Países ricos questionarão China na OMC por tarifas às autopeças


O governo brasileiro, que costuma participar de várias disputas como terceira parte, decidiu não entrar no contencioso contra Pequim

Por Agencia Estado

Pela primeira vez, os países ricos se aliam para levar a China aos tribunais da Organização Mundial do Comércio (OMC) por suas práticas de importação. Diplomatas confirmaram ao Estado que a disputa pode ser aberta entre quinta e sexta-feira e envolveria uma queixa conjunta de europeus, americanos e canadenses por causa das leis estabelecidas na China no setor automotivo. O governo brasileiro, que costuma participar de várias disputas como terceira parte, decidiu não entrar no contencioso contra Pequim. O centro do problema é a tarifa cobrada pela China na importação de autopeças. Quando a China entrou na OMC, em 2001, seu compromisso era o de reduzir suas tarifas. Mas Pequim manteve uma taxa de 25% sobre as autopeças. A tarifa é retirada apenas de empresas que aceitem que pelo menos 40% das peças de seus carros sejam produzidos por companhias chinesas. O setor privado europeu e americano tem resistido à essa exigência. Não por acaso, as importações chinesas de autopeças são relativamente pequenas e os países ricos não conseguem preencher nem um terço de um mercado de quase US$ 20 bilhões. Americanos e europeus entraram com um pedido de consultas com os chineses em março, mas não resultou em uma solução pacífica para a questão. Se confirmada o pedido de abertura de uma disputa, o tema deverá ser tratado pela OMC no próximo dia 28, em Genebra. No Brasil, apesar do governo ter optado por não entrar na disputa, a estratégia chinesa no setor automotivo também tem sido motivo de preocupação para o setor privado. Analistas da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) apontam que a China, sem alarde, está incrementando de forma rápida sua produção nacional e que, em poucos anos, poderá começar a exportar veículos a preços baixos. Hoje, o país produz seis milhões de unidade por ano, o que ainda é pouco para sua população de mais de 1,3 bilhão de pessoas. Mas o que assusta o setor é que, em quatro anos, a produção aumentou em mais de 600%. Para diplomatas do setor comercial, a possível entrada dos chineses no mercado seria uma "revolução" na produção e consumo de carros no mundo.

Pela primeira vez, os países ricos se aliam para levar a China aos tribunais da Organização Mundial do Comércio (OMC) por suas práticas de importação. Diplomatas confirmaram ao Estado que a disputa pode ser aberta entre quinta e sexta-feira e envolveria uma queixa conjunta de europeus, americanos e canadenses por causa das leis estabelecidas na China no setor automotivo. O governo brasileiro, que costuma participar de várias disputas como terceira parte, decidiu não entrar no contencioso contra Pequim. O centro do problema é a tarifa cobrada pela China na importação de autopeças. Quando a China entrou na OMC, em 2001, seu compromisso era o de reduzir suas tarifas. Mas Pequim manteve uma taxa de 25% sobre as autopeças. A tarifa é retirada apenas de empresas que aceitem que pelo menos 40% das peças de seus carros sejam produzidos por companhias chinesas. O setor privado europeu e americano tem resistido à essa exigência. Não por acaso, as importações chinesas de autopeças são relativamente pequenas e os países ricos não conseguem preencher nem um terço de um mercado de quase US$ 20 bilhões. Americanos e europeus entraram com um pedido de consultas com os chineses em março, mas não resultou em uma solução pacífica para a questão. Se confirmada o pedido de abertura de uma disputa, o tema deverá ser tratado pela OMC no próximo dia 28, em Genebra. No Brasil, apesar do governo ter optado por não entrar na disputa, a estratégia chinesa no setor automotivo também tem sido motivo de preocupação para o setor privado. Analistas da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) apontam que a China, sem alarde, está incrementando de forma rápida sua produção nacional e que, em poucos anos, poderá começar a exportar veículos a preços baixos. Hoje, o país produz seis milhões de unidade por ano, o que ainda é pouco para sua população de mais de 1,3 bilhão de pessoas. Mas o que assusta o setor é que, em quatro anos, a produção aumentou em mais de 600%. Para diplomatas do setor comercial, a possível entrada dos chineses no mercado seria uma "revolução" na produção e consumo de carros no mundo.

