Só ações audaciosas farão G-20 evitar cenário ‘sombrio’, diz OCDE


Em relatório, organização reduz suas previsões de crescimento do PIB em economias avançadas

Por Redação

Os líderes do G20 precisam adotar nesta semana "medidas audaciosas" para permitir a recuperação da economia mundial, declarou nesta terça-feira a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reduziu suas previsões de crescimento do PIB nos países avançados.

O alerta da organização foi dado poucos dias antes da cúpula dos governantes do G20 - que reúne países ricos e principais economias emergentes e representa 85% do PIB mundial - nos dias 3 e 4 de novembro em Cannes, na França. A OCDE prevê que o crescimento do PIB nas economias desenvolvidas "vai permanecer fraco nos próximos dois anos", enquanto o ritmo das atividades nas grandes economias emergentes deverá ser menor do que no período anterior à crise atual. A economia chinesa, por exemplo, única entre os grandes emergentes mencionada no documento, deverá crescer 9,3% neste ano, 8,6% em 2012 e 9,5% em 2013. Já o crescimento do PIB na zona do euro - que deverá atingir 1,6% neste ano - será de apenas 0,3% em 2012, contra 2% estimados anteriormente. Alguns países do bloco podem inclusive sofrer retração do PIB, segundo as estimativas da organização. A previsão para a economia americana também é pouco animadora, já que ela deve ter um desempenho fraco, com recuperação gradativa a partir de 2012. Futuro sombrio Diante desse cenário, o secretário-geral da OCDE, Angel Gurría, fez um alerta, dizendo que as perspectivas podem ser "sombrias" se os líderes do G20 não adotarem ações decisivas para restabelecer a confiança dos mercados e para resolver o problema da crise das dívidas soberanas na zona do euro. A organização estima que uma deterioração das condições financeiras, como a ocorrida durante a crise de meados de 2007 a 2009, pode representar uma redução de até 5% do PIB de algumas economias até o primeiro semestre de 2013. Gurría, no entanto, elogiou o plano europeu adotado na semana passada para lidar com a crise das dívidas soberanas e os problemas do setor bancário do continente, mas alertou que essas medidas devem ser implementadas "rapidamente e vigorosamente". Se os líderes do G20 adotarem na reunião em Cannes ações decisivas para restaurar a confiança dos mercados, haverá um cenário mais otimista que favorecerá o crescimento econômico e a criação de empregos, na avaliação da OCDE. Crise americana Outra ameaça à economia global é a possibilidade de os Estados Unidos adotarem uma política orçamentária muito restritiva, que impediria a retomada do crescimento. A economia americana deverá crescer 1,7% em 2011 e apenas 1,8% em 2012, sendo que a previsão inicial era de 3,1%. O cenário japonês também foi analisado pela organização, que prevê uma contração de 0,5% do PIB neste ano e, em 2012, um crescimento de 2,1%. Ainda segundo as projeções da OCDE, o PIB do G20 deverá registrar expansão de 3,9% neste ano e 3,8% em 2012. Em 2013, a estimativa é de crescimento de 4,6%.

Essa média, no entanto, oculta grandes diferenças entre grupos de países, ressalta a OCDE, afirmando que os mercados emergentes são mais "vigorosos, apesar de um leve enfraquecimento".

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O documento da OCDE sobre o G20 foi publicado no mesmo dia em que a Eurostat, agência de estatísticas da União Europeia, informou que o desemprego na zona do euro atingiu recorde histórico em setembro, de 10,2% da população ativa. A Espanha registra a pior taxa de desemprego, de 22,6%.

BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Os líderes do G20 precisam adotar nesta semana "medidas audaciosas" para permitir a recuperação da economia mundial, declarou nesta terça-feira a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reduziu suas previsões de crescimento do PIB nos países avançados.

