Pesquisa: brasileiros buscam oportunidade de negócios


Empreendedores que abrem um negócio motivados por oportunidade de mercado já são maioria no Brasil

Por Marianna Aragão

Os empreendedores que abrem um negócio motivados por oportunidade de mercado - e não por necessidade de complemento na renda ou de emprego - já são maioria no Brasil. Segundo a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor divulgada hoje, eles representam hoje 57% do total de 15 milhões de empreendedores iniciais do País. É a primeira vez que isso ocorre desde que o estudo começou a ser realizado em 42 países, em 1999.   Além de melhora no perfil dos novos empresários, o estudo confirmou o Brasil no ranking dos dez países mais empreendedores do mundo. Este ano, a taxa de 12,72% da população adulta envolvida em alguma atividade empreendedora colocou o país na nona posição. O primeiro lugar ficou com a Tailândia, que tem 27 empreendedores para cada 100 pessoas com idade entre 18 e 64 anos.   "É um resultado positivo porque o empreendedor por oportunidade cria empresas mais inovadoras e competitivas, e por isso, com maiores chances de dar certo", avaliou o presidente do Sebrae Nacional, Paulo Okamotto. "É um empreendedorismo de melhor qualidade."   Para Paulo Veras, diretor-geral do Instituto Endeavor, de apoio ao empreendedorismo, o distanciamento entre os porcentuais de empreendimentos por necessidade e oportunidades vai continuar nos próximos anos. O bom momento econômico que o País vive e a disseminação do tema empreendedorismo entre a população justificam a tendência, afirma.   A paulistana Gica Mesiara, de 34 anos, considera-se uma empreendedora por oportunidade. Há seis anos, ela deixou uma carreira consolidada no mercado financeiro, como administradora de grandes fortunas, para se dedicar ao que era, até então, apenas hobby: o paisagismo. Antes, porém, planejou todos os passos do que viria a ser sua primeira empresa. "Por três anos, pesquisei o mercado, analisei bem os riscos e esperei o momento certo para abrir o negócio", conta Gica.   A empresária inaugurou uma empresa especializada em construir jardins que revestem muros e paredes, uma técnica chamade de jardins verticais. Hoje, emprega 13 pessoas diretamente e outros 80 indireta e faz projetos para órgãos públicos e residências de alto padrão. "Criei um nicho que não existia, e isso só foi possível com planejamento", diz a empresária, que obteve patente de seu produto e se prepara para vendê-lo também no exterior.   A história de Gica também confirma outro dado revelado pelo GEM: o crescimento do número de mulheres empreendedoras. Pela primeira vez elas superaram o número de homens à frente de um negócio próprio. Segundo o estudo, em 2007 elas representavam 52% do total de empreendedores adultos brasileiros. Há sete anos, eram apenas 29%. O porcentual está acima da média dos países pesquisados, que é de 39%. No Brasil, a maioria - cerca de 60% - dos empreendimentos conduzidos por mulheres, porém, ainda são iniciados por necessidade.   Emprego   A pesquisa mostrou que apenas 3% dos empreendedores iniciais têm expectativa de gerar mais de 20 empregos. A média em outros países é de 8%. A intenção de gerar algum emprego é apontado por 54% dos novos empresários, ante 70% da média mundial.   Segundo Paulo Veras, do Instituto Endeavor, mais que eventual preocupação com a burocracia e encargos do sistema trabalhista brasileiro, o indicador mostra uma visão típica do empreendedor local. "Ele ainda não pensa na perspectiva de sua empresa se tornar um grande negócio. É mais uma questão de atitude."

