Exposição à dívida da Europa contribuiu para concordata, diz MF Global


 Exposição do banco de investimentos à dívida soberana europeia era de US$ 6 bilhões

Por Renan Carreira, Regina Cardeal e da Agência Estado

A MF Global, que pediu concordata nesta segunda-feira, 31, em um tribunal em Nova York, apontou sua exposição de US$ 6 bilhões à dívida soberana da Europa como uma das razões para os problemas enfrentados pela corretora. A empresa, que teve sua classificação de risco de crédito rebaixada pelas agências de rating, anunciou na semana passada um surpreendente prejuízo no terceiro trimestre, em que revelou a posição comprada em títulos da dívida europeia. A série de más notícias levou órgãos reguladores como a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC, na sigla em inglês) e a comissão de valores mobiliários dos EUA (SEC) a manifestarem "grande preocupação" com a viabilidade da empresa, segundo a MF Global. Chamadas de margem também teriam contribuído para dificultar a posição da empresa. A MF Global, dirigida pelo executivo-chefe Jon Corzine, ex-executivo chefe do Goldman Sachs e ex-governador de Nova Jersey, pode entrar para a lista dos dez maiores colapsos da história corporativa dos EUA. Com ativos de US$ 41 bilhões e passivos de US$ 39,68 bilhões, a MF Global seria a oitava maior concordata norte-americana pelo menos desde 1980. Algumas grandes empresas do setor financeiro que detinham grande participação acionária na corretora, entre elas a Fidelity Investments, a Guardian Life Insurance e a TIAA-CREF, que gerencia aposentadorias para médicos e profissionais do setor acadêmico dos EUA, podem ficar entre as mais prejudicadas pela concordata da corretora, de acordo com o Wall Street Journal. A Fidelity e a Guardian Life detinham, cada uma, participação de 8,44% na empresa. O fundo de privaty equity JC Flowers II LP, com fatia de 10% das ações preferenciais, seria outro potencial prejudicado. Em geral, após uma empresa pedir concordata, suas ações acabam perdendo todo o valor. Entre os maiores credores não assegurados da MF Global estão o JPMorgan Chase Bank e o Deutsche Bank Trust Co, como agentes fiduciários de mais de US$ 1,5 bilhão em dívida em bônus. Outros grandes credores estão a cadeia de notícias CNBC e a Bloomberg Finance LP. A MF Global tinha chegado a um acordo preliminar para vender pelo menos parte de seus ativos para a Interactive Brokers na noite deste domingo, que foi desfeito em meio a discussões durante a madrugada, disse uma fonte. A corretora considerava pedir proteção de concordata apenas para a sua holding e, então, levar a venda adiante, o que acabou não ocorrendo. O rápido declínio da MF Global representa um sério revés para Corzine, que assumiu a companhia em março de 2010, apenas quatro meses depois de sair derrotado de uma tentativa de reeleição para governador de New Jersey. Ele transformou a MF Global de uma corretora de derivativos de médio porte em um banco de investimento que assumiu riscos com seu próprio capital. A MF Global apresentou prejuízo de US$ 186,6 milhões no trimestre encerrado no dia 30 de setembro, depois de perder US$ 38,8 milhões no mesmo trimestre do ano anterior. No comunicado em que rebaixa hoje a nota da MF Global de BB+ para D (default), a Fitch destaca que a MF é uma corretora de futuros e opções com subsidiárias nos principais centros financeiros. A MF é membro de mercados de commodities, futuros e ações nos EUA, Europa e Ásia.

Reino Unido

A Autoridade de Serviços Financeiros (FSA, na sigla em inglês) informou que a MF Global UK Ltd foi colocada sob Regime de Administração Especial (SAR). É a primeira vez em que o esquema é utilizado desde sua implementação no Reino Unido em fevereiro passado. A decisão de entrar para o SAR foi tomada pelo conselho de administração da MF Global UK e se segue à decisão de sua holding, a MF Global Holdings, de recorrer à concordata num tribunal de Nova York nesta segunda-feira. A SAR foi idealizada depois do colapso do Lehman Brothers em 2008. Pelo esquema, são traçados objetivos especiais como o retorno rápído dos ativos de clientes. A FSA disse que Richard Fleming, Richard Heis e Mike Pink, da KPMG, foram nomeados administradores especiais. Eles também foram nomeados para coadministrar a MF Global UK Services Ltd, que oferece serviços de aposentadoria nas operações da empresa do Reino Unido. "Num pano de fundo de condições desafiadores de mercado e de crise da zona do euro, a posição financeira da MF Global UK se deteriorou significativamente nas últimas semanas", disse Richard Fleming 

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As informações são da Dow Jones.

