Plano da Oi é criticado por credores


Tele propõe 70% de desconto em dívida; caso não consiga pagar, trocará débitos por ações

Por Mariana Sallowicz, Cynthia Decloedt e Circe Bonatelli

No dia seguinte à apresentação do plano de recuperação judicial da Oi, grandes credores da companhia criticaram a proposta da tele. Fonte ligada a grandes credores disse que o plano é uma “tentativa de iludir” os envolvidos. A avaliação é de que, se a empresa tiver um bom desempenho nos próximos anos, a Oi fará o resgate dos títulos oferecidos a parte dos credores com 70% de desconto, sem diluição dos atuais acionistas. Se a companhia for mal, converte R$ 10 bilhões em ações. “Os credores serão donos de uma empresa que não vale nada”, diz a fonte.

Já a portuguesa Pharol – antiga Portugal Telecom, maior acionista individual da Oi, com 22% de participação no negócio – avalia que o plano é equilibrado e busca atender os diferentes credores da companhia. Um executivo da Pharol afirmou que a Oi pode fazer alguns ajustes, mas que não fará mudanças radicais.

Oi avalia vender operação de telefonia móvel Foto: Paulo Vitor/Estadão
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Uma das propostas no plano prevê a emissão de títulos conversíveis em ações para donos de créditos de até R$ 32,3 bilhões. Pela oferta, a Oi poderá resgatar os títulos em até três anos com o pagamento de R$ 10 bilhões pelos R$ 32,3 bilhões, o que representa um desconto de cerca de 70%.

Durante três anos após a homologação do plano, a companhia poderá resgatar o título com pagamento de juros. Apenas se a empresa não fizer o resgate nos três anos, os títulos serão convertidos em ações que representarão 85% da Oi.

A avaliação desses credores é de que não há possibilidade de aprovação da proposta atual. O plano precisará do aval da maioria dos credores em assembleia, ainda sem data definida.

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A fonte informou ainda que a avaliação é de que “não há disposição para negociação”. Os credores não descartam entrar com ação contra os representantes da companhia se as negociações não avançarem, disse a fonte. Antes de ser apresentado à Justiça, plano foi deferido pelo conselho de administração, que tem 5 dos 11 membros indicados pela Pharol.

O escritório italiano Grimaldi, que representa detentores de mais de 20 milhões de euros em bônus da Oi Coop e da Portugal Telecom, na grande maioria investidores europeus, considera o plano de recuperação da Oi injusto e que seu desenho tem a intenção de privilegiar os atuais acionistas da companhia.

Consolidação. Analistas de mercado apontaram a possibilidade de venda das operações móveis da tele, que consta no plano de recuperação judicial, como um possível catalisador para a consolidação do setor. Analistas do banco Credit Suisse avaliam a disposição da operadora em vender parte de seus ativos como uma sinalização positiva para as empresas que atuam no mercado de telecomunicações.

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Os analistas do UBS ressaltam que o plano mostra que a tele trabalha para a venda de ativos, independentemente de aprovação dos credores. “Esperamos que isso vai reacender os comentários sobre uma consolidação no segmento móvel.”

No dia seguinte à apresentação do plano de recuperação judicial da Oi, grandes credores da companhia criticaram a proposta da tele. Fonte ligada a grandes credores disse que o plano é uma “tentativa de iludir” os envolvidos. A avaliação é de que, se a empresa tiver um bom desempenho nos próximos anos, a Oi fará o resgate dos títulos oferecidos a parte dos credores com 70% de desconto, sem diluição dos atuais acionistas. Se a companhia for mal, converte R$ 10 bilhões em ações. “Os credores serão donos de uma empresa que não vale nada”, diz a fonte.

Já a portuguesa Pharol – antiga Portugal Telecom, maior acionista individual da Oi, com 22% de participação no negócio – avalia que o plano é equilibrado e busca atender os diferentes credores da companhia. Um executivo da Pharol afirmou que a Oi pode fazer alguns ajustes, mas que não fará mudanças radicais.

