Pecuaristas de MT se mobilizam para reduzir dependência da JBS


Ideia é montar uma cooperativa de carnes para evitar riscos de não receber ou vender boi gordo abaixo do preço

Por Francisco Carlos de Assis

Pecuaristas de Alta Floresta, no norte de Mato Grosso, começam a se mobilizar para montar uma cooperativa de carnes. A ideia é tentar reduzir a dependência que têm de compradores de bois na região, especialmente da JBS. A situação hoje está de um jeito que, ou eles vendem o boi gordo a prazo para a processadora dos irmãos Joesley e Wesley Batista, por cerca de R$ 130 a arroba, assumindo eventuais riscos de não receber, ou vendem para médios e pequenos frigoríficos, que estão se aproveitando da crise provocada pelas denúncias contra a JBS para derrubar o preço da arroba. 

Supermercado recolhe carne da JBS após investigação de trabalho escravo

Principais marcas da JBS são Friboi, Seara e Swift Foto: Clayton de Souza/Estadão
continua após a publicidade

"Não temos para onde correr", queixa-se o pecuarista Rodrigo Agostini. Segundo ele, pesa ainda para a derrubada dos preços a proximidade da época de estiagem, que escasseia o pasto. "Com a chegada da seca, somos obrigados a tirar bois do pasto", disse. Sabedores da sinuca em que se encontram os produtores, pequenos e médios frigoríficos estão oferecendo em torno de R$ 113,00 pela arroba do boi gordo para pagamento à vista.

Para amenizar a situação, os pecuaristas estão propondo a mudança do objeto de uma cooperativa de peixes que já existe em Alta Floresta para uma cooperativa de carnes. Quando foi montada há uns quatro anos, o peixe era um produto atrativo no município. Com a perda da atratividade do produto, a cooperativa ficou praticamente inativa.

CVM abre novo processo contra JBS

continua após a publicidade

Para o coordenador do Centro de Estudo de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (GVAgro), o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, o momento é propício para os pecuaristas de Alta Floresta montarem a cooperativa de carne. Ele, que esteve em Alta Floresta na última sexta-feira (2), disse aos pecuaristas que para se montar uma cooperativa é preciso necessidade, viabilidade econômica, liderança e espírito cooperativo. Rodrigues foi presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB ), por dois mandatos (1985/1991), e da Organização Internacional de Cooperativas Agrícolas (de 1992 a 1997).

Para Agostini, necessidade e viabilidade econômica existem. O que falta a eles é encontrar alguém que entenda de comprar boi e vender carne. Alguém que consiga colocar a carne em São Paulo, por exemplo, que é o maior mercado consumidor do País.

Do açougue aos bilhões, conheça a trajetória da JBS

1 | 7

A segunda geração no comando

Foto: Jonne Roriz/Estadão
2 | 7

Crescimento no mercado financeiro

Foto: Divulgação
3 | 7

Alvo de operações da Polícia Federal

Foto: André Dusek/Estadão
4 | 7

Efeitos da delação da JBS

Foto: JF Diorio/Estadão
5 | 7

O início

Foto: Divulgação
6 | 7

Processo de internacionalização avança

Foto: Embrapa
7 | 7

Expansão dos negócios

Foto: Cargill
continua após a publicidade

"No caso de Alta Floresta, eles já têm uma cooperativa. É só alterar o estatuto porque o processo mental já está instalado", ressaltou o ex-ministro Rodrigues. Ele acrescentou que por não ser pecuarista nem morador da região, poderá ajudar os produtores com o convencimento da tese. O cooperativismo, que antes agregava pequenos produtores em busca de escala, explica o ex-ministro, passou a agregar médios e grandes produtores. 

Segundo o coordenador da GVAgro, o cooperativismo passou muito à margem da pecuária de corte por conta do elevado número de abates de gado sem nota fiscal. "E em cooperativas não se pode ter caixa 2. Agora esse tema está menos complicado. Os grandes frigoríficos estão listados na bolsa e a fiscalização do governo sobre abates clandestinos se tornou maior", disse Rodrigues.

Seu navegador não suporta esse video.

A JBS anunciou a venda da totalidade das ações de suas subsidiárias detentoras das operações de carne bovina na Argentina, Paraguai e Uruguai.

continua após a publicidade

Consultor do mercado agropecuário, o pecuarista Élio Micheloni Jr. disse que, se for em frente, a cooperativa de Alta Floresta será a primeira do Brasil. Para ele, a cooperativa se insere em um setor muito difícil. "Tanto que não há uma cooperativa no Brasil no sentido amplo de comprar e vender boi", observou, ressaltando não ser contra cooperativas, mas que gostaria de ver uma pessoa fazer a cooperativa funcionar. 

