TV ganha espaço na Conspiração


Criada para produzir publicidade e cinema, empresa hoje já concentra 40% dos negócios em televisão

Por Fernando Scheller

No momento em que a televisão americana vive sua “era de ouro”, com diversas séries aclamadas por público e crítica, o Brasil também começa a dar passos para criar produções mais elaboradas, capazes de se tornar tópico de conversa entre o público, com um poder de engajamento antes restrito às novelas. A série Sob Pressão, cujo último episódio da primeira temporada foi exibido na semana passada, foi um passo importante para que a produção independente ganhasse visibilidade.

Embora no Brasil as grandes emissoras costumem ter estruturas próprias de produção, Sob Pressão – que enfoca o dia a dia de um grupo de médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) – é fruto de uma parceria ainda restrita entre a TV Globo e as produtoras independentes. Realizada pela Conspiração Filmes, produtora com 26 anos de mercado, a série é considerada uma ave rara no mercado: uma produção terceirizada que consegue superar o material próprio de uma emissora de grande porte.

Segunda temporada de 'Sob Pressão' já está em fase de eleaboração Foto: Conspiração Filmes
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A audiência média de Sob Pressão foi de 27 pontos no Ibope, o que representa um aumento de 10% em relação a Mano Brau, exibida anteriormente no horário. O resultado foi o suficiente para que a série fosse selecionada para exibição do Festival Internacional de Cinema de Toronto, em meados deste mês.

Com a ajuda domínio de mercado da Globo, a estimativa é que a série tenha atraído 40 milhões de espectadores por semana em todo o País, segundo a revista Variety – como base de comparação, a série mais vista dos EUA na temporada 2016/2017, The Big Bang Theory, teve 19 milhões de espectadores por semana, em média.

Relevância. Com esse resultado em mãos – e com uma segunda temporada de Sob Pressão já em fase de elaboração –, a Conspiração vem ampliando o investimento em seu negócio de televisão, que já representa cerca de 40% de seu faturamento, que gira em torno de R$ 100 milhões por ano, segundo fontes de mercado. Hoje, segundo o diretor de TV da Conspiração, Gustavo Baldoni, a área é líder em receita na companhia – o restante é dividido entre cinema e publicidade.

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Renata Brandão e Gustavo Baldoni, da Conspiração: produtora faz séries para Globo, Fox, Gloob e HBO Foto: Wilton Junior/Estadão

Para Baldoni, até para acompanhar as séries estrangeiras, o produto nacional obrigatoriamente tem abordado temáticas mais ousadas (ler mais abaixo). Para chegar ao formato final de Sob Pressão, foram anos de trabalho. “O projeto nasceu como uma série que não foi comprada, depois virou um longa-metragem (dirigido por um dos sócios da Conspiração, Andrucha Waddington, que teve público reduzido nas salas de exibição) e finalmente voltamos à televisão, mas em um formato diferente do que havíamos originalmente imaginado”, explica.

Entre as produções mais atuais da Conspiração está o 'Detetives do Prédio Azul' Foto: Daniael Chiacos
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A presidente da Conspiração, Renata Brandão, lembra que uma empresa independente precisa entregar diversos tipos de conteúdo – entre as produções atuais da produtora estão Detetives do Prédio Azul (Gloob), Magnífica 70 (HBO) e 1 Contra Todos (Fox). Neste ano, a Conspiração fez um investimento cerca de R$ 1,5 milhão para garantir que todas as suas produções possam ser finalizadas em 4K, com qualidade superior ao padrão HD da exibição no Brasil.

Cota de conteúdo nacional deu fôlego às séries

Segundo Mauro Garcia, presidente da Bravi, associação que reúne a produção independente brasileira, a Lei 12.485, de 2011, que definiu uma cota mínima de conteúdo nacional nas TVs por assinatura, foi responsável por um importante “empurrão” na produção local de séries de ficção. Garcia diz que uma nova regra, esperada até o fim do ano, deverá definir cotas também em streaming e outras plataformas de exibição, como celulares. “Um novo mercado vai se abrir”, afirma. Dados da Agência Nacional do Cinema (Ancine) mostram que o total de produção nacional na TV paga superou em mais de 200% o índice mínimo de 2,08% da programação por dia. Hoje, cerca de 6,6% do que é exibido nessas emissoras tem origem local.

