OMC alerta para 'cenário negro' e pede acordo em Doha


Documento da organização projeta uma desaceleração da economia mundial bem maior que o previsto

Por Jamil Chade e de O Estado de S. Paulo

Um fracasso nas negociações da Organização Mundial do Comércio (OMC) poderia adicionar "mais uma nuvem negra" na economia internacional. O alerta é do diretor-geral da entidade, Pascal Lamy. A OMC publicou nesta terça-feira, 15, seu relatório anual, alertando que a crise internacional poderá frear a expansão do comércio mundial em 2008. "Apelo para que todos os governos se unam diante do cenário negro para a economia e que isso se traduza na conclusão da Rodada Doha", disse Lamy. Veja também: Cronologia da crise financeira As grandes crises econômicas  Entenda os efeitos da crise nos Estados Unidos Governo dos EUA adota medidas ousadas para ajudar agências A previsão inicial era de que as exportações se expandiriam em 4,5% este ano (contra 5,5% no ano passado e 8,5% em 2006). O documento da OMC alerta, porém, que esse número pode ser bem menor. "Uma desaceleração maior que a que se projetava na economia mundial pode reduzir o crescimento do comércio para uma taxa significativamente abaixo dos 4,5% previsto", alerta a OMC. A entidade destaca a queda na demanda americana, européia e japonesa como um dos principais fatores. Para Michael Finger, um dos economistas da OMC, a queda nas economias dos países ricos está sendo "pronunciada". Um dos efeitos seria a menor importação e um aumento nas exportações. "Por isso é que o melhor seguro contra o protecionismo é a conclusão das negociações", afirmou Lamy. "As nuvens negras que existem hoje no cenário internacional não são causadas pelo comércio. Mas a conclusão da Rodada seria um sinal político importante. Não vai tirar as nuvens negras do caminho. Mas se não concluirmos as negociações, vamos adicionar mais uma nuvem no horizonte", alertou. A sensação de que a crise financeira e da economia dos EUA escapou do controle das autoridades manteve os investidores em total alerta durante toda a manhã, não só em Wall Street, mas nos demais mercados do globo, levando as bolsas européias a fechar em queda, em média, de 2%. Londres fechou em queda de 2,42%, Frankfurt caiu 1,91% e Paris recuou 1,96%. Por aqui, a Bovespa abriu em queda e às 15h39 (de Brasília) operava em leve alta de 0,42%, aos 60.976,1 pontos. Nova York, entretanto, encontrou sustentação na desaceleração de mais de 5% do petróleo e nas considerações do presidente do Fed, Ben Bernanke, de que continua monitorando o setor financeiro. Ambos os fatores amenizaram a pressão sobre os principais índices norte-americanos. Às 15h33 (de Brasília), Dow Jones subia 0,21% e S&P 500 operava em alta de 0,06%. O Nasdaq operava em alta de 1,09%. Na Ásia, o dia também foi marcado por grandes perdas. A bolsa de Seul recuou 3,16%, para 1.509 pontos, enquanto a bolsa de Sydney perdeu 2,14%, aos 4.815 pontos. Xangai recuou 3,43%, Taiwan despencou 4,51% e Cingapura registrou desvalorização de 2,53%. O índice Nikkei, do Japão, teve perda de 2%. Brasil Dados internos da OMC estimam que o Brasil poderia ser o maior beneficiado de um acordo na Rodada Doha. Os estudos apontam que um eventual acordo na entidade na próxima semana irá gerar ganhos de no máximo 1% do PIB à economia mundial, ou US$ 50 bilhões por ano. Brasil, China e Índia ficariam com um terço desses ganhos. Pascal Lamy admite que o número absoluto não é expressivo. Mas alerta que o acordo não pode ser calculado apenas nessas bases. Pelos estudos feitos pela própria entidade, o Brasil sairia como um dos principais beneficiados pela Rodada, com o corte de subsídios nos Estados Unidos, melhor acesso a mercados nos países europeus e certos cortes de tarifas em outros países emergentes. A partir do próximo fim de semana, ministros de todo o mundo chegam a Genebra para a última chance de um acordo na OMC. O processo foi lançado em 2001 e deveria ter sido concluído em 2005, mas continua sem uma solução diante das diferenças de posições. (com Agência Estado)

