Operadoras buscam mais receita no pré-pago


Com a receita por usuário caindo em um momento de grandes investimentos, empresas lançam serviços específicos para esse público

Por Daniele Carvalho

Pressionadas pela queda contínua da receita média dos usuários, as operadoras de telefonia celular vêm aumentando esforços para incentivar, entre clientes com plano pré-pago, o consumo de serviços de maior valor adicionado. O desafio das operadoras se torna ainda mais evidente diante da necessidade de investimentos de peso para os próximos anos. Para este ano, as estimativas são de, pelo menos, R$ 10 bilhões. Os chamados Serviços de Valor Agregado (SVA) incluem torpedos SMS, internet 3G, download de música e jogos, entre outros. Para as operadoras, quanto maior o uso desses serviços, melhor, uma vez que a receita desses produtos é superior ao da obtida com o serviço de voz. "As operadoras demoraram a perceber que estavam ignorando ou tratando com pouca atenção o seu maior cliente, o pré-pago. Agora, estão mais atentas porque precisam aumentar receita", diz o analista de telecomunicações da consultoria IDC, Vinícius Caetano. Há alguns anos, o discurso das operadoras era de que o telefone pré-pago poderia ser a porta de entrada para o serviço pós-pago. Mas o mercado ditou um movimento totalmente contrário. Hoje, os clientes pós-pagos são poucos e muito disputados pelas empresas. Os balanços financeiros referentes ao primeiro trimestre deste ano mostram que a receita média por usuário (conhecida como ARPU) caiu até 12% no setor. Levantamento feito pela consultoria Teleco mostra que a receita média das quatro maiores empresas (Oi/BRT, Vivo, Claro e TIM) passou de R$ 27,50 no primeiro trimestre do ano passado, para R$ 25,10 neste ano, um recuo de 9,5%. "A situação se torna preocupante porque o setor de telefonia é auto-intensivo em capital. Não dá para garantir esse ritmo apenas com o pós-pago usando os SVA", diz Eduardo Tude, presidente da Teleco. Segundo a Anatel, os pré-pagos representam 81,6% do total de telefones celulares no País. "Pela amplitude de sua participação, o pré-pago deixou de ser um serviço apenas para classes C e D", diz Luciana Leocádio, analista da Ativa Corretora. Primeira a lançar o serviço de banda larga 3G pré-paga, a TIM reconhece o desafio. "Temos investimentos pesados para os próximos anos e sabemos que temos de reverter a queda na receita. Nesse contexto, o cliente pré-pago é um dos nossos focos", diz o diretor de Serviços Adicionados da operadora, Alexandre Buono. A empresa se diz satisfeita com o retorno do produto. Entre março, mês de lançamento, e maio, 15% das novas adesões ao serviço foram feitas pela modalidade pré-paga. "É sinal que esses clientes têm interesse em consumir serviços que não sejam apenas de voz", diz Buono. A Vivo também colocou no mercado há algumas semanas outro serviço desenvolvido especialmente para a base pré-paga. Trata-se de um cartão para o envio de SMS. Por R$ 10, o cliente pode enviar 100 torpedos. "Os clientes de pré-pago já são grandes consumidores de serviços SVA, mas ainda há possibilidades de incluí-los ainda mais", diz Rafles Frausino, diretor do segmento de Pessoa Física da Vivo. NÚMEROS R$ 10 bilhões é a estimativa de investimentos das operadoras de telefonia para este ano R$ 25,10 é a receita média por usuário registrada no primeiro trimestre pelas maiores operadoras, uma queda de 9,5% na comparação com os R$ 27,50 registrados no mesmo período do ano passado