O alerta da organização foi dado poucos dias antes da cúpula dos governantes do G20 - que reúne países ricos e principais economias emergentes e representa 85% do PIB mundial - nos dias 3 e 4 de novembro em Cannes, na França. A OCDE prevê que o crescimento do PIB nas economias desenvolvidas "vai permanecer fraco nos próximos dois anos", enquanto o ritmo das atividades nas grandes economias emergentes deverá ser menor do que no período anterior à crise atual. A economia chinesa, por exemplo, única entre os grandes emergentes mencionada no documento, deverá crescer 9,3% neste ano, 8,6% em 2012 e 9,5% em 2013. Já o crescimento do PIB na zona do euro - que deverá atingir 1,6% neste ano - será de apenas 0,3% em 2012, contra 2% estimados anteriormente. Alguns países do bloco podem inclusive sofrer retração do PIB, segundo as estimativas da organização. A previsão para a economia americana também é pouco animadora, já que ela deve ter um desempenho fraco, com recuperação gradativa a partir de 2012. Futuro sombrio Diante desse cenário, o secretário-geral da OCDE, Angel Gurría, fez um alerta, dizendo que as perspectivas podem ser "sombrias" se os líderes do G20 não adotarem ações decisivas para restabelecer a confiança dos mercados e para resolver o problema da crise das dívidas soberanas na zona do euro. A organização estima que uma deterioração das condições financeiras, como a ocorrida durante a crise de meados de 2007 a 2009, pode representar uma redução de até 5% do PIB de algumas economias até o primeiro semestre de 2013. Gurría, no entanto, elogiou o plano europeu adotado na semana passada para lidar com a crise das dívidas soberanas e os problemas do setor bancário do continente, mas alertou que essas medidas devem ser implementadas "rapidamente e vigorosamente". Se os líderes do G20 adotarem na reunião em Cannes ações decisivas para restaurar a confiança dos mercados, haverá um cenário mais otimista que favorecerá o crescimento econômico e a criação de empregos, na avaliação da OCDE. Crise americana Outra ameaça à economia global é a possibilidade de os Estados Unidos adotarem uma política orçamentária muito restritiva, que impediria a retomada do crescimento. A economia americana deverá crescer 1,7% em 2011 e apenas 1,8% em 2012, sendo que a previsão inicial era de 3,1%. O cenário japonês também foi analisado pela organização, que prevê uma contração de 0,5% do PIB neste ano e, em 2012, um crescimento de 2,1%. Ainda segundo as projeções da OCDE, o PIB do G20 deverá registrar expansão de 3,9% neste ano e 3,8% em 2012. Em 2013, a estimativa é de crescimento de 4,6%.

Essa média, no entanto, oculta grandes diferenças entre grupos de países, ressalta a OCDE, afirmando que os mercados emergentes são mais "vigorosos, apesar de um leve enfraquecimento".

O documento da OCDE sobre o G20 foi publicado no mesmo dia em que a Eurostat, agência de estatísticas da União Europeia, informou que o desemprego na zona do euro atingiu recorde histórico em setembro, de 10,2% da população ativa. A Espanha registra a pior taxa de desemprego, de 22,6%.

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Os líderes do G20 precisam adotar nesta semana "medidas audaciosas" para permitir a recuperação da economia mundial, declarou nesta terça-feira a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reduziu suas previsões de crescimento do PIB nos países avançados.

O alerta da organização foi dado poucos dias antes da cúpula dos governantes do G20 - que reúne países ricos e principais economias emergentes e representa 85% do PIB mundial - nos dias 3 e 4 de novembro em Cannes, na França. A OCDE prevê que o crescimento do PIB nas economias desenvolvidas "vai permanecer fraco nos próximos dois anos", enquanto o ritmo das atividades nas grandes economias emergentes deverá ser menor do que no período anterior à crise atual. A economia chinesa, por exemplo, única entre os grandes emergentes mencionada no documento, deverá crescer 9,3% neste ano, 8,6% em 2012 e 9,5% em 2013. Já o crescimento do PIB na zona do euro - que deverá atingir 1,6% neste ano - será de apenas 0,3% em 2012, contra 2% estimados anteriormente. Alguns países do bloco podem inclusive sofrer retração do PIB, segundo as estimativas da organização. A previsão para a economia americana também é pouco animadora, já que ela deve ter um desempenho fraco, com recuperação gradativa a partir de 2012. Futuro sombrio Diante desse cenário, o secretário-geral da OCDE, Angel Gurría, fez um alerta, dizendo que as perspectivas podem ser "sombrias" se os líderes do G20 não adotarem ações decisivas para restabelecer a confiança dos mercados e para resolver o problema da crise das dívidas soberanas na zona do euro. A organização estima que uma deterioração das condições financeiras, como a ocorrida durante a crise de meados de 2007 a 2009, pode representar uma redução de até 5% do PIB de algumas economias até o primeiro semestre de 2013. Gurría, no entanto, elogiou o plano europeu adotado na semana passada para lidar com a crise das dívidas soberanas e os problemas do setor bancário do continente, mas alertou que essas medidas devem ser implementadas "rapidamente e vigorosamente". Se os líderes do G20 adotarem na reunião em Cannes ações decisivas para restaurar a confiança dos mercados, haverá um cenário mais otimista que favorecerá o crescimento econômico e a criação de empregos, na avaliação da OCDE. Crise americana Outra ameaça à economia global é a possibilidade de os Estados Unidos adotarem uma política orçamentária muito restritiva, que impediria a retomada do crescimento. A economia americana deverá crescer 1,7% em 2011 e apenas 1,8% em 2012, sendo que a previsão inicial era de 3,1%. O cenário japonês também foi analisado pela organização, que prevê uma contração de 0,5% do PIB neste ano e, em 2012, um crescimento de 2,1%. Ainda segundo as projeções da OCDE, o PIB do G20 deverá registrar expansão de 3,9% neste ano e 3,8% em 2012. Em 2013, a estimativa é de crescimento de 4,6%.

