ONU reavalia setor de petróleo


Estudo mostra que multinacionais estão perdendo espaço para empresas de países emergentes

Por Jamil Chade

A geopolítica do petróleo está sofrendo uma profunda transformação e as tradicionais empresas dos países ricos, que por décadas dominaram a produção mundial, enfrentam concorrência acirrada com companhias de países emergentes, como CNOOC e Sinopec, da China, Lukoil, da Rússia, Petronas, da Malásia e a estatal brasileira Petrobrás. A análise é da ONU, que, em estudo publicado ontem, aponta que a alta no preço do barril está fazendo com que vários emergentes que têm reservas aproveitem o momento para modificar leis, fazer novas exigências e cobrar altos impostos de companhias estrangeiras. Segundo o levantamento, o espaço de atuação das multinacionais está diminuindo no setor do petróleo. Com o barril acima de US$ 70 e com grande parte das reservas em emergentes, o poder de barganha dessas companhias está sendo minado. Os países ricos ainda consomem mais da metade do petróleo e do gás no mundo, mas apenas um quarto é produzido por economias desenvolvidas. O desequilíbrio fica evidente quando se trata de reservas existentes de gás e petróleo. Menos de 8% estão nos países desenvolvidos. Das 25 maiores reservas, 21 estão em países emergentes ou em transição. Nessa lista de reservas, elaborada em 2005, o Brasil está na 18ª colocação. O ranking é liderado por Rússia, Arábia Saudita e Irã. A Venezuela está em sexto lugar. Outro fator que a ONU destaca é o fato de que a exploração das reservas nos países ricos está ocorrendo em ritmo 10 vezes superior ao das reservas nos emergentes. ''''Isso significa que os países industrializados terão de depender cada vez mais no petróleo e gás importado dos países em desenvolvimento.'''' O acesso às reservas também está mais difícil. Barreiras se proliferam em alguns mercados e questões políticas impedem o acesso a campos no Sudão e Irã, pelo menos para empresas americanas. As Nações Unidas citam Bolívia e Venezuela como exemplos dessas dificuldades. Em 2006, La Paz transferiu o controle dos recursos ao Estado e exigiu novas negociações sobre os royalties. Em Caracas, o governo modificou as regras para reduzir os lucros de multinacionais e aumentar os recursos para o Estado. Medidas similares foram tomadas na Rússia. Além disso, uma série de empresas de emergentes já compete de igual para igual com grandes companhias. Algumas, como as chineses e mesmo a Petrobrás, estão entre as maiores investidoras em vários mercados. ''''Estamos observando o surgimento de uma economia mais diversificada e complexa'''', afirmou o secretário-geral da Conferência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento, Supachai Panitchpakdi.

A geopolítica do petróleo está sofrendo uma profunda transformação e as tradicionais empresas dos países ricos, que por décadas dominaram a produção mundial, enfrentam concorrência acirrada com companhias de países emergentes, como CNOOC e Sinopec, da China, Lukoil, da Rússia, Petronas, da Malásia e a estatal brasileira Petrobrás. A análise é da ONU, que, em estudo publicado ontem, aponta que a alta no preço do barril está fazendo com que vários emergentes que têm reservas aproveitem o momento para modificar leis, fazer novas exigências e cobrar altos impostos de companhias estrangeiras. Segundo o levantamento, o espaço de atuação das multinacionais está diminuindo no setor do petróleo. Com o barril acima de US$ 70 e com grande parte das reservas em emergentes, o poder de barganha dessas companhias está sendo minado. Os países ricos ainda consomem mais da metade do petróleo e do gás no mundo, mas apenas um quarto é produzido por economias desenvolvidas. O desequilíbrio fica evidente quando se trata de reservas existentes de gás e petróleo. Menos de 8% estão nos países desenvolvidos. Das 25 maiores reservas, 21 estão em países emergentes ou em transição. Nessa lista de reservas, elaborada em 2005, o Brasil está na 18ª colocação. O ranking é liderado por Rússia, Arábia Saudita e Irã. A Venezuela está em sexto lugar. Outro fator que a ONU destaca é o fato de que a exploração das reservas nos países ricos está ocorrendo em ritmo 10 vezes superior ao das reservas nos emergentes. ''''Isso significa que os países industrializados terão de depender cada vez mais no petróleo e gás importado dos países em desenvolvimento.'''' O acesso às reservas também está mais difícil. Barreiras se proliferam em alguns mercados e questões políticas impedem o acesso a campos no Sudão e Irã, pelo menos para empresas americanas. As Nações Unidas citam Bolívia e Venezuela como exemplos dessas dificuldades. Em 2006, La Paz transferiu o controle dos recursos ao Estado e exigiu novas negociações sobre os royalties. Em Caracas, o governo modificou as regras para reduzir os lucros de multinacionais e aumentar os recursos para o Estado. Medidas similares foram tomadas na Rússia. Além disso, uma série de empresas de emergentes já compete de igual para igual com grandes companhias. Algumas, como as chineses e mesmo a Petrobrás, estão entre as maiores investidoras em vários mercados. ''''Estamos observando o surgimento de uma economia mais diversificada e complexa'''', afirmou o secretário-geral da Conferência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento, Supachai Panitchpakdi.

