O avanço precário das vendas a varejo


Por Redação
Atualização:

A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE relativa a fevereiro apresentou dados surpreendentes, como o avanço de 1,2% em relação a janeiro no volume de vendas do varejo restrito, do qual se excluem veículos e material de construção, e de 1,8% do varejo ampliado. Foi o melhor indicador desde 2010 e superou as expectativas, mas é, provavelmente, episódico. Na comparação com fevereiro de 2015, as quedas foram de 4,2% e de 5,6% e no acumulado de 12 meses, de 5,3% e 9,1%. A situação geral da economia não justifica ilusões, ainda que o impeachment passe e assuma logo um novo governo. Alguns fatos explicam a melhora das vendas de fevereiro: o mês teve mais dias úteis do que fevereiro de 2015 e foi o período em que aposentados e trabalhadores com renda igual ao salário mínimo receberam pela primeira vez em 12 meses um reajuste real. É o que parece explicar o aumento das vendas de 0,8% em relação a janeiro no item hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, após um período de quedas. Também melhoraram as vendas de móveis e eletrodomésticos (+5%), que em 12 meses ainda caíram 16,2%. As vendas de combustíveis e lubrificantes subiram 0,6% no mês, o mesmo ocorrendo com veículos e motos (+3,8%) e material de construção (+3,3%). Há ainda o fato de que janeiro havia sido um mês horrível para as vendas, com quedas em relação a janeiro de 2015 de 10,6% no varejo restrito e de 14,1% no varejo ampliado. Antes de conhecidos os dados do IBGE, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou a previsão de queda de 8,3% nas vendas deste ano em relação a 2015 e um recuo mais forte do emprego no setor, de 3,3%, com o corte de 253 mil postos de trabalho com carteira assinada. Em 2015, o corte foi menor. O varejo emprega 9,7 milhões de trabalhadores. Para o economista Fábio Bentes, da CNC, houve um “ajuste tardio no quadro de funcionários”. Ele acrescentou: “Apesar da nítida perda de ritmo de atividade, a redução do número de empregados no varejo em relação ao mesmo período do ano anterior se deu somente a partir de agosto de 2015, quando as vendas já acumulavam recuo de 5,2% no mesmo intervalo de 12 meses”. Recessão, desemprego crescente, juros reais altíssimos e inadimplência tolhem a retomada do varejo. A perspectiva de queda da inflação não basta para animar os consumidores.

A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE relativa a fevereiro apresentou dados surpreendentes, como o avanço de 1,2% em relação a janeiro no volume de vendas do varejo restrito, do qual se excluem veículos e material de construção, e de 1,8% do varejo ampliado. Foi o melhor indicador desde 2010 e superou as expectativas, mas é, provavelmente, episódico. Na comparação com fevereiro de 2015, as quedas foram de 4,2% e de 5,6% e no acumulado de 12 meses, de 5,3% e 9,1%. A situação geral da economia não justifica ilusões, ainda que o impeachment passe e assuma logo um novo governo. Alguns fatos explicam a melhora das vendas de fevereiro: o mês teve mais dias úteis do que fevereiro de 2015 e foi o período em que aposentados e trabalhadores com renda igual ao salário mínimo receberam pela primeira vez em 12 meses um reajuste real. É o que parece explicar o aumento das vendas de 0,8% em relação a janeiro no item hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, após um período de quedas. Também melhoraram as vendas de móveis e eletrodomésticos (+5%), que em 12 meses ainda caíram 16,2%. As vendas de combustíveis e lubrificantes subiram 0,6% no mês, o mesmo ocorrendo com veículos e motos (+3,8%) e material de construção (+3,3%). Há ainda o fato de que janeiro havia sido um mês horrível para as vendas, com quedas em relação a janeiro de 2015 de 10,6% no varejo restrito e de 14,1% no varejo ampliado. Antes de conhecidos os dados do IBGE, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou a previsão de queda de 8,3% nas vendas deste ano em relação a 2015 e um recuo mais forte do emprego no setor, de 3,3%, com o corte de 253 mil postos de trabalho com carteira assinada. Em 2015, o corte foi menor. O varejo emprega 9,7 milhões de trabalhadores. Para o economista Fábio Bentes, da CNC, houve um “ajuste tardio no quadro de funcionários”. Ele acrescentou: “Apesar da nítida perda de ritmo de atividade, a redução do número de empregados no varejo em relação ao mesmo período do ano anterior se deu somente a partir de agosto de 2015, quando as vendas já acumulavam recuo de 5,2% no mesmo intervalo de 12 meses”. Recessão, desemprego crescente, juros reais altíssimos e inadimplência tolhem a retomada do varejo. A perspectiva de queda da inflação não basta para animar os consumidores.

