Parceria com a China atrai ex-presidente do BNDES


Empresa de Luiz Carlos Mendonça de Barros vai importar da China caminhões da marca Foton Aumark

Entrar no mercado automobilístico por meio de uma marca chinesa também foi a opção do ex-ministro das Comunicações e ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luiz Carlos Mendonça de Barros. Junto com o filho Ricardo e o sócio Marcio Vita, eles representam no Brasil a Foton Aumark, maior fabricante chinesa de caminhões, com cerca de 800 mil unidades ao ano.O lançamento da marca será em outubro, durante a Fenatran (feira do transporte), em São Paulo, mas já há veículos em teste pelas ruas do País. Mendonça de Barros, hoje sócio da consultoria Quest, afirma que a Foton do Brasil vai atuar inicialmente com caminhões pequenos, com capacidade de 3,5 a 6 toneladas de carga.A produção local está prevista apenas para 2015. "O grupo, com sede em Pequim, definiu que, a partir deste ano, abrirá fábricas na Rússia, na Índia e depois no Brasil", diz. Ele não será sócio na fábrica, mas continuará responsável pela distribuição e importação dos modelos que não forem produzidos localmente.Neste ano serão importados 300 a 400 caminhões, e o volume aumentará a partir de 2012. Até o fim do ano, o grupo terá quatro revendas próprias na região metropolitana de São Paulo e a expansão será gradativa. Mendonça de Barros e os sócios estão investindo R$ 45 milhões para iniciar a empreitada.O vice-presidente mundial da JAC Motors, Dai Maofang, afirma que a concorrência no mercado brasileiro será grande, inclusive entre as próprias marcas chinesas. "Será um desafio saudável e cada um terá de mostrar suas qualidades." Ele aposta, porém, que a disputa vai ser ainda mais forte com as marcas já existentes no mercado. As quatro maiores montadoras do País - Fiat, Volkswagen, GM e Ford - eram responsáveis por 84% das vendas em 2011, participação que hoje é de 71%.Sérgio Habib, do grupo SHC, ressalta que esse índice "é gigantesco para um país aberto". Segundo ele, as quatro maiores fabricantes da França detêm 59% das vendas, participação que na Alemanha é de 58%, nos EUA, de 55%, na Inglaterra, de 48%, e na Espanha, de 38%.Ele acredita que, mesmo com a chegada de tantas marcas, "não haverá uma invasão chinesa". Ele elogia a capacidade dos chineses em desenvolver projetos com rapidez. Para desenhar uma nova grade frontal para o J2, compacto que será importado em breve, os engenheiros da JAC na China precisaram de três dias. Aqui, diz, as empresas levariam dois anos. "A vantagem competitiva deles não é só salário baixo; é logística, carga tributária e até a falta de democracia", diz. "Não sou contra a democracia, mas ela gera muita burocracia."

Entrar no mercado automobilístico por meio de uma marca chinesa também foi a opção do ex-ministro das Comunicações e ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luiz Carlos Mendonça de Barros. Junto com o filho Ricardo e o sócio Marcio Vita, eles representam no Brasil a Foton Aumark, maior fabricante chinesa de caminhões, com cerca de 800 mil unidades ao ano.O lançamento da marca será em outubro, durante a Fenatran (feira do transporte), em São Paulo, mas já há veículos em teste pelas ruas do País. Mendonça de Barros, hoje sócio da consultoria Quest, afirma que a Foton do Brasil vai atuar inicialmente com caminhões pequenos, com capacidade de 3,5 a 6 toneladas de carga.A produção local está prevista apenas para 2015. "O grupo, com sede em Pequim, definiu que, a partir deste ano, abrirá fábricas na Rússia, na Índia e depois no Brasil", diz. Ele não será sócio na fábrica, mas continuará responsável pela distribuição e importação dos modelos que não forem produzidos localmente.Neste ano serão importados 300 a 400 caminhões, e o volume aumentará a partir de 2012. Até o fim do ano, o grupo terá quatro revendas próprias na região metropolitana de São Paulo e a expansão será gradativa. Mendonça de Barros e os sócios estão investindo R$ 45 milhões para iniciar a empreitada.O vice-presidente mundial da JAC Motors, Dai Maofang, afirma que a concorrência no mercado brasileiro será grande, inclusive entre as próprias marcas chinesas. "Será um desafio saudável e cada um terá de mostrar suas qualidades." Ele aposta, porém, que a disputa vai ser ainda mais forte com as marcas já existentes no mercado. As quatro maiores montadoras do País - Fiat, Volkswagen, GM e Ford - eram responsáveis por 84% das vendas em 2011, participação que hoje é de 71%.Sérgio Habib, do grupo SHC, ressalta que esse índice "é gigantesco para um país aberto". Segundo ele, as quatro maiores fabricantes da França detêm 59% das vendas, participação que na Alemanha é de 58%, nos EUA, de 55%, na Inglaterra, de 48%, e na Espanha, de 38%.Ele acredita que, mesmo com a chegada de tantas marcas, "não haverá uma invasão chinesa". Ele elogia a capacidade dos chineses em desenvolver projetos com rapidez. Para desenhar uma nova grade frontal para o J2, compacto que será importado em breve, os engenheiros da JAC na China precisaram de três dias. Aqui, diz, as empresas levariam dois anos. "A vantagem competitiva deles não é só salário baixo; é logística, carga tributária e até a falta de democracia", diz. "Não sou contra a democracia, mas ela gera muita burocracia."

