Para BC, aumento de crédito não significa risco


Diretor do Banco Central comenta relatório divulgado no domingo pelo BIS, que manifesta preocupação com endividamento dos brasileiros

Por Beatriz Abreu e BRASÍLIA

O diretor de Fiscalização do Banco Central, Anthero de Moraes Meirelles, disse ontem que o aumento do crédito no Brasil não representa risco e que o BC mantém o foco de atenção na sustentabilidade dos financiamentos e na situação do sistema financeiro nacional."O crescimento do crédito não é um mal em si mesmo. O Banco Central sempre avalia se o aumento do crédito está acontecendo em bases sustentáveis e isso não mudou. No Brasil, não há risco de a economia se desestabilizar em função do aumento do crédito e da inadimplência", disse Meirelles.O comentário do diretor foi a propósito do relatório divulgado pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS), que provocou interpretações de que entre as economias emergentes, o Brasil corre o risco de gerar "bolhas" de consumo, elevação de preço de imóveis e um aumento desordenado do crédito capaz de causar um descontrole na inadimplência e jogar o País em uma crise recessiva. Essa avaliação do BIS foi também descartada pelo Ministério da Fazenda. O relatório foi elaborado com base em informações dos próprios países e "olhando para trás". O foco principal do documento são os problemas enfrentados pelas economias desenvolvidas, segundo o diretor.E, baseado nessa percepção, enumerou "pontos de atenção" que devem ser observados também pelos emergentes, que sustentaram a economia mundial, no momento da crise. Esse tom de pessimismo está relacionado à preocupação de os emergentes não trilharem o mesmo caminho e se defrontarem com uma crise ainda maior, como os países da zona do euro e os Estados Unidos. Essa atenção redobrada do BIS foi alimentada pelos sinais de desaceleração das economias do Brasil, da Índia e da China. Pontos de atenção. Para o diretor, esses "pontos de atenção" do relatório são exatamente os pontos de reflexão e avaliação do BC. O que deve ser perguntado, segundo Meirelles, é se o crescimento do crédito brasileiro é sustentável ou não. "O crédito tem um crescimento sustentável", afirmou. Ele mesmo cita que o BIS diz que o crédito nas economias emergentes vem crescendo de "forma robusta". "Nós temos inteira segurança de que a ampliação do crédito no Brasil se dá de forma sustentável porque corresponde ao aumento da renda do brasileiro." Em relação à questão do financiamento habitacional - o BIS alerta para a geração de uma "bolha no crédito imobiliário" -, o diretor exibe números que demonstram a situação saudável desse segmento no mercado brasileiro. Meirelles disse que o BB identificou uma elevação de preço em imóveis que já são classificados como muito valorizados, em locais específicos no Rio de Janeiro e em São Paulo. São negócios que não têm representatividade no crédito imobiliário como um todo.O diretor do BC explicou ainda que o alerta do BIS sobre o avanço do crédito em proporção ao Produto Interno Bruto (PIB) se refere muito mais às economias desenvolvidas. No caso brasileiro, o aumento do crédito partiu de uma base muito baixa. Segundo dados do BC, em 2003 o crédito representava 25% do PIB e correspondia a R$ 440 bilhões. No fim de abril deste ano, o crédito estava em 50% do PIB, num total de cerca de R$ 1,2 trilhão. Essa situação, segundo Meirelles, é sustentável e não é terreno para formação de bolhas. Ele explicou que uma bolha de crédito acontece quando o financiamento é feito com crédito barato e o valor do ativo está inflado de maneira artificial.Renda. A sustentação do crédito no Brasil, como explicou, tem relação direta com o aumento de renda dos brasileiros. "O crédito imobiliário, de veículos e consignado é seguro", garantiu. Atualmente, o imobiliário está crescendo 30% ao ano e a inadimplência é de 1,7%. " É uma inadimplência muito baixa."