Oi avalia vender operação de telefonia móvel Foto: Paulo Vitor/Estadão

Uma das propostas no plano prevê a emissão de títulos conversíveis em ações para donos de créditos de até R$ 32,3 bilhões. Pela oferta, a Oi poderá resgatar os títulos em até três anos com o pagamento de R$ 10 bilhões pelos R$ 32,3 bilhões, o que representa um desconto de cerca de 70%.

Durante três anos após a homologação do plano, a companhia poderá resgatar o título com pagamento de juros. Apenas se a empresa não fizer o resgate nos três anos, os títulos serão convertidos em ações que representarão 85% da Oi.

A avaliação desses credores é de que não há possibilidade de aprovação da proposta atual. O plano precisará do aval da maioria dos credores em assembleia, ainda sem data definida.

A fonte informou ainda que a avaliação é de que “não há disposição para negociação”. Os credores não descartam entrar com ação contra os representantes da companhia se as negociações não avançarem, disse a fonte. Antes de ser apresentado à Justiça, plano foi deferido pelo conselho de administração, que tem 5 dos 11 membros indicados pela Pharol.

O escritório italiano Grimaldi, que representa detentores de mais de 20 milhões de euros em bônus da Oi Coop e da Portugal Telecom, na grande maioria investidores europeus, considera o plano de recuperação da Oi injusto e que seu desenho tem a intenção de privilegiar os atuais acionistas da companhia.

Consolidação. Analistas de mercado apontaram a possibilidade de venda das operações móveis da tele, que consta no plano de recuperação judicial, como um possível catalisador para a consolidação do setor. Analistas do banco Credit Suisse avaliam a disposição da operadora em vender parte de seus ativos como uma sinalização positiva para as empresas que atuam no mercado de telecomunicações.

Os analistas do UBS ressaltam que o plano mostra que a tele trabalha para a venda de ativos, independentemente de aprovação dos credores. “Esperamos que isso vai reacender os comentários sobre uma consolidação no segmento móvel.”

No dia seguinte à apresentação do plano de recuperação judicial da Oi, grandes credores da companhia criticaram a proposta da tele. Fonte ligada a grandes credores disse que o plano é uma “tentativa de iludir” os envolvidos. A avaliação é de que, se a empresa tiver um bom desempenho nos próximos anos, a Oi fará o resgate dos títulos oferecidos a parte dos credores com 70% de desconto, sem diluição dos atuais acionistas. Se a companhia for mal, converte R$ 10 bilhões em ações. “Os credores serão donos de uma empresa que não vale nada”, diz a fonte.

Já a portuguesa Pharol – antiga Portugal Telecom, maior acionista individual da Oi, com 22% de participação no negócio – avalia que o plano é equilibrado e busca atender os diferentes credores da companhia. Um executivo da Pharol afirmou que a Oi pode fazer alguns ajustes, mas que não fará mudanças radicais.

Oi avalia vender operação de telefonia móvel Foto: Paulo Vitor/Estadão

Uma das propostas no plano prevê a emissão de títulos conversíveis em ações para donos de créditos de até R$ 32,3 bilhões. Pela oferta, a Oi poderá resgatar os títulos em até três anos com o pagamento de R$ 10 bilhões pelos R$ 32,3 bilhões, o que representa um desconto de cerca de 70%.

Durante três anos após a homologação do plano, a companhia poderá resgatar o título com pagamento de juros. Apenas se a empresa não fizer o resgate nos três anos, os títulos serão convertidos em ações que representarão 85% da Oi.

A avaliação desses credores é de que não há possibilidade de aprovação da proposta atual. O plano precisará do aval da maioria dos credores em assembleia, ainda sem data definida.