A geopolítica do petróleo está sofrendo uma profunda transformação e as tradicionais empresas dos países ricos, que por décadas dominaram a produção mundial, enfrentam concorrência acirrada com companhias de países emergentes, como CNOOC e Sinopec, da China, Lukoil, da Rússia, Petronas, da Malásia e a estatal brasileira Petrobrás. A análise é da ONU, que, em estudo publicado ontem, aponta que a alta no preço do barril está fazendo com que vários emergentes que têm reservas aproveitem o momento para modificar leis, fazer novas exigências e cobrar altos impostos de companhias estrangeiras. Segundo o levantamento, o espaço de atuação das multinacionais está diminuindo no setor do petróleo. Com o barril acima de US$ 70 e com grande parte das reservas em emergentes, o poder de barganha dessas companhias está sendo minado. Os países ricos ainda consomem mais da metade do petróleo e do gás no mundo, mas apenas um quarto é produzido por economias desenvolvidas. O desequilíbrio fica evidente quando se trata de reservas existentes de gás e petróleo. Menos de 8% estão nos países desenvolvidos. Das 25 maiores reservas, 21 estão em países emergentes ou em transição. Nessa lista de reservas, elaborada em 2005, o Brasil está na 18ª colocação. O ranking é liderado por Rússia, Arábia Saudita e Irã. A Venezuela está em sexto lugar. Outro fator que a ONU destaca é o fato de que a exploração das reservas nos países ricos está ocorrendo em ritmo 10 vezes superior ao das reservas nos emergentes. ''''Isso significa que os países industrializados terão de depender cada vez mais no petróleo e gás importado dos países em desenvolvimento.'''' O acesso às reservas também está mais difícil. Barreiras se proliferam em alguns mercados e questões políticas impedem o acesso a campos no Sudão e Irã, pelo menos para empresas americanas. As Nações Unidas citam Bolívia e Venezuela como exemplos dessas dificuldades. Em 2006, La Paz transferiu o controle dos recursos ao Estado e exigiu novas negociações sobre os royalties. Em Caracas, o governo modificou as regras para reduzir os lucros de multinacionais e aumentar os recursos para o Estado. Medidas similares foram tomadas na Rússia. Além disso, uma série de empresas de emergentes já compete de igual para igual com grandes companhias. Algumas, como as chineses e mesmo a Petrobrás, estão entre as maiores investidoras em vários mercados. ''''Estamos observando o surgimento de uma economia mais diversificada e complexa'''', afirmou o secretário-geral da Conferência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento, Supachai Panitchpakdi.

A geopolítica do petróleo está sofrendo uma profunda transformação e as tradicionais empresas dos países ricos, que por décadas dominaram a produção mundial, enfrentam concorrência acirrada com companhias de países emergentes, como CNOOC e Sinopec, da China, Lukoil, da Rússia, Petronas, da Malásia e a estatal brasileira Petrobrás. A análise é da ONU, que, em estudo publicado ontem, aponta que a alta no preço do barril está fazendo com que vários emergentes que têm reservas aproveitem o momento para modificar leis, fazer novas exigências e cobrar altos impostos de companhias estrangeiras. Segundo o levantamento, o espaço de atuação das multinacionais está diminuindo no setor do petróleo. Com o barril acima de US$ 70 e com grande parte das reservas em emergentes, o poder de barganha dessas companhias está sendo minado. Os países ricos ainda consomem mais da metade do petróleo e do gás no mundo, mas apenas um quarto é produzido por economias desenvolvidas. O desequilíbrio fica evidente quando se trata de reservas existentes de gás e petróleo. Menos de 8% estão nos países desenvolvidos. Das 25 maiores reservas, 21 estão em países emergentes ou em transição. Nessa lista de reservas, elaborada em 2005, o Brasil está na 18ª colocação. O ranking é liderado por Rússia, Arábia Saudita e Irã. A Venezuela está em sexto lugar. Outro fator que a ONU destaca é o fato de que a exploração das reservas nos países ricos está ocorrendo em ritmo 10 vezes superior ao das reservas nos emergentes. ''''Isso significa que os países industrializados terão de depender cada vez mais no petróleo e gás importado dos países em desenvolvimento.'''' O acesso às reservas também está mais difícil. Barreiras se proliferam em alguns mercados e questões políticas impedem o acesso a campos no Sudão e Irã, pelo menos para empresas americanas. As Nações Unidas citam Bolívia e Venezuela como exemplos dessas dificuldades. Em 2006, La Paz transferiu o controle dos recursos ao Estado e exigiu novas negociações sobre os royalties. Em Caracas, o governo modificou as regras para reduzir os lucros de multinacionais e aumentar os recursos para o Estado. Medidas similares foram tomadas na Rússia. Além disso, uma série de empresas de emergentes já compete de igual para igual com grandes companhias. Algumas, como as chineses e mesmo a Petrobrás, estão entre as maiores investidoras em vários mercados. ''''Estamos observando o surgimento de uma economia mais diversificada e complexa'''', afirmou o secretário-geral da Conferência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento, Supachai Panitchpakdi.

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