O diretor de Fiscalização do Banco Central, Anthero de Moraes Meirelles, disse ontem que o aumento do crédito no Brasil não representa risco e que o BC mantém o foco de atenção na sustentabilidade dos financiamentos e na situação do sistema financeiro nacional."O crescimento do crédito não é um mal em si mesmo. O Banco Central sempre avalia se o aumento do crédito está acontecendo em bases sustentáveis e isso não mudou. No Brasil, não há risco de a economia se desestabilizar em função do aumento do crédito e da inadimplência", disse Meirelles.O comentário do diretor foi a propósito do relatório divulgado pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS), que provocou interpretações de que entre as economias emergentes, o Brasil corre o risco de gerar "bolhas" de consumo, elevação de preço de imóveis e um aumento desordenado do crédito capaz de causar um descontrole na inadimplência e jogar o País em uma crise recessiva. Essa avaliação do BIS foi também descartada pelo Ministério da Fazenda. O relatório foi elaborado com base em informações dos próprios países e "olhando para trás". O foco principal do documento são os problemas enfrentados pelas economias desenvolvidas, segundo o diretor.E, baseado nessa percepção, enumerou "pontos de atenção" que devem ser observados também pelos emergentes, que sustentaram a economia mundial, no momento da crise. Esse tom de pessimismo está relacionado à preocupação de os emergentes não trilharem o mesmo caminho e se defrontarem com uma crise ainda maior, como os países da zona do euro e os Estados Unidos. Essa atenção redobrada do BIS foi alimentada pelos sinais de desaceleração das economias do Brasil, da Índia e da China. Pontos de atenção. Para o diretor, esses "pontos de atenção" do relatório são exatamente os pontos de reflexão e avaliação do BC. O que deve ser perguntado, segundo Meirelles, é se o crescimento do crédito brasileiro é sustentável ou não. "O crédito tem um crescimento sustentável", afirmou. Ele mesmo cita que o BIS diz que o crédito nas economias emergentes vem crescendo de "forma robusta". "Nós temos inteira segurança de que a ampliação do crédito no Brasil se dá de forma sustentável porque corresponde ao aumento da renda do brasileiro." Em relação à questão do financiamento habitacional - o BIS alerta para a geração de uma "bolha no crédito imobiliário" -, o diretor exibe números que demonstram a situação saudável desse segmento no mercado brasileiro. Meirelles disse que o BB identificou uma elevação de preço em imóveis que já são classificados como muito valorizados, em locais específicos no Rio de Janeiro e em São Paulo. São negócios que não têm representatividade no crédito imobiliário como um todo.O diretor do BC explicou ainda que o alerta do BIS sobre o avanço do crédito em proporção ao Produto Interno Bruto (PIB) se refere muito mais às economias desenvolvidas. No caso brasileiro, o aumento do crédito partiu de uma base muito baixa. Segundo dados do BC, em 2003 o crédito representava 25% do PIB e correspondia a R$ 440 bilhões. No fim de abril deste ano, o crédito estava em 50% do PIB, num total de cerca de R$ 1,2 trilhão. Essa situação, segundo Meirelles, é sustentável e não é terreno para formação de bolhas. Ele explicou que uma bolha de crédito acontece quando o financiamento é feito com crédito barato e o valor do ativo está inflado de maneira artificial.Renda. A sustentação do crédito no Brasil, como explicou, tem relação direta com o aumento de renda dos brasileiros. "O crédito imobiliário, de veículos e consignado é seguro", garantiu. Atualmente, o imobiliário está crescendo 30% ao ano e a inadimplência é de 1,7%. " É uma inadimplência muito baixa."

O diretor de Fiscalização do Banco Central, Anthero de Moraes Meirelles, disse ontem que o aumento do crédito no Brasil não representa risco e que o BC mantém o foco de atenção na sustentabilidade dos financiamentos e na situação do sistema financeiro nacional."O crescimento do crédito não é um mal em si mesmo. O Banco Central sempre avalia se o aumento do crédito está acontecendo em bases sustentáveis e isso não mudou. No Brasil, não há risco de a economia se desestabilizar em função do aumento do crédito e da inadimplência", disse Meirelles.O comentário do diretor foi a propósito do relatório divulgado pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS), que provocou interpretações de que entre as economias emergentes, o Brasil corre o risco de gerar "bolhas" de consumo, elevação de preço de imóveis e um aumento desordenado do crédito capaz de causar um descontrole na inadimplência e jogar o País em uma crise recessiva. Essa avaliação do BIS foi também descartada pelo Ministério da Fazenda. O relatório foi elaborado com base em informações dos próprios países e "olhando para trás". O foco principal do documento são os problemas enfrentados pelas economias desenvolvidas, segundo o diretor.E, baseado nessa percepção, enumerou "pontos de atenção" que devem ser observados também pelos emergentes, que sustentaram a economia mundial, no momento da crise. Esse tom de pessimismo está relacionado à preocupação de os emergentes não trilharem o mesmo caminho e se defrontarem com uma crise ainda maior, como os países da zona do euro e os Estados Unidos. Essa atenção redobrada do BIS foi alimentada pelos sinais de desaceleração das economias do Brasil, da Índia e da China. Pontos de atenção. Para o diretor, esses "pontos de atenção" do relatório são exatamente os pontos de reflexão e avaliação do BC. O que deve ser perguntado, segundo Meirelles, é se o crescimento do crédito brasileiro é sustentável ou não. "O crédito tem um crescimento sustentável", afirmou. Ele mesmo cita que o BIS diz que o crédito nas economias emergentes vem crescendo de "forma robusta". "Nós temos inteira segurança de que a ampliação do crédito no Brasil se dá de forma sustentável porque corresponde ao aumento da renda do brasileiro." Em relação à questão do financiamento habitacional - o BIS alerta para a geração de uma "bolha no crédito imobiliário" -, o diretor exibe números que demonstram a situação saudável desse segmento no mercado brasileiro. Meirelles disse que o BB identificou uma elevação de preço em imóveis que já são classificados como muito valorizados, em locais específicos no Rio de Janeiro e em São Paulo. São negócios que não têm representatividade no crédito imobiliário como um todo.O diretor do BC explicou ainda que o alerta do BIS sobre o avanço do crédito em proporção ao Produto Interno Bruto (PIB) se refere muito mais às economias desenvolvidas. No caso brasileiro, o aumento do crédito partiu de uma base muito baixa. Segundo dados do BC, em 2003 o crédito representava 25% do PIB e correspondia a R$ 440 bilhões. No fim de abril deste ano, o crédito estava em 50% do PIB, num total de cerca de R$ 1,2 trilhão. Essa situação, segundo Meirelles, é sustentável e não é terreno para formação de bolhas. Ele explicou que uma bolha de crédito acontece quando o financiamento é feito com crédito barato e o valor do ativo está inflado de maneira artificial.Renda. A sustentação do crédito no Brasil, como explicou, tem relação direta com o aumento de renda dos brasileiros. "O crédito imobiliário, de veículos e consignado é seguro", garantiu. Atualmente, o imobiliário está crescendo 30% ao ano e a inadimplência é de 1,7%. " É uma inadimplência muito baixa."