No momento em que a televisão americana vive sua “era de ouro”, com diversas séries aclamadas por público e crítica, o Brasil também começa a dar passos para criar produções mais elaboradas, capazes de se tornar tópico de conversa entre o público, com um poder de engajamento antes restrito às novelas. A série Sob Pressão, cujo último episódio da primeira temporada foi exibido na semana passada, foi um passo importante para que a produção independente ganhasse visibilidade.

Embora no Brasil as grandes emissoras costumem ter estruturas próprias de produção, Sob Pressão – que enfoca o dia a dia de um grupo de médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) – é fruto de uma parceria ainda restrita entre a TV Globo e as produtoras independentes. Realizada pela Conspiração Filmes, produtora com 26 anos de mercado, a série é considerada uma ave rara no mercado: uma produção terceirizada que consegue superar o material próprio de uma emissora de grande porte.

Segunda temporada de 'Sob Pressão' já está em fase de eleaboração Foto: Conspiração Filmes

A audiência média de Sob Pressão foi de 27 pontos no Ibope, o que representa um aumento de 10% em relação a Mano Brau, exibida anteriormente no horário. O resultado foi o suficiente para que a série fosse selecionada para exibição do Festival Internacional de Cinema de Toronto, em meados deste mês.

Com a ajuda domínio de mercado da Globo, a estimativa é que a série tenha atraído 40 milhões de espectadores por semana em todo o País, segundo a revista Variety – como base de comparação, a série mais vista dos EUA na temporada 2016/2017, The Big Bang Theory, teve 19 milhões de espectadores por semana, em média.

Relevância. Com esse resultado em mãos – e com uma segunda temporada de Sob Pressão já em fase de elaboração –, a Conspiração vem ampliando o investimento em seu negócio de televisão, que já representa cerca de 40% de seu faturamento, que gira em torno de R$ 100 milhões por ano, segundo fontes de mercado. Hoje, segundo o diretor de TV da Conspiração, Gustavo Baldoni, a área é líder em receita na companhia – o restante é dividido entre cinema e publicidade.

Renata Brandão e Gustavo Baldoni, da Conspiração: produtora faz séries para Globo, Fox, Gloob e HBO Foto: Wilton Junior/Estadão

Para Baldoni, até para acompanhar as séries estrangeiras, o produto nacional obrigatoriamente tem abordado temáticas mais ousadas (ler mais abaixo). Para chegar ao formato final de Sob Pressão, foram anos de trabalho. “O projeto nasceu como uma série que não foi comprada, depois virou um longa-metragem (dirigido por um dos sócios da Conspiração, Andrucha Waddington, que teve público reduzido nas salas de exibição) e finalmente voltamos à televisão, mas em um formato diferente do que havíamos originalmente imaginado”, explica.

Entre as produções mais atuais da Conspiração está o 'Detetives do Prédio Azul' Foto: Daniael Chiacos

A presidente da Conspiração, Renata Brandão, lembra que uma empresa independente precisa entregar diversos tipos de conteúdo – entre as produções atuais da produtora estão Detetives do Prédio Azul (Gloob), Magnífica 70 (HBO) e 1 Contra Todos (Fox). Neste ano, a Conspiração fez um investimento cerca de R$ 1,5 milhão para garantir que todas as suas produções possam ser finalizadas em 4K, com qualidade superior ao padrão HD da exibição no Brasil.

Cota de conteúdo nacional deu fôlego às séries

Segundo Mauro Garcia, presidente da Bravi, associação que reúne a produção independente brasileira, a Lei 12.485, de 2011, que definiu uma cota mínima de conteúdo nacional nas TVs por assinatura, foi responsável por um importante “empurrão” na produção local de séries de ficção. Garcia diz que uma nova regra, esperada até o fim do ano, deverá definir cotas também em streaming e outras plataformas de exibição, como celulares. “Um novo mercado vai se abrir”, afirma. Dados da Agência Nacional do Cinema (Ancine) mostram que o total de produção nacional na TV paga superou em mais de 200% o índice mínimo de 2,08% da programação por dia. Hoje, cerca de 6,6% do que é exibido nessas emissoras tem origem local.