Essa média, no entanto, oculta grandes diferenças entre grupos de países, ressalta a OCDE, afirmando que os mercados emergentes são mais "vigorosos, apesar de um leve enfraquecimento".

O documento da OCDE sobre o G20 foi publicado no mesmo dia em que a Eurostat, agência de estatísticas da União Europeia, informou que o desemprego na zona do euro atingiu recorde histórico em setembro, de 10,2% da população ativa. A Espanha registra a pior taxa de desemprego, de 22,6%.

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Os líderes do G20 precisam adotar nesta semana "medidas audaciosas" para permitir a recuperação da economia mundial, declarou nesta terça-feira a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reduziu suas previsões de crescimento do PIB nos países avançados.

O alerta da organização foi dado poucos dias antes da cúpula dos governantes do G20 - que reúne países ricos e principais economias emergentes e representa 85% do PIB mundial - nos dias 3 e 4 de novembro em Cannes, na França. A OCDE prevê que o crescimento do PIB nas economias desenvolvidas "vai permanecer fraco nos próximos dois anos", enquanto o ritmo das atividades nas grandes economias emergentes deverá ser menor do que no período anterior à crise atual. A economia chinesa, por exemplo, única entre os grandes emergentes mencionada no documento, deverá crescer 9,3% neste ano, 8,6% em 2012 e 9,5% em 2013. Já o crescimento do PIB na zona do euro - que deverá atingir 1,6% neste ano - será de apenas 0,3% em 2012, contra 2% estimados anteriormente. Alguns países do bloco podem inclusive sofrer retração do PIB, segundo as estimativas da organização. A previsão para a economia americana também é pouco animadora, já que ela deve ter um desempenho fraco, com recuperação gradativa a partir de 2012. Futuro sombrio Diante desse cenário, o secretário-geral da OCDE, Angel Gurría, fez um alerta, dizendo que as perspectivas podem ser "sombrias" se os líderes do G20 não adotarem ações decisivas para restabelecer a confiança dos mercados e para resolver o problema da crise das dívidas soberanas na zona do euro. A organização estima que uma deterioração das condições financeiras, como a ocorrida durante a crise de meados de 2007 a 2009, pode representar uma redução de até 5% do PIB de algumas economias até o primeiro semestre de 2013. Gurría, no entanto, elogiou o plano europeu adotado na semana passada para lidar com a crise das dívidas soberanas e os problemas do setor bancário do continente, mas alertou que essas medidas devem ser implementadas "rapidamente e vigorosamente". Se os líderes do G20 adotarem na reunião em Cannes ações decisivas para restaurar a confiança dos mercados, haverá um cenário mais otimista que favorecerá o crescimento econômico e a criação de empregos, na avaliação da OCDE. Crise americana Outra ameaça à economia global é a possibilidade de os Estados Unidos adotarem uma política orçamentária muito restritiva, que impediria a retomada do crescimento. A economia americana deverá crescer 1,7% em 2011 e apenas 1,8% em 2012, sendo que a previsão inicial era de 3,1%. O cenário japonês também foi analisado pela organização, que prevê uma contração de 0,5% do PIB neste ano e, em 2012, um crescimento de 2,1%. Ainda segundo as projeções da OCDE, o PIB do G20 deverá registrar expansão de 3,9% neste ano e 3,8% em 2012. Em 2013, a estimativa é de crescimento de 4,6%.

Essa média, no entanto, oculta grandes diferenças entre grupos de países, ressalta a OCDE, afirmando que os mercados emergentes são mais "vigorosos, apesar de um leve enfraquecimento".

O documento da OCDE sobre o G20 foi publicado no mesmo dia em que a Eurostat, agência de estatísticas da União Europeia, informou que o desemprego na zona do euro atingiu recorde histórico em setembro, de 10,2% da população ativa. A Espanha registra a pior taxa de desemprego, de 22,6%.

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