Nível da confiança empresarial em março é o menor desde outubro de 2018


Índice caiu 2,7 pontos em março; para superintendente de Estatísticas Públicas do Ibre/FGV, desapontamento com o ritmo lento da economia e com a manutenção de níveis elevados de incerteza econômica fez o índice recuar

Por Denise Luna

RIO -  O Índice de Confiança Empresarial (ICE) da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) caiu 2,7 pontos em março, para 94,0 pontos, o menor nível desde outubro de 2018. Com o resultado, o índice ficou 0,5 ponto abaixo do nível de março de 2018, informou a instituição. Na métrica de média móveis trimestrais, houve também um recuo de 0,5 ponto em relação a fevereiro, após quatro altas seguidas.

A confiança da indústria, que parecia seguir rumo à neutralidade, caiu 1,8 ponto em março Foto: Werther Santana / Estadão

“O retorno, em março, da confiança empresarial ao nível de março do ano passado após esboçar uma recuperação no início do ano é uma história das idas e vindas do componente de expectativas do indicador. Primeiro, houve aumento do pessimismo entre março e setembro de 2018, decorrente da combinação de desaceleração econômica interna, crise argentina, greve dos caminhoneiros e aumento das incertezas eleitorais”, explicou em nota o superintendente de Estatísticas Públicas do Ibre/FGV, Aloisio Campelo Jr.

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Segundo ele, após as eleições “houve calibragem das expectativas e uma onda de otimismo com o novo governo”, mas o desapontamento com o ritmo lento da economia e com a manutenção de níveis elevados de incerteza econômica fez o índice recuar.

O ICE consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pelo Ibre/FGV: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.

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A semana econômica, com a publicação de informações sobre a atividade econômica em janeiro e a inflação de fevereiro, medida pelo IPCA, parece confirmar que o ano, efetivamente, só começa depois do carnaval.

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O Índice de Situação Atual caiu 1,5 ponto em março, para 89,9 pontos, voltando ao nível de novembro de 2018. Já o Índice de Expectativas (IE-E) cedeu 2,9 pontos e fechou o trimestre em 98,1 pontos, o menor desde outubro de 2018. Nos dois últimos meses o IE-E acumulou perdas de 4,1 pontos.

Todos os sub índices que integram o ICE recuaram em relação ao mês anterior. A confiança da indústria, que parecia seguir rumo à neutralidade, caiu 1,8 ponto em março. Com a segunda queda consecutiva, a confiança do setor de serviços retornou ao patamar de novembro de 2018. 

No comércio, a confiança recuou pela terceira vez seguida, acumulando perda de 8,3 pontos no primeiro trimestre de 2019. A confiança da construção caiu 2,5 pontos, permanecendo abaixo dos 90,0 pontos. Na métrica de média móveis trimestrais, apenas a indústria avançou em março.

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No mesmo mês, a confiança avançou somente em 22% dos 49 segmentos que integram o ICE. A disseminação de alta havia alcançado 41% dos segmentos. “A piora tem sido mais concentrada nos setores da construção e comércio. O primeiro é o destaque negativo no mês por registrar queda em 10 de 11 segmentos. Já no comércio, que estava com níveis elevados de expectativas em janeiro, a confiança cresceu em apenas um de seis segmentos nos dois últimos meses”, informou a FGV.

RIO -  O Índice de Confiança Empresarial (ICE) da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) caiu 2,7 pontos em março, para 94,0 pontos, o menor nível desde outubro de 2018. Com o resultado, o índice ficou 0,5 ponto abaixo do nível de março de 2018, informou a instituição. Na métrica de média móveis trimestrais, houve também um recuo de 0,5 ponto em relação a fevereiro, após quatro altas seguidas.

A confiança da indústria, que parecia seguir rumo à neutralidade, caiu 1,8 ponto em março Foto: Werther Santana / Estadão

“O retorno, em março, da confiança empresarial ao nível de março do ano passado após esboçar uma recuperação no início do ano é uma história das idas e vindas do componente de expectativas do indicador. Primeiro, houve aumento do pessimismo entre março e setembro de 2018, decorrente da combinação de desaceleração econômica interna, crise argentina, greve dos caminhoneiros e aumento das incertezas eleitorais”, explicou em nota o superintendente de Estatísticas Públicas do Ibre/FGV, Aloisio Campelo Jr.