No momento em que a televisão americana vive sua “era de ouro”, com diversas séries aclamadas por público e crítica, o Brasil também começa a dar passos para criar produções mais elaboradas, capazes de se tornar tópico de conversa entre o público, com um poder de engajamento antes restrito às novelas. A série Sob Pressão, cujo último episódio da primeira temporada foi exibido na semana passada, foi um passo importante para que a produção independente ganhasse visibilidade.

Embora no Brasil as grandes emissoras costumem ter estruturas próprias de produção, Sob Pressão – que enfoca o dia a dia de um grupo de médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) – é fruto de uma parceria ainda restrita entre a TV Globo e as produtoras independentes. Realizada pela Conspiração Filmes, produtora com 26 anos de mercado, a série é considerada uma ave rara no mercado: uma produção terceirizada que consegue superar o material próprio de uma emissora de grande porte.

Segunda temporada de 'Sob Pressão' já está em fase de eleaboração Foto: Conspiração Filmes

A audiência média de Sob Pressão foi de 27 pontos no Ibope, o que representa um aumento de 10% em relação a Mano Brau, exibida anteriormente no horário. O resultado foi o suficiente para que a série fosse selecionada para exibição do Festival Internacional de Cinema de Toronto, em meados deste mês.

Com a ajuda domínio de mercado da Globo, a estimativa é que a série tenha atraído 40 milhões de espectadores por semana em todo o País, segundo a revista Variety – como base de comparação, a série mais vista dos EUA na temporada 2016/2017, The Big Bang Theory, teve 19 milhões de espectadores por semana, em média.

Relevância. Com esse resultado em mãos – e com uma segunda temporada de Sob Pressão já em fase de elaboração –, a Conspiração vem ampliando o investimento em seu negócio de televisão, que já representa cerca de 40% de seu faturamento, que gira em torno de R$ 100 milhões por ano, segundo fontes de mercado. Hoje, segundo o diretor de TV da Conspiração, Gustavo Baldoni, a área é líder em receita na companhia – o restante é dividido entre cinema e publicidade.

Renata Brandão e Gustavo Baldoni, da Conspiração: produtora faz séries para Globo, Fox, Gloob e HBO Foto: Wilton Junior/Estadão

Para Baldoni, até para acompanhar as séries estrangeiras, o produto nacional obrigatoriamente tem abordado temáticas mais ousadas (ler mais abaixo). Para chegar ao formato final de Sob Pressão, foram anos de trabalho. “O projeto nasceu como uma série que não foi comprada, depois virou um longa-metragem (dirigido por um dos sócios da Conspiração, Andrucha Waddington, que teve público reduzido nas salas de exibição) e finalmente voltamos à televisão, mas em um formato diferente do que havíamos originalmente imaginado”, explica.

Entre as produções mais atuais da Conspiração está o 'Detetives do Prédio Azul' Foto: Daniael Chiacos

A presidente da Conspiração, Renata Brandão, lembra que uma empresa independente precisa entregar diversos tipos de conteúdo – entre as produções atuais da produtora estão Detetives do Prédio Azul (Gloob), Magnífica 70 (HBO) e 1 Contra Todos (Fox). Neste ano, a Conspiração fez um investimento cerca de R$ 1,5 milhão para garantir que todas as suas produções possam ser finalizadas em 4K, com qualidade superior ao padrão HD da exibição no Brasil.

Cota de conteúdo nacional deu fôlego às séries

Segundo Mauro Garcia, presidente da Bravi, associação que reúne a produção independente brasileira, a Lei 12.485, de 2011, que definiu uma cota mínima de conteúdo nacional nas TVs por assinatura, foi responsável por um importante “empurrão” na produção local de séries de ficção. Garcia diz que uma nova regra, esperada até o fim do ano, deverá definir cotas também em streaming e outras plataformas de exibição, como celulares. “Um novo mercado vai se abrir”, afirma. Dados da Agência Nacional do Cinema (Ancine) mostram que o total de produção nacional na TV paga superou em mais de 200% o índice mínimo de 2,08% da programação por dia. Hoje, cerca de 6,6% do que é exibido nessas emissoras tem origem local.

