País cria 56 mil vagas em março, melhor resultado para o mês desde 2013


Apesar de positivo, o desempenho do mês passado foi inferior às contratações líquidas registradas em fevereiro

Por Eduardo Rodrigues

BRASÍLIA- O emprego com carteira assinada voltou a crescer, pelo terceiro mês consecutivo, em março. O Brasil abriu 56.151 vagas de trabalho formal no mês passado, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho. Foi o melhor resultado para o mês desde 2013. 

+ Justiça mantém contribuição sindical extinta pela reforma trabalhista

Apesar de positivo, o desempenho do mês passado foi inferior aos resultados registrados em fevereiro (65.058 vagas) e janeiro (82.855 vagas), já considerando o ajuste nos resultados desses meses. Mesmo assim, o presidente Michel Temer usou o Twitter para comemorar o resultado. “O Brasil não para de criar empregos com carteira assinada”, escreveu. “O Brasil voltou e está mais forte. Os empregos voltaram. Fruto da política econômica e social que adotei e que não pode sofrer retrocessos.”

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Resultado é o melhor para o mês de março desde 2013 Foto: Nilton Fukuda/Estadão - 28/5/2015

Na avaliação de Fábio Romão, economista da LCA Consultores, a perda de ritmo da geração de emprego é um reflexo da retomada mais lenta da economia que o esperado pelos analistas. “A avaliação é de que os sinais parecem cada vez mais claros de que o ritmo de retomada da atividade é mais gradual do que se imaginava”, disse.

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O analista verificou uma melhora do emprego formal no ano na comparação com o ano passado: “Sabemos que, em 2017, boa parte dessa retomada gradual se deu pela informalidade. Agora, está passando a melhorar o formal, mas é muito gradual.” A LCA manteve a projeção de criação de 800 mil a 1 milhão de vagas formais neste ano. O governo, porém, vem trabalhando com números bem mais otimistas. Em janeiro, o então ministro da Fazenda Henrique Meirelles estimou a criação de 2,5 milhões de vagas formais.

+ Análise: Sinais de recuperaçãoQuem puxa. O resultado de março foi puxado pelo setor de serviços, que gerou 57.384 postos formais, e pela indústria de transformação, que abriu 10.450 novas vagas com carteira assinada. Em seguida, tiveram desempenhos positivos a construção civil (7.728 vagas), a administração pública (3.660), a extração mineral (360) e os serviços industriais de utilidade pública (274). Por outro lado, tiveram saldo negativo a agropecuária (17.872 postos) e o comércio (5.878).

Já o salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada teve alta real de 1,07% em março ante fevereiro, para R$ 1.496,58. Na comparação com o mês de março do ano passado, houve alta de 2,26%. O maior salário médio de admissão em março ocorreu na extração de minério, com remuneração de R$ 2.120,71. Na sequência aparece a administração pública, com R$ 2.029,52. Já o menor salário médio de admissão no mês passado foi registrado na agropecuária, com R$ 1.264,23. / COLABORARAM DANIEL WETERMAN E CAIO RINALDI

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BRASÍLIA- O emprego com carteira assinada voltou a crescer, pelo terceiro mês consecutivo, em março. O Brasil abriu 56.151 vagas de trabalho formal no mês passado, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho. Foi o melhor resultado para o mês desde 2013. 

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Apesar de positivo, o desempenho do mês passado foi inferior aos resultados registrados em fevereiro (65.058 vagas) e janeiro (82.855 vagas), já considerando o ajuste nos resultados desses meses. Mesmo assim, o presidente Michel Temer usou o Twitter para comemorar o resultado. “O Brasil não para de criar empregos com carteira assinada”, escreveu. “O Brasil voltou e está mais forte. Os empregos voltaram. Fruto da política econômica e social que adotei e que não pode sofrer retrocessos.”

Resultado é o melhor para o mês de março desde 2013 Foto: Nilton Fukuda/Estadão - 28/5/2015

Na avaliação de Fábio Romão, economista da LCA Consultores, a perda de ritmo da geração de emprego é um reflexo da retomada mais lenta da economia que o esperado pelos analistas. “A avaliação é de que os sinais parecem cada vez mais claros de que o ritmo de retomada da atividade é mais gradual do que se imaginava”, disse.

O analista verificou uma melhora do emprego formal no ano na comparação com o ano passado: “Sabemos que, em 2017, boa parte dessa retomada gradual se deu pela informalidade. Agora, está passando a melhorar o formal, mas é muito gradual.” A LCA manteve a projeção de criação de 800 mil a 1 milhão de vagas formais neste ano. O governo, porém, vem trabalhando com números bem mais otimistas. Em janeiro, o então ministro da Fazenda Henrique Meirelles estimou a criação de 2,5 milhões de vagas formais.

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Já o salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada teve alta real de 1,07% em março ante fevereiro, para R$ 1.496,58. Na comparação com o mês de março do ano passado, houve alta de 2,26%. O maior salário médio de admissão em março ocorreu na extração de minério, com remuneração de R$ 2.120,71. Na sequência aparece a administração pública, com R$ 2.029,52. Já o menor salário médio de admissão no mês passado foi registrado na agropecuária, com R$ 1.264,23. / COLABORARAM DANIEL WETERMAN E CAIO RINALDI

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BRASÍLIA- O emprego com carteira assinada voltou a crescer, pelo terceiro mês consecutivo, em março. O Brasil abriu 56.151 vagas de trabalho formal no mês passado, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho. Foi o melhor resultado para o mês desde 2013. 