A MF Global, que pediu concordata nesta segunda-feira, 31, em um tribunal em Nova York, apontou sua exposição de US$ 6 bilhões à dívida soberana da Europa como uma das razões para os problemas enfrentados pela corretora. A empresa, que teve sua classificação de risco de crédito rebaixada pelas agências de rating, anunciou na semana passada um surpreendente prejuízo no terceiro trimestre, em que revelou a posição comprada em títulos da dívida europeia. A série de más notícias levou órgãos reguladores como a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC, na sigla em inglês) e a comissão de valores mobiliários dos EUA (SEC) a manifestarem "grande preocupação" com a viabilidade da empresa, segundo a MF Global. Chamadas de margem também teriam contribuído para dificultar a posição da empresa. A MF Global, dirigida pelo executivo-chefe Jon Corzine, ex-executivo chefe do Goldman Sachs e ex-governador de Nova Jersey, pode entrar para a lista dos dez maiores colapsos da história corporativa dos EUA. Com ativos de US$ 41 bilhões e passivos de US$ 39,68 bilhões, a MF Global seria a oitava maior concordata norte-americana pelo menos desde 1980. Algumas grandes empresas do setor financeiro que detinham grande participação acionária na corretora, entre elas a Fidelity Investments, a Guardian Life Insurance e a TIAA-CREF, que gerencia aposentadorias para médicos e profissionais do setor acadêmico dos EUA, podem ficar entre as mais prejudicadas pela concordata da corretora, de acordo com o Wall Street Journal. A Fidelity e a Guardian Life detinham, cada uma, participação de 8,44% na empresa. O fundo de privaty equity JC Flowers II LP, com fatia de 10% das ações preferenciais, seria outro potencial prejudicado. Em geral, após uma empresa pedir concordata, suas ações acabam perdendo todo o valor. Entre os maiores credores não assegurados da MF Global estão o JPMorgan Chase Bank e o Deutsche Bank Trust Co, como agentes fiduciários de mais de US$ 1,5 bilhão em dívida em bônus. Outros grandes credores estão a cadeia de notícias CNBC e a Bloomberg Finance LP. A MF Global tinha chegado a um acordo preliminar para vender pelo menos parte de seus ativos para a Interactive Brokers na noite deste domingo, que foi desfeito em meio a discussões durante a madrugada, disse uma fonte. A corretora considerava pedir proteção de concordata apenas para a sua holding e, então, levar a venda adiante, o que acabou não ocorrendo. O rápido declínio da MF Global representa um sério revés para Corzine, que assumiu a companhia em março de 2010, apenas quatro meses depois de sair derrotado de uma tentativa de reeleição para governador de New Jersey. Ele transformou a MF Global de uma corretora de derivativos de médio porte em um banco de investimento que assumiu riscos com seu próprio capital. A MF Global apresentou prejuízo de US$ 186,6 milhões no trimestre encerrado no dia 30 de setembro, depois de perder US$ 38,8 milhões no mesmo trimestre do ano anterior. No comunicado em que rebaixa hoje a nota da MF Global de BB+ para D (default), a Fitch destaca que a MF é uma corretora de futuros e opções com subsidiárias nos principais centros financeiros. A MF é membro de mercados de commodities, futuros e ações nos EUA, Europa e Ásia.

Reino Unido

A Autoridade de Serviços Financeiros (FSA, na sigla em inglês) informou que a MF Global UK Ltd foi colocada sob Regime de Administração Especial (SAR). É a primeira vez em que o esquema é utilizado desde sua implementação no Reino Unido em fevereiro passado. A decisão de entrar para o SAR foi tomada pelo conselho de administração da MF Global UK e se segue à decisão de sua holding, a MF Global Holdings, de recorrer à concordata num tribunal de Nova York nesta segunda-feira. A SAR foi idealizada depois do colapso do Lehman Brothers em 2008. Pelo esquema, são traçados objetivos especiais como o retorno rápído dos ativos de clientes. A FSA disse que Richard Fleming, Richard Heis e Mike Pink, da KPMG, foram nomeados administradores especiais. Eles também foram nomeados para coadministrar a MF Global UK Services Ltd, que oferece serviços de aposentadoria nas operações da empresa do Reino Unido. "Num pano de fundo de condições desafiadores de mercado e de crise da zona do euro, a posição financeira da MF Global UK se deteriorou significativamente nas últimas semanas", disse Richard Fleming 

As informações são da Dow Jones.

