Feijão tem preço recorde em São Paulo


Estiagem prolongada no Estado provocou alta dos preços. Custo de produção do agricultor, porém, aumentou

Por José Maria Tomazela

A saca de 60 quilos de feijão de boa qualidade era vendida por R$ 180 na segunda-feira no sudoeste paulista, responsável por 80% da produção estadual. É o maior preço já alcançado em 15 anos, diz o agrônomo Vandir Daniel da Silva, da Secretaria de Agricultura paulista, em Itapeva. Só na primeira semana de novembro, a alta de preço quase atingiu a grande valorização que o produto teve em outubro, quando o feijão acumulou aumento de 35,5%, passando de R$ 91,16 a saca para R$ 123,52, segundo o Instituto de Economia Agrícola (IEA). Para Silva, a valorização decorre da escassez do produto, provocada pela longa estiagem. ''''Tivemos 90 dias de seca e muitos deixaram de plantar.'''' Quem plantou, em agosto, na expectativa das chuvas, perdeu a semente e o preparo do solo. QUEDA DE ÁREA Na região, maior produtora do Estado, a área caiu 50%. Só em Itapeva, reduziu-se de 9 mil para 6 mil hectares, em comparação com a safra das águas de 2006. Nos supermercados, o preço do feijão novo para o consumidor já chega a R$ 4 o quilo. A valorização, no entanto, tem pouco efeito sobre a renda dos agricultores. É que apenas os que irrigaram tiveram bom resultado, porém com custo maior. ''''Sob o pivô, produzi 45 sacas por hectare, mas o custo subiu para R$ 2.400/hectare'''', diz o produtor Eurides Dognani, de Taquarituba. Ele irrigou 145 hectares, parte pelo sistema convencional, com bombas de óleo diesel. Por causa do gasto com combustível, apenas o custo da irrigação chegou a R$ 1.200/hectare. Mesmo assim, ele contabiliza ganho suficiente para compensar os maus resultados de anos anteriores. ''''Sempre plantei feijão e estou acostumado: a gente ganha bem num ano e perde em dois.'''' Muitos produtores enfrentaram a falta de água até para irrigar. Foi o que ocorreu com Pedro Felício, de Paranapanema. Seu açude secou e ele pediu água emprestada. ''''Fiquei sem água até para o gado.'''' A seca fez com que a média de produtividade, mesmo com irrigação, ficasse em 48 sacas por hectare, ante 60 sacas/hectare irrigados plenamente. Conforme Silva, a expectativa é a de que o preço do feijão se mantenha elevado. O novo plantio, do feijão da seca, ocorre apenas em dezembro, com colheita prevista para março e abril. Apesar dos preços elevados, não há previsão de aumento em área nessa safra, pois o plantio ocorre num período em que as culturas de milho e soja estão em desenvolvimento. INFORMAÇÕES: Casa da Agricultura de Itapeva, (0--15) 3522-4646 var keywords = "";

A saca de 60 quilos de feijão de boa qualidade era vendida por R$ 180 na segunda-feira no sudoeste paulista, responsável por 80% da produção estadual. É o maior preço já alcançado em 15 anos, diz o agrônomo Vandir Daniel da Silva, da Secretaria de Agricultura paulista, em Itapeva. Só na primeira semana de novembro, a alta de preço quase atingiu a grande valorização que o produto teve em outubro, quando o feijão acumulou aumento de 35,5%, passando de R$ 91,16 a saca para R$ 123,52, segundo o Instituto de Economia Agrícola (IEA). Para Silva, a valorização decorre da escassez do produto, provocada pela longa estiagem. ''''Tivemos 90 dias de seca e muitos deixaram de plantar.'''' Quem plantou, em agosto, na expectativa das chuvas, perdeu a semente e o preparo do solo. QUEDA DE ÁREA Na região, maior produtora do Estado, a área caiu 50%. Só em Itapeva, reduziu-se de 9 mil para 6 mil hectares, em comparação com a safra das águas de 2006. Nos supermercados, o preço do feijão novo para o consumidor já chega a R$ 4 o quilo. A valorização, no entanto, tem pouco efeito sobre a renda dos agricultores. É que apenas os que irrigaram tiveram bom resultado, porém com custo maior. ''''Sob o pivô, produzi 45 sacas por hectare, mas o custo subiu para R$ 2.400/hectare'''', diz o produtor Eurides Dognani, de Taquarituba. Ele irrigou 145 hectares, parte pelo sistema convencional, com bombas de óleo diesel. Por causa do gasto com combustível, apenas o custo da irrigação chegou a R$ 1.200/hectare. Mesmo assim, ele contabiliza ganho suficiente para compensar os maus resultados de anos anteriores. ''''Sempre plantei feijão e estou acostumado: a gente ganha bem num ano e perde em dois.'''' Muitos produtores enfrentaram a falta de água até para irrigar. Foi o que ocorreu com Pedro Felício, de Paranapanema. Seu açude secou e ele pediu água emprestada. ''''Fiquei sem água até para o gado.'''' A seca fez com que a média de produtividade, mesmo com irrigação, ficasse em 48 sacas por hectare, ante 60 sacas/hectare irrigados plenamente. Conforme Silva, a expectativa é a de que o preço do feijão se mantenha elevado. O novo plantio, do feijão da seca, ocorre apenas em dezembro, com colheita prevista para março e abril. Apesar dos preços elevados, não há previsão de aumento em área nessa safra, pois o plantio ocorre num período em que as culturas de milho e soja estão em desenvolvimento. INFORMAÇÕES: Casa da Agricultura de Itapeva, (0--15) 3522-4646 var keywords = "";

