Para Bacha, o 'melhor economista da sua geração'


Com Ilan Goldfajn no BC, expectativa é de que haja mais afinação entre gestão das contas públicas e controle da inflação

Por Alexa Salomão

“Melhor economista de sua geração.” É com essa frase que o também economista Edmar Bacha, um dos pais do Plano Real, define Ilan Goldfajn, o novo presidente do Banco Central. Bacha leva em consideração o que qualifica de “rica experiência acadêmica e profissional” do colega.

Além do doutorado pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), Goldfajn foi professor assistente na Universidade de Brandeis, em Massachusetts, período em que atuou no Fundo Monetário Internacional (FMI). No Brasil, é sempre lembrado por ter ocupado o cargo de diretor do Banco Central na gestão de Arminio Fraga, mas também foi sócio das gestoras Gávea e Ciano, além de professor do Departamento de Economia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). “Graças à sua rica experiência profissional, no Brasil e no exterior, que inclui contribuições acadêmicas e vivência profissional, tanto no setor privado quanto no governo, Goldfajn vai ajudar Meirelles na questão fiscal”, diz Bacha.

Em outras palavras, a perspectiva é que haja a partir de agora uma melhor afinação entre a gestão das contas públicas e o controle da inflação. Apesar de o próprio Goldfajn ter escrito em artigos e relatórios que haveria espaço para o Banco Central reduzir a taxa de juros a partir do segundo semestre, quem acompanha mais de perto o seu trabalho duvida que essa perspectiva se materialize com ele à frente da instituição. “Ele não será ‘dovish’”, diz o economista Luiz Fernando Figueiredo, sócio da Mauá Sekular Investimentos, contemporâneo de Goldfajn no Banco Central. Dovish, ou pombo, é o jargão usado para definir quem é mais pacífico e flexível com a inflação.

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“Ilan participou da implantação do sistema de metas de inflação e duvido que vá ver com bons olhos uma queda da taxa de juros até que a inflação esteja caminhando para dentro da banda, ao menos no teto da meta”, diz a economista Monica de Bolle, pesquisadora do Instituto Peterson de Economia Internacional. Hoje, o centro da meta de inflação é 4,5% e o teto, 6,5%. Mas a inflação está em 9,28% em 12 meses.

Para Monica, Goldfajn também pode acelerar o processo de retiradas dos contratos de swaps cambiais, um instrumento que equivale à venda de moeda estrangeira no mercado futuro e foi muito utilizado pela instituição para intervir no controle da taxa de câmbio. Esse tipo de instrumento é incorporados às despesas com juros da dívida pública e acaba pesando sobre as contas do governo.

Considerado no trabalho uma pessoa acessível, Goldfajn é afeito a formalidades. Prefere o blazer e, sempre que pode, dispensa o terno, a gravata e as abotoaduras. Quem trabalha com ele diz que não é preciso marcar hora para discutir qualquer assunto e, se ele precisar falar com um estagiário, dificilmente manda chamar, ele mesmo vai lá conversar. Seu e-mail está à disposição da equipe. Prefere ter a caixa de mensagens do computador carregada de e-mails a ficar de fora de uma boa discussão ou troca de ideias. “O que mais impressiona os colegas é o fato de ele parecer que leu todos os livros e artigos – às vezes, a gente até seleciona um, com a certeza de que ele não conhece, mas que nada: ele já leu. É impressionante”, diz um amigo que prefere não ter o nome revelado.

“Melhor economista de sua geração.” É com essa frase que o também economista Edmar Bacha, um dos pais do Plano Real, define Ilan Goldfajn, o novo presidente do Banco Central. Bacha leva em consideração o que qualifica de “rica experiência acadêmica e profissional” do colega.

Além do doutorado pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), Goldfajn foi professor assistente na Universidade de Brandeis, em Massachusetts, período em que atuou no Fundo Monetário Internacional (FMI). No Brasil, é sempre lembrado por ter ocupado o cargo de diretor do Banco Central na gestão de Arminio Fraga, mas também foi sócio das gestoras Gávea e Ciano, além de professor do Departamento de Economia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). “Graças à sua rica experiência profissional, no Brasil e no exterior, que inclui contribuições acadêmicas e vivência profissional, tanto no setor privado quanto no governo, Goldfajn vai ajudar Meirelles na questão fiscal”, diz Bacha.