Segundo ele, após as eleições “houve calibragem das expectativas e uma onda de otimismo com o novo governo”, mas o desapontamento com o ritmo lento da economia e com a manutenção de níveis elevados de incerteza econômica fez o índice recuar.

O ICE consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pelo Ibre/FGV: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.

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A semana econômica, com a publicação de informações sobre a atividade econômica em janeiro e a inflação de fevereiro, medida pelo IPCA, parece confirmar que o ano, efetivamente, só começa depois do carnaval.

O Índice de Situação Atual caiu 1,5 ponto em março, para 89,9 pontos, voltando ao nível de novembro de 2018. Já o Índice de Expectativas (IE-E) cedeu 2,9 pontos e fechou o trimestre em 98,1 pontos, o menor desde outubro de 2018. Nos dois últimos meses o IE-E acumulou perdas de 4,1 pontos.

Todos os sub índices que integram o ICE recuaram em relação ao mês anterior. A confiança da indústria, que parecia seguir rumo à neutralidade, caiu 1,8 ponto em março. Com a segunda queda consecutiva, a confiança do setor de serviços retornou ao patamar de novembro de 2018. 

No comércio, a confiança recuou pela terceira vez seguida, acumulando perda de 8,3 pontos no primeiro trimestre de 2019. A confiança da construção caiu 2,5 pontos, permanecendo abaixo dos 90,0 pontos. Na métrica de média móveis trimestrais, apenas a indústria avançou em março.

No mesmo mês, a confiança avançou somente em 22% dos 49 segmentos que integram o ICE. A disseminação de alta havia alcançado 41% dos segmentos. “A piora tem sido mais concentrada nos setores da construção e comércio. O primeiro é o destaque negativo no mês por registrar queda em 10 de 11 segmentos. Já no comércio, que estava com níveis elevados de expectativas em janeiro, a confiança cresceu em apenas um de seis segmentos nos dois últimos meses”, informou a FGV.

RIO -  O Índice de Confiança Empresarial (ICE) da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) caiu 2,7 pontos em março, para 94,0 pontos, o menor nível desde outubro de 2018. Com o resultado, o índice ficou 0,5 ponto abaixo do nível de março de 2018, informou a instituição. Na métrica de média móveis trimestrais, houve também um recuo de 0,5 ponto em relação a fevereiro, após quatro altas seguidas.

A confiança da indústria, que parecia seguir rumo à neutralidade, caiu 1,8 ponto em março Foto: Werther Santana / Estadão

“O retorno, em março, da confiança empresarial ao nível de março do ano passado após esboçar uma recuperação no início do ano é uma história das idas e vindas do componente de expectativas do indicador. Primeiro, houve aumento do pessimismo entre março e setembro de 2018, decorrente da combinação de desaceleração econômica interna, crise argentina, greve dos caminhoneiros e aumento das incertezas eleitorais”, explicou em nota o superintendente de Estatísticas Públicas do Ibre/FGV, Aloisio Campelo Jr.

Segundo ele, após as eleições “houve calibragem das expectativas e uma onda de otimismo com o novo governo”, mas o desapontamento com o ritmo lento da economia e com a manutenção de níveis elevados de incerteza econômica fez o índice recuar.

O ICE consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pelo Ibre/FGV: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.

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A semana econômica, com a publicação de informações sobre a atividade econômica em janeiro e a inflação de fevereiro, medida pelo IPCA, parece confirmar que o ano, efetivamente, só começa depois do carnaval.

O Índice de Situação Atual caiu 1,5 ponto em março, para 89,9 pontos, voltando ao nível de novembro de 2018. Já o Índice de Expectativas (IE-E) cedeu 2,9 pontos e fechou o trimestre em 98,1 pontos, o menor desde outubro de 2018. Nos dois últimos meses o IE-E acumulou perdas de 4,1 pontos.