Pressionadas pela queda contínua da receita média dos usuários, as operadoras de telefonia celular vêm aumentando esforços para incentivar, entre clientes com plano pré-pago, o consumo de serviços de maior valor adicionado. O desafio das operadoras se torna ainda mais evidente diante da necessidade de investimentos de peso para os próximos anos. Para este ano, as estimativas são de, pelo menos, R$ 10 bilhões. Os chamados Serviços de Valor Agregado (SVA) incluem torpedos SMS, internet 3G, download de música e jogos, entre outros. Para as operadoras, quanto maior o uso desses serviços, melhor, uma vez que a receita desses produtos é superior ao da obtida com o serviço de voz. "As operadoras demoraram a perceber que estavam ignorando ou tratando com pouca atenção o seu maior cliente, o pré-pago. Agora, estão mais atentas porque precisam aumentar receita", diz o analista de telecomunicações da consultoria IDC, Vinícius Caetano. Há alguns anos, o discurso das operadoras era de que o telefone pré-pago poderia ser a porta de entrada para o serviço pós-pago. Mas o mercado ditou um movimento totalmente contrário. Hoje, os clientes pós-pagos são poucos e muito disputados pelas empresas. Os balanços financeiros referentes ao primeiro trimestre deste ano mostram que a receita média por usuário (conhecida como ARPU) caiu até 12% no setor. Levantamento feito pela consultoria Teleco mostra que a receita média das quatro maiores empresas (Oi/BRT, Vivo, Claro e TIM) passou de R$ 27,50 no primeiro trimestre do ano passado, para R$ 25,10 neste ano, um recuo de 9,5%. "A situação se torna preocupante porque o setor de telefonia é auto-intensivo em capital. Não dá para garantir esse ritmo apenas com o pós-pago usando os SVA", diz Eduardo Tude, presidente da Teleco. Segundo a Anatel, os pré-pagos representam 81,6% do total de telefones celulares no País. "Pela amplitude de sua participação, o pré-pago deixou de ser um serviço apenas para classes C e D", diz Luciana Leocádio, analista da Ativa Corretora. Primeira a lançar o serviço de banda larga 3G pré-paga, a TIM reconhece o desafio. "Temos investimentos pesados para os próximos anos e sabemos que temos de reverter a queda na receita. Nesse contexto, o cliente pré-pago é um dos nossos focos", diz o diretor de Serviços Adicionados da operadora, Alexandre Buono. A empresa se diz satisfeita com o retorno do produto. Entre março, mês de lançamento, e maio, 15% das novas adesões ao serviço foram feitas pela modalidade pré-paga. "É sinal que esses clientes têm interesse em consumir serviços que não sejam apenas de voz", diz Buono. A Vivo também colocou no mercado há algumas semanas outro serviço desenvolvido especialmente para a base pré-paga. Trata-se de um cartão para o envio de SMS. Por R$ 10, o cliente pode enviar 100 torpedos. "Os clientes de pré-pago já são grandes consumidores de serviços SVA, mas ainda há possibilidades de incluí-los ainda mais", diz Rafles Frausino, diretor do segmento de Pessoa Física da Vivo. NÚMEROS R$ 10 bilhões é a estimativa de investimentos das operadoras de telefonia para este ano R$ 25,10 é a receita média por usuário registrada no primeiro trimestre pelas maiores operadoras, uma queda de 9,5% na comparação com os R$ 27,50 registrados no mesmo período do ano passado

Pressionadas pela queda contínua da receita média dos usuários, as operadoras de telefonia celular vêm aumentando esforços para incentivar, entre clientes com plano pré-pago, o consumo de serviços de maior valor adicionado. O desafio das operadoras se torna ainda mais evidente diante da necessidade de investimentos de peso para os próximos anos. Para este ano, as estimativas são de, pelo menos, R$ 10 bilhões. Os chamados Serviços de Valor Agregado (SVA) incluem torpedos SMS, internet 3G, download de música e jogos, entre outros. Para as operadoras, quanto maior o uso desses serviços, melhor, uma vez que a receita desses produtos é superior ao da obtida com o serviço de voz. "As operadoras demoraram a perceber que estavam ignorando ou tratando com pouca atenção o seu maior cliente, o pré-pago. Agora, estão mais atentas porque precisam aumentar receita", diz o analista de telecomunicações da consultoria IDC, Vinícius Caetano. Há alguns anos, o discurso das operadoras era de que o telefone pré-pago poderia ser a porta de entrada para o serviço pós-pago. Mas o mercado ditou um movimento totalmente contrário. Hoje, os clientes pós-pagos são poucos e muito disputados pelas empresas. Os balanços financeiros referentes ao primeiro trimestre deste ano mostram que a receita média por usuário (conhecida como ARPU) caiu até 12% no setor. Levantamento feito pela consultoria Teleco mostra que a receita média das quatro maiores empresas (Oi/BRT, Vivo, Claro e TIM) passou de R$ 27,50 no primeiro trimestre do ano passado, para R$ 25,10 neste ano, um recuo de 9,5%. "A situação se torna preocupante porque o setor de telefonia é auto-intensivo em capital. Não dá para garantir esse ritmo apenas com o pós-pago usando os SVA", diz Eduardo Tude, presidente da Teleco. Segundo a Anatel, os pré-pagos representam 81,6% do total de telefones celulares no País. "Pela amplitude de sua participação, o pré-pago deixou de ser um serviço apenas para classes C e D", diz Luciana Leocádio, analista da Ativa Corretora. Primeira a lançar o serviço de banda larga 3G pré-paga, a TIM reconhece o desafio. "Temos investimentos pesados para os próximos anos e sabemos que temos de reverter a queda na receita. Nesse contexto, o cliente pré-pago é um dos nossos focos", diz o diretor de Serviços Adicionados da operadora, Alexandre Buono. A empresa se diz satisfeita com o retorno do produto. Entre março, mês de lançamento, e maio, 15% das novas adesões ao serviço foram feitas pela modalidade pré-paga. "É sinal que esses clientes têm interesse em consumir serviços que não sejam apenas de voz", diz Buono. A Vivo também colocou no mercado há algumas semanas outro serviço desenvolvido especialmente para a base pré-paga. Trata-se de um cartão para o envio de SMS. Por R$ 10, o cliente pode enviar 100 torpedos. "Os clientes de pré-pago já são grandes consumidores de serviços SVA, mas ainda há possibilidades de incluí-los ainda mais", diz Rafles Frausino, diretor do segmento de Pessoa Física da Vivo. NÚMEROS R$ 10 bilhões é a estimativa de investimentos das operadoras de telefonia para este ano R$ 25,10 é a receita média por usuário registrada no primeiro trimestre pelas maiores operadoras, uma queda de 9,5% na comparação com os R$ 27,50 registrados no mesmo período do ano passado