A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE relativa a fevereiro apresentou dados surpreendentes, como o avanço de 1,2% em relação a janeiro no volume de vendas do varejo restrito, do qual se excluem veículos e material de construção, e de 1,8% do varejo ampliado. Foi o melhor indicador desde 2010 e superou as expectativas, mas é, provavelmente, episódico. Na comparação com fevereiro de 2015, as quedas foram de 4,2% e de 5,6% e no acumulado de 12 meses, de 5,3% e 9,1%. A situação geral da economia não justifica ilusões, ainda que o impeachment passe e assuma logo um novo governo. Alguns fatos explicam a melhora das vendas de fevereiro: o mês teve mais dias úteis do que fevereiro de 2015 e foi o período em que aposentados e trabalhadores com renda igual ao salário mínimo receberam pela primeira vez em 12 meses um reajuste real. É o que parece explicar o aumento das vendas de 0,8% em relação a janeiro no item hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, após um período de quedas. Também melhoraram as vendas de móveis e eletrodomésticos (+5%), que em 12 meses ainda caíram 16,2%. As vendas de combustíveis e lubrificantes subiram 0,6% no mês, o mesmo ocorrendo com veículos e motos (+3,8%) e material de construção (+3,3%). Há ainda o fato de que janeiro havia sido um mês horrível para as vendas, com quedas em relação a janeiro de 2015 de 10,6% no varejo restrito e de 14,1% no varejo ampliado. Antes de conhecidos os dados do IBGE, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou a previsão de queda de 8,3% nas vendas deste ano em relação a 2015 e um recuo mais forte do emprego no setor, de 3,3%, com o corte de 253 mil postos de trabalho com carteira assinada. Em 2015, o corte foi menor. O varejo emprega 9,7 milhões de trabalhadores. Para o economista Fábio Bentes, da CNC, houve um “ajuste tardio no quadro de funcionários”. Ele acrescentou: “Apesar da nítida perda de ritmo de atividade, a redução do número de empregados no varejo em relação ao mesmo período do ano anterior se deu somente a partir de agosto de 2015, quando as vendas já acumulavam recuo de 5,2% no mesmo intervalo de 12 meses”. Recessão, desemprego crescente, juros reais altíssimos e inadimplência tolhem a retomada do varejo. A perspectiva de queda da inflação não basta para animar os consumidores.

A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE relativa a fevereiro apresentou dados surpreendentes, como o avanço de 1,2% em relação a janeiro no volume de vendas do varejo restrito, do qual se excluem veículos e material de construção, e de 1,8% do varejo ampliado. Foi o melhor indicador desde 2010 e superou as expectativas, mas é, provavelmente, episódico. Na comparação com fevereiro de 2015, as quedas foram de 4,2% e de 5,6% e no acumulado de 12 meses, de 5,3% e 9,1%. A situação geral da economia não justifica ilusões, ainda que o impeachment passe e assuma logo um novo governo. Alguns fatos explicam a melhora das vendas de fevereiro: o mês teve mais dias úteis do que fevereiro de 2015 e foi o período em que aposentados e trabalhadores com renda igual ao salário mínimo receberam pela primeira vez em 12 meses um reajuste real. É o que parece explicar o aumento das vendas de 0,8% em relação a janeiro no item hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, após um período de quedas. Também melhoraram as vendas de móveis e eletrodomésticos (+5%), que em 12 meses ainda caíram 16,2%. As vendas de combustíveis e lubrificantes subiram 0,6% no mês, o mesmo ocorrendo com veículos e motos (+3,8%) e material de construção (+3,3%). Há ainda o fato de que janeiro havia sido um mês horrível para as vendas, com quedas em relação a janeiro de 2015 de 10,6% no varejo restrito e de 14,1% no varejo ampliado. Antes de conhecidos os dados do IBGE, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou a previsão de queda de 8,3% nas vendas deste ano em relação a 2015 e um recuo mais forte do emprego no setor, de 3,3%, com o corte de 253 mil postos de trabalho com carteira assinada. Em 2015, o corte foi menor. O varejo emprega 9,7 milhões de trabalhadores. Para o economista Fábio Bentes, da CNC, houve um “ajuste tardio no quadro de funcionários”. Ele acrescentou: “Apesar da nítida perda de ritmo de atividade, a redução do número de empregados no varejo em relação ao mesmo período do ano anterior se deu somente a partir de agosto de 2015, quando as vendas já acumulavam recuo de 5,2% no mesmo intervalo de 12 meses”. Recessão, desemprego crescente, juros reais altíssimos e inadimplência tolhem a retomada do varejo. A perspectiva de queda da inflação não basta para animar os consumidores.

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