Pela primeira vez, os países ricos se aliam para levar a China aos tribunais da Organização Mundial do Comércio (OMC) por suas práticas de importação. Diplomatas confirmaram ao Estado que a disputa pode ser aberta entre quinta e sexta-feira e envolveria uma queixa conjunta de europeus, americanos e canadenses por causa das leis estabelecidas na China no setor automotivo. O governo brasileiro, que costuma participar de várias disputas como terceira parte, decidiu não entrar no contencioso contra Pequim. O centro do problema é a tarifa cobrada pela China na importação de autopeças. Quando a China entrou na OMC, em 2001, seu compromisso era o de reduzir suas tarifas. Mas Pequim manteve uma taxa de 25% sobre as autopeças. A tarifa é retirada apenas de empresas que aceitem que pelo menos 40% das peças de seus carros sejam produzidos por companhias chinesas. O setor privado europeu e americano tem resistido à essa exigência. Não por acaso, as importações chinesas de autopeças são relativamente pequenas e os países ricos não conseguem preencher nem um terço de um mercado de quase US$ 20 bilhões. Americanos e europeus entraram com um pedido de consultas com os chineses em março, mas não resultou em uma solução pacífica para a questão. Se confirmada o pedido de abertura de uma disputa, o tema deverá ser tratado pela OMC no próximo dia 28, em Genebra. No Brasil, apesar do governo ter optado por não entrar na disputa, a estratégia chinesa no setor automotivo também tem sido motivo de preocupação para o setor privado. Analistas da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) apontam que a China, sem alarde, está incrementando de forma rápida sua produção nacional e que, em poucos anos, poderá começar a exportar veículos a preços baixos. Hoje, o país produz seis milhões de unidade por ano, o que ainda é pouco para sua população de mais de 1,3 bilhão de pessoas. Mas o que assusta o setor é que, em quatro anos, a produção aumentou em mais de 600%. Para diplomatas do setor comercial, a possível entrada dos chineses no mercado seria uma "revolução" na produção e consumo de carros no mundo.

Pela primeira vez, os países ricos se aliam para levar a China aos tribunais da Organização Mundial do Comércio (OMC) por suas práticas de importação. Diplomatas confirmaram ao Estado que a disputa pode ser aberta entre quinta e sexta-feira e envolveria uma queixa conjunta de europeus, americanos e canadenses por causa das leis estabelecidas na China no setor automotivo. O governo brasileiro, que costuma participar de várias disputas como terceira parte, decidiu não entrar no contencioso contra Pequim. O centro do problema é a tarifa cobrada pela China na importação de autopeças. Quando a China entrou na OMC, em 2001, seu compromisso era o de reduzir suas tarifas. Mas Pequim manteve uma taxa de 25% sobre as autopeças. A tarifa é retirada apenas de empresas que aceitem que pelo menos 40% das peças de seus carros sejam produzidos por companhias chinesas. O setor privado europeu e americano tem resistido à essa exigência. Não por acaso, as importações chinesas de autopeças são relativamente pequenas e os países ricos não conseguem preencher nem um terço de um mercado de quase US$ 20 bilhões. Americanos e europeus entraram com um pedido de consultas com os chineses em março, mas não resultou em uma solução pacífica para a questão. Se confirmada o pedido de abertura de uma disputa, o tema deverá ser tratado pela OMC no próximo dia 28, em Genebra. No Brasil, apesar do governo ter optado por não entrar na disputa, a estratégia chinesa no setor automotivo também tem sido motivo de preocupação para o setor privado. Analistas da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) apontam que a China, sem alarde, está incrementando de forma rápida sua produção nacional e que, em poucos anos, poderá começar a exportar veículos a preços baixos. Hoje, o país produz seis milhões de unidade por ano, o que ainda é pouco para sua população de mais de 1,3 bilhão de pessoas. Mas o que assusta o setor é que, em quatro anos, a produção aumentou em mais de 600%. Para diplomatas do setor comercial, a possível entrada dos chineses no mercado seria uma "revolução" na produção e consumo de carros no mundo.

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