Pressionadas pela queda contínua da receita média dos usuários, as operadoras de telefonia celular vêm aumentando esforços para incentivar, entre clientes com plano pré-pago, o consumo de serviços de maior valor adicionado. O desafio das operadoras se torna ainda mais evidente diante da necessidade de investimentos de peso para os próximos anos. Para este ano, as estimativas são de, pelo menos, R$ 10 bilhões. Os chamados Serviços de Valor Agregado (SVA) incluem torpedos SMS, internet 3G, download de música e jogos, entre outros. Para as operadoras, quanto maior o uso desses serviços, melhor, uma vez que a receita desses produtos é superior ao da obtida com o serviço de voz. "As operadoras demoraram a perceber que estavam ignorando ou tratando com pouca atenção o seu maior cliente, o pré-pago. Agora, estão mais atentas porque precisam aumentar receita", diz o analista de telecomunicações da consultoria IDC, Vinícius Caetano. Há alguns anos, o discurso das operadoras era de que o telefone pré-pago poderia ser a porta de entrada para o serviço pós-pago. Mas o mercado ditou um movimento totalmente contrário. Hoje, os clientes pós-pagos são poucos e muito disputados pelas empresas. Os balanços financeiros referentes ao primeiro trimestre deste ano mostram que a receita média por usuário (conhecida como ARPU) caiu até 12% no setor. Levantamento feito pela consultoria Teleco mostra que a receita média das quatro maiores empresas (Oi/BRT, Vivo, Claro e TIM) passou de R$ 27,50 no primeiro trimestre do ano passado, para R$ 25,10 neste ano, um recuo de 9,5%. "A situação se torna preocupante porque o setor de telefonia é auto-intensivo em capital. Não dá para garantir esse ritmo apenas com o pós-pago usando os SVA", diz Eduardo Tude, presidente da Teleco. Segundo a Anatel, os pré-pagos representam 81,6% do total de telefones celulares no País. "Pela amplitude de sua participação, o pré-pago deixou de ser um serviço apenas para classes C e D", diz Luciana Leocádio, analista da Ativa Corretora. Primeira a lançar o serviço de banda larga 3G pré-paga, a TIM reconhece o desafio. "Temos investimentos pesados para os próximos anos e sabemos que temos de reverter a queda na receita. Nesse contexto, o cliente pré-pago é um dos nossos focos", diz o diretor de Serviços Adicionados da operadora, Alexandre Buono. A empresa se diz satisfeita com o retorno do produto. Entre março, mês de lançamento, e maio, 15% das novas adesões ao serviço foram feitas pela modalidade pré-paga. "É sinal que esses clientes têm interesse em consumir serviços que não sejam apenas de voz", diz Buono. A Vivo também colocou no mercado há algumas semanas outro serviço desenvolvido especialmente para a base pré-paga. Trata-se de um cartão para o envio de SMS. Por R$ 10, o cliente pode enviar 100 torpedos. "Os clientes de pré-pago já são grandes consumidores de serviços SVA, mas ainda há possibilidades de incluí-los ainda mais", diz Rafles Frausino, diretor do segmento de Pessoa Física da Vivo. NÚMEROS R$ 10 bilhões é a estimativa de investimentos das operadoras de telefonia para este ano R$ 25,10 é a receita média por usuário registrada no primeiro trimestre pelas maiores operadoras, uma queda de 9,5% na comparação com os R$ 27,50 registrados no mesmo período do ano passado

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