O conselho de administração da Gol Linhas Aéreas Inteligentes aprovou nesta sexta-feira, 8, um aumento de capital no montante de, no mínimo, R$ 948,3 milhões e, no máximo, R$ 2,8 bilhões, com a emissão de até 67,3 milhões ações preferenciais. O preço de emissão por ação preferencial será de R$ 42,67, com base no preço da cotação de fechamento das ações na B3 dos últimos 60 pregões, acrescido de um ágio de 257,36%.
A operação ocorre diante do acordo de cooperação comercial firmado em fevereiro com a American Airlines, que previa o aumento de capital. No contexto da operação, a American Airlines assumiu o compromisso de investir US$ 200 milhões (R$948,3 milhões) na Gol, além de fazer parcerias em compartilhamento de voos e em programas de milhagens.
Ao fim da operação, a participação da American Airlines corresponderá a uma participação de aproximadamente 5,3% na Gol. Segundo a companhia aérea, o aumento de capital tem como objetivo fortalecer a estrutura de capital da companhia.
O valor total do aumento de capital da Gol vai depender de adesões além da American Airlines, que já garantiu o valor mínimo de R$ 948,3 milhões. Os atuais acionistas da companhia terão direito de preferência na compra de novos papéis. O prazo de exercício do direito de preferência será de 30 dias, contados a partir de 13 de abril.
Diluição de acionistas
html, body { height: 100%; } table { background-color: #FFFFFF;color:#000000 } body { font-family: "Segoe UI",Tahoma,Verdana; margin-top:0px; padding-top:0px; scrollbar-arrow-color: #272727; scrollbar-3dlight-color: #2a2a2a; scrollbar-highlight-color: #6d6d6d; scrollbar-face-color: #686868; scrollbar-shadow-color: #2a2a2a; scrollbar-darkshadow-color: #2a2a2a; scrollbar-track-color: #646464; } ._ct_news_video_container { width: 100%; height: 70%; } video { width:100%; height: 100% ;} #divTitle { padding-bottom: 7px; } a { color: #48C4FF; } a:link { color: #48C4FF; text-decoration:underline; } a:visited { color: #48C4FF; } a:hover { color: #48C4FF; } Para o analista da Mirae Asset, Pedro Galdi, a subscrição pode levar a uma diluição dos atuais acionistas. “Considerando que a Gol foi fortemente impactada pela pandemia, captações como esta são importantes e abrem a porta para a entrada de novos sócios”, avalia. Já Rodrigo Crespi, da Guide, acredita que a diluição não deve ser grande. “O preço de emissão é bastante alto.” Mais cedo, os analistas do Goldman Sachs Bruno Amorim, João Frizo e Guilherme Costa Martins escreveram em relatório que, embora os acionistas tenham direito de preferência para subscrever as novas ações, é “improvável que outros investidores participem, dado o prêmio em relação aos preços atuais.”
Para os analistas do Goldman, o efeito da operação é neutro para a aérea: html, body { height: 100%; } table { background-color: #FFFFFF;color:#000000 } body { font-family: "Segoe UI",Tahoma,Verdana; margin-top:0px; padding-top:0px; scrollbar-arrow-color: #272727; scrollbar-3dlight-color: #2a2a2a; scrollbar-highlight-color: #6d6d6d; scrollbar-face-color: #686868; scrollbar-shadow-color: #2a2a2a; scrollbar-darkshadow-color: #2a2a2a; scrollbar-track-color: #646464; } ._ct_news_video_container { width: 100%; height: 70%; } video { width:100%; height: 100% ;} #divTitle { padding-bottom: 7px; } a { color: #48C4FF; } a:link { color: #48C4FF; text-decoration:underline; } a:visited { color: #48C4FF; } a:hover { color: #48C4FF; } "Continuamos com recomendação de compra para a Gol, mas reconhecemos que o recente aumento nos preços dos combustíveis pode levar a uma pressão de curto prazo sobre as margens, embora acreditemos que as companhias aéreas de prazo mais longo sejam capazes de repassar esses preços mais altos para as tarifas", escreveram.