+ Justiça mantém contribuição sindical extinta pela reforma trabalhista

Apesar de positivo, o desempenho do mês passado foi inferior aos resultados registrados em fevereiro (65.058 vagas) e janeiro (82.855 vagas), já considerando o ajuste nos resultados desses meses. Mesmo assim, o presidente Michel Temer usou o Twitter para comemorar o resultado. “O Brasil não para de criar empregos com carteira assinada”, escreveu. “O Brasil voltou e está mais forte. Os empregos voltaram. Fruto da política econômica e social que adotei e que não pode sofrer retrocessos.”

Resultado é o melhor para o mês de março desde 2013 Foto: Nilton Fukuda/Estadão - 28/5/2015

Na avaliação de Fábio Romão, economista da LCA Consultores, a perda de ritmo da geração de emprego é um reflexo da retomada mais lenta da economia que o esperado pelos analistas. “A avaliação é de que os sinais parecem cada vez mais claros de que o ritmo de retomada da atividade é mais gradual do que se imaginava”, disse.

O analista verificou uma melhora do emprego formal no ano na comparação com o ano passado: “Sabemos que, em 2017, boa parte dessa retomada gradual se deu pela informalidade. Agora, está passando a melhorar o formal, mas é muito gradual.” A LCA manteve a projeção de criação de 800 mil a 1 milhão de vagas formais neste ano. O governo, porém, vem trabalhando com números bem mais otimistas. Em janeiro, o então ministro da Fazenda Henrique Meirelles estimou a criação de 2,5 milhões de vagas formais.

+ Análise: Sinais de recuperaçãoQuem puxa. O resultado de março foi puxado pelo setor de serviços, que gerou 57.384 postos formais, e pela indústria de transformação, que abriu 10.450 novas vagas com carteira assinada. Em seguida, tiveram desempenhos positivos a construção civil (7.728 vagas), a administração pública (3.660), a extração mineral (360) e os serviços industriais de utilidade pública (274). Por outro lado, tiveram saldo negativo a agropecuária (17.872 postos) e o comércio (5.878).

Já o salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada teve alta real de 1,07% em março ante fevereiro, para R$ 1.496,58. Na comparação com o mês de março do ano passado, houve alta de 2,26%. O maior salário médio de admissão em março ocorreu na extração de minério, com remuneração de R$ 2.120,71. Na sequência aparece a administração pública, com R$ 2.029,52. Já o menor salário médio de admissão no mês passado foi registrado na agropecuária, com R$ 1.264,23. / COLABORARAM DANIEL WETERMAN E CAIO RINALDI

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+ Justiça mantém contribuição sindical extinta pela reforma trabalhista

Apesar de positivo, o desempenho do mês passado foi inferior aos resultados registrados em fevereiro (65.058 vagas) e janeiro (82.855 vagas), já considerando o ajuste nos resultados desses meses. Mesmo assim, o presidente Michel Temer usou o Twitter para comemorar o resultado. “O Brasil não para de criar empregos com carteira assinada”, escreveu. “O Brasil voltou e está mais forte. Os empregos voltaram. Fruto da política econômica e social que adotei e que não pode sofrer retrocessos.”

Resultado é o melhor para o mês de março desde 2013 Foto: Nilton Fukuda/Estadão - 28/5/2015

Na avaliação de Fábio Romão, economista da LCA Consultores, a perda de ritmo da geração de emprego é um reflexo da retomada mais lenta da economia que o esperado pelos analistas. “A avaliação é de que os sinais parecem cada vez mais claros de que o ritmo de retomada da atividade é mais gradual do que se imaginava”, disse.

O analista verificou uma melhora do emprego formal no ano na comparação com o ano passado: “Sabemos que, em 2017, boa parte dessa retomada gradual se deu pela informalidade. Agora, está passando a melhorar o formal, mas é muito gradual.” A LCA manteve a projeção de criação de 800 mil a 1 milhão de vagas formais neste ano. O governo, porém, vem trabalhando com números bem mais otimistas. Em janeiro, o então ministro da Fazenda Henrique Meirelles estimou a criação de 2,5 milhões de vagas formais.

+ Análise: Sinais de recuperaçãoQuem puxa. O resultado de março foi puxado pelo setor de serviços, que gerou 57.384 postos formais, e pela indústria de transformação, que abriu 10.450 novas vagas com carteira assinada. Em seguida, tiveram desempenhos positivos a construção civil (7.728 vagas), a administração pública (3.660), a extração mineral (360) e os serviços industriais de utilidade pública (274). Por outro lado, tiveram saldo negativo a agropecuária (17.872 postos) e o comércio (5.878).

Já o salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada teve alta real de 1,07% em março ante fevereiro, para R$ 1.496,58. Na comparação com o mês de março do ano passado, houve alta de 2,26%. O maior salário médio de admissão em março ocorreu na extração de minério, com remuneração de R$ 2.120,71. Na sequência aparece a administração pública, com R$ 2.029,52. Já o menor salário médio de admissão no mês passado foi registrado na agropecuária, com R$ 1.264,23. / COLABORARAM DANIEL WETERMAN E CAIO RINALDI

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