Não existe mudança na estratégia em navios, diz Vale


Segundo diretor, estratégia no setor tem sido bem sucedida; no entanto, a contratação de embarcações dedicadas ao transporte de minério de ferro será priorizada

Por Monica Ciarelli e da Agência Estado

RIO - O diretor executivo de marketing, vendas e estratégia da Vale, José Carlos Martins, afirmou nesta terça-feira, 20, que a companhia não pretende mudar sua estratégia para navios. Entretanto, ressaltou que a intenção agora é priorizar a contratação de navios dedicados ao transporte de minério de ferro para clientes da Vale. "Podemos vender navios dependendo de acordo de frete", afirmou. Na visão da companhia, explicou, é melhor alocar recursos em projetos ligados a mineração e não na compra de navios. Segundo ele, a estratégia de logística da Vale tem sido bem sucedida, tanto que a companhia não precisou paralisar minas durante o agravamento da crise mundial este ano. Martins ressaltou, porém, que a intenção da Vale não é buscar frete no mercado spot. O objetivo é fechar contratos de frete de longo prazo para baratear os custos. Atualmente, conta, a colocação de uma tonelada de minério de ferro custa US% 50, sendo que US$ 40 vem da logística.

Martins fez questão de ressaltar que não acredita que ter um portfólio de navios seja fundamental para a estratégia da companhia. "Em determinadas condições, faz sentido comprar, mas, na maioria das vezes, é melhor contratar (frete de longo prazo)", disse.Atualmente, o custo do frete no mercado à vista gira em torno de US$ 30 por tonelada, enquanto o custo para os navios próprios da mineradora está em US$ 25 por tonelada. Martins acredita que a entrada da Vale no mercado de frete foi importante para diminuir a volatilidade no setor. Segundo ele, uma possível redução da frota própria da companhia iria modificar esse cenário. Isso porque a companhia, que responde por 50% do frete graneleiro mundial, iria fechar com os navios terceirizados contratos de longo prazo para o transporte de sua carga.

China

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A dificuldade de acesso dos supergraneleiros da Vale aos portos da China não é vista como entrave aos negócios da mineradora brasileira. Segundo o diretor, a falta de adaptação dos portos chineses é uma questão "técnica", que precisa ser definida pelo país.Martins fez questão de ressaltar que a Vale tem alternativas para acessar os clientes asiáticos mesmo sem a adaptação dos portos chineses. "Nossa frota não ficará parada por falta de lugar para aportar", garantiu.Responsável por 50% do frete graneleiro no mercado transoceânico, a Vale tem como alternativas utilizar estações de transferências para aliviar a carga dos supergraneleiros e, com isso, possibilitar a chegada das embarcações aos portos chineses. Além disso, pode direcionar os navios para a Malásia, onde até o início de 2014 entra em operação um centro de distribuição com capacidade de armazenar 40 mil toneladas.

Texto atualizado às 16h29

RIO - O diretor executivo de marketing, vendas e estratégia da Vale, José Carlos Martins, afirmou nesta terça-feira, 20, que a companhia não pretende mudar sua estratégia para navios. Entretanto, ressaltou que a intenção agora é priorizar a contratação de navios dedicados ao transporte de minério de ferro para clientes da Vale. "Podemos vender navios dependendo de acordo de frete", afirmou. Na visão da companhia, explicou, é melhor alocar recursos em projetos ligados a mineração e não na compra de navios. Segundo ele, a estratégia de logística da Vale tem sido bem sucedida, tanto que a companhia não precisou paralisar minas durante o agravamento da crise mundial este ano. Martins ressaltou, porém, que a intenção da Vale não é buscar frete no mercado spot. O objetivo é fechar contratos de frete de longo prazo para baratear os custos. Atualmente, conta, a colocação de uma tonelada de minério de ferro custa US% 50, sendo que US$ 40 vem da logística.

Martins fez questão de ressaltar que não acredita que ter um portfólio de navios seja fundamental para a estratégia da companhia. "Em determinadas condições, faz sentido comprar, mas, na maioria das vezes, é melhor contratar (frete de longo prazo)", disse.Atualmente, o custo do frete no mercado à vista gira em torno de US$ 30 por tonelada, enquanto o custo para os navios próprios da mineradora está em US$ 25 por tonelada. Martins acredita que a entrada da Vale no mercado de frete foi importante para diminuir a volatilidade no setor. Segundo ele, uma possível redução da frota própria da companhia iria modificar esse cenário. Isso porque a companhia, que responde por 50% do frete graneleiro mundial, iria fechar com os navios terceirizados contratos de longo prazo para o transporte de sua carga.

China

A dificuldade de acesso dos supergraneleiros da Vale aos portos da China não é vista como entrave aos negócios da mineradora brasileira. Segundo o diretor, a falta de adaptação dos portos chineses é uma questão "técnica", que precisa ser definida pelo país.Martins fez questão de ressaltar que a Vale tem alternativas para acessar os clientes asiáticos mesmo sem a adaptação dos portos chineses. "Nossa frota não ficará parada por falta de lugar para aportar", garantiu.Responsável por 50% do frete graneleiro no mercado transoceânico, a Vale tem como alternativas utilizar estações de transferências para aliviar a carga dos supergraneleiros e, com isso, possibilitar a chegada das embarcações aos portos chineses. Além disso, pode direcionar os navios para a Malásia, onde até o início de 2014 entra em operação um centro de distribuição com capacidade de armazenar 40 mil toneladas.