Os empreendedores que abrem um negócio motivados por oportunidade de mercado - e não por necessidade de complemento na renda ou de emprego - já são maioria no Brasil. Segundo a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor divulgada hoje, eles representam hoje 57% do total de 15 milhões de empreendedores iniciais do País. É a primeira vez que isso ocorre desde que o estudo começou a ser realizado em 42 países, em 1999.   Além de melhora no perfil dos novos empresários, o estudo confirmou o Brasil no ranking dos dez países mais empreendedores do mundo. Este ano, a taxa de 12,72% da população adulta envolvida em alguma atividade empreendedora colocou o país na nona posição. O primeiro lugar ficou com a Tailândia, que tem 27 empreendedores para cada 100 pessoas com idade entre 18 e 64 anos.   "É um resultado positivo porque o empreendedor por oportunidade cria empresas mais inovadoras e competitivas, e por isso, com maiores chances de dar certo", avaliou o presidente do Sebrae Nacional, Paulo Okamotto. "É um empreendedorismo de melhor qualidade."   Para Paulo Veras, diretor-geral do Instituto Endeavor, de apoio ao empreendedorismo, o distanciamento entre os porcentuais de empreendimentos por necessidade e oportunidades vai continuar nos próximos anos. O bom momento econômico que o País vive e a disseminação do tema empreendedorismo entre a população justificam a tendência, afirma.   A paulistana Gica Mesiara, de 34 anos, considera-se uma empreendedora por oportunidade. Há seis anos, ela deixou uma carreira consolidada no mercado financeiro, como administradora de grandes fortunas, para se dedicar ao que era, até então, apenas hobby: o paisagismo. Antes, porém, planejou todos os passos do que viria a ser sua primeira empresa. "Por três anos, pesquisei o mercado, analisei bem os riscos e esperei o momento certo para abrir o negócio", conta Gica.   A empresária inaugurou uma empresa especializada em construir jardins que revestem muros e paredes, uma técnica chamade de jardins verticais. Hoje, emprega 13 pessoas diretamente e outros 80 indireta e faz projetos para órgãos públicos e residências de alto padrão. "Criei um nicho que não existia, e isso só foi possível com planejamento", diz a empresária, que obteve patente de seu produto e se prepara para vendê-lo também no exterior.   A história de Gica também confirma outro dado revelado pelo GEM: o crescimento do número de mulheres empreendedoras. Pela primeira vez elas superaram o número de homens à frente de um negócio próprio. Segundo o estudo, em 2007 elas representavam 52% do total de empreendedores adultos brasileiros. Há sete anos, eram apenas 29%. O porcentual está acima da média dos países pesquisados, que é de 39%. No Brasil, a maioria - cerca de 60% - dos empreendimentos conduzidos por mulheres, porém, ainda são iniciados por necessidade.   Emprego   A pesquisa mostrou que apenas 3% dos empreendedores iniciais têm expectativa de gerar mais de 20 empregos. A média em outros países é de 8%. A intenção de gerar algum emprego é apontado por 54% dos novos empresários, ante 70% da média mundial.   Segundo Paulo Veras, do Instituto Endeavor, mais que eventual preocupação com a burocracia e encargos do sistema trabalhista brasileiro, o indicador mostra uma visão típica do empreendedor local. "Ele ainda não pensa na perspectiva de sua empresa se tornar um grande negócio. É mais uma questão de atitude."

Os empreendedores que abrem um negócio motivados por oportunidade de mercado - e não por necessidade de complemento na renda ou de emprego - já são maioria no Brasil. Segundo a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor divulgada hoje, eles representam hoje 57% do total de 15 milhões de empreendedores iniciais do País. É a primeira vez que isso ocorre desde que o estudo começou a ser realizado em 42 países, em 1999.   Além de melhora no perfil dos novos empresários, o estudo confirmou o Brasil no ranking dos dez países mais empreendedores do mundo. Este ano, a taxa de 12,72% da população adulta envolvida em alguma atividade empreendedora colocou o país na nona posição. O primeiro lugar ficou com a Tailândia, que tem 27 empreendedores para cada 100 pessoas com idade entre 18 e 64 anos.   "É um resultado positivo porque o empreendedor por oportunidade cria empresas mais inovadoras e competitivas, e por isso, com maiores chances de dar certo", avaliou o presidente do Sebrae Nacional, Paulo Okamotto. "É um empreendedorismo de melhor qualidade."   Para Paulo Veras, diretor-geral do Instituto Endeavor, de apoio ao empreendedorismo, o distanciamento entre os porcentuais de empreendimentos por necessidade e oportunidades vai continuar nos próximos anos. O bom momento econômico que o País vive e a disseminação do tema empreendedorismo entre a população justificam a tendência, afirma.   A paulistana Gica Mesiara, de 34 anos, considera-se uma empreendedora por oportunidade. Há seis anos, ela deixou uma carreira consolidada no mercado financeiro, como administradora de grandes fortunas, para se dedicar ao que era, até então, apenas hobby: o paisagismo. Antes, porém, planejou todos os passos do que viria a ser sua primeira empresa. "Por três anos, pesquisei o mercado, analisei bem os riscos e esperei o momento certo para abrir o negócio", conta Gica.   A empresária inaugurou uma empresa especializada em construir jardins que revestem muros e paredes, uma técnica chamade de jardins verticais. Hoje, emprega 13 pessoas diretamente e outros 80 indireta e faz projetos para órgãos públicos e residências de alto padrão. "Criei um nicho que não existia, e isso só foi possível com planejamento", diz a empresária, que obteve patente de seu produto e se prepara para vendê-lo também no exterior.   A história de Gica também confirma outro dado revelado pelo GEM: o crescimento do número de mulheres empreendedoras. Pela primeira vez elas superaram o número de homens à frente de um negócio próprio. Segundo o estudo, em 2007 elas representavam 52% do total de empreendedores adultos brasileiros. Há sete anos, eram apenas 29%. O porcentual está acima da média dos países pesquisados, que é de 39%. No Brasil, a maioria - cerca de 60% - dos empreendimentos conduzidos por mulheres, porém, ainda são iniciados por necessidade.   Emprego   A pesquisa mostrou que apenas 3% dos empreendedores iniciais têm expectativa de gerar mais de 20 empregos. A média em outros países é de 8%. A intenção de gerar algum emprego é apontado por 54% dos novos empresários, ante 70% da média mundial.   Segundo Paulo Veras, do Instituto Endeavor, mais que eventual preocupação com a burocracia e encargos do sistema trabalhista brasileiro, o indicador mostra uma visão típica do empreendedor local. "Ele ainda não pensa na perspectiva de sua empresa se tornar um grande negócio. É mais uma questão de atitude."