Todos os sub índices que integram o ICE recuaram em relação ao mês anterior. A confiança da indústria, que parecia seguir rumo à neutralidade, caiu 1,8 ponto em março. Com a segunda queda consecutiva, a confiança do setor de serviços retornou ao patamar de novembro de 2018. 

No comércio, a confiança recuou pela terceira vez seguida, acumulando perda de 8,3 pontos no primeiro trimestre de 2019. A confiança da construção caiu 2,5 pontos, permanecendo abaixo dos 90,0 pontos. Na métrica de média móveis trimestrais, apenas a indústria avançou em março.

No mesmo mês, a confiança avançou somente em 22% dos 49 segmentos que integram o ICE. A disseminação de alta havia alcançado 41% dos segmentos. “A piora tem sido mais concentrada nos setores da construção e comércio. O primeiro é o destaque negativo no mês por registrar queda em 10 de 11 segmentos. Já no comércio, que estava com níveis elevados de expectativas em janeiro, a confiança cresceu em apenas um de seis segmentos nos dois últimos meses”, informou a FGV.

RIO -  O Índice de Confiança Empresarial (ICE) da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) caiu 2,7 pontos em março, para 94,0 pontos, o menor nível desde outubro de 2018. Com o resultado, o índice ficou 0,5 ponto abaixo do nível de março de 2018, informou a instituição. Na métrica de média móveis trimestrais, houve também um recuo de 0,5 ponto em relação a fevereiro, após quatro altas seguidas.

A confiança da indústria, que parecia seguir rumo à neutralidade, caiu 1,8 ponto em março Foto: Werther Santana / Estadão

“O retorno, em março, da confiança empresarial ao nível de março do ano passado após esboçar uma recuperação no início do ano é uma história das idas e vindas do componente de expectativas do indicador. Primeiro, houve aumento do pessimismo entre março e setembro de 2018, decorrente da combinação de desaceleração econômica interna, crise argentina, greve dos caminhoneiros e aumento das incertezas eleitorais”, explicou em nota o superintendente de Estatísticas Públicas do Ibre/FGV, Aloisio Campelo Jr.

Segundo ele, após as eleições “houve calibragem das expectativas e uma onda de otimismo com o novo governo”, mas o desapontamento com o ritmo lento da economia e com a manutenção de níveis elevados de incerteza econômica fez o índice recuar.

O ICE consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pelo Ibre/FGV: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.

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A semana econômica, com a publicação de informações sobre a atividade econômica em janeiro e a inflação de fevereiro, medida pelo IPCA, parece confirmar que o ano, efetivamente, só começa depois do carnaval.

O Índice de Situação Atual caiu 1,5 ponto em março, para 89,9 pontos, voltando ao nível de novembro de 2018. Já o Índice de Expectativas (IE-E) cedeu 2,9 pontos e fechou o trimestre em 98,1 pontos, o menor desde outubro de 2018. Nos dois últimos meses o IE-E acumulou perdas de 4,1 pontos.

Todos os sub índices que integram o ICE recuaram em relação ao mês anterior. A confiança da indústria, que parecia seguir rumo à neutralidade, caiu 1,8 ponto em março. Com a segunda queda consecutiva, a confiança do setor de serviços retornou ao patamar de novembro de 2018. 

No comércio, a confiança recuou pela terceira vez seguida, acumulando perda de 8,3 pontos no primeiro trimestre de 2019. A confiança da construção caiu 2,5 pontos, permanecendo abaixo dos 90,0 pontos. Na métrica de média móveis trimestrais, apenas a indústria avançou em março.

No mesmo mês, a confiança avançou somente em 22% dos 49 segmentos que integram o ICE. A disseminação de alta havia alcançado 41% dos segmentos. “A piora tem sido mais concentrada nos setores da construção e comércio. O primeiro é o destaque negativo no mês por registrar queda em 10 de 11 segmentos. Já no comércio, que estava com níveis elevados de expectativas em janeiro, a confiança cresceu em apenas um de seis segmentos nos dois últimos meses”, informou a FGV.

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