Em outras palavras, a perspectiva é que haja a partir de agora uma melhor afinação entre a gestão das contas públicas e o controle da inflação. Apesar de o próprio Goldfajn ter escrito em artigos e relatórios que haveria espaço para o Banco Central reduzir a taxa de juros a partir do segundo semestre, quem acompanha mais de perto o seu trabalho duvida que essa perspectiva se materialize com ele à frente da instituição. “Ele não será ‘dovish’”, diz o economista Luiz Fernando Figueiredo, sócio da Mauá Sekular Investimentos, contemporâneo de Goldfajn no Banco Central. Dovish, ou pombo, é o jargão usado para definir quem é mais pacífico e flexível com a inflação.

“Ilan participou da implantação do sistema de metas de inflação e duvido que vá ver com bons olhos uma queda da taxa de juros até que a inflação esteja caminhando para dentro da banda, ao menos no teto da meta”, diz a economista Monica de Bolle, pesquisadora do Instituto Peterson de Economia Internacional. Hoje, o centro da meta de inflação é 4,5% e o teto, 6,5%. Mas a inflação está em 9,28% em 12 meses.

Para Monica, Goldfajn também pode acelerar o processo de retiradas dos contratos de swaps cambiais, um instrumento que equivale à venda de moeda estrangeira no mercado futuro e foi muito utilizado pela instituição para intervir no controle da taxa de câmbio. Esse tipo de instrumento é incorporados às despesas com juros da dívida pública e acaba pesando sobre as contas do governo.

Considerado no trabalho uma pessoa acessível, Goldfajn é afeito a formalidades. Prefere o blazer e, sempre que pode, dispensa o terno, a gravata e as abotoaduras. Quem trabalha com ele diz que não é preciso marcar hora para discutir qualquer assunto e, se ele precisar falar com um estagiário, dificilmente manda chamar, ele mesmo vai lá conversar. Seu e-mail está à disposição da equipe. Prefere ter a caixa de mensagens do computador carregada de e-mails a ficar de fora de uma boa discussão ou troca de ideias. “O que mais impressiona os colegas é o fato de ele parecer que leu todos os livros e artigos – às vezes, a gente até seleciona um, com a certeza de que ele não conhece, mas que nada: ele já leu. É impressionante”, diz um amigo que prefere não ter o nome revelado.

“Melhor economista de sua geração.” É com essa frase que o também economista Edmar Bacha, um dos pais do Plano Real, define Ilan Goldfajn, o novo presidente do Banco Central. Bacha leva em consideração o que qualifica de “rica experiência acadêmica e profissional” do colega.

Além do doutorado pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), Goldfajn foi professor assistente na Universidade de Brandeis, em Massachusetts, período em que atuou no Fundo Monetário Internacional (FMI). No Brasil, é sempre lembrado por ter ocupado o cargo de diretor do Banco Central na gestão de Arminio Fraga, mas também foi sócio das gestoras Gávea e Ciano, além de professor do Departamento de Economia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). “Graças à sua rica experiência profissional, no Brasil e no exterior, que inclui contribuições acadêmicas e vivência profissional, tanto no setor privado quanto no governo, Goldfajn vai ajudar Meirelles na questão fiscal”, diz Bacha.

Em outras palavras, a perspectiva é que haja a partir de agora uma melhor afinação entre a gestão das contas públicas e o controle da inflação. Apesar de o próprio Goldfajn ter escrito em artigos e relatórios que haveria espaço para o Banco Central reduzir a taxa de juros a partir do segundo semestre, quem acompanha mais de perto o seu trabalho duvida que essa perspectiva se materialize com ele à frente da instituição. “Ele não será ‘dovish’”, diz o economista Luiz Fernando Figueiredo, sócio da Mauá Sekular Investimentos, contemporâneo de Goldfajn no Banco Central. Dovish, ou pombo, é o jargão usado para definir quem é mais pacífico e flexível com a inflação.

“Ilan participou da implantação do sistema de metas de inflação e duvido que vá ver com bons olhos uma queda da taxa de juros até que a inflação esteja caminhando para dentro da banda, ao menos no teto da meta”, diz a economista Monica de Bolle, pesquisadora do Instituto Peterson de Economia Internacional. Hoje, o centro da meta de inflação é 4,5% e o teto, 6,5%. Mas a inflação está em 9,28% em 12 meses.

