O balanço do fim de uma época do BNDES


No primeiro semestre, o BNDES desembolsou R$ 68,7 bilhões, 18% menos do que em igual período do ano passado, ao mesmo tempo que os tomadores mostravam menos interesse nos empréstimos da instituição. O balanço semestral revela o esgotamento de uma época de crédito farto, em que o Tesouro federal emitia títulos e se endividava para carrear recursos para o banco de fomento.

Por Redação

Agora, nem a fonte de recursos continua aberta nem há tomadores. É o que mostram as diversas fases das operações entre as empresas e o BNDES. A primeira etapa é a das consultas, cujo montante de R$ 60,7 bilhões foi inferior em 47% ao do primeiro semestre de 2014. Nos mesmos períodos de comparação, o enquadramento pelo BNDES, segunda fase das operações, caiu 51%, para R$ 53,6 bilhões, e as aprovações (terceira fase) diminuíram 50%, para R$ 43,1 bilhões.

A intensidade das quedas surpreendeu os especialistas. “Isso mostra que houve um colapso nos investimentos”, disse ao Estado o sócio da consultoria Inter.B Cláudio Frischtak. O professor da Unicamp Júlio Gomes de Almeida também enfatizou a dimensão da queda: “A consulta de hoje é o investimento de amanhã: isso sinaliza que a intenção de investimento é fraquíssima no País”.

Além da recessão e da falta de confiança quanto ao futuro, entre os fatores que explicam o distanciamento dos empresários do crédito está o custo das operações, expresso na Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). Esta aumentou de 5% ao ano até dezembro para 5,5% no primeiro trimestre, 6% no segundo e 6,5% ao ano no trimestre em curso. A inflação alta poderia compensar o acréscimo, mas a política oficial é aproximar as taxas do BNDES das taxas de mercado. Mais importante, diminuiu a parcela dos empréstimos sujeita à TJLP, em que o juro é subsidiado.

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Entre janeiro e junho, os desembolsos para infraestrutura foram de R$ 26 bilhões e representaram 37,8% do total das operações. Energia elétrica, ferrovias, transportes metroviário, aéreo, aquaviário e dutoviário se destacaram. Mas o montante das aprovações de crédito para infraestrutura é preocupante: apenas 29,7% do total.

Se esse porcentual se mantiver na última fase, a dos desembolsos, haverá uma queda de recursos para a infraestrutura, onde é maior a carência de investimentos. Apenas para manter a infraestrutura seria preciso dobrar os investimentos do primeiro mandato de Dilma.

Agora, nem a fonte de recursos continua aberta nem há tomadores. É o que mostram as diversas fases das operações entre as empresas e o BNDES. A primeira etapa é a das consultas, cujo montante de R$ 60,7 bilhões foi inferior em 47% ao do primeiro semestre de 2014. Nos mesmos períodos de comparação, o enquadramento pelo BNDES, segunda fase das operações, caiu 51%, para R$ 53,6 bilhões, e as aprovações (terceira fase) diminuíram 50%, para R$ 43,1 bilhões.

A intensidade das quedas surpreendeu os especialistas. “Isso mostra que houve um colapso nos investimentos”, disse ao Estado o sócio da consultoria Inter.B Cláudio Frischtak. O professor da Unicamp Júlio Gomes de Almeida também enfatizou a dimensão da queda: “A consulta de hoje é o investimento de amanhã: isso sinaliza que a intenção de investimento é fraquíssima no País”.

Além da recessão e da falta de confiança quanto ao futuro, entre os fatores que explicam o distanciamento dos empresários do crédito está o custo das operações, expresso na Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). Esta aumentou de 5% ao ano até dezembro para 5,5% no primeiro trimestre, 6% no segundo e 6,5% ao ano no trimestre em curso. A inflação alta poderia compensar o acréscimo, mas a política oficial é aproximar as taxas do BNDES das taxas de mercado. Mais importante, diminuiu a parcela dos empréstimos sujeita à TJLP, em que o juro é subsidiado.

Entre janeiro e junho, os desembolsos para infraestrutura foram de R$ 26 bilhões e representaram 37,8% do total das operações. Energia elétrica, ferrovias, transportes metroviário, aéreo, aquaviário e dutoviário se destacaram. Mas o montante das aprovações de crédito para infraestrutura é preocupante: apenas 29,7% do total.

