Pacote da agricultura deverá ser concluído ainda nesta semana


Segundo Rodrigues, o conjunto de medidas, juntamente com as mudanças de câmbio, poderão "acabar com a pior crise no campo nos últimos 40 anos"

Por Agencia Estado

O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, disse que o pacote para a agricultura deverá ser concluído entre amanhã e quarta-feira. Segundo ele, o conjunto de medidas - que deverá ser anunciado pelo governo na próxima quinta-feira - aliado às mudanças no câmbio que estão sendo planejadas pela equipe econômica poderão "acabar com a pior crise no campo nos últimos 40 anos". Rodrigues admitiu, no entanto, que nem todas as perdas do setor agrícola nos últimos dois anos serão recuperadas. Ele explicou que o pacote terá "três vertentes". A primeira incluiu um plano de safra para o próximo ano "com mais dinheiro e juros menores do que no passado". Além disso, serão tratados "temas estruturais da agricultura, com ênfase no seguro rural e cujo ponto central é criação do Fundo Catástrofe, mas também algumas questões tributárias". Ele acrescentou que o pacote também "dará uma olhada geral" no endividamento da agricultura. Reflexos Segundo Rodrigues, o governo está convencido de que a crise na agricultura vem tendo reflexos fortes em outros setores da economia. "Os problemas com grãos estão destruindo a renda de municípios e Estados da região Centro-Oeste", disse. "O governo tem clareza hoje que existe um efeito dominó, que se inicia antes da porteira da fazenda - nos insumos, produtos, máquinas etc - para fora da porteira. É preciso se encontrar soluções consistentes e por isso acredito que teremos um pacote adequado." No entanto, ele admitiu que o pacote não será suficiente para atender todas as reivindicações do setor agrícola. "O buraco no setor agrícola nos últimos dois anos é de R$ 30 bilhões", disse. "Não existe política pública que disponibilize os recursos suficientes para tampar esse buraco, mas espero que o pacote minimize o problema. Com a solução da questão cambial, aí sim, poderemos ver o fim da crise no câmbio." Missão cumprida Rodrigues reafirmou que não vai permanecer no cargo no próximo governo. "Considero minha missão cumprida, não fico mais", disse. Ele admitiu que suas expectativas quando assumiu o ministério no início do governo Lula foram parcialmente frustradas. "Eu achava que após seis meses no cargo seria considerado o melhor ministro da agricultura da história do Brasil", disse. "Mas não é assim pois a relação com outros setores e demandas sociais - cada vez mais atendidas pelo governo Lula - vêm inibindo os resultados que eu almejava. Houve uma redução da minha expectativa." Rodrigues disse que "o céu caiu sobre" sua cabeça nos últimos dois anos, referindo-se à seca, problemas de infra-estrutura, a febre aftosa, a gripe aviária, valorização do real e outros fatores que assolaram a agricultura brasileira. "Com as mudanças que vêm por aí com o pacote e no câmbio tenho certeza que meu sucessor terá condições de administrar a pasta com menos problemas do que enfrentei nos últimos dois anos."

O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, disse que o pacote para a agricultura deverá ser concluído entre amanhã e quarta-feira. Segundo ele, o conjunto de medidas - que deverá ser anunciado pelo governo na próxima quinta-feira - aliado às mudanças no câmbio que estão sendo planejadas pela equipe econômica poderão "acabar com a pior crise no campo nos últimos 40 anos". Rodrigues admitiu, no entanto, que nem todas as perdas do setor agrícola nos últimos dois anos serão recuperadas. Ele explicou que o pacote terá "três vertentes". A primeira incluiu um plano de safra para o próximo ano "com mais dinheiro e juros menores do que no passado". Além disso, serão tratados "temas estruturais da agricultura, com ênfase no seguro rural e cujo ponto central é criação do Fundo Catástrofe, mas também algumas questões tributárias". Ele acrescentou que o pacote também "dará uma olhada geral" no endividamento da agricultura. Reflexos Segundo Rodrigues, o governo está convencido de que a crise na agricultura vem tendo reflexos fortes em outros setores da economia. "Os problemas com grãos estão destruindo a renda de municípios e Estados da região Centro-Oeste", disse. "O governo tem clareza hoje que existe um efeito dominó, que se inicia antes da porteira da fazenda - nos insumos, produtos, máquinas etc - para fora da porteira. É preciso se encontrar soluções consistentes e por isso acredito que teremos um pacote adequado." No entanto, ele admitiu que o pacote não será suficiente para atender todas as reivindicações do setor agrícola. "O buraco no setor agrícola nos últimos dois anos é de R$ 30 bilhões", disse. "Não existe política pública que disponibilize os recursos suficientes para tampar esse buraco, mas espero que o pacote minimize o problema. Com a solução da questão cambial, aí sim, poderemos ver o fim da crise no câmbio." Missão cumprida Rodrigues reafirmou que não vai permanecer no cargo no próximo governo. "Considero minha missão cumprida, não fico mais", disse. Ele admitiu que suas expectativas quando assumiu o ministério no início do governo Lula foram parcialmente frustradas. "Eu achava que após seis meses no cargo seria considerado o melhor ministro da agricultura da história do Brasil", disse. "Mas não é assim pois a relação com outros setores e demandas sociais - cada vez mais atendidas pelo governo Lula - vêm inibindo os resultados que eu almejava. Houve uma redução da minha expectativa." Rodrigues disse que "o céu caiu sobre" sua cabeça nos últimos dois anos, referindo-se à seca, problemas de infra-estrutura, a febre aftosa, a gripe aviária, valorização do real e outros fatores que assolaram a agricultura brasileira. "Com as mudanças que vêm por aí com o pacote e no câmbio tenho certeza que meu sucessor terá condições de administrar a pasta com menos problemas do que enfrentei nos últimos dois anos."

