Mercedes-Benz adere ao PPE e funcionários encerram greve


Montadora aderiu ao Programa de Proteção ao Emprego; acordo determina a redução da jornada de trabalho em 20%, mas salários irão ser cortados em 10%

Por Redação
Funcionários da Mercedes-Benz encerraram greve após empresa aderir ao PPE Foto: Adonis Guerra/SMABC/Divulgação

Atualizado às 13h41

SÃO PAULO - Funcionários da Mercedes-Benz encerraram nesta segunda-feira, 31, a greve na fábrica em São Bernardo do Campo, após empresa e sindicato terem entrado em acordo. A montadora resolveu aderir ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE)Por unanimidade, os mais de 7 mil trabalhadores presentes em assembleia aprovaram a proposta negociada entre o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e a empresa, que inclui a reversão das 1,5 mil demissões anunciadas no dia 7 de agosto, algumas delas via carta.

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O acordo negociado com a empresa prevê a redução de 20% da jornada de trabalho por nove meses - de 1º de setembro de 2015 a 31 de maio de 2016 - com redução de 10% dos salários para todos os 10 mil trabalhadores da fábrica. Os outros 10% complementares serão financiados pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), conforme determina o programa. O PPE na Mercedes-Benz garantirá aos trabalhadores 12 meses de estabilidade no emprego.

Desde a semana passada, dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e da Mercedes-Benz tentavam negociar um acordo para reverter as 1.500 demissões anunciadas pela empresa, que alega ter 2 mil trabalhadores excedentes, o que representa 20% do quadro total de funcionários (10 mil trabalhadores).

A Mercedes é a primeira montadora da base do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, e da região, a aderir ao programa. É também a primeira do país, no setor automotivo. Na base do sindicato, outras três empresas já aderiram ao programa, todas do setor de autopeças. 

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Em nota, a empresa afirmou que, antes de oficializar a necessidade das demissões, mostrou disposição nas negociações para encontrar uma solução. Entre as medidas tomadas desde maio de 2014, estão a adoção de banco de horas, folgas coletivas e lay-offs.

“As expectativas de vendas para o mercado de veículos comerciais em 2015 continuam negativas e não existe nenhuma previsão de recuperação no próximo ano (...) A falta de estabilidade política e econômica gera uma desconfiança dos clientes, que deixam de investir no mercado brasileiro. Essa situação, se não resolvida, continuará ameaçando as empresas e a manutenção de empregos no País”, disse, em nota, o presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO América Latina, Philipp Schiemer.

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Com a queda na produção e nas vendas, os funcionários das montadoras de veículos são os primeiros a sentirem as consequências da crise. Veja em um minuto como isso acontece.

Funcionários da Mercedes-Benz encerraram greve após empresa aderir ao PPE Foto: Adonis Guerra/SMABC/Divulgação

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SÃO PAULO - Funcionários da Mercedes-Benz encerraram nesta segunda-feira, 31, a greve na fábrica em São Bernardo do Campo, após empresa e sindicato terem entrado em acordo. A montadora resolveu aderir ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE)Por unanimidade, os mais de 7 mil trabalhadores presentes em assembleia aprovaram a proposta negociada entre o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e a empresa, que inclui a reversão das 1,5 mil demissões anunciadas no dia 7 de agosto, algumas delas via carta.

O acordo negociado com a empresa prevê a redução de 20% da jornada de trabalho por nove meses - de 1º de setembro de 2015 a 31 de maio de 2016 - com redução de 10% dos salários para todos os 10 mil trabalhadores da fábrica. Os outros 10% complementares serão financiados pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), conforme determina o programa. O PPE na Mercedes-Benz garantirá aos trabalhadores 12 meses de estabilidade no emprego.

Desde a semana passada, dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e da Mercedes-Benz tentavam negociar um acordo para reverter as 1.500 demissões anunciadas pela empresa, que alega ter 2 mil trabalhadores excedentes, o que representa 20% do quadro total de funcionários (10 mil trabalhadores).

A Mercedes é a primeira montadora da base do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, e da região, a aderir ao programa. É também a primeira do país, no setor automotivo. Na base do sindicato, outras três empresas já aderiram ao programa, todas do setor de autopeças. 

Em nota, a empresa afirmou que, antes de oficializar a necessidade das demissões, mostrou disposição nas negociações para encontrar uma solução. Entre as medidas tomadas desde maio de 2014, estão a adoção de banco de horas, folgas coletivas e lay-offs.