A saca de 60 quilos de feijão de boa qualidade era vendida por R$ 180 na segunda-feira no sudoeste paulista, responsável por 80% da produção estadual. É o maior preço já alcançado em 15 anos, diz o agrônomo Vandir Daniel da Silva, da Secretaria de Agricultura paulista, em Itapeva. Só na primeira semana de novembro, a alta de preço quase atingiu a grande valorização que o produto teve em outubro, quando o feijão acumulou aumento de 35,5%, passando de R$ 91,16 a saca para R$ 123,52, segundo o Instituto de Economia Agrícola (IEA). Para Silva, a valorização decorre da escassez do produto, provocada pela longa estiagem. ''''Tivemos 90 dias de seca e muitos deixaram de plantar.'''' Quem plantou, em agosto, na expectativa das chuvas, perdeu a semente e o preparo do solo. QUEDA DE ÁREA Na região, maior produtora do Estado, a área caiu 50%. Só em Itapeva, reduziu-se de 9 mil para 6 mil hectares, em comparação com a safra das águas de 2006. Nos supermercados, o preço do feijão novo para o consumidor já chega a R$ 4 o quilo. A valorização, no entanto, tem pouco efeito sobre a renda dos agricultores. É que apenas os que irrigaram tiveram bom resultado, porém com custo maior. ''''Sob o pivô, produzi 45 sacas por hectare, mas o custo subiu para R$ 2.400/hectare'''', diz o produtor Eurides Dognani, de Taquarituba. Ele irrigou 145 hectares, parte pelo sistema convencional, com bombas de óleo diesel. Por causa do gasto com combustível, apenas o custo da irrigação chegou a R$ 1.200/hectare. Mesmo assim, ele contabiliza ganho suficiente para compensar os maus resultados de anos anteriores. ''''Sempre plantei feijão e estou acostumado: a gente ganha bem num ano e perde em dois.'''' Muitos produtores enfrentaram a falta de água até para irrigar. Foi o que ocorreu com Pedro Felício, de Paranapanema. Seu açude secou e ele pediu água emprestada. ''''Fiquei sem água até para o gado.'''' A seca fez com que a média de produtividade, mesmo com irrigação, ficasse em 48 sacas por hectare, ante 60 sacas/hectare irrigados plenamente. Conforme Silva, a expectativa é a de que o preço do feijão se mantenha elevado. O novo plantio, do feijão da seca, ocorre apenas em dezembro, com colheita prevista para março e abril. Apesar dos preços elevados, não há previsão de aumento em área nessa safra, pois o plantio ocorre num período em que as culturas de milho e soja estão em desenvolvimento. INFORMAÇÕES: Casa da Agricultura de Itapeva, (0--15) 3522-4646 var keywords = "";

A saca de 60 quilos de feijão de boa qualidade era vendida por R$ 180 na segunda-feira no sudoeste paulista, responsável por 80% da produção estadual. É o maior preço já alcançado em 15 anos, diz o agrônomo Vandir Daniel da Silva, da Secretaria de Agricultura paulista, em Itapeva. Só na primeira semana de novembro, a alta de preço quase atingiu a grande valorização que o produto teve em outubro, quando o feijão acumulou aumento de 35,5%, passando de R$ 91,16 a saca para R$ 123,52, segundo o Instituto de Economia Agrícola (IEA). Para Silva, a valorização decorre da escassez do produto, provocada pela longa estiagem. ''''Tivemos 90 dias de seca e muitos deixaram de plantar.'''' Quem plantou, em agosto, na expectativa das chuvas, perdeu a semente e o preparo do solo. QUEDA DE ÁREA Na região, maior produtora do Estado, a área caiu 50%. Só em Itapeva, reduziu-se de 9 mil para 6 mil hectares, em comparação com a safra das águas de 2006. Nos supermercados, o preço do feijão novo para o consumidor já chega a R$ 4 o quilo. A valorização, no entanto, tem pouco efeito sobre a renda dos agricultores. É que apenas os que irrigaram tiveram bom resultado, porém com custo maior. ''''Sob o pivô, produzi 45 sacas por hectare, mas o custo subiu para R$ 2.400/hectare'''', diz o produtor Eurides Dognani, de Taquarituba. Ele irrigou 145 hectares, parte pelo sistema convencional, com bombas de óleo diesel. Por causa do gasto com combustível, apenas o custo da irrigação chegou a R$ 1.200/hectare. Mesmo assim, ele contabiliza ganho suficiente para compensar os maus resultados de anos anteriores. ''''Sempre plantei feijão e estou acostumado: a gente ganha bem num ano e perde em dois.'''' Muitos produtores enfrentaram a falta de água até para irrigar. Foi o que ocorreu com Pedro Felício, de Paranapanema. Seu açude secou e ele pediu água emprestada. ''''Fiquei sem água até para o gado.'''' A seca fez com que a média de produtividade, mesmo com irrigação, ficasse em 48 sacas por hectare, ante 60 sacas/hectare irrigados plenamente. Conforme Silva, a expectativa é a de que o preço do feijão se mantenha elevado. O novo plantio, do feijão da seca, ocorre apenas em dezembro, com colheita prevista para março e abril. Apesar dos preços elevados, não há previsão de aumento em área nessa safra, pois o plantio ocorre num período em que as culturas de milho e soja estão em desenvolvimento. INFORMAÇÕES: Casa da Agricultura de Itapeva, (0--15) 3522-4646 var keywords = "";

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