Petrobrás negocia venda da Liquigás para a Ultrapar


Estatal informou que negociações estão avançadas com empresa do grupo dono da Ultragaz, líder do setor

Por Monica Scaramuzzo

A Ultrapar, dona da rede de postos Ipiranga e da Ultragaz, está em negociações avançadas para a compra da Liquigás, divisão de gás de cozinha da Petrobrás. O valor do negócio é estimado em R$ 2,7 bilhões, apurou o ‘Estado’. As duas empresas confirmaram, em comunicado ao mercado, que estão em conversas adiantadas.

Há dez dias, o grupo Ultra, líder em venda de botijão de gás de cozinha no País, começou a definir os detalhes do contrato para a aquisição da divisão de gás de cozinha da estatal, segunda maior nesse segmento. 

Centro de distribuição da Liquigás: empresa é vice-líder do segmento, atrás da Ultragaz, do Grupo Ultra Foto: Agliberto Lima|Estadão
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A conclusão do negócio deve ser anunciada dentro de três ou quatro semanas, segundo fontes a par do assunto, quando for submetida aos conselhos de administração das duas companhias. O grupo era apontado desde o início dessas negociações como o favorito a levar o negócio, conforme antecipou o Estado em abril.

Quando o negócio foi colocado à venda, a Liquigás atraiu o interesse de concorrentes que já atuam no País – como a holandesa Supergasbras (SHV), a Nacional Gás, do grupo nordestino Edson Queiroz; e a Copagaz, do empresário Ueze Zahran; além de investidores de fora, como a turca Aygaz. “Havia outras companhias estrangeiras, como grupos do México e da China, mas que não apresentaram proposta oficial”, disse uma fonte familiarizada com tema. 

Em agosto, o Itaú BBA, que está coordenando a transação, selecionou três propostas. Além da oferta do Ultra, foram analisadas as propostas da SHV e do consórcio formado entre o grupo Nacional Gás e Copagaz. “O valor oferecido pelo Ultrafoi ligeiramente maior”, afirmou a mesma pessoa.

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Concentração. O mercado nacional de gás de cozinha está concentrado nas mãos da Ultragaz, maior deste segmento, com 23,11% de participação. A companhia da Petrobrás é a segunda, com 22,61%; seguida da Supergasbras, com 20,42%. A Copagaz está na quinta posição, com 8,19%. Por conta dessa concentração, a transação ainda dependerá do aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). 

Fontes afirmaram ao Estado que o órgão antitruste poderá apontar sobreposições em algumas regiões do País onde as duas empresas – Liquigás e Ultrapar – terão maior concentração, como Bahia (61%), Santa Catarina (51%), Rio Grande do Sul (57%) e São Paulo (57%), de acordo com levantamento feito pela Ecostrat Consultores.

Os riscos de concentração com essa aquisição já tinham sido apontados pela Associação Brasileira dos Revendedores de GLP (Asmirg-BR), uma vez que, com a incorporação da companhia, o Ultra passa a deter 45% desse segmento. A empresa, contudo, estaria disposta, segundo fontes, a negociar os ativos com sobreposição de mercado.

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Apetite. Com um faturamento de R$ 75,7 bilhões em 2015, o grupo Ultra está mais agressivo em aquisições este ano. Em junho, o conglomerado, que também tem atuação no setor químico, com a Oxiteno; logística (Ultracargo), no segmento de varejo farmacêutico, com a Extrafarma, anunciou a compra da rede de postos de combustíveis Ale, por R$ 2,17 bilhões. Com essa transação, tornou-se o vice-líder em distribuição de combustíveis no País, atrás da BR Distribuidora, da Petrobrás, que também está à venda.

Fontes afirmam que a Extrafarma poderá adquirir a bandeira Big Ben, que pertence à rede de varejo farmacêutico da BR Pharma, do banco de investimentos BTG, que está em dificuldades financeiras.

A Ultrapar, dona da rede de postos Ipiranga e da Ultragaz, está em negociações avançadas para a compra da Liquigás, divisão de gás de cozinha da Petrobrás. O valor do negócio é estimado em R$ 2,7 bilhões, apurou o ‘Estado’. As duas empresas confirmaram, em comunicado ao mercado, que estão em conversas adiantadas.

Há dez dias, o grupo Ultra, líder em venda de botijão de gás de cozinha no País, começou a definir os detalhes do contrato para a aquisição da divisão de gás de cozinha da estatal, segunda maior nesse segmento. 

Centro de distribuição da Liquigás: empresa é vice-líder do segmento, atrás da Ultragaz, do Grupo Ultra Foto: Agliberto Lima|Estadão

A conclusão do negócio deve ser anunciada dentro de três ou quatro semanas, segundo fontes a par do assunto, quando for submetida aos conselhos de administração das duas companhias. O grupo era apontado desde o início dessas negociações como o favorito a levar o negócio, conforme antecipou o Estado em abril.

