Número de lojistas cai pela primeira vez em 10 anos


A quantidade de empresas ativas no comércio recuou 2,6% em relação a março de 2014, segundo a CNC

Por Márcia De Chiara

A queda nas vendas do comércio varejista, setor que exibiu taxas vigorosas de crescimento até pouco tempo atrás, está levando empresas a fecharem as portas. Pela primeira vez em dez anos, o número de companhias do varejo informantes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) diminuiu nos últimos 12 meses até março. Segundo cálculos da Confederação Nacional do Comércio (CNC), a retração foi de 2,6%. No mesmo período, o volume de vendas do varejo ampliado - que inclui veículos e materiais de construção - recuou 3,4%. "A queda na quantidade de varejistas que não fizeram nenhuma declaração trabalhista ao Caged, como demissões, contratações, licenças, por exemplo, é um forte indício de que as empresas estão encerrando as atividades por causa da queda nas vendas", afirma Fabio Bentes, economista da CNC e responsável pelos cálculos.

Vendas no varejo tiveram maior queda desde 2003 Foto: Nacho Doce/Reuters

Ele pondera, no entanto, que outra explicação para a redução da quantidade de empresas informantes do Caged seria que essas companhias teriam migrado para a informalidade. Mas o economista diz que essa hipótese é menos provável, uma vez que hoje, com o aperto da fiscalização, ficou mais difícil para uma varejista trabalhar de forma clandestina. Bentes lembra que o termômetro mais exato de quantidade de empresas ativas no varejo é Relação Anual de Informações Sociais (Rais), que faz parte do banco de dados do Ministério do Trabalho. Mas essa estatística é defasada e só divulgada no fim de cada ano. A mais recente é de 2013.

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O levantamento feito pelo economista mostra que entre 2005 e 2013 houve uma forte correlação positiva entre o crescimento do volume de vendas e o número de empresas do varejo ativas no Caged. Esse quadro, no entanto, começou a mudar em 2014, diante da freada do varejo. No ano passado, o volume de vendas do varejo ampliado caiu 1,7%, mas o número de varejistas ativas ficou estável. A novidade agora é que também a quantidade de empresas diminuiu, não apenas as vendas.

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Segmentos.

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Dos dez segmentos pesquisados no varejo ampliado, apenas um, o de hipermercados e supermercados, não registrou queda no número de empresas. Nos demais, houve a retração.

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O recuo mais intenso na quantidade de varejistas em 12 meses ocorreu exatamente nos setores mais pulverizados, que reúnem um grande número de empresas, como revendas de itens de vestuário, materiais de construção e lojas de móveis e de eletrodomésticos.

A queda nas vendas do comércio varejista, setor que exibiu taxas vigorosas de crescimento até pouco tempo atrás, está levando empresas a fecharem as portas. Pela primeira vez em dez anos, o número de companhias do varejo informantes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) diminuiu nos últimos 12 meses até março. Segundo cálculos da Confederação Nacional do Comércio (CNC), a retração foi de 2,6%. No mesmo período, o volume de vendas do varejo ampliado - que inclui veículos e materiais de construção - recuou 3,4%. "A queda na quantidade de varejistas que não fizeram nenhuma declaração trabalhista ao Caged, como demissões, contratações, licenças, por exemplo, é um forte indício de que as empresas estão encerrando as atividades por causa da queda nas vendas", afirma Fabio Bentes, economista da CNC e responsável pelos cálculos.

Vendas no varejo tiveram maior queda desde 2003 Foto: Nacho Doce/Reuters

Ele pondera, no entanto, que outra explicação para a redução da quantidade de empresas informantes do Caged seria que essas companhias teriam migrado para a informalidade. Mas o economista diz que essa hipótese é menos provável, uma vez que hoje, com o aperto da fiscalização, ficou mais difícil para uma varejista trabalhar de forma clandestina. Bentes lembra que o termômetro mais exato de quantidade de empresas ativas no varejo é Relação Anual de Informações Sociais (Rais), que faz parte do banco de dados do Ministério do Trabalho. Mas essa estatística é defasada e só divulgada no fim de cada ano. A mais recente é de 2013.

O levantamento feito pelo economista mostra que entre 2005 e 2013 houve uma forte correlação positiva entre o crescimento do volume de vendas e o número de empresas do varejo ativas no Caged. Esse quadro, no entanto, começou a mudar em 2014, diante da freada do varejo. No ano passado, o volume de vendas do varejo ampliado caiu 1,7%, mas o número de varejistas ativas ficou estável. A novidade agora é que também a quantidade de empresas diminuiu, não apenas as vendas.

Segmentos.

Dos dez segmentos pesquisados no varejo ampliado, apenas um, o de hipermercados e supermercados, não registrou queda no número de empresas. Nos demais, houve a retração.

O recuo mais intenso na quantidade de varejistas em 12 meses ocorreu exatamente nos setores mais pulverizados, que reúnem um grande número de empresas, como revendas de itens de vestuário, materiais de construção e lojas de móveis e de eletrodomésticos.