A MF Global, que pediu concordata nesta segunda-feira, 31, em um tribunal em Nova York, apontou sua exposição de US$ 6 bilhões à dívida soberana da Europa como uma das razões para os problemas enfrentados pela corretora. A empresa, que teve sua classificação de risco de crédito rebaixada pelas agências de rating, anunciou na semana passada um surpreendente prejuízo no terceiro trimestre, em que revelou a posição comprada em títulos da dívida europeia. A série de más notícias levou órgãos reguladores como a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC, na sigla em inglês) e a comissão de valores mobiliários dos EUA (SEC) a manifestarem "grande preocupação" com a viabilidade da empresa, segundo a MF Global. Chamadas de margem também teriam contribuído para dificultar a posição da empresa. A MF Global, dirigida pelo executivo-chefe Jon Corzine, ex-executivo chefe do Goldman Sachs e ex-governador de Nova Jersey, pode entrar para a lista dos dez maiores colapsos da história corporativa dos EUA. Com ativos de US$ 41 bilhões e passivos de US$ 39,68 bilhões, a MF Global seria a oitava maior concordata norte-americana pelo menos desde 1980. Algumas grandes empresas do setor financeiro que detinham grande participação acionária na corretora, entre elas a Fidelity Investments, a Guardian Life Insurance e a TIAA-CREF, que gerencia aposentadorias para médicos e profissionais do setor acadêmico dos EUA, podem ficar entre as mais prejudicadas pela concordata da corretora, de acordo com o Wall Street Journal. A Fidelity e a Guardian Life detinham, cada uma, participação de 8,44% na empresa. O fundo de privaty equity JC Flowers II LP, com fatia de 10% das ações preferenciais, seria outro potencial prejudicado. Em geral, após uma empresa pedir concordata, suas ações acabam perdendo todo o valor. Entre os maiores credores não assegurados da MF Global estão o JPMorgan Chase Bank e o Deutsche Bank Trust Co, como agentes fiduciários de mais de US$ 1,5 bilhão em dívida em bônus. Outros grandes credores estão a cadeia de notícias CNBC e a Bloomberg Finance LP. A MF Global tinha chegado a um acordo preliminar para vender pelo menos parte de seus ativos para a Interactive Brokers na noite deste domingo, que foi desfeito em meio a discussões durante a madrugada, disse uma fonte. A corretora considerava pedir proteção de concordata apenas para a sua holding e, então, levar a venda adiante, o que acabou não ocorrendo. O rápido declínio da MF Global representa um sério revés para Corzine, que assumiu a companhia em março de 2010, apenas quatro meses depois de sair derrotado de uma tentativa de reeleição para governador de New Jersey. Ele transformou a MF Global de uma corretora de derivativos de médio porte em um banco de investimento que assumiu riscos com seu próprio capital. A MF Global apresentou prejuízo de US$ 186,6 milhões no trimestre encerrado no dia 30 de setembro, depois de perder US$ 38,8 milhões no mesmo trimestre do ano anterior. No comunicado em que rebaixa hoje a nota da MF Global de BB+ para D (default), a Fitch destaca que a MF é uma corretora de futuros e opções com subsidiárias nos principais centros financeiros. A MF é membro de mercados de commodities, futuros e ações nos EUA, Europa e Ásia.

Reino Unido

A Autoridade de Serviços Financeiros (FSA, na sigla em inglês) informou que a MF Global UK Ltd foi colocada sob Regime de Administração Especial (SAR). É a primeira vez em que o esquema é utilizado desde sua implementação no Reino Unido em fevereiro passado. A decisão de entrar para o SAR foi tomada pelo conselho de administração da MF Global UK e se segue à decisão de sua holding, a MF Global Holdings, de recorrer à concordata num tribunal de Nova York nesta segunda-feira. A SAR foi idealizada depois do colapso do Lehman Brothers em 2008. Pelo esquema, são traçados objetivos especiais como o retorno rápído dos ativos de clientes. A FSA disse que Richard Fleming, Richard Heis e Mike Pink, da KPMG, foram nomeados administradores especiais. Eles também foram nomeados para coadministrar a MF Global UK Services Ltd, que oferece serviços de aposentadoria nas operações da empresa do Reino Unido. "Num pano de fundo de condições desafiadores de mercado e de crise da zona do euro, a posição financeira da MF Global UK se deteriorou significativamente nas últimas semanas", disse Richard Fleming 

As informações são da Dow Jones.