O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, disse que o pacote para a agricultura deverá ser concluído entre amanhã e quarta-feira. Segundo ele, o conjunto de medidas - que deverá ser anunciado pelo governo na próxima quinta-feira - aliado às mudanças no câmbio que estão sendo planejadas pela equipe econômica poderão "acabar com a pior crise no campo nos últimos 40 anos". Rodrigues admitiu, no entanto, que nem todas as perdas do setor agrícola nos últimos dois anos serão recuperadas. Ele explicou que o pacote terá "três vertentes". A primeira incluiu um plano de safra para o próximo ano "com mais dinheiro e juros menores do que no passado". Além disso, serão tratados "temas estruturais da agricultura, com ênfase no seguro rural e cujo ponto central é criação do Fundo Catástrofe, mas também algumas questões tributárias". Ele acrescentou que o pacote também "dará uma olhada geral" no endividamento da agricultura. Reflexos Segundo Rodrigues, o governo está convencido de que a crise na agricultura vem tendo reflexos fortes em outros setores da economia. "Os problemas com grãos estão destruindo a renda de municípios e Estados da região Centro-Oeste", disse. "O governo tem clareza hoje que existe um efeito dominó, que se inicia antes da porteira da fazenda - nos insumos, produtos, máquinas etc - para fora da porteira. É preciso se encontrar soluções consistentes e por isso acredito que teremos um pacote adequado." No entanto, ele admitiu que o pacote não será suficiente para atender todas as reivindicações do setor agrícola. "O buraco no setor agrícola nos últimos dois anos é de R$ 30 bilhões", disse. "Não existe política pública que disponibilize os recursos suficientes para tampar esse buraco, mas espero que o pacote minimize o problema. Com a solução da questão cambial, aí sim, poderemos ver o fim da crise no câmbio." Missão cumprida Rodrigues reafirmou que não vai permanecer no cargo no próximo governo. "Considero minha missão cumprida, não fico mais", disse. Ele admitiu que suas expectativas quando assumiu o ministério no início do governo Lula foram parcialmente frustradas. "Eu achava que após seis meses no cargo seria considerado o melhor ministro da agricultura da história do Brasil", disse. "Mas não é assim pois a relação com outros setores e demandas sociais - cada vez mais atendidas pelo governo Lula - vêm inibindo os resultados que eu almejava. Houve uma redução da minha expectativa." Rodrigues disse que "o céu caiu sobre" sua cabeça nos últimos dois anos, referindo-se à seca, problemas de infra-estrutura, a febre aftosa, a gripe aviária, valorização do real e outros fatores que assolaram a agricultura brasileira. "Com as mudanças que vêm por aí com o pacote e no câmbio tenho certeza que meu sucessor terá condições de administrar a pasta com menos problemas do que enfrentei nos últimos dois anos."

O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, disse que o pacote para a agricultura deverá ser concluído entre amanhã e quarta-feira. Segundo ele, o conjunto de medidas - que deverá ser anunciado pelo governo na próxima quinta-feira - aliado às mudanças no câmbio que estão sendo planejadas pela equipe econômica poderão "acabar com a pior crise no campo nos últimos 40 anos". Rodrigues admitiu, no entanto, que nem todas as perdas do setor agrícola nos últimos dois anos serão recuperadas. Ele explicou que o pacote terá "três vertentes". A primeira incluiu um plano de safra para o próximo ano "com mais dinheiro e juros menores do que no passado". Além disso, serão tratados "temas estruturais da agricultura, com ênfase no seguro rural e cujo ponto central é criação do Fundo Catástrofe, mas também algumas questões tributárias". Ele acrescentou que o pacote também "dará uma olhada geral" no endividamento da agricultura. Reflexos Segundo Rodrigues, o governo está convencido de que a crise na agricultura vem tendo reflexos fortes em outros setores da economia. "Os problemas com grãos estão destruindo a renda de municípios e Estados da região Centro-Oeste", disse. "O governo tem clareza hoje que existe um efeito dominó, que se inicia antes da porteira da fazenda - nos insumos, produtos, máquinas etc - para fora da porteira. É preciso se encontrar soluções consistentes e por isso acredito que teremos um pacote adequado." No entanto, ele admitiu que o pacote não será suficiente para atender todas as reivindicações do setor agrícola. "O buraco no setor agrícola nos últimos dois anos é de R$ 30 bilhões", disse. "Não existe política pública que disponibilize os recursos suficientes para tampar esse buraco, mas espero que o pacote minimize o problema. Com a solução da questão cambial, aí sim, poderemos ver o fim da crise no câmbio." Missão cumprida Rodrigues reafirmou que não vai permanecer no cargo no próximo governo. "Considero minha missão cumprida, não fico mais", disse. Ele admitiu que suas expectativas quando assumiu o ministério no início do governo Lula foram parcialmente frustradas. "Eu achava que após seis meses no cargo seria considerado o melhor ministro da agricultura da história do Brasil", disse. "Mas não é assim pois a relação com outros setores e demandas sociais - cada vez mais atendidas pelo governo Lula - vêm inibindo os resultados que eu almejava. Houve uma redução da minha expectativa." Rodrigues disse que "o céu caiu sobre" sua cabeça nos últimos dois anos, referindo-se à seca, problemas de infra-estrutura, a febre aftosa, a gripe aviária, valorização do real e outros fatores que assolaram a agricultura brasileira. "Com as mudanças que vêm por aí com o pacote e no câmbio tenho certeza que meu sucessor terá condições de administrar a pasta com menos problemas do que enfrentei nos últimos dois anos."

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