Onyx Lorenzoni: 'No futuro, a OCDE é que fará questão que o Brasil entre na organização'


Ministro-chefe da Casa Civil afirmou que País já está assumindo as diretrizes para entrar na OCDE

Por André Ítalo Rocha, Circe Bonatelli, Isadora Duarte e Lorenna Rodrigues

O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, está confiante na entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mesmo depois de os Estados Unidos terem negado apoio a uma proposta de inclusão de novos países, incluindo o Brasil.

Ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni Foto: Dida Sampaio/ Estadão

"Estamos assumindo as diretrizes da OCDE para entrar na organização. No futuro, será a OCDE que fará questão que o Brasil entre na organização", afirmou ao Estadão/Broadcast, antes de deixar o Fórum de Investimentos Brasil 2019.

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A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, também esteve no evento e afirmou ao Estadão/Broadcast que "não é verdade que os Estados Unidos negaram a entrada do Brasil na Organização. Não mudou nada. Continuamos na fila".

Ela contou que, na semana passada, encontrou com o representante americano na Organização Mundial do Comércio (OMC), Dennis Shea, em Genebra e que ele garantiu a ela "que teremos uma boa notícia em breve sobre a OCDE". "Para o agronegócio brasileiro é bom sim ser parte da OCDE", acrescentou a ministra.

A recusa

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Apesar de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter prometido apoiar a adesão brasileira ao bloco, pretendida pelo presidente Jair Bolsonaro, os EUA são contra uma ampliação da organização e têm se posicionado de forma contrária às ações do secretário-geral da OCDE, Angel Gurría, que havia apresentado uma proposta de discutir a inclusão de um bloco de seis novos países na organização, que teria ainda nações europeias.

Em carta enviada no fim de agosto à OCDE, os EUA apoiaram apenas a entrada da Argentina e da Romênia, considerando o "critério cronológico", segundo as fontes, porque esses países haviam apresentado o pedido antes dos outros, inclusive do Brasil.

O apoio formal dos EUA para a entrada do Brasil na OCDE era considerado crucial, tanto que, em troca, o governo brasileiro concordou em “começar a renunciar” ao tratamento diferenciado dado pela Organização Mundial do Comércio (OMC) aos países em desenvolvimento. 

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Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni Foto: Gabriela Biló/ Estadão - 6/8/2019

Países-membros da OCDE

1961: países fundadores

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  • Estados Unidos 
  • Reino Unido 
  • Peru
  • Suíça 
  • Suécia 
  • Espanha 
  • Portugal
  • Noruega 
  • Países Baixos
  • Luxemburgo
  • Irlanda
  • Islândia 
  • Grécia
  • Alemanha
  • França
  • Dinamarca 
  • Canadá 
  • Bélgica

1962

  • Itália 

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1964

  • Japão 

1969

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  • Finlândia

1971

  • Áustria

1973

  • Nova Zelândia

1994

  • México 

1995

  • República Checa 

1996

  • Polônia 

Coréia do Sul

  • Hungria 

2000

  • Eslováquia

2010

  • Eslovênia 
  • Israel 
  • Estônia
  • Chile 

2016

  • Letônia

2018

  • Lituânia 

O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, está confiante na entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mesmo depois de os Estados Unidos terem negado apoio a uma proposta de inclusão de novos países, incluindo o Brasil.

Ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni Foto: Dida Sampaio/ Estadão

"Estamos assumindo as diretrizes da OCDE para entrar na organização. No futuro, será a OCDE que fará questão que o Brasil entre na organização", afirmou ao Estadão/Broadcast, antes de deixar o Fórum de Investimentos Brasil 2019.

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, também esteve no evento e afirmou ao Estadão/Broadcast que "não é verdade que os Estados Unidos negaram a entrada do Brasil na Organização. Não mudou nada. Continuamos na fila".

Ela contou que, na semana passada, encontrou com o representante americano na Organização Mundial do Comércio (OMC), Dennis Shea, em Genebra e que ele garantiu a ela "que teremos uma boa notícia em breve sobre a OCDE". "Para o agronegócio brasileiro é bom sim ser parte da OCDE", acrescentou a ministra.

A recusa

Apesar de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter prometido apoiar a adesão brasileira ao bloco, pretendida pelo presidente Jair Bolsonaro, os EUA são contra uma ampliação da organização e têm se posicionado de forma contrária às ações do secretário-geral da OCDE, Angel Gurría, que havia apresentado uma proposta de discutir a inclusão de um bloco de seis novos países na organização, que teria ainda nações europeias.

Em carta enviada no fim de agosto à OCDE, os EUA apoiaram apenas a entrada da Argentina e da Romênia, considerando o "critério cronológico", segundo as fontes, porque esses países haviam apresentado o pedido antes dos outros, inclusive do Brasil.