Texto atualizado às 16h29

RIO - O diretor executivo de marketing, vendas e estratégia da Vale, José Carlos Martins, afirmou nesta terça-feira, 20, que a companhia não pretende mudar sua estratégia para navios. Entretanto, ressaltou que a intenção agora é priorizar a contratação de navios dedicados ao transporte de minério de ferro para clientes da Vale. "Podemos vender navios dependendo de acordo de frete", afirmou. Na visão da companhia, explicou, é melhor alocar recursos em projetos ligados a mineração e não na compra de navios. Segundo ele, a estratégia de logística da Vale tem sido bem sucedida, tanto que a companhia não precisou paralisar minas durante o agravamento da crise mundial este ano. Martins ressaltou, porém, que a intenção da Vale não é buscar frete no mercado spot. O objetivo é fechar contratos de frete de longo prazo para baratear os custos. Atualmente, conta, a colocação de uma tonelada de minério de ferro custa US% 50, sendo que US$ 40 vem da logística.

Martins fez questão de ressaltar que não acredita que ter um portfólio de navios seja fundamental para a estratégia da companhia. "Em determinadas condições, faz sentido comprar, mas, na maioria das vezes, é melhor contratar (frete de longo prazo)", disse.Atualmente, o custo do frete no mercado à vista gira em torno de US$ 30 por tonelada, enquanto o custo para os navios próprios da mineradora está em US$ 25 por tonelada. Martins acredita que a entrada da Vale no mercado de frete foi importante para diminuir a volatilidade no setor. Segundo ele, uma possível redução da frota própria da companhia iria modificar esse cenário. Isso porque a companhia, que responde por 50% do frete graneleiro mundial, iria fechar com os navios terceirizados contratos de longo prazo para o transporte de sua carga.

China

A dificuldade de acesso dos supergraneleiros da Vale aos portos da China não é vista como entrave aos negócios da mineradora brasileira. Segundo o diretor, a falta de adaptação dos portos chineses é uma questão "técnica", que precisa ser definida pelo país.Martins fez questão de ressaltar que a Vale tem alternativas para acessar os clientes asiáticos mesmo sem a adaptação dos portos chineses. "Nossa frota não ficará parada por falta de lugar para aportar", garantiu.Responsável por 50% do frete graneleiro no mercado transoceânico, a Vale tem como alternativas utilizar estações de transferências para aliviar a carga dos supergraneleiros e, com isso, possibilitar a chegada das embarcações aos portos chineses. Além disso, pode direcionar os navios para a Malásia, onde até o início de 2014 entra em operação um centro de distribuição com capacidade de armazenar 40 mil toneladas.

Texto atualizado às 16h29

RIO - O diretor executivo de marketing, vendas e estratégia da Vale, José Carlos Martins, afirmou nesta terça-feira, 20, que a companhia não pretende mudar sua estratégia para navios. Entretanto, ressaltou que a intenção agora é priorizar a contratação de navios dedicados ao transporte de minério de ferro para clientes da Vale. "Podemos vender navios dependendo de acordo de frete", afirmou. Na visão da companhia, explicou, é melhor alocar recursos em projetos ligados a mineração e não na compra de navios. Segundo ele, a estratégia de logística da Vale tem sido bem sucedida, tanto que a companhia não precisou paralisar minas durante o agravamento da crise mundial este ano. Martins ressaltou, porém, que a intenção da Vale não é buscar frete no mercado spot. O objetivo é fechar contratos de frete de longo prazo para baratear os custos. Atualmente, conta, a colocação de uma tonelada de minério de ferro custa US% 50, sendo que US$ 40 vem da logística.

Martins fez questão de ressaltar que não acredita que ter um portfólio de navios seja fundamental para a estratégia da companhia. "Em determinadas condições, faz sentido comprar, mas, na maioria das vezes, é melhor contratar (frete de longo prazo)", disse.Atualmente, o custo do frete no mercado à vista gira em torno de US$ 30 por tonelada, enquanto o custo para os navios próprios da mineradora está em US$ 25 por tonelada. Martins acredita que a entrada da Vale no mercado de frete foi importante para diminuir a volatilidade no setor. Segundo ele, uma possível redução da frota própria da companhia iria modificar esse cenário. Isso porque a companhia, que responde por 50% do frete graneleiro mundial, iria fechar com os navios terceirizados contratos de longo prazo para o transporte de sua carga.

China

A dificuldade de acesso dos supergraneleiros da Vale aos portos da China não é vista como entrave aos negócios da mineradora brasileira. Segundo o diretor, a falta de adaptação dos portos chineses é uma questão "técnica", que precisa ser definida pelo país.Martins fez questão de ressaltar que a Vale tem alternativas para acessar os clientes asiáticos mesmo sem a adaptação dos portos chineses. "Nossa frota não ficará parada por falta de lugar para aportar", garantiu.Responsável por 50% do frete graneleiro no mercado transoceânico, a Vale tem como alternativas utilizar estações de transferências para aliviar a carga dos supergraneleiros e, com isso, possibilitar a chegada das embarcações aos portos chineses. Além disso, pode direcionar os navios para a Malásia, onde até o início de 2014 entra em operação um centro de distribuição com capacidade de armazenar 40 mil toneladas.

Texto atualizado às 16h29

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