JBS começa a receber ofertas pela Moy Park


Empresas do Reino Unido, da França e da China mostraram interesse por ativo europeu do grupo brasileiro, que é avaliado em € 1 bilhão

Por Monica Scaramuzzo e Renée Pereira

O grupo JBS começa a receber em agosto propostas para a venda do frigorífico Moy Park, que tem sede na Irlanda e é um dos maiores processadores de frango da Europa, apurou o ‘Estado’. Grupos e fundos de investimentos de países europeus, como Reino Unido e França, além de gigantes chinesas, estão interessados no ativo, que é avaliado em cerca de ¤ 1 bilhão.

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JBS iniciou processo de venda de ativos após delação Foto: Werther Santana/Estadão
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A expectativa é que as propostas, ainda não vinculantes, sejam analisadas nas próximas semanas e a aquisição seja concluída até outubro, segundo fontes a par do assunto.

A Moy Park, que pertencia ao grupo brasileiro Marfrig, foi adquirida pela JBS, em junho de 2015, por US$ 1,5 bilhão. A aquisição foi considerada estratégica à época, uma vez que marcou a expansão do grupo dos irmãos Batista na Europa. A companhia já tinha operações na Itália e Alemanha.

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Do açougue aos bilhões, conheça a trajetória da JBS

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Efeitos da delação da JBS

Foto: JF Diorio/Estadão
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O início

Foto: Divulgação
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Processo de internacionalização avança

Foto: Embrapa

A companhia irlandesa foi colocada à venda junto com outros ativos do grupo, depois que as delações da família Batista vieram à tona, no dia 17 de maio. O grupo, que assinou um acordo de leniência no valor de R$ 10,3 bilhões, também está reestruturando suas dívidas (veja texto ao lado).

Entre os grupos europeus interessados na empresa estão o fundo de private equity CapVest e a companhia Two Sisters Food Group, ambos do Reino Unido; os franceses LDC e Bigard; além da chinesa WH Group, controladora da Smithfield, apurou o Estado. Procuradas, nenhuma das companhias retornou os pedidos de entrevista. A J&F não comenta.

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“O processo será bastante competitivo. Há interesse nesse ativo porque a Moy Park é uma das maiores processadoras de frango da Europa”, disse uma fonte a par do assunto. Outra pessoa familiarizada com o assunto afirmou que as empresas europeias de alimentos passaram por problemas financeiros no passado e agora não querem a entrada de grupos de fora do bloco em setores estratégicos.

Saiba quais empresas fazem parte do J&F, grupo que controla a JBS

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Banco Original

Foto: Banco Original/Divulgação
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Eldorado Brasil

Foto: Eldorado Brasil/Divulgação
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Canal Rural

Foto: Canal Rural/Divulgação

Vendas. Desde que as delações vieram à tona, o JBS e a holding J&F correm para reduzir seu portfólio. O grupo vendeu as operações da JBS da América do Sul para o grupo Minerva, por US$ 300 milhões, e negociou a Alpargatas para Cambuhy e Itaúsa, por R$ 3,5 bilhões. A família está prestes a vender a Vigor – que tem acordo de exclusividade fechado com a mexicana Lala –, além de estar negociando a Eldorado Celulose, que tem a chilena Arauco como principal interessada.

O grupo JBS começa a receber em agosto propostas para a venda do frigorífico Moy Park, que tem sede na Irlanda e é um dos maiores processadores de frango da Europa, apurou o ‘Estado’. Grupos e fundos de investimentos de países europeus, como Reino Unido e França, além de gigantes chinesas, estão interessados no ativo, que é avaliado em cerca de ¤ 1 bilhão.

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JBS iniciou processo de venda de ativos após delação Foto: Werther Santana/Estadão

A expectativa é que as propostas, ainda não vinculantes, sejam analisadas nas próximas semanas e a aquisição seja concluída até outubro, segundo fontes a par do assunto.

A Moy Park, que pertencia ao grupo brasileiro Marfrig, foi adquirida pela JBS, em junho de 2015, por US$ 1,5 bilhão. A aquisição foi considerada estratégica à época, uma vez que marcou a expansão do grupo dos irmãos Batista na Europa. A companhia já tinha operações na Itália e Alemanha.

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Processo de internacionalização avança

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A companhia irlandesa foi colocada à venda junto com outros ativos do grupo, depois que as delações da família Batista vieram à tona, no dia 17 de maio. O grupo, que assinou um acordo de leniência no valor de R$ 10,3 bilhões, também está reestruturando suas dívidas (veja texto ao lado).

Entre os grupos europeus interessados na empresa estão o fundo de private equity CapVest e a companhia Two Sisters Food Group, ambos do Reino Unido; os franceses LDC e Bigard; além da chinesa WH Group, controladora da Smithfield, apurou o Estado. Procuradas, nenhuma das companhias retornou os pedidos de entrevista. A J&F não comenta.

“O processo será bastante competitivo. Há interesse nesse ativo porque a Moy Park é uma das maiores processadoras de frango da Europa”, disse uma fonte a par do assunto. Outra pessoa familiarizada com o assunto afirmou que as empresas europeias de alimentos passaram por problemas financeiros no passado e agora não querem a entrada de grupos de fora do bloco em setores estratégicos.

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Foto: Banco Original/Divulgação
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Vendas. Desde que as delações vieram à tona, o JBS e a holding J&F correm para reduzir seu portfólio. O grupo vendeu as operações da JBS da América do Sul para o grupo Minerva, por US$ 300 milhões, e negociou a Alpargatas para Cambuhy e Itaúsa, por R$ 3,5 bilhões. A família está prestes a vender a Vigor – que tem acordo de exclusividade fechado com a mexicana Lala –, além de estar negociando a Eldorado Celulose, que tem a chilena Arauco como principal interessada.