O apoio formal dos EUA para a entrada do Brasil na OCDE era considerado crucial, tanto que, em troca, o governo brasileiro concordou em “começar a renunciar” ao tratamento diferenciado dado pela Organização Mundial do Comércio (OMC) aos países em desenvolvimento. 

Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni Foto: Gabriela Biló/ Estadão - 6/8/2019

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1971

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1973

  • Nova Zelândia

1994

  • México 

1995

  • República Checa 

1996

  • Polônia 

Coréia do Sul

  • Hungria 

2000

  • Eslováquia

2010

  • Eslovênia 
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  • Estônia
  • Chile 

2016

  • Letônia

2018

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O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, está confiante na entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mesmo depois de os Estados Unidos terem negado apoio a uma proposta de inclusão de novos países, incluindo o Brasil.

Ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni Foto: Dida Sampaio/ Estadão

"Estamos assumindo as diretrizes da OCDE para entrar na organização. No futuro, será a OCDE que fará questão que o Brasil entre na organização", afirmou ao Estadão/Broadcast, antes de deixar o Fórum de Investimentos Brasil 2019.

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, também esteve no evento e afirmou ao Estadão/Broadcast que "não é verdade que os Estados Unidos negaram a entrada do Brasil na Organização. Não mudou nada. Continuamos na fila".

Ela contou que, na semana passada, encontrou com o representante americano na Organização Mundial do Comércio (OMC), Dennis Shea, em Genebra e que ele garantiu a ela "que teremos uma boa notícia em breve sobre a OCDE". "Para o agronegócio brasileiro é bom sim ser parte da OCDE", acrescentou a ministra.

A recusa

Apesar de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter prometido apoiar a adesão brasileira ao bloco, pretendida pelo presidente Jair Bolsonaro, os EUA são contra uma ampliação da organização e têm se posicionado de forma contrária às ações do secretário-geral da OCDE, Angel Gurría, que havia apresentado uma proposta de discutir a inclusão de um bloco de seis novos países na organização, que teria ainda nações europeias.

Em carta enviada no fim de agosto à OCDE, os EUA apoiaram apenas a entrada da Argentina e da Romênia, considerando o "critério cronológico", segundo as fontes, porque esses países haviam apresentado o pedido antes dos outros, inclusive do Brasil.

O apoio formal dos EUA para a entrada do Brasil na OCDE era considerado crucial, tanto que, em troca, o governo brasileiro concordou em “começar a renunciar” ao tratamento diferenciado dado pela Organização Mundial do Comércio (OMC) aos países em desenvolvimento. 

Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni Foto: Gabriela Biló/ Estadão - 6/8/2019

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O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, está confiante na entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mesmo depois de os Estados Unidos terem negado apoio a uma proposta de inclusão de novos países, incluindo o Brasil.

Ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni Foto: Dida Sampaio/ Estadão

"Estamos assumindo as diretrizes da OCDE para entrar na organização. No futuro, será a OCDE que fará questão que o Brasil entre na organização", afirmou ao Estadão/Broadcast, antes de deixar o Fórum de Investimentos Brasil 2019.

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, também esteve no evento e afirmou ao Estadão/Broadcast que "não é verdade que os Estados Unidos negaram a entrada do Brasil na Organização. Não mudou nada. Continuamos na fila".

Ela contou que, na semana passada, encontrou com o representante americano na Organização Mundial do Comércio (OMC), Dennis Shea, em Genebra e que ele garantiu a ela "que teremos uma boa notícia em breve sobre a OCDE". "Para o agronegócio brasileiro é bom sim ser parte da OCDE", acrescentou a ministra.

A recusa

Apesar de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter prometido apoiar a adesão brasileira ao bloco, pretendida pelo presidente Jair Bolsonaro, os EUA são contra uma ampliação da organização e têm se posicionado de forma contrária às ações do secretário-geral da OCDE, Angel Gurría, que havia apresentado uma proposta de discutir a inclusão de um bloco de seis novos países na organização, que teria ainda nações europeias.

Em carta enviada no fim de agosto à OCDE, os EUA apoiaram apenas a entrada da Argentina e da Romênia, considerando o "critério cronológico", segundo as fontes, porque esses países haviam apresentado o pedido antes dos outros, inclusive do Brasil.

O apoio formal dos EUA para a entrada do Brasil na OCDE era considerado crucial, tanto que, em troca, o governo brasileiro concordou em “começar a renunciar” ao tratamento diferenciado dado pela Organização Mundial do Comércio (OMC) aos países em desenvolvimento. 

Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni Foto: Gabriela Biló/ Estadão - 6/8/2019

Países-membros da OCDE

1961: países fundadores

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