Para Monica, Goldfajn também pode acelerar o processo de retiradas dos contratos de swaps cambiais, um instrumento que equivale à venda de moeda estrangeira no mercado futuro e foi muito utilizado pela instituição para intervir no controle da taxa de câmbio. Esse tipo de instrumento é incorporados às despesas com juros da dívida pública e acaba pesando sobre as contas do governo.

Considerado no trabalho uma pessoa acessível, Goldfajn é afeito a formalidades. Prefere o blazer e, sempre que pode, dispensa o terno, a gravata e as abotoaduras. Quem trabalha com ele diz que não é preciso marcar hora para discutir qualquer assunto e, se ele precisar falar com um estagiário, dificilmente manda chamar, ele mesmo vai lá conversar. Seu e-mail está à disposição da equipe. Prefere ter a caixa de mensagens do computador carregada de e-mails a ficar de fora de uma boa discussão ou troca de ideias. “O que mais impressiona os colegas é o fato de ele parecer que leu todos os livros e artigos – às vezes, a gente até seleciona um, com a certeza de que ele não conhece, mas que nada: ele já leu. É impressionante”, diz um amigo que prefere não ter o nome revelado.

“Melhor economista de sua geração.” É com essa frase que o também economista Edmar Bacha, um dos pais do Plano Real, define Ilan Goldfajn, o novo presidente do Banco Central. Bacha leva em consideração o que qualifica de “rica experiência acadêmica e profissional” do colega.

Além do doutorado pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), Goldfajn foi professor assistente na Universidade de Brandeis, em Massachusetts, período em que atuou no Fundo Monetário Internacional (FMI). No Brasil, é sempre lembrado por ter ocupado o cargo de diretor do Banco Central na gestão de Arminio Fraga, mas também foi sócio das gestoras Gávea e Ciano, além de professor do Departamento de Economia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). “Graças à sua rica experiência profissional, no Brasil e no exterior, que inclui contribuições acadêmicas e vivência profissional, tanto no setor privado quanto no governo, Goldfajn vai ajudar Meirelles na questão fiscal”, diz Bacha.

Em outras palavras, a perspectiva é que haja a partir de agora uma melhor afinação entre a gestão das contas públicas e o controle da inflação. Apesar de o próprio Goldfajn ter escrito em artigos e relatórios que haveria espaço para o Banco Central reduzir a taxa de juros a partir do segundo semestre, quem acompanha mais de perto o seu trabalho duvida que essa perspectiva se materialize com ele à frente da instituição. “Ele não será ‘dovish’”, diz o economista Luiz Fernando Figueiredo, sócio da Mauá Sekular Investimentos, contemporâneo de Goldfajn no Banco Central. Dovish, ou pombo, é o jargão usado para definir quem é mais pacífico e flexível com a inflação.

“Ilan participou da implantação do sistema de metas de inflação e duvido que vá ver com bons olhos uma queda da taxa de juros até que a inflação esteja caminhando para dentro da banda, ao menos no teto da meta”, diz a economista Monica de Bolle, pesquisadora do Instituto Peterson de Economia Internacional. Hoje, o centro da meta de inflação é 4,5% e o teto, 6,5%. Mas a inflação está em 9,28% em 12 meses.

Para Monica, Goldfajn também pode acelerar o processo de retiradas dos contratos de swaps cambiais, um instrumento que equivale à venda de moeda estrangeira no mercado futuro e foi muito utilizado pela instituição para intervir no controle da taxa de câmbio. Esse tipo de instrumento é incorporados às despesas com juros da dívida pública e acaba pesando sobre as contas do governo.

Considerado no trabalho uma pessoa acessível, Goldfajn é afeito a formalidades. Prefere o blazer e, sempre que pode, dispensa o terno, a gravata e as abotoaduras. Quem trabalha com ele diz que não é preciso marcar hora para discutir qualquer assunto e, se ele precisar falar com um estagiário, dificilmente manda chamar, ele mesmo vai lá conversar. Seu e-mail está à disposição da equipe. Prefere ter a caixa de mensagens do computador carregada de e-mails a ficar de fora de uma boa discussão ou troca de ideias. “O que mais impressiona os colegas é o fato de ele parecer que leu todos os livros e artigos – às vezes, a gente até seleciona um, com a certeza de que ele não conhece, mas que nada: ele já leu. É impressionante”, diz um amigo que prefere não ter o nome revelado.

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