa de juros mantendo-se em queda, PIB avançando ao redor de 3% e a inflação em 12 meses recuando para algo ao redor de 6,5%. "O cenário mais negativo para o mercado de trabalho em 2012 se daria apenas no caso de ocorrência de uma terceira rodada de crise bancária internacional. De uma crise dessa o Brasil não vai escapar. Mas, caso contrário, o  PIB cresce 3%. E como a elasticidade entre crescimento e emprego é alta, é possível que a ocupação cresça 1,5% ao longo de 2012", diz Mendonça. Loloian, que é responsável pela PED na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), prevê que, se for mantido ao longo do próximo ano o ritmo atual da economia, o contingente de desempregados na região tem tudo para cair abaixo de 1 milhão de pessoas. Em novembro, 1,150 milhão de pessoas estavam desempregadas na Grande São Paulo. "Mas este contingente era de 2 milhões há seis anos", lembra. Loloian só se preocupado diante dos segmentos da construção civil e de serviços, que deixaram de contratar. A boa notícia, de acordo com ele, é que, se este dois setores estão contratando pouco, por outro lado não estão destruindo os empregos existentes. De qualquer forma, o cenário reflete a incerteza dos empresários destes dois setores quanto ao futuro.

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