“As expectativas de vendas para o mercado de veículos comerciais em 2015 continuam negativas e não existe nenhuma previsão de recuperação no próximo ano (...) A falta de estabilidade política e econômica gera uma desconfiança dos clientes, que deixam de investir no mercado brasileiro. Essa situação, se não resolvida, continuará ameaçando as empresas e a manutenção de empregos no País”, disse, em nota, o presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO América Latina, Philipp Schiemer.

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Funcionários da Mercedes-Benz encerraram greve após empresa aderir ao PPE Foto: Adonis Guerra/SMABC/Divulgação

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SÃO PAULO - Funcionários da Mercedes-Benz encerraram nesta segunda-feira, 31, a greve na fábrica em São Bernardo do Campo, após empresa e sindicato terem entrado em acordo. A montadora resolveu aderir ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE)Por unanimidade, os mais de 7 mil trabalhadores presentes em assembleia aprovaram a proposta negociada entre o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e a empresa, que inclui a reversão das 1,5 mil demissões anunciadas no dia 7 de agosto, algumas delas via carta.

O acordo negociado com a empresa prevê a redução de 20% da jornada de trabalho por nove meses - de 1º de setembro de 2015 a 31 de maio de 2016 - com redução de 10% dos salários para todos os 10 mil trabalhadores da fábrica. Os outros 10% complementares serão financiados pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), conforme determina o programa. O PPE na Mercedes-Benz garantirá aos trabalhadores 12 meses de estabilidade no emprego.

Desde a semana passada, dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e da Mercedes-Benz tentavam negociar um acordo para reverter as 1.500 demissões anunciadas pela empresa, que alega ter 2 mil trabalhadores excedentes, o que representa 20% do quadro total de funcionários (10 mil trabalhadores).

A Mercedes é a primeira montadora da base do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, e da região, a aderir ao programa. É também a primeira do país, no setor automotivo. Na base do sindicato, outras três empresas já aderiram ao programa, todas do setor de autopeças. 

Em nota, a empresa afirmou que, antes de oficializar a necessidade das demissões, mostrou disposição nas negociações para encontrar uma solução. Entre as medidas tomadas desde maio de 2014, estão a adoção de banco de horas, folgas coletivas e lay-offs.

“As expectativas de vendas para o mercado de veículos comerciais em 2015 continuam negativas e não existe nenhuma previsão de recuperação no próximo ano (...) A falta de estabilidade política e econômica gera uma desconfiança dos clientes, que deixam de investir no mercado brasileiro. Essa situação, se não resolvida, continuará ameaçando as empresas e a manutenção de empregos no País”, disse, em nota, o presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO América Latina, Philipp Schiemer.

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O acordo negociado com a empresa prevê a redução de 20% da jornada de trabalho por nove meses - de 1º de setembro de 2015 a 31 de maio de 2016 - com redução de 10% dos salários para todos os 10 mil trabalhadores da fábrica. Os outros 10% complementares serão financiados pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), conforme determina o programa. O PPE na Mercedes-Benz garantirá aos trabalhadores 12 meses de estabilidade no emprego.

Desde a semana passada, dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e da Mercedes-Benz tentavam negociar um acordo para reverter as 1.500 demissões anunciadas pela empresa, que alega ter 2 mil trabalhadores excedentes, o que representa 20% do quadro total de funcionários (10 mil trabalhadores).

A Mercedes é a primeira montadora da base do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, e da região, a aderir ao programa. É também a primeira do país, no setor automotivo. Na base do sindicato, outras três empresas já aderiram ao programa, todas do setor de autopeças. 

Em nota, a empresa afirmou que, antes de oficializar a necessidade das demissões, mostrou disposição nas negociações para encontrar uma solução. Entre as medidas tomadas desde maio de 2014, estão a adoção de banco de horas, folgas coletivas e lay-offs.

“As expectativas de vendas para o mercado de veículos comerciais em 2015 continuam negativas e não existe nenhuma previsão de recuperação no próximo ano (...) A falta de estabilidade política e econômica gera uma desconfiança dos clientes, que deixam de investir no mercado brasileiro. Essa situação, se não resolvida, continuará ameaçando as empresas e a manutenção de empregos no País”, disse, em nota, o presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO América Latina, Philipp Schiemer.

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