Entrar no mercado automobilístico por meio de uma marca chinesa também foi a opção do ex-ministro das Comunicações e ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luiz Carlos Mendonça de Barros. Junto com o filho Ricardo e o sócio Marcio Vita, eles representam no Brasil a Foton Aumark, maior fabricante chinesa de caminhões, com cerca de 800 mil unidades ao ano.O lançamento da marca será em outubro, durante a Fenatran (feira do transporte), em São Paulo, mas já há veículos em teste pelas ruas do País. Mendonça de Barros, hoje sócio da consultoria Quest, afirma que a Foton do Brasil vai atuar inicialmente com caminhões pequenos, com capacidade de 3,5 a 6 toneladas de carga.A produção local está prevista apenas para 2015. "O grupo, com sede em Pequim, definiu que, a partir deste ano, abrirá fábricas na Rússia, na Índia e depois no Brasil", diz. Ele não será sócio na fábrica, mas continuará responsável pela distribuição e importação dos modelos que não forem produzidos localmente.Neste ano serão importados 300 a 400 caminhões, e o volume aumentará a partir de 2012. Até o fim do ano, o grupo terá quatro revendas próprias na região metropolitana de São Paulo e a expansão será gradativa. Mendonça de Barros e os sócios estão investindo R$ 45 milhões para iniciar a empreitada.O vice-presidente mundial da JAC Motors, Dai Maofang, afirma que a concorrência no mercado brasileiro será grande, inclusive entre as próprias marcas chinesas. "Será um desafio saudável e cada um terá de mostrar suas qualidades." Ele aposta, porém, que a disputa vai ser ainda mais forte com as marcas já existentes no mercado. As quatro maiores montadoras do País - Fiat, Volkswagen, GM e Ford - eram responsáveis por 84% das vendas em 2011, participação que hoje é de 71%.Sérgio Habib, do grupo SHC, ressalta que esse índice "é gigantesco para um país aberto". Segundo ele, as quatro maiores fabricantes da França detêm 59% das vendas, participação que na Alemanha é de 58%, nos EUA, de 55%, na Inglaterra, de 48%, e na Espanha, de 38%.Ele acredita que, mesmo com a chegada de tantas marcas, "não haverá uma invasão chinesa". Ele elogia a capacidade dos chineses em desenvolver projetos com rapidez. Para desenhar uma nova grade frontal para o J2, compacto que será importado em breve, os engenheiros da JAC na China precisaram de três dias. Aqui, diz, as empresas levariam dois anos. "A vantagem competitiva deles não é só salário baixo; é logística, carga tributária e até a falta de democracia", diz. "Não sou contra a democracia, mas ela gera muita burocracia."

Entrar no mercado automobilístico por meio de uma marca chinesa também foi a opção do ex-ministro das Comunicações e ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luiz Carlos Mendonça de Barros. Junto com o filho Ricardo e o sócio Marcio Vita, eles representam no Brasil a Foton Aumark, maior fabricante chinesa de caminhões, com cerca de 800 mil unidades ao ano.O lançamento da marca será em outubro, durante a Fenatran (feira do transporte), em São Paulo, mas já há veículos em teste pelas ruas do País. Mendonça de Barros, hoje sócio da consultoria Quest, afirma que a Foton do Brasil vai atuar inicialmente com caminhões pequenos, com capacidade de 3,5 a 6 toneladas de carga.A produção local está prevista apenas para 2015. "O grupo, com sede em Pequim, definiu que, a partir deste ano, abrirá fábricas na Rússia, na Índia e depois no Brasil", diz. Ele não será sócio na fábrica, mas continuará responsável pela distribuição e importação dos modelos que não forem produzidos localmente.Neste ano serão importados 300 a 400 caminhões, e o volume aumentará a partir de 2012. Até o fim do ano, o grupo terá quatro revendas próprias na região metropolitana de São Paulo e a expansão será gradativa. Mendonça de Barros e os sócios estão investindo R$ 45 milhões para iniciar a empreitada.O vice-presidente mundial da JAC Motors, Dai Maofang, afirma que a concorrência no mercado brasileiro será grande, inclusive entre as próprias marcas chinesas. "Será um desafio saudável e cada um terá de mostrar suas qualidades." Ele aposta, porém, que a disputa vai ser ainda mais forte com as marcas já existentes no mercado. As quatro maiores montadoras do País - Fiat, Volkswagen, GM e Ford - eram responsáveis por 84% das vendas em 2011, participação que hoje é de 71%.Sérgio Habib, do grupo SHC, ressalta que esse índice "é gigantesco para um país aberto". Segundo ele, as quatro maiores fabricantes da França detêm 59% das vendas, participação que na Alemanha é de 58%, nos EUA, de 55%, na Inglaterra, de 48%, e na Espanha, de 38%.Ele acredita que, mesmo com a chegada de tantas marcas, "não haverá uma invasão chinesa". Ele elogia a capacidade dos chineses em desenvolver projetos com rapidez. Para desenhar uma nova grade frontal para o J2, compacto que será importado em breve, os engenheiros da JAC na China precisaram de três dias. Aqui, diz, as empresas levariam dois anos. "A vantagem competitiva deles não é só salário baixo; é logística, carga tributária e até a falta de democracia", diz. "Não sou contra a democracia, mas ela gera muita burocracia."

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