O grupo JBS começa a receber em agosto propostas para a venda do frigorífico Moy Park, que tem sede na Irlanda e é um dos maiores processadores de frango da Europa, apurou o ‘Estado’. Grupos e fundos de investimentos de países europeus, como Reino Unido e França, além de gigantes chinesas, estão interessados no ativo, que é avaliado em cerca de ¤ 1 bilhão.

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JBS iniciou processo de venda de ativos após delação Foto: Werther Santana/Estadão

A expectativa é que as propostas, ainda não vinculantes, sejam analisadas nas próximas semanas e a aquisição seja concluída até outubro, segundo fontes a par do assunto.

A Moy Park, que pertencia ao grupo brasileiro Marfrig, foi adquirida pela JBS, em junho de 2015, por US$ 1,5 bilhão. A aquisição foi considerada estratégica à época, uma vez que marcou a expansão do grupo dos irmãos Batista na Europa. A companhia já tinha operações na Itália e Alemanha.

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Processo de internacionalização avança

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A companhia irlandesa foi colocada à venda junto com outros ativos do grupo, depois que as delações da família Batista vieram à tona, no dia 17 de maio. O grupo, que assinou um acordo de leniência no valor de R$ 10,3 bilhões, também está reestruturando suas dívidas (veja texto ao lado).

Entre os grupos europeus interessados na empresa estão o fundo de private equity CapVest e a companhia Two Sisters Food Group, ambos do Reino Unido; os franceses LDC e Bigard; além da chinesa WH Group, controladora da Smithfield, apurou o Estado. Procuradas, nenhuma das companhias retornou os pedidos de entrevista. A J&F não comenta.

“O processo será bastante competitivo. Há interesse nesse ativo porque a Moy Park é uma das maiores processadoras de frango da Europa”, disse uma fonte a par do assunto. Outra pessoa familiarizada com o assunto afirmou que as empresas europeias de alimentos passaram por problemas financeiros no passado e agora não querem a entrada de grupos de fora do bloco em setores estratégicos.

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Banco Original

Foto: Banco Original/Divulgação
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Vendas. Desde que as delações vieram à tona, o JBS e a holding J&F correm para reduzir seu portfólio. O grupo vendeu as operações da JBS da América do Sul para o grupo Minerva, por US$ 300 milhões, e negociou a Alpargatas para Cambuhy e Itaúsa, por R$ 3,5 bilhões. A família está prestes a vender a Vigor – que tem acordo de exclusividade fechado com a mexicana Lala –, além de estar negociando a Eldorado Celulose, que tem a chilena Arauco como principal interessada.

O grupo JBS começa a receber em agosto propostas para a venda do frigorífico Moy Park, que tem sede na Irlanda e é um dos maiores processadores de frango da Europa, apurou o ‘Estado’. Grupos e fundos de investimentos de países europeus, como Reino Unido e França, além de gigantes chinesas, estão interessados no ativo, que é avaliado em cerca de ¤ 1 bilhão.

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JBS iniciou processo de venda de ativos após delação Foto: Werther Santana/Estadão

A expectativa é que as propostas, ainda não vinculantes, sejam analisadas nas próximas semanas e a aquisição seja concluída até outubro, segundo fontes a par do assunto.

A Moy Park, que pertencia ao grupo brasileiro Marfrig, foi adquirida pela JBS, em junho de 2015, por US$ 1,5 bilhão. A aquisição foi considerada estratégica à época, uma vez que marcou a expansão do grupo dos irmãos Batista na Europa. A companhia já tinha operações na Itália e Alemanha.

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Processo de internacionalização avança

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A companhia irlandesa foi colocada à venda junto com outros ativos do grupo, depois que as delações da família Batista vieram à tona, no dia 17 de maio. O grupo, que assinou um acordo de leniência no valor de R$ 10,3 bilhões, também está reestruturando suas dívidas (veja texto ao lado).

Entre os grupos europeus interessados na empresa estão o fundo de private equity CapVest e a companhia Two Sisters Food Group, ambos do Reino Unido; os franceses LDC e Bigard; além da chinesa WH Group, controladora da Smithfield, apurou o Estado. Procuradas, nenhuma das companhias retornou os pedidos de entrevista. A J&F não comenta.

“O processo será bastante competitivo. Há interesse nesse ativo porque a Moy Park é uma das maiores processadoras de frango da Europa”, disse uma fonte a par do assunto. Outra pessoa familiarizada com o assunto afirmou que as empresas europeias de alimentos passaram por problemas financeiros no passado e agora não querem a entrada de grupos de fora do bloco em setores estratégicos.

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Banco Original

Foto: Banco Original/Divulgação
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Eldorado Brasil

Foto: Eldorado Brasil/Divulgação
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Canal Rural

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Vendas. Desde que as delações vieram à tona, o JBS e a holding J&F correm para reduzir seu portfólio. O grupo vendeu as operações da JBS da América do Sul para o grupo Minerva, por US$ 300 milhões, e negociou a Alpargatas para Cambuhy e Itaúsa, por R$ 3,5 bilhões. A família está prestes a vender a Vigor – que tem acordo de exclusividade fechado com a mexicana Lala –, além de estar negociando a Eldorado Celulose, que tem a chilena Arauco como principal interessada.

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