A MF Global, que pediu concordata nesta segunda-feira, 31, em um tribunal em Nova York, apontou sua exposição de US$ 6 bilhões à dívida soberana da Europa como uma das razões para os problemas enfrentados pela corretora. A empresa, que teve sua classificação de risco de crédito rebaixada pelas agências de rating, anunciou na semana passada um surpreendente prejuízo no terceiro trimestre, em que revelou a posição comprada em títulos da dívida europeia. A série de más notícias levou órgãos reguladores como a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC, na sigla em inglês) e a comissão de valores mobiliários dos EUA (SEC) a manifestarem "grande preocupação" com a viabilidade da empresa, segundo a MF Global. Chamadas de margem também teriam contribuído para dificultar a posição da empresa. A MF Global, dirigida pelo executivo-chefe Jon Corzine, ex-executivo chefe do Goldman Sachs e ex-governador de Nova Jersey, pode entrar para a lista dos dez maiores colapsos da história corporativa dos EUA. Com ativos de US$ 41 bilhões e passivos de US$ 39,68 bilhões, a MF Global seria a oitava maior concordata norte-americana pelo menos desde 1980. Algumas grandes empresas do setor financeiro que detinham grande participação acionária na corretora, entre elas a Fidelity Investments, a Guardian Life Insurance e a TIAA-CREF, que gerencia aposentadorias para médicos e profissionais do setor acadêmico dos EUA, podem ficar entre as mais prejudicadas pela concordata da corretora, de acordo com o Wall Street Journal. A Fidelity e a Guardian Life detinham, cada uma, participação de 8,44% na empresa. O fundo de privaty equity JC Flowers II LP, com fatia de 10% das ações preferenciais, seria outro potencial prejudicado. Em geral, após uma empresa pedir concordata, suas ações acabam perdendo todo o valor. Entre os maiores credores não assegurados da MF Global estão o JPMorgan Chase Bank e o Deutsche Bank Trust Co, como agentes fiduciários de mais de US$ 1,5 bilhão em dívida em bônus. Outros grandes credores estão a cadeia de notícias CNBC e a Bloomberg Finance LP. A MF Global tinha chegado a um acordo preliminar para vender pelo menos parte de seus ativos para a Interactive Brokers na noite deste domingo, que foi desfeito em meio a discussões durante a madrugada, disse uma fonte. A corretora considerava pedir proteção de concordata apenas para a sua holding e, então, levar a venda adiante, o que acabou não ocorrendo. O rápido declínio da MF Global representa um sério revés para Corzine, que assumiu a companhia em março de 2010, apenas quatro meses depois de sair derrotado de uma tentativa de reeleição para governador de New Jersey. Ele transformou a MF Global de uma corretora de derivativos de médio porte em um banco de investimento que assumiu riscos com seu próprio capital. A MF Global apresentou prejuízo de US$ 186,6 milhões no trimestre encerrado no dia 30 de setembro, depois de perder US$ 38,8 milhões no mesmo trimestre do ano anterior. No comunicado em que rebaixa hoje a nota da MF Global de BB+ para D (default), a Fitch destaca que a MF é uma corretora de futuros e opções com subsidiárias nos principais centros financeiros. A MF é membro de mercados de commodities, futuros e ações nos EUA, Europa e Ásia.

Reino Unido

A Autoridade de Serviços Financeiros (FSA, na sigla em inglês) informou que a MF Global UK Ltd foi colocada sob Regime de Administração Especial (SAR). É a primeira vez em que o esquema é utilizado desde sua implementação no Reino Unido em fevereiro passado. A decisão de entrar para o SAR foi tomada pelo conselho de administração da MF Global UK e se segue à decisão de sua holding, a MF Global Holdings, de recorrer à concordata num tribunal de Nova York nesta segunda-feira. A SAR foi idealizada depois do colapso do Lehman Brothers em 2008. Pelo esquema, são traçados objetivos especiais como o retorno rápído dos ativos de clientes. A FSA disse que Richard Fleming, Richard Heis e Mike Pink, da KPMG, foram nomeados administradores especiais. Eles também foram nomeados para coadministrar a MF Global UK Services Ltd, que oferece serviços de aposentadoria nas operações da empresa do Reino Unido. "Num pano de fundo de condições desafiadores de mercado e de crise da zona do euro, a posição financeira da MF Global UK se deteriorou significativamente nas últimas semanas", disse Richard Fleming 

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