A queda nas vendas do comércio varejista, setor que exibiu taxas vigorosas de crescimento até pouco tempo atrás, está levando empresas a fecharem as portas. Pela primeira vez em dez anos, o número de companhias do varejo informantes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) diminuiu nos últimos 12 meses até março. Segundo cálculos da Confederação Nacional do Comércio (CNC), a retração foi de 2,6%. No mesmo período, o volume de vendas do varejo ampliado - que inclui veículos e materiais de construção - recuou 3,4%. "A queda na quantidade de varejistas que não fizeram nenhuma declaração trabalhista ao Caged, como demissões, contratações, licenças, por exemplo, é um forte indício de que as empresas estão encerrando as atividades por causa da queda nas vendas", afirma Fabio Bentes, economista da CNC e responsável pelos cálculos.

Vendas no varejo tiveram maior queda desde 2003 Foto: Nacho Doce/Reuters

Ele pondera, no entanto, que outra explicação para a redução da quantidade de empresas informantes do Caged seria que essas companhias teriam migrado para a informalidade. Mas o economista diz que essa hipótese é menos provável, uma vez que hoje, com o aperto da fiscalização, ficou mais difícil para uma varejista trabalhar de forma clandestina. Bentes lembra que o termômetro mais exato de quantidade de empresas ativas no varejo é Relação Anual de Informações Sociais (Rais), que faz parte do banco de dados do Ministério do Trabalho. Mas essa estatística é defasada e só divulgada no fim de cada ano. A mais recente é de 2013.

O levantamento feito pelo economista mostra que entre 2005 e 2013 houve uma forte correlação positiva entre o crescimento do volume de vendas e o número de empresas do varejo ativas no Caged. Esse quadro, no entanto, começou a mudar em 2014, diante da freada do varejo. No ano passado, o volume de vendas do varejo ampliado caiu 1,7%, mas o número de varejistas ativas ficou estável. A novidade agora é que também a quantidade de empresas diminuiu, não apenas as vendas.

Segmentos.

Dos dez segmentos pesquisados no varejo ampliado, apenas um, o de hipermercados e supermercados, não registrou queda no número de empresas. Nos demais, houve a retração.

O recuo mais intenso na quantidade de varejistas em 12 meses ocorreu exatamente nos setores mais pulverizados, que reúnem um grande número de empresas, como revendas de itens de vestuário, materiais de construção e lojas de móveis e de eletrodomésticos.

A queda nas vendas do comércio varejista, setor que exibiu taxas vigorosas de crescimento até pouco tempo atrás, está levando empresas a fecharem as portas. Pela primeira vez em dez anos, o número de companhias do varejo informantes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) diminuiu nos últimos 12 meses até março. Segundo cálculos da Confederação Nacional do Comércio (CNC), a retração foi de 2,6%. No mesmo período, o volume de vendas do varejo ampliado - que inclui veículos e materiais de construção - recuou 3,4%. "A queda na quantidade de varejistas que não fizeram nenhuma declaração trabalhista ao Caged, como demissões, contratações, licenças, por exemplo, é um forte indício de que as empresas estão encerrando as atividades por causa da queda nas vendas", afirma Fabio Bentes, economista da CNC e responsável pelos cálculos.

Vendas no varejo tiveram maior queda desde 2003 Foto: Nacho Doce/Reuters

Ele pondera, no entanto, que outra explicação para a redução da quantidade de empresas informantes do Caged seria que essas companhias teriam migrado para a informalidade. Mas o economista diz que essa hipótese é menos provável, uma vez que hoje, com o aperto da fiscalização, ficou mais difícil para uma varejista trabalhar de forma clandestina. Bentes lembra que o termômetro mais exato de quantidade de empresas ativas no varejo é Relação Anual de Informações Sociais (Rais), que faz parte do banco de dados do Ministério do Trabalho. Mas essa estatística é defasada e só divulgada no fim de cada ano. A mais recente é de 2013.

O levantamento feito pelo economista mostra que entre 2005 e 2013 houve uma forte correlação positiva entre o crescimento do volume de vendas e o número de empresas do varejo ativas no Caged. Esse quadro, no entanto, começou a mudar em 2014, diante da freada do varejo. No ano passado, o volume de vendas do varejo ampliado caiu 1,7%, mas o número de varejistas ativas ficou estável. A novidade agora é que também a quantidade de empresas diminuiu, não apenas as vendas.

Segmentos.

Dos dez segmentos pesquisados no varejo ampliado, apenas um, o de hipermercados e supermercados, não registrou queda no número de empresas. Nos demais, houve a retração.

O recuo mais intenso na quantidade de varejistas em 12 meses ocorreu exatamente nos setores mais pulverizados, que reúnem um grande número de empresas, como revendas de itens de vestuário, materiais de construção e lojas de móveis e de eletrodomésticos.

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