No momento em que a televisão americana vive sua “era de ouro”, com diversas séries aclamadas por público e crítica, o Brasil também começa a dar passos para criar produções mais elaboradas, capazes de se tornar tópico de conversa entre o público, com um poder de engajamento antes restrito às novelas. A série Sob Pressão, cujo último episódio da primeira temporada foi exibido na semana passada, foi um passo importante para que a produção independente ganhasse visibilidade.

Embora no Brasil as grandes emissoras costumem ter estruturas próprias de produção, Sob Pressão – que enfoca o dia a dia de um grupo de médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) – é fruto de uma parceria ainda restrita entre a TV Globo e as produtoras independentes. Realizada pela Conspiração Filmes, produtora com 26 anos de mercado, a série é considerada uma ave rara no mercado: uma produção terceirizada que consegue superar o material próprio de uma emissora de grande porte.

Segunda temporada de 'Sob Pressão' já está em fase de eleaboração Foto: Conspiração Filmes

A audiência média de Sob Pressão foi de 27 pontos no Ibope, o que representa um aumento de 10% em relação a Mano Brau, exibida anteriormente no horário. O resultado foi o suficiente para que a série fosse selecionada para exibição do Festival Internacional de Cinema de Toronto, em meados deste mês.

Com a ajuda domínio de mercado da Globo, a estimativa é que a série tenha atraído 40 milhões de espectadores por semana em todo o País, segundo a revista Variety – como base de comparação, a série mais vista dos EUA na temporada 2016/2017, The Big Bang Theory, teve 19 milhões de espectadores por semana, em média.

Relevância. Com esse resultado em mãos – e com uma segunda temporada de Sob Pressão já em fase de elaboração –, a Conspiração vem ampliando o investimento em seu negócio de televisão, que já representa cerca de 40% de seu faturamento, que gira em torno de R$ 100 milhões por ano, segundo fontes de mercado. Hoje, segundo o diretor de TV da Conspiração, Gustavo Baldoni, a área é líder em receita na companhia – o restante é dividido entre cinema e publicidade.

Renata Brandão e Gustavo Baldoni, da Conspiração: produtora faz séries para Globo, Fox, Gloob e HBO Foto: Wilton Junior/Estadão

Para Baldoni, até para acompanhar as séries estrangeiras, o produto nacional obrigatoriamente tem abordado temáticas mais ousadas (ler mais abaixo). Para chegar ao formato final de Sob Pressão, foram anos de trabalho. “O projeto nasceu como uma série que não foi comprada, depois virou um longa-metragem (dirigido por um dos sócios da Conspiração, Andrucha Waddington, que teve público reduzido nas salas de exibição) e finalmente voltamos à televisão, mas em um formato diferente do que havíamos originalmente imaginado”, explica.

Entre as produções mais atuais da Conspiração está o 'Detetives do Prédio Azul' Foto: Daniael Chiacos

A presidente da Conspiração, Renata Brandão, lembra que uma empresa independente precisa entregar diversos tipos de conteúdo – entre as produções atuais da produtora estão Detetives do Prédio Azul (Gloob), Magnífica 70 (HBO) e 1 Contra Todos (Fox). Neste ano, a Conspiração fez um investimento cerca de R$ 1,5 milhão para garantir que todas as suas produções possam ser finalizadas em 4K, com qualidade superior ao padrão HD da exibição no Brasil.

Cota de conteúdo nacional deu fôlego às séries

Segundo Mauro Garcia, presidente da Bravi, associação que reúne a produção independente brasileira, a Lei 12.485, de 2011, que definiu uma cota mínima de conteúdo nacional nas TVs por assinatura, foi responsável por um importante “empurrão” na produção local de séries de ficção. Garcia diz que uma nova regra, esperada até o fim do ano, deverá definir cotas também em streaming e outras plataformas de exibição, como celulares. “Um novo mercado vai se abrir”, afirma. Dados da Agência Nacional do Cinema (Ancine) mostram que o total de produção nacional na TV paga superou em mais de 200% o índice mínimo de 2,08% da programação por dia. Hoje, cerca de 6,6% do que é exibido nessas emissoras tem origem local.

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