Um fracasso nas negociações da Organização Mundial do Comércio (OMC) poderia adicionar "mais uma nuvem negra" na economia internacional. O alerta é do diretor-geral da entidade, Pascal Lamy. A OMC publicou nesta terça-feira, 15, seu relatório anual, alertando que a crise internacional poderá frear a expansão do comércio mundial em 2008. "Apelo para que todos os governos se unam diante do cenário negro para a economia e que isso se traduza na conclusão da Rodada Doha", disse Lamy. Veja também: Cronologia da crise financeira As grandes crises econômicas  Entenda os efeitos da crise nos Estados Unidos Governo dos EUA adota medidas ousadas para ajudar agências A previsão inicial era de que as exportações se expandiriam em 4,5% este ano (contra 5,5% no ano passado e 8,5% em 2006). O documento da OMC alerta, porém, que esse número pode ser bem menor. "Uma desaceleração maior que a que se projetava na economia mundial pode reduzir o crescimento do comércio para uma taxa significativamente abaixo dos 4,5% previsto", alerta a OMC. A entidade destaca a queda na demanda americana, européia e japonesa como um dos principais fatores. Para Michael Finger, um dos economistas da OMC, a queda nas economias dos países ricos está sendo "pronunciada". Um dos efeitos seria a menor importação e um aumento nas exportações. "Por isso é que o melhor seguro contra o protecionismo é a conclusão das negociações", afirmou Lamy. "As nuvens negras que existem hoje no cenário internacional não são causadas pelo comércio. Mas a conclusão da Rodada seria um sinal político importante. Não vai tirar as nuvens negras do caminho. Mas se não concluirmos as negociações, vamos adicionar mais uma nuvem no horizonte", alertou. A sensação de que a crise financeira e da economia dos EUA escapou do controle das autoridades manteve os investidores em total alerta durante toda a manhã, não só em Wall Street, mas nos demais mercados do globo, levando as bolsas européias a fechar em queda, em média, de 2%. Londres fechou em queda de 2,42%, Frankfurt caiu 1,91% e Paris recuou 1,96%. Por aqui, a Bovespa abriu em queda e às 15h39 (de Brasília) operava em leve alta de 0,42%, aos 60.976,1 pontos. Nova York, entretanto, encontrou sustentação na desaceleração de mais de 5% do petróleo e nas considerações do presidente do Fed, Ben Bernanke, de que continua monitorando o setor financeiro. Ambos os fatores amenizaram a pressão sobre os principais índices norte-americanos. Às 15h33 (de Brasília), Dow Jones subia 0,21% e S&P 500 operava em alta de 0,06%. O Nasdaq operava em alta de 1,09%. Na Ásia, o dia também foi marcado por grandes perdas. A bolsa de Seul recuou 3,16%, para 1.509 pontos, enquanto a bolsa de Sydney perdeu 2,14%, aos 4.815 pontos. Xangai recuou 3,43%, Taiwan despencou 4,51% e Cingapura registrou desvalorização de 2,53%. O índice Nikkei, do Japão, teve perda de 2%. Brasil Dados internos da OMC estimam que o Brasil poderia ser o maior beneficiado de um acordo na Rodada Doha. Os estudos apontam que um eventual acordo na entidade na próxima semana irá gerar ganhos de no máximo 1% do PIB à economia mundial, ou US$ 50 bilhões por ano. Brasil, China e Índia ficariam com um terço desses ganhos. Pascal Lamy admite que o número absoluto não é expressivo. Mas alerta que o acordo não pode ser calculado apenas nessas bases. Pelos estudos feitos pela própria entidade, o Brasil sairia como um dos principais beneficiados pela Rodada, com o corte de subsídios nos Estados Unidos, melhor acesso a mercados nos países europeus e certos cortes de tarifas em outros países emergentes. A partir do próximo fim de semana, ministros de todo o mundo chegam a Genebra para a última chance de um acordo na OMC. O processo foi lançado em 2001 e deveria ter sido concluído em 2005, mas continua sem uma solução diante das diferenças de posições. (com Agência Estado)