O diretor de Fiscalização do Banco Central, Anthero de Moraes Meirelles, disse ontem que o aumento do crédito no Brasil não representa risco e que o BC mantém o foco de atenção na sustentabilidade dos financiamentos e na situação do sistema financeiro nacional."O crescimento do crédito não é um mal em si mesmo. O Banco Central sempre avalia se o aumento do crédito está acontecendo em bases sustentáveis e isso não mudou. No Brasil, não há risco de a economia se desestabilizar em função do aumento do crédito e da inadimplência", disse Meirelles.O comentário do diretor foi a propósito do relatório divulgado pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS), que provocou interpretações de que entre as economias emergentes, o Brasil corre o risco de gerar "bolhas" de consumo, elevação de preço de imóveis e um aumento desordenado do crédito capaz de causar um descontrole na inadimplência e jogar o País em uma crise recessiva. Essa avaliação do BIS foi também descartada pelo Ministério da Fazenda. O relatório foi elaborado com base em informações dos próprios países e "olhando para trás". O foco principal do documento são os problemas enfrentados pelas economias desenvolvidas, segundo o diretor.E, baseado nessa percepção, enumerou "pontos de atenção" que devem ser observados também pelos emergentes, que sustentaram a economia mundial, no momento da crise. Esse tom de pessimismo está relacionado à preocupação de os emergentes não trilharem o mesmo caminho e se defrontarem com uma crise ainda maior, como os países da zona do euro e os Estados Unidos. Essa atenção redobrada do BIS foi alimentada pelos sinais de desaceleração das economias do Brasil, da Índia e da China. Pontos de atenção. Para o diretor, esses "pontos de atenção" do relatório são exatamente os pontos de reflexão e avaliação do BC. O que deve ser perguntado, segundo Meirelles, é se o crescimento do crédito brasileiro é sustentável ou não. "O crédito tem um crescimento sustentável", afirmou. Ele mesmo cita que o BIS diz que o crédito nas economias emergentes vem crescendo de "forma robusta". "Nós temos inteira segurança de que a ampliação do crédito no Brasil se dá de forma sustentável porque corresponde ao aumento da renda do brasileiro." Em relação à questão do financiamento habitacional - o BIS alerta para a geração de uma "bolha no crédito imobiliário" -, o diretor exibe números que demonstram a situação saudável desse segmento no mercado brasileiro. Meirelles disse que o BB identificou uma elevação de preço em imóveis que já são classificados como muito valorizados, em locais específicos no Rio de Janeiro e em São Paulo. São negócios que não têm representatividade no crédito imobiliário como um todo.O diretor do BC explicou ainda que o alerta do BIS sobre o avanço do crédito em proporção ao Produto Interno Bruto (PIB) se refere muito mais às economias desenvolvidas. No caso brasileiro, o aumento do crédito partiu de uma base muito baixa. Segundo dados do BC, em 2003 o crédito representava 25% do PIB e correspondia a R$ 440 bilhões. No fim de abril deste ano, o crédito estava em 50% do PIB, num total de cerca de R$ 1,2 trilhão. Essa situação, segundo Meirelles, é sustentável e não é terreno para formação de bolhas. Ele explicou que uma bolha de crédito acontece quando o financiamento é feito com crédito barato e o valor do ativo está inflado de maneira artificial.Renda. A sustentação do crédito no Brasil, como explicou, tem relação direta com o aumento de renda dos brasileiros. "O crédito imobiliário, de veículos e consignado é seguro", garantiu. Atualmente, o imobiliário está crescendo 30% ao ano e a inadimplência é de 1,7%. " É uma inadimplência muito baixa."

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