Os empreendedores que abrem um negócio motivados por oportunidade de mercado - e não por necessidade de complemento na renda ou de emprego - já são maioria no Brasil. Segundo a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor divulgada hoje, eles representam hoje 57% do total de 15 milhões de empreendedores iniciais do País. É a primeira vez que isso ocorre desde que o estudo começou a ser realizado em 42 países, em 1999.   Além de melhora no perfil dos novos empresários, o estudo confirmou o Brasil no ranking dos dez países mais empreendedores do mundo. Este ano, a taxa de 12,72% da população adulta envolvida em alguma atividade empreendedora colocou o país na nona posição. O primeiro lugar ficou com a Tailândia, que tem 27 empreendedores para cada 100 pessoas com idade entre 18 e 64 anos.   "É um resultado positivo porque o empreendedor por oportunidade cria empresas mais inovadoras e competitivas, e por isso, com maiores chances de dar certo", avaliou o presidente do Sebrae Nacional, Paulo Okamotto. "É um empreendedorismo de melhor qualidade."   Para Paulo Veras, diretor-geral do Instituto Endeavor, de apoio ao empreendedorismo, o distanciamento entre os porcentuais de empreendimentos por necessidade e oportunidades vai continuar nos próximos anos. O bom momento econômico que o País vive e a disseminação do tema empreendedorismo entre a população justificam a tendência, afirma.   A paulistana Gica Mesiara, de 34 anos, considera-se uma empreendedora por oportunidade. Há seis anos, ela deixou uma carreira consolidada no mercado financeiro, como administradora de grandes fortunas, para se dedicar ao que era, até então, apenas hobby: o paisagismo. Antes, porém, planejou todos os passos do que viria a ser sua primeira empresa. "Por três anos, pesquisei o mercado, analisei bem os riscos e esperei o momento certo para abrir o negócio", conta Gica.   A empresária inaugurou uma empresa especializada em construir jardins que revestem muros e paredes, uma técnica chamade de jardins verticais. Hoje, emprega 13 pessoas diretamente e outros 80 indireta e faz projetos para órgãos públicos e residências de alto padrão. "Criei um nicho que não existia, e isso só foi possível com planejamento", diz a empresária, que obteve patente de seu produto e se prepara para vendê-lo também no exterior.   A história de Gica também confirma outro dado revelado pelo GEM: o crescimento do número de mulheres empreendedoras. Pela primeira vez elas superaram o número de homens à frente de um negócio próprio. Segundo o estudo, em 2007 elas representavam 52% do total de empreendedores adultos brasileiros. Há sete anos, eram apenas 29%. O porcentual está acima da média dos países pesquisados, que é de 39%. No Brasil, a maioria - cerca de 60% - dos empreendimentos conduzidos por mulheres, porém, ainda são iniciados por necessidade.   Emprego   A pesquisa mostrou que apenas 3% dos empreendedores iniciais têm expectativa de gerar mais de 20 empregos. A média em outros países é de 8%. A intenção de gerar algum emprego é apontado por 54% dos novos empresários, ante 70% da média mundial.   Segundo Paulo Veras, do Instituto Endeavor, mais que eventual preocupação com a burocracia e encargos do sistema trabalhista brasileiro, o indicador mostra uma visão típica do empreendedor local. "Ele ainda não pensa na perspectiva de sua empresa se tornar um grande negócio. É mais uma questão de atitude."

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