A fonte informou ainda que a avaliação é de que “não há disposição para negociação”. Os credores não descartam entrar com ação contra os representantes da companhia se as negociações não avançarem, disse a fonte. Antes de ser apresentado à Justiça, plano foi deferido pelo conselho de administração, que tem 5 dos 11 membros indicados pela Pharol.

O escritório italiano Grimaldi, que representa detentores de mais de 20 milhões de euros em bônus da Oi Coop e da Portugal Telecom, na grande maioria investidores europeus, considera o plano de recuperação da Oi injusto e que seu desenho tem a intenção de privilegiar os atuais acionistas da companhia.

Consolidação. Analistas de mercado apontaram a possibilidade de venda das operações móveis da tele, que consta no plano de recuperação judicial, como um possível catalisador para a consolidação do setor. Analistas do banco Credit Suisse avaliam a disposição da operadora em vender parte de seus ativos como uma sinalização positiva para as empresas que atuam no mercado de telecomunicações.

Os analistas do UBS ressaltam que o plano mostra que a tele trabalha para a venda de ativos, independentemente de aprovação dos credores. “Esperamos que isso vai reacender os comentários sobre uma consolidação no segmento móvel.”

No dia seguinte à apresentação do plano de recuperação judicial da Oi, grandes credores da companhia criticaram a proposta da tele. Fonte ligada a grandes credores disse que o plano é uma “tentativa de iludir” os envolvidos. A avaliação é de que, se a empresa tiver um bom desempenho nos próximos anos, a Oi fará o resgate dos títulos oferecidos a parte dos credores com 70% de desconto, sem diluição dos atuais acionistas. Se a companhia for mal, converte R$ 10 bilhões em ações. “Os credores serão donos de uma empresa que não vale nada”, diz a fonte.

Já a portuguesa Pharol – antiga Portugal Telecom, maior acionista individual da Oi, com 22% de participação no negócio – avalia que o plano é equilibrado e busca atender os diferentes credores da companhia. Um executivo da Pharol afirmou que a Oi pode fazer alguns ajustes, mas que não fará mudanças radicais.

Oi avalia vender operação de telefonia móvel Foto: Paulo Vitor/Estadão

Uma das propostas no plano prevê a emissão de títulos conversíveis em ações para donos de créditos de até R$ 32,3 bilhões. Pela oferta, a Oi poderá resgatar os títulos em até três anos com o pagamento de R$ 10 bilhões pelos R$ 32,3 bilhões, o que representa um desconto de cerca de 70%.

Durante três anos após a homologação do plano, a companhia poderá resgatar o título com pagamento de juros. Apenas se a empresa não fizer o resgate nos três anos, os títulos serão convertidos em ações que representarão 85% da Oi.

A avaliação desses credores é de que não há possibilidade de aprovação da proposta atual. O plano precisará do aval da maioria dos credores em assembleia, ainda sem data definida.

A fonte informou ainda que a avaliação é de que “não há disposição para negociação”. Os credores não descartam entrar com ação contra os representantes da companhia se as negociações não avançarem, disse a fonte. Antes de ser apresentado à Justiça, plano foi deferido pelo conselho de administração, que tem 5 dos 11 membros indicados pela Pharol.

O escritório italiano Grimaldi, que representa detentores de mais de 20 milhões de euros em bônus da Oi Coop e da Portugal Telecom, na grande maioria investidores europeus, considera o plano de recuperação da Oi injusto e que seu desenho tem a intenção de privilegiar os atuais acionistas da companhia.

Consolidação. Analistas de mercado apontaram a possibilidade de venda das operações móveis da tele, que consta no plano de recuperação judicial, como um possível catalisador para a consolidação do setor. Analistas do banco Credit Suisse avaliam a disposição da operadora em vender parte de seus ativos como uma sinalização positiva para as empresas que atuam no mercado de telecomunicações.

Os analistas do UBS ressaltam que o plano mostra que a tele trabalha para a venda de ativos, independentemente de aprovação dos credores. “Esperamos que isso vai reacender os comentários sobre uma consolidação no segmento móvel.”

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