PF busca dinheiro do Panamericano


Polícia Federal vasculhou 10 endereços residenciais e comerciais de 8 dirigentes do banco em busca de documentos sobre a fraude

A Polícia Federal vasculhou na quinta-feira 10 endereços residenciais e comerciais de 8 dirigentes e ex-administradores do Banco Panamericano em São Paulo, Guarujá e Belo Horizonte no rastro de documentos sobre supostas fraudes na instituição. A PF recolheu papéis e fez espelhamento de memórias de computadores.

Os federais querem identificar o destino de recursos que teriam sido desviados por meio de operações ilícitas no banco. A suspeita é que esse dinheiro foi remetido para fora do País por meio de offshore. "Onde foi parar esse dinheiro? Essa é a grande questão", observou um investigador.

A operação foi desencadeada por ordem do juiz Fausto Martin De Sanctis, da 6.ª Vara Criminal Federal, que acolheu requerimento formal da Delegacia de Combate a Crimes Financeiros da PF, responsável pelo inquérito sobre o Panamericano.

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Os federais pediram ordem para a inspeção domiciliar e em escritórios depois de analisarem relatório do Banco Central que esmiuça a participação de cada diretor do banco em transações que podem caracterizar violação à Lei 7492/86, que trata dos crimes contra o sistema financeiro.

Alvos

O BC entregou a auditoria à PF por determinação expressa do juiz De Sanctis – ele deu prazo de 72 horas para que o documento chegasse à Polícia Federal. A ordem ao BC foi dada há duas semanas, logo que o magistrado retornou de um encontro da Estratégia Nacional de Combate à Lavagem de Dinheiro, em Florianópolis.

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São oito os alvos das buscas: Rafael Palladino, ex-presidente do Panamericano; Wilson Roberto de Aro, diretor financeiro; Adalberto Savioli, diretor de crédito; Eduardo de Ávila Pinto Coelho, diretor de tecnologia da informação; Luís Sebastião Sandoval, presidente do Conselho de Administração; Marco Antônio Pereira da Silva, chefe do departamento de contabilidade e responsável pelas demonstrações financeiras; Cláudio Sauda Baracat, responsável pela área de controladoria, contabilidade geral, fiscal, security office, orçamentos e planejamento; e Marcos Augusto Monteiro, responsável pela gestão das carteiras de crédito cedidas.

Na residência de Palladino a chegada da PF provocou confusão. Ele reside numa cobertura no bairro do Itaim. Quando os agentes da PF entraram no edifício, os seguranças acionaram a Polícia Militar com medo de estar diante de assaltantes disfarçados de agentes federais – uma prática que tem assustado moradores de condomínios de luxo. Depois de quase cinco horas no apartamento, os policiais saíram carregando uma pastinha transparente com papéis.

A PF pediu autorização para verificar os endereços de vários outros investigados. O juiz não consentiu porque não quer estender a operação a funcionários do banco que não têm ligação com transações sob suspeita.

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O contador Marco Antônio Pereira da Silva foi levado à PF e depôs durante toda a tarde. Os federais reputam "muito importante" o relato de Silva.

A PF não pediu prisão de nenhum investigado e nem busca na residência do empresário Silvio Santos, dono do Panamericano, porque não identificou nada que o ligasse à administração da instituição.

Os dirigentes e ex-administradores do banco poderão ser enquadrados com base em três artigos da Lei 7492/86 que definem os crimes de gestão fraudulenta, indução de cotistas a erro, fraude em demonstrativos contábeis, punidos com penas de até 23 anos, além de multa.

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O criminalista Celso Vilardi, advogado de Rafael Palladino, rechaçou a busca da PF. "Foi uma ação desnecessária. Meu cliente colocou-se à disposição e se a polícia quisesse algum documento era só pedir. Se ele tivesse, entregaria."

Wilson de Aro, ex-vice financeiro do banco, não quis se manifestar.

A Polícia Federal vasculhou na quinta-feira 10 endereços residenciais e comerciais de 8 dirigentes e ex-administradores do Banco Panamericano em São Paulo, Guarujá e Belo Horizonte no rastro de documentos sobre supostas fraudes na instituição. A PF recolheu papéis e fez espelhamento de memórias de computadores.

Os federais querem identificar o destino de recursos que teriam sido desviados por meio de operações ilícitas no banco. A suspeita é que esse dinheiro foi remetido para fora do País por meio de offshore. "Onde foi parar esse dinheiro? Essa é a grande questão", observou um investigador.

A operação foi desencadeada por ordem do juiz Fausto Martin De Sanctis, da 6.ª Vara Criminal Federal, que acolheu requerimento formal da Delegacia de Combate a Crimes Financeiros da PF, responsável pelo inquérito sobre o Panamericano.

Os federais pediram ordem para a inspeção domiciliar e em escritórios depois de analisarem relatório do Banco Central que esmiuça a participação de cada diretor do banco em transações que podem caracterizar violação à Lei 7492/86, que trata dos crimes contra o sistema financeiro.