Quando o negócio foi colocado à venda, a Liquigás atraiu o interesse de concorrentes que já atuam no País – como a holandesa Supergasbras (SHV), a Nacional Gás, do grupo nordestino Edson Queiroz; e a Copagaz, do empresário Ueze Zahran; além de investidores de fora, como a turca Aygaz. “Havia outras companhias estrangeiras, como grupos do México e da China, mas que não apresentaram proposta oficial”, disse uma fonte familiarizada com tema. 

Em agosto, o Itaú BBA, que está coordenando a transação, selecionou três propostas. Além da oferta do Ultra, foram analisadas as propostas da SHV e do consórcio formado entre o grupo Nacional Gás e Copagaz. “O valor oferecido pelo Ultrafoi ligeiramente maior”, afirmou a mesma pessoa.

Concentração. O mercado nacional de gás de cozinha está concentrado nas mãos da Ultragaz, maior deste segmento, com 23,11% de participação. A companhia da Petrobrás é a segunda, com 22,61%; seguida da Supergasbras, com 20,42%. A Copagaz está na quinta posição, com 8,19%. Por conta dessa concentração, a transação ainda dependerá do aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). 

Fontes afirmaram ao Estado que o órgão antitruste poderá apontar sobreposições em algumas regiões do País onde as duas empresas – Liquigás e Ultrapar – terão maior concentração, como Bahia (61%), Santa Catarina (51%), Rio Grande do Sul (57%) e São Paulo (57%), de acordo com levantamento feito pela Ecostrat Consultores.

Os riscos de concentração com essa aquisição já tinham sido apontados pela Associação Brasileira dos Revendedores de GLP (Asmirg-BR), uma vez que, com a incorporação da companhia, o Ultra passa a deter 45% desse segmento. A empresa, contudo, estaria disposta, segundo fontes, a negociar os ativos com sobreposição de mercado.

Apetite. Com um faturamento de R$ 75,7 bilhões em 2015, o grupo Ultra está mais agressivo em aquisições este ano. Em junho, o conglomerado, que também tem atuação no setor químico, com a Oxiteno; logística (Ultracargo), no segmento de varejo farmacêutico, com a Extrafarma, anunciou a compra da rede de postos de combustíveis Ale, por R$ 2,17 bilhões. Com essa transação, tornou-se o vice-líder em distribuição de combustíveis no País, atrás da BR Distribuidora, da Petrobrás, que também está à venda.

Fontes afirmam que a Extrafarma poderá adquirir a bandeira Big Ben, que pertence à rede de varejo farmacêutico da BR Pharma, do banco de investimentos BTG, que está em dificuldades financeiras.

A Ultrapar, dona da rede de postos Ipiranga e da Ultragaz, está em negociações avançadas para a compra da Liquigás, divisão de gás de cozinha da Petrobrás. O valor do negócio é estimado em R$ 2,7 bilhões, apurou o ‘Estado’. As duas empresas confirmaram, em comunicado ao mercado, que estão em conversas adiantadas.

Há dez dias, o grupo Ultra, líder em venda de botijão de gás de cozinha no País, começou a definir os detalhes do contrato para a aquisição da divisão de gás de cozinha da estatal, segunda maior nesse segmento. 

Centro de distribuição da Liquigás: empresa é vice-líder do segmento, atrás da Ultragaz, do Grupo Ultra Foto: Agliberto Lima|Estadão

A conclusão do negócio deve ser anunciada dentro de três ou quatro semanas, segundo fontes a par do assunto, quando for submetida aos conselhos de administração das duas companhias. O grupo era apontado desde o início dessas negociações como o favorito a levar o negócio, conforme antecipou o Estado em abril.

Quando o negócio foi colocado à venda, a Liquigás atraiu o interesse de concorrentes que já atuam no País – como a holandesa Supergasbras (SHV), a Nacional Gás, do grupo nordestino Edson Queiroz; e a Copagaz, do empresário Ueze Zahran; além de investidores de fora, como a turca Aygaz. “Havia outras companhias estrangeiras, como grupos do México e da China, mas que não apresentaram proposta oficial”, disse uma fonte familiarizada com tema. 

Em agosto, o Itaú BBA, que está coordenando a transação, selecionou três propostas. Além da oferta do Ultra, foram analisadas as propostas da SHV e do consórcio formado entre o grupo Nacional Gás e Copagaz. “O valor oferecido pelo Ultrafoi ligeiramente maior”, afirmou a mesma pessoa.

Concentração. O mercado nacional de gás de cozinha está concentrado nas mãos da Ultragaz, maior deste segmento, com 23,11% de participação. A companhia da Petrobrás é a segunda, com 22,61%; seguida da Supergasbras, com 20,42%. A Copagaz está na quinta posição, com 8,19%. Por conta dessa concentração, a transação ainda dependerá do aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). 