"Em Campo Mourão, no Paraná, segundo Micheloni Jr., existe uma cooperativa chamada Vaca Macia formada por um grupo de produtores que abate dentro de um padrão e a carne é distribuída só na região de Campo Mourão, Maringá. "Ali eles têm um de 1,5 milhão a 2 milhões de consumidores, mas é microrregião", disse.

Pecuaristas de Alta Floresta, no norte de Mato Grosso, começam a se mobilizar para montar uma cooperativa de carnes. A ideia é tentar reduzir a dependência que têm de compradores de bois na região, especialmente da JBS. A situação hoje está de um jeito que, ou eles vendem o boi gordo a prazo para a processadora dos irmãos Joesley e Wesley Batista, por cerca de R$ 130 a arroba, assumindo eventuais riscos de não receber, ou vendem para médios e pequenos frigoríficos, que estão se aproveitando da crise provocada pelas denúncias contra a JBS para derrubar o preço da arroba. 

Supermercado recolhe carne da JBS após investigação de trabalho escravo

Principais marcas da JBS são Friboi, Seara e Swift Foto: Clayton de Souza/Estadão

"Não temos para onde correr", queixa-se o pecuarista Rodrigo Agostini. Segundo ele, pesa ainda para a derrubada dos preços a proximidade da época de estiagem, que escasseia o pasto. "Com a chegada da seca, somos obrigados a tirar bois do pasto", disse. Sabedores da sinuca em que se encontram os produtores, pequenos e médios frigoríficos estão oferecendo em torno de R$ 113,00 pela arroba do boi gordo para pagamento à vista.

Para amenizar a situação, os pecuaristas estão propondo a mudança do objeto de uma cooperativa de peixes que já existe em Alta Floresta para uma cooperativa de carnes. Quando foi montada há uns quatro anos, o peixe era um produto atrativo no município. Com a perda da atratividade do produto, a cooperativa ficou praticamente inativa.

CVM abre novo processo contra JBS

Para o coordenador do Centro de Estudo de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (GVAgro), o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, o momento é propício para os pecuaristas de Alta Floresta montarem a cooperativa de carne. Ele, que esteve em Alta Floresta na última sexta-feira (2), disse aos pecuaristas que para se montar uma cooperativa é preciso necessidade, viabilidade econômica, liderança e espírito cooperativo. Rodrigues foi presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB ), por dois mandatos (1985/1991), e da Organização Internacional de Cooperativas Agrícolas (de 1992 a 1997).

Para Agostini, necessidade e viabilidade econômica existem. O que falta a eles é encontrar alguém que entenda de comprar boi e vender carne. Alguém que consiga colocar a carne em São Paulo, por exemplo, que é o maior mercado consumidor do País.

Do açougue aos bilhões, conheça a trajetória da JBS

1 | 7

A segunda geração no comando

Foto: Jonne Roriz/Estadão
2 | 7

Crescimento no mercado financeiro

Foto: Divulgação
3 | 7

Alvo de operações da Polícia Federal

Foto: André Dusek/Estadão
4 | 7

Efeitos da delação da JBS

Foto: JF Diorio/Estadão
5 | 7

O início

Foto: Divulgação
6 | 7

Processo de internacionalização avança

Foto: Embrapa
7 | 7

Expansão dos negócios

Foto: Cargill

"No caso de Alta Floresta, eles já têm uma cooperativa. É só alterar o estatuto porque o processo mental já está instalado", ressaltou o ex-ministro Rodrigues. Ele acrescentou que por não ser pecuarista nem morador da região, poderá ajudar os produtores com o convencimento da tese. O cooperativismo, que antes agregava pequenos produtores em busca de escala, explica o ex-ministro, passou a agregar médios e grandes produtores. 

Segundo o coordenador da GVAgro, o cooperativismo passou muito à margem da pecuária de corte por conta do elevado número de abates de gado sem nota fiscal. "E em cooperativas não se pode ter caixa 2. Agora esse tema está menos complicado. Os grandes frigoríficos estão listados na bolsa e a fiscalização do governo sobre abates clandestinos se tornou maior", disse Rodrigues.

Seu navegador não suporta esse video.

A JBS anunciou a venda da totalidade das ações de suas subsidiárias detentoras das operações de carne bovina na Argentina, Paraguai e Uruguai.

Consultor do mercado agropecuário, o pecuarista Élio Micheloni Jr. disse que, se for em frente, a cooperativa de Alta Floresta será a primeira do Brasil. Para ele, a cooperativa se insere em um setor muito difícil. "Tanto que não há uma cooperativa no Brasil no sentido amplo de comprar e vender boi", observou, ressaltando não ser contra cooperativas, mas que gostaria de ver uma pessoa fazer a cooperativa funcionar. 

"Em Campo Mourão, no Paraná, segundo Micheloni Jr., existe uma cooperativa chamada Vaca Macia formada por um grupo de produtores que abate dentro de um padrão e a carne é distribuída só na região de Campo Mourão, Maringá. "Ali eles têm um de 1,5 milhão a 2 milhões de consumidores, mas é microrregião", disse.