Alvos

O BC entregou a auditoria à PF por determinação expressa do juiz De Sanctis – ele deu prazo de 72 horas para que o documento chegasse à Polícia Federal. A ordem ao BC foi dada há duas semanas, logo que o magistrado retornou de um encontro da Estratégia Nacional de Combate à Lavagem de Dinheiro, em Florianópolis.

São oito os alvos das buscas: Rafael Palladino, ex-presidente do Panamericano; Wilson Roberto de Aro, diretor financeiro; Adalberto Savioli, diretor de crédito; Eduardo de Ávila Pinto Coelho, diretor de tecnologia da informação; Luís Sebastião Sandoval, presidente do Conselho de Administração; Marco Antônio Pereira da Silva, chefe do departamento de contabilidade e responsável pelas demonstrações financeiras; Cláudio Sauda Baracat, responsável pela área de controladoria, contabilidade geral, fiscal, security office, orçamentos e planejamento; e Marcos Augusto Monteiro, responsável pela gestão das carteiras de crédito cedidas.

Na residência de Palladino a chegada da PF provocou confusão. Ele reside numa cobertura no bairro do Itaim. Quando os agentes da PF entraram no edifício, os seguranças acionaram a Polícia Militar com medo de estar diante de assaltantes disfarçados de agentes federais – uma prática que tem assustado moradores de condomínios de luxo. Depois de quase cinco horas no apartamento, os policiais saíram carregando uma pastinha transparente com papéis.

A PF pediu autorização para verificar os endereços de vários outros investigados. O juiz não consentiu porque não quer estender a operação a funcionários do banco que não têm ligação com transações sob suspeita.

O contador Marco Antônio Pereira da Silva foi levado à PF e depôs durante toda a tarde. Os federais reputam "muito importante" o relato de Silva.

A PF não pediu prisão de nenhum investigado e nem busca na residência do empresário Silvio Santos, dono do Panamericano, porque não identificou nada que o ligasse à administração da instituição.

Os dirigentes e ex-administradores do banco poderão ser enquadrados com base em três artigos da Lei 7492/86 que definem os crimes de gestão fraudulenta, indução de cotistas a erro, fraude em demonstrativos contábeis, punidos com penas de até 23 anos, além de multa.

O criminalista Celso Vilardi, advogado de Rafael Palladino, rechaçou a busca da PF. "Foi uma ação desnecessária. Meu cliente colocou-se à disposição e se a polícia quisesse algum documento era só pedir. Se ele tivesse, entregaria."

Wilson de Aro, ex-vice financeiro do banco, não quis se manifestar.

A Polícia Federal vasculhou na quinta-feira 10 endereços residenciais e comerciais de 8 dirigentes e ex-administradores do Banco Panamericano em São Paulo, Guarujá e Belo Horizonte no rastro de documentos sobre supostas fraudes na instituição. A PF recolheu papéis e fez espelhamento de memórias de computadores.

Os federais querem identificar o destino de recursos que teriam sido desviados por meio de operações ilícitas no banco. A suspeita é que esse dinheiro foi remetido para fora do País por meio de offshore. "Onde foi parar esse dinheiro? Essa é a grande questão", observou um investigador.

A operação foi desencadeada por ordem do juiz Fausto Martin De Sanctis, da 6.ª Vara Criminal Federal, que acolheu requerimento formal da Delegacia de Combate a Crimes Financeiros da PF, responsável pelo inquérito sobre o Panamericano.

Os federais pediram ordem para a inspeção domiciliar e em escritórios depois de analisarem relatório do Banco Central que esmiuça a participação de cada diretor do banco em transações que podem caracterizar violação à Lei 7492/86, que trata dos crimes contra o sistema financeiro.

Alvos

O BC entregou a auditoria à PF por determinação expressa do juiz De Sanctis – ele deu prazo de 72 horas para que o documento chegasse à Polícia Federal. A ordem ao BC foi dada há duas semanas, logo que o magistrado retornou de um encontro da Estratégia Nacional de Combate à Lavagem de Dinheiro, em Florianópolis.

São oito os alvos das buscas: Rafael Palladino, ex-presidente do Panamericano; Wilson Roberto de Aro, diretor financeiro; Adalberto Savioli, diretor de crédito; Eduardo de Ávila Pinto Coelho, diretor de tecnologia da informação; Luís Sebastião Sandoval, presidente do Conselho de Administração; Marco Antônio Pereira da Silva, chefe do departamento de contabilidade e responsável pelas demonstrações financeiras; Cláudio Sauda Baracat, responsável pela área de controladoria, contabilidade geral, fiscal, security office, orçamentos e planejamento; e Marcos Augusto Monteiro, responsável pela gestão das carteiras de crédito cedidas.

Na residência de Palladino a chegada da PF provocou confusão. Ele reside numa cobertura no bairro do Itaim. Quando os agentes da PF entraram no edifício, os seguranças acionaram a Polícia Militar com medo de estar diante de assaltantes disfarçados de agentes federais – uma prática que tem assustado moradores de condomínios de luxo. Depois de quase cinco horas no apartamento, os policiais saíram carregando uma pastinha transparente com papéis.