Um fracasso nas negociações da Organização Mundial do Comércio (OMC) poderia adicionar "mais uma nuvem negra" na economia internacional. O alerta é do diretor-geral da entidade, Pascal Lamy. A OMC publicou nesta terça-feira, 15, seu relatório anual, alertando que a crise internacional poderá frear a expansão do comércio mundial em 2008. "Apelo para que todos os governos se unam diante do cenário negro para a economia e que isso se traduza na conclusão da Rodada Doha", disse Lamy. Veja também: Cronologia da crise financeira As grandes crises econômicas  Entenda os efeitos da crise nos Estados Unidos Governo dos EUA adota medidas ousadas para ajudar agências A previsão inicial era de que as exportações se expandiriam em 4,5% este ano (contra 5,5% no ano passado e 8,5% em 2006). O documento da OMC alerta, porém, que esse número pode ser bem menor. "Uma desaceleração maior que a que se projetava na economia mundial pode reduzir o crescimento do comércio para uma taxa significativamente abaixo dos 4,5% previsto", alerta a OMC. A entidade destaca a queda na demanda americana, européia e japonesa como um dos principais fatores. Para Michael Finger, um dos economistas da OMC, a queda nas economias dos países ricos está sendo "pronunciada". Um dos efeitos seria a menor importação e um aumento nas exportações. "Por isso é que o melhor seguro contra o protecionismo é a conclusão das negociações", afirmou Lamy. "As nuvens negras que existem hoje no cenário internacional não são causadas pelo comércio. Mas a conclusão da Rodada seria um sinal político importante. Não vai tirar as nuvens negras do caminho. Mas se não concluirmos as negociações, vamos adicionar mais uma nuvem no horizonte", alertou. A sensação de que a crise financeira e da economia dos EUA escapou do controle das autoridades manteve os investidores em total alerta durante toda a manhã, não só em Wall Street, mas nos demais mercados do globo, levando as bolsas européias a fechar em queda, em média, de 2%. Londres fechou em queda de 2,42%, Frankfurt caiu 1,91% e Paris recuou 1,96%. Por aqui, a Bovespa abriu em queda e às 15h39 (de Brasília) operava em leve alta de 0,42%, aos 60.976,1 pontos. Nova York, entretanto, encontrou sustentação na desaceleração de mais de 5% do petróleo e nas considerações do presidente do Fed, Ben Bernanke, de que continua monitorando o setor financeiro. Ambos os fatores amenizaram a pressão sobre os principais índices norte-americanos. Às 15h33 (de Brasília), Dow Jones subia 0,21% e S&P 500 operava em alta de 0,06%. O Nasdaq operava em alta de 1,09%. Na Ásia, o dia também foi marcado por grandes perdas. A bolsa de Seul recuou 3,16%, para 1.509 pontos, enquanto a bolsa de Sydney perdeu 2,14%, aos 4.815 pontos. Xangai recuou 3,43%, Taiwan despencou 4,51% e Cingapura registrou desvalorização de 2,53%. O índice Nikkei, do Japão, teve perda de 2%. Brasil Dados internos da OMC estimam que o Brasil poderia ser o maior beneficiado de um acordo na Rodada Doha. Os estudos apontam que um eventual acordo na entidade na próxima semana irá gerar ganhos de no máximo 1% do PIB à economia mundial, ou US$ 50 bilhões por ano. Brasil, China e Índia ficariam com um terço desses ganhos. Pascal Lamy admite que o número absoluto não é expressivo. Mas alerta que o acordo não pode ser calculado apenas nessas bases. Pelos estudos feitos pela própria entidade, o Brasil sairia como um dos principais beneficiados pela Rodada, com o corte de subsídios nos Estados Unidos, melhor acesso a mercados nos países europeus e certos cortes de tarifas em outros países emergentes. A partir do próximo fim de semana, ministros de todo o mundo chegam a Genebra para a última chance de um acordo na OMC. O processo foi lançado em 2001 e deveria ter sido concluído em 2005, mas continua sem uma solução diante das diferenças de posições. (com Agência Estado)