Fontes afirmaram ao Estado que o órgão antitruste poderá apontar sobreposições em algumas regiões do País onde as duas empresas – Liquigás e Ultrapar – terão maior concentração, como Bahia (61%), Santa Catarina (51%), Rio Grande do Sul (57%) e São Paulo (57%), de acordo com levantamento feito pela Ecostrat Consultores.

Os riscos de concentração com essa aquisição já tinham sido apontados pela Associação Brasileira dos Revendedores de GLP (Asmirg-BR), uma vez que, com a incorporação da companhia, o Ultra passa a deter 45% desse segmento. A empresa, contudo, estaria disposta, segundo fontes, a negociar os ativos com sobreposição de mercado.

Apetite. Com um faturamento de R$ 75,7 bilhões em 2015, o grupo Ultra está mais agressivo em aquisições este ano. Em junho, o conglomerado, que também tem atuação no setor químico, com a Oxiteno; logística (Ultracargo), no segmento de varejo farmacêutico, com a Extrafarma, anunciou a compra da rede de postos de combustíveis Ale, por R$ 2,17 bilhões. Com essa transação, tornou-se o vice-líder em distribuição de combustíveis no País, atrás da BR Distribuidora, da Petrobrás, que também está à venda.

Fontes afirmam que a Extrafarma poderá adquirir a bandeira Big Ben, que pertence à rede de varejo farmacêutico da BR Pharma, do banco de investimentos BTG, que está em dificuldades financeiras.

A Ultrapar, dona da rede de postos Ipiranga e da Ultragaz, está em negociações avançadas para a compra da Liquigás, divisão de gás de cozinha da Petrobrás. O valor do negócio é estimado em R$ 2,7 bilhões, apurou o ‘Estado’. As duas empresas confirmaram, em comunicado ao mercado, que estão em conversas adiantadas.

Há dez dias, o grupo Ultra, líder em venda de botijão de gás de cozinha no País, começou a definir os detalhes do contrato para a aquisição da divisão de gás de cozinha da estatal, segunda maior nesse segmento. 

Centro de distribuição da Liquigás: empresa é vice-líder do segmento, atrás da Ultragaz, do Grupo Ultra Foto: Agliberto Lima|Estadão

A conclusão do negócio deve ser anunciada dentro de três ou quatro semanas, segundo fontes a par do assunto, quando for submetida aos conselhos de administração das duas companhias. O grupo era apontado desde o início dessas negociações como o favorito a levar o negócio, conforme antecipou o Estado em abril.

Quando o negócio foi colocado à venda, a Liquigás atraiu o interesse de concorrentes que já atuam no País – como a holandesa Supergasbras (SHV), a Nacional Gás, do grupo nordestino Edson Queiroz; e a Copagaz, do empresário Ueze Zahran; além de investidores de fora, como a turca Aygaz. “Havia outras companhias estrangeiras, como grupos do México e da China, mas que não apresentaram proposta oficial”, disse uma fonte familiarizada com tema. 

Em agosto, o Itaú BBA, que está coordenando a transação, selecionou três propostas. Além da oferta do Ultra, foram analisadas as propostas da SHV e do consórcio formado entre o grupo Nacional Gás e Copagaz. “O valor oferecido pelo Ultrafoi ligeiramente maior”, afirmou a mesma pessoa.

Concentração. O mercado nacional de gás de cozinha está concentrado nas mãos da Ultragaz, maior deste segmento, com 23,11% de participação. A companhia da Petrobrás é a segunda, com 22,61%; seguida da Supergasbras, com 20,42%. A Copagaz está na quinta posição, com 8,19%. Por conta dessa concentração, a transação ainda dependerá do aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). 

Fontes afirmaram ao Estado que o órgão antitruste poderá apontar sobreposições em algumas regiões do País onde as duas empresas – Liquigás e Ultrapar – terão maior concentração, como Bahia (61%), Santa Catarina (51%), Rio Grande do Sul (57%) e São Paulo (57%), de acordo com levantamento feito pela Ecostrat Consultores.

Os riscos de concentração com essa aquisição já tinham sido apontados pela Associação Brasileira dos Revendedores de GLP (Asmirg-BR), uma vez que, com a incorporação da companhia, o Ultra passa a deter 45% desse segmento. A empresa, contudo, estaria disposta, segundo fontes, a negociar os ativos com sobreposição de mercado.

Apetite. Com um faturamento de R$ 75,7 bilhões em 2015, o grupo Ultra está mais agressivo em aquisições este ano. Em junho, o conglomerado, que também tem atuação no setor químico, com a Oxiteno; logística (Ultracargo), no segmento de varejo farmacêutico, com a Extrafarma, anunciou a compra da rede de postos de combustíveis Ale, por R$ 2,17 bilhões. Com essa transação, tornou-se o vice-líder em distribuição de combustíveis no País, atrás da BR Distribuidora, da Petrobrás, que também está à venda.

Fontes afirmam que a Extrafarma poderá adquirir a bandeira Big Ben, que pertence à rede de varejo farmacêutico da BR Pharma, do banco de investimentos BTG, que está em dificuldades financeiras.

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