A PF pediu autorização para verificar os endereços de vários outros investigados. O juiz não consentiu porque não quer estender a operação a funcionários do banco que não têm ligação com transações sob suspeita.

O contador Marco Antônio Pereira da Silva foi levado à PF e depôs durante toda a tarde. Os federais reputam "muito importante" o relato de Silva.

A PF não pediu prisão de nenhum investigado e nem busca na residência do empresário Silvio Santos, dono do Panamericano, porque não identificou nada que o ligasse à administração da instituição.

Os dirigentes e ex-administradores do banco poderão ser enquadrados com base em três artigos da Lei 7492/86 que definem os crimes de gestão fraudulenta, indução de cotistas a erro, fraude em demonstrativos contábeis, punidos com penas de até 23 anos, além de multa.

O criminalista Celso Vilardi, advogado de Rafael Palladino, rechaçou a busca da PF. "Foi uma ação desnecessária. Meu cliente colocou-se à disposição e se a polícia quisesse algum documento era só pedir. Se ele tivesse, entregaria."

Wilson de Aro, ex-vice financeiro do banco, não quis se manifestar.

A Polícia Federal vasculhou na quinta-feira 10 endereços residenciais e comerciais de 8 dirigentes e ex-administradores do Banco Panamericano em São Paulo, Guarujá e Belo Horizonte no rastro de documentos sobre supostas fraudes na instituição. A PF recolheu papéis e fez espelhamento de memórias de computadores.

Os federais querem identificar o destino de recursos que teriam sido desviados por meio de operações ilícitas no banco. A suspeita é que esse dinheiro foi remetido para fora do País por meio de offshore. "Onde foi parar esse dinheiro? Essa é a grande questão", observou um investigador.

A operação foi desencadeada por ordem do juiz Fausto Martin De Sanctis, da 6.ª Vara Criminal Federal, que acolheu requerimento formal da Delegacia de Combate a Crimes Financeiros da PF, responsável pelo inquérito sobre o Panamericano.

Os federais pediram ordem para a inspeção domiciliar e em escritórios depois de analisarem relatório do Banco Central que esmiuça a participação de cada diretor do banco em transações que podem caracterizar violação à Lei 7492/86, que trata dos crimes contra o sistema financeiro.

Alvos

O BC entregou a auditoria à PF por determinação expressa do juiz De Sanctis – ele deu prazo de 72 horas para que o documento chegasse à Polícia Federal. A ordem ao BC foi dada há duas semanas, logo que o magistrado retornou de um encontro da Estratégia Nacional de Combate à Lavagem de Dinheiro, em Florianópolis.

São oito os alvos das buscas: Rafael Palladino, ex-presidente do Panamericano; Wilson Roberto de Aro, diretor financeiro; Adalberto Savioli, diretor de crédito; Eduardo de Ávila Pinto Coelho, diretor de tecnologia da informação; Luís Sebastião Sandoval, presidente do Conselho de Administração; Marco Antônio Pereira da Silva, chefe do departamento de contabilidade e responsável pelas demonstrações financeiras; Cláudio Sauda Baracat, responsável pela área de controladoria, contabilidade geral, fiscal, security office, orçamentos e planejamento; e Marcos Augusto Monteiro, responsável pela gestão das carteiras de crédito cedidas.

Na residência de Palladino a chegada da PF provocou confusão. Ele reside numa cobertura no bairro do Itaim. Quando os agentes da PF entraram no edifício, os seguranças acionaram a Polícia Militar com medo de estar diante de assaltantes disfarçados de agentes federais – uma prática que tem assustado moradores de condomínios de luxo. Depois de quase cinco horas no apartamento, os policiais saíram carregando uma pastinha transparente com papéis.

A PF pediu autorização para verificar os endereços de vários outros investigados. O juiz não consentiu porque não quer estender a operação a funcionários do banco que não têm ligação com transações sob suspeita.

O contador Marco Antônio Pereira da Silva foi levado à PF e depôs durante toda a tarde. Os federais reputam "muito importante" o relato de Silva.

A PF não pediu prisão de nenhum investigado e nem busca na residência do empresário Silvio Santos, dono do Panamericano, porque não identificou nada que o ligasse à administração da instituição.

Os dirigentes e ex-administradores do banco poderão ser enquadrados com base em três artigos da Lei 7492/86 que definem os crimes de gestão fraudulenta, indução de cotistas a erro, fraude em demonstrativos contábeis, punidos com penas de até 23 anos, além de multa.

O criminalista Celso Vilardi, advogado de Rafael Palladino, rechaçou a busca da PF. "Foi uma ação desnecessária. Meu cliente colocou-se à disposição e se a polícia quisesse algum documento era só pedir. Se ele tivesse, entregaria."

Wilson de Aro, ex-vice financeiro do banco, não quis se manifestar.

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