Se esse porcentual se mantiver na última fase, a dos desembolsos, haverá uma queda de recursos para a infraestrutura, onde é maior a carência de investimentos. Apenas para manter a infraestrutura seria preciso dobrar os investimentos do primeiro mandato de Dilma.

Agora, nem a fonte de recursos continua aberta nem há tomadores. É o que mostram as diversas fases das operações entre as empresas e o BNDES. A primeira etapa é a das consultas, cujo montante de R$ 60,7 bilhões foi inferior em 47% ao do primeiro semestre de 2014. Nos mesmos períodos de comparação, o enquadramento pelo BNDES, segunda fase das operações, caiu 51%, para R$ 53,6 bilhões, e as aprovações (terceira fase) diminuíram 50%, para R$ 43,1 bilhões.

A intensidade das quedas surpreendeu os especialistas. “Isso mostra que houve um colapso nos investimentos”, disse ao Estado o sócio da consultoria Inter.B Cláudio Frischtak. O professor da Unicamp Júlio Gomes de Almeida também enfatizou a dimensão da queda: “A consulta de hoje é o investimento de amanhã: isso sinaliza que a intenção de investimento é fraquíssima no País”.

Além da recessão e da falta de confiança quanto ao futuro, entre os fatores que explicam o distanciamento dos empresários do crédito está o custo das operações, expresso na Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). Esta aumentou de 5% ao ano até dezembro para 5,5% no primeiro trimestre, 6% no segundo e 6,5% ao ano no trimestre em curso. A inflação alta poderia compensar o acréscimo, mas a política oficial é aproximar as taxas do BNDES das taxas de mercado. Mais importante, diminuiu a parcela dos empréstimos sujeita à TJLP, em que o juro é subsidiado.

Entre janeiro e junho, os desembolsos para infraestrutura foram de R$ 26 bilhões e representaram 37,8% do total das operações. Energia elétrica, ferrovias, transportes metroviário, aéreo, aquaviário e dutoviário se destacaram. Mas o montante das aprovações de crédito para infraestrutura é preocupante: apenas 29,7% do total.

Se esse porcentual se mantiver na última fase, a dos desembolsos, haverá uma queda de recursos para a infraestrutura, onde é maior a carência de investimentos. Apenas para manter a infraestrutura seria preciso dobrar os investimentos do primeiro mandato de Dilma.

Agora, nem a fonte de recursos continua aberta nem há tomadores. É o que mostram as diversas fases das operações entre as empresas e o BNDES. A primeira etapa é a das consultas, cujo montante de R$ 60,7 bilhões foi inferior em 47% ao do primeiro semestre de 2014. Nos mesmos períodos de comparação, o enquadramento pelo BNDES, segunda fase das operações, caiu 51%, para R$ 53,6 bilhões, e as aprovações (terceira fase) diminuíram 50%, para R$ 43,1 bilhões.

A intensidade das quedas surpreendeu os especialistas. “Isso mostra que houve um colapso nos investimentos”, disse ao Estado o sócio da consultoria Inter.B Cláudio Frischtak. O professor da Unicamp Júlio Gomes de Almeida também enfatizou a dimensão da queda: “A consulta de hoje é o investimento de amanhã: isso sinaliza que a intenção de investimento é fraquíssima no País”.

Além da recessão e da falta de confiança quanto ao futuro, entre os fatores que explicam o distanciamento dos empresários do crédito está o custo das operações, expresso na Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). Esta aumentou de 5% ao ano até dezembro para 5,5% no primeiro trimestre, 6% no segundo e 6,5% ao ano no trimestre em curso. A inflação alta poderia compensar o acréscimo, mas a política oficial é aproximar as taxas do BNDES das taxas de mercado. Mais importante, diminuiu a parcela dos empréstimos sujeita à TJLP, em que o juro é subsidiado.

Entre janeiro e junho, os desembolsos para infraestrutura foram de R$ 26 bilhões e representaram 37,8% do total das operações. Energia elétrica, ferrovias, transportes metroviário, aéreo, aquaviário e dutoviário se destacaram. Mas o montante das aprovações de crédito para infraestrutura é preocupante: apenas 29,7% do total.

Se esse porcentual se mantiver na última fase, a dos desembolsos, haverá uma queda de recursos para a infraestrutura, onde é maior a carência de investimentos. Apenas para manter a infraestrutura seria preciso dobrar os investimentos do primeiro mandato de Dilma.

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