Pecuaristas de Alta Floresta, no norte de Mato Grosso, começam a se mobilizar para montar uma cooperativa de carnes. A ideia é tentar reduzir a dependência que têm de compradores de bois na região, especialmente da JBS. A situação hoje está de um jeito que, ou eles vendem o boi gordo a prazo para a processadora dos irmãos Joesley e Wesley Batista, por cerca de R$ 130 a arroba, assumindo eventuais riscos de não receber, ou vendem para médios e pequenos frigoríficos, que estão se aproveitando da crise provocada pelas denúncias contra a JBS para derrubar o preço da arroba. 

Supermercado recolhe carne da JBS após investigação de trabalho escravo

Principais marcas da JBS são Friboi, Seara e Swift Foto: Clayton de Souza/Estadão

"Não temos para onde correr", queixa-se o pecuarista Rodrigo Agostini. Segundo ele, pesa ainda para a derrubada dos preços a proximidade da época de estiagem, que escasseia o pasto. "Com a chegada da seca, somos obrigados a tirar bois do pasto", disse. Sabedores da sinuca em que se encontram os produtores, pequenos e médios frigoríficos estão oferecendo em torno de R$ 113,00 pela arroba do boi gordo para pagamento à vista.

Para amenizar a situação, os pecuaristas estão propondo a mudança do objeto de uma cooperativa de peixes que já existe em Alta Floresta para uma cooperativa de carnes. Quando foi montada há uns quatro anos, o peixe era um produto atrativo no município. Com a perda da atratividade do produto, a cooperativa ficou praticamente inativa.

CVM abre novo processo contra JBS

Para o coordenador do Centro de Estudo de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (GVAgro), o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, o momento é propício para os pecuaristas de Alta Floresta montarem a cooperativa de carne. Ele, que esteve em Alta Floresta na última sexta-feira (2), disse aos pecuaristas que para se montar uma cooperativa é preciso necessidade, viabilidade econômica, liderança e espírito cooperativo. Rodrigues foi presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB ), por dois mandatos (1985/1991), e da Organização Internacional de Cooperativas Agrícolas (de 1992 a 1997).

Para Agostini, necessidade e viabilidade econômica existem. O que falta a eles é encontrar alguém que entenda de comprar boi e vender carne. Alguém que consiga colocar a carne em São Paulo, por exemplo, que é o maior mercado consumidor do País.

Do açougue aos bilhões, conheça a trajetória da JBS

1 | 7

A segunda geração no comando

Foto: Jonne Roriz/Estadão
2 | 7

Crescimento no mercado financeiro

Foto: Divulgação
3 | 7

Alvo de operações da Polícia Federal

Foto: André Dusek/Estadão
4 | 7

Efeitos da delação da JBS

Foto: JF Diorio/Estadão
5 | 7

O início

Foto: Divulgação
6 | 7

Processo de internacionalização avança

Foto: Embrapa
7 | 7

Expansão dos negócios

Foto: Cargill

"No caso de Alta Floresta, eles já têm uma cooperativa. É só alterar o estatuto porque o processo mental já está instalado", ressaltou o ex-ministro Rodrigues. Ele acrescentou que por não ser pecuarista nem morador da região, poderá ajudar os produtores com o convencimento da tese. O cooperativismo, que antes agregava pequenos produtores em busca de escala, explica o ex-ministro, passou a agregar médios e grandes produtores. 

Segundo o coordenador da GVAgro, o cooperativismo passou muito à margem da pecuária de corte por conta do elevado número de abates de gado sem nota fiscal. "E em cooperativas não se pode ter caixa 2. Agora esse tema está menos complicado. Os grandes frigoríficos estão listados na bolsa e a fiscalização do governo sobre abates clandestinos se tornou maior", disse Rodrigues.

Seu navegador não suporta esse video.

A JBS anunciou a venda da totalidade das ações de suas subsidiárias detentoras das operações de carne bovina na Argentina, Paraguai e Uruguai.

Consultor do mercado agropecuário, o pecuarista Élio Micheloni Jr. disse que, se for em frente, a cooperativa de Alta Floresta será a primeira do Brasil. Para ele, a cooperativa se insere em um setor muito difícil. "Tanto que não há uma cooperativa no Brasil no sentido amplo de comprar e vender boi", observou, ressaltando não ser contra cooperativas, mas que gostaria de ver uma pessoa fazer a cooperativa funcionar. 

"Em Campo Mourão, no Paraná, segundo Micheloni Jr., existe uma cooperativa chamada Vaca Macia formada por um grupo de produtores que abate dentro de um padrão e a carne é distribuída só na região de Campo Mourão, Maringá. "Ali eles têm um de 1,5 milhão a 2 milhões de consumidores, mas é microrregião", disse.