Um fracasso nas negociações da Organização Mundial do Comércio (OMC) poderia adicionar "mais uma nuvem negra" na economia internacional. O alerta é do diretor-geral da entidade, Pascal Lamy. A OMC publicou nesta terça-feira, 15, seu relatório anual, alertando que a crise internacional poderá frear a expansão do comércio mundial em 2008. "Apelo para que todos os governos se unam diante do cenário negro para a economia e que isso se traduza na conclusão da Rodada Doha", disse Lamy. Veja também: Cronologia da crise financeira As grandes crises econômicas  Entenda os efeitos da crise nos Estados Unidos Governo dos EUA adota medidas ousadas para ajudar agências A previsão inicial era de que as exportações se expandiriam em 4,5% este ano (contra 5,5% no ano passado e 8,5% em 2006). O documento da OMC alerta, porém, que esse número pode ser bem menor. "Uma desaceleração maior que a que se projetava na economia mundial pode reduzir o crescimento do comércio para uma taxa significativamente abaixo dos 4,5% previsto", alerta a OMC. A entidade destaca a queda na demanda americana, européia e japonesa como um dos principais fatores. Para Michael Finger, um dos economistas da OMC, a queda nas economias dos países ricos está sendo "pronunciada". Um dos efeitos seria a menor importação e um aumento nas exportações. "Por isso é que o melhor seguro contra o protecionismo é a conclusão das negociações", afirmou Lamy. "As nuvens negras que existem hoje no cenário internacional não são causadas pelo comércio. Mas a conclusão da Rodada seria um sinal político importante. Não vai tirar as nuvens negras do caminho. Mas se não concluirmos as negociações, vamos adicionar mais uma nuvem no horizonte", alertou. A sensação de que a crise financeira e da economia dos EUA escapou do controle das autoridades manteve os investidores em total alerta durante toda a manhã, não só em Wall Street, mas nos demais mercados do globo, levando as bolsas européias a fechar em queda, em média, de 2%. Londres fechou em queda de 2,42%, Frankfurt caiu 1,91% e Paris recuou 1,96%. Por aqui, a Bovespa abriu em queda e às 15h39 (de Brasília) operava em leve alta de 0,42%, aos 60.976,1 pontos. Nova York, entretanto, encontrou sustentação na desaceleração de mais de 5% do petróleo e nas considerações do presidente do Fed, Ben Bernanke, de que continua monitorando o setor financeiro. Ambos os fatores amenizaram a pressão sobre os principais índices norte-americanos. Às 15h33 (de Brasília), Dow Jones subia 0,21% e S&P 500 operava em alta de 0,06%. O Nasdaq operava em alta de 1,09%. Na Ásia, o dia também foi marcado por grandes perdas. A bolsa de Seul recuou 3,16%, para 1.509 pontos, enquanto a bolsa de Sydney perdeu 2,14%, aos 4.815 pontos. Xangai recuou 3,43%, Taiwan despencou 4,51% e Cingapura registrou desvalorização de 2,53%. O índice Nikkei, do Japão, teve perda de 2%. Brasil Dados internos da OMC estimam que o Brasil poderia ser o maior beneficiado de um acordo na Rodada Doha. Os estudos apontam que um eventual acordo na entidade na próxima semana irá gerar ganhos de no máximo 1% do PIB à economia mundial, ou US$ 50 bilhões por ano. Brasil, China e Índia ficariam com um terço desses ganhos. Pascal Lamy admite que o número absoluto não é expressivo. Mas alerta que o acordo não pode ser calculado apenas nessas bases. Pelos estudos feitos pela própria entidade, o Brasil sairia como um dos principais beneficiados pela Rodada, com o corte de subsídios nos Estados Unidos, melhor acesso a mercados nos países europeus e certos cortes de tarifas em outros países emergentes. A partir do próximo fim de semana, ministros de todo o mundo chegam a Genebra para a última chance de um acordo na OMC. O processo foi lançado em 2001 e deveria ter sido concluído em 2005, mas continua sem uma solução diante das diferenças de posições. (com Agência Estado)

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