Pecuaristas de Alta Floresta, no norte de Mato Grosso, começam a se mobilizar para montar uma cooperativa de carnes. A ideia é tentar reduzir a dependência que têm de compradores de bois na região, especialmente da JBS. A situação hoje está de um jeito que, ou eles vendem o boi gordo a prazo para a processadora dos irmãos Joesley e Wesley Batista, por cerca de R$ 130 a arroba, assumindo eventuais riscos de não receber, ou vendem para médios e pequenos frigoríficos, que estão se aproveitando da crise provocada pelas denúncias contra a JBS para derrubar o preço da arroba. 

Supermercado recolhe carne da JBS após investigação de trabalho escravo

Principais marcas da JBS são Friboi, Seara e Swift Foto: Clayton de Souza/Estadão

"Não temos para onde correr", queixa-se o pecuarista Rodrigo Agostini. Segundo ele, pesa ainda para a derrubada dos preços a proximidade da época de estiagem, que escasseia o pasto. "Com a chegada da seca, somos obrigados a tirar bois do pasto", disse. Sabedores da sinuca em que se encontram os produtores, pequenos e médios frigoríficos estão oferecendo em torno de R$ 113,00 pela arroba do boi gordo para pagamento à vista.

Para amenizar a situação, os pecuaristas estão propondo a mudança do objeto de uma cooperativa de peixes que já existe em Alta Floresta para uma cooperativa de carnes. Quando foi montada há uns quatro anos, o peixe era um produto atrativo no município. Com a perda da atratividade do produto, a cooperativa ficou praticamente inativa.

CVM abre novo processo contra JBS

Para o coordenador do Centro de Estudo de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (GVAgro), o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, o momento é propício para os pecuaristas de Alta Floresta montarem a cooperativa de carne. Ele, que esteve em Alta Floresta na última sexta-feira (2), disse aos pecuaristas que para se montar uma cooperativa é preciso necessidade, viabilidade econômica, liderança e espírito cooperativo. Rodrigues foi presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB ), por dois mandatos (1985/1991), e da Organização Internacional de Cooperativas Agrícolas (de 1992 a 1997).

Para Agostini, necessidade e viabilidade econômica existem. O que falta a eles é encontrar alguém que entenda de comprar boi e vender carne. Alguém que consiga colocar a carne em São Paulo, por exemplo, que é o maior mercado consumidor do País.

Do açougue aos bilhões, conheça a trajetória da JBS

1 | 7

A segunda geração no comando

Foto: Jonne Roriz/Estadão
2 | 7

Crescimento no mercado financeiro

Foto: Divulgação
3 | 7

Alvo de operações da Polícia Federal

Foto: André Dusek/Estadão
4 | 7

Efeitos da delação da JBS

Foto: JF Diorio/Estadão
5 | 7

O início

Foto: Divulgação
6 | 7

Processo de internacionalização avança

Foto: Embrapa
7 | 7

Expansão dos negócios

Foto: Cargill

"No caso de Alta Floresta, eles já têm uma cooperativa. É só alterar o estatuto porque o processo mental já está instalado", ressaltou o ex-ministro Rodrigues. Ele acrescentou que por não ser pecuarista nem morador da região, poderá ajudar os produtores com o convencimento da tese. O cooperativismo, que antes agregava pequenos produtores em busca de escala, explica o ex-ministro, passou a agregar médios e grandes produtores. 

Segundo o coordenador da GVAgro, o cooperativismo passou muito à margem da pecuária de corte por conta do elevado número de abates de gado sem nota fiscal. "E em cooperativas não se pode ter caixa 2. Agora esse tema está menos complicado. Os grandes frigoríficos estão listados na bolsa e a fiscalização do governo sobre abates clandestinos se tornou maior", disse Rodrigues.

Seu navegador não suporta esse video.

A JBS anunciou a venda da totalidade das ações de suas subsidiárias detentoras das operações de carne bovina na Argentina, Paraguai e Uruguai.

Consultor do mercado agropecuário, o pecuarista Élio Micheloni Jr. disse que, se for em frente, a cooperativa de Alta Floresta será a primeira do Brasil. Para ele, a cooperativa se insere em um setor muito difícil. "Tanto que não há uma cooperativa no Brasil no sentido amplo de comprar e vender boi", observou, ressaltando não ser contra cooperativas, mas que gostaria de ver uma pessoa fazer a cooperativa funcionar. 

"Em Campo Mourão, no Paraná, segundo Micheloni Jr., existe uma cooperativa chamada Vaca Macia formada por um grupo de produtores que abate dentro de um padrão e a carne é distribuída só na região de Campo Mourão, Maringá. "Ali eles têm um de 1,5 milhão a 2 milhões de consumidores, mas é microrregião", disse.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.