A reorganização acionária do Banco Espírito Santo (BES) é a opção preferida do Banco de Portugal e do governo do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho para acabar com a crise de confiança que castiga o maior banco privado português. Há, porém, uma alternativa em caso de emergência: o BES tem à disposição cerca de 6,4 bilhões em uma linha emergencial de 12 bilhões criada pelo governo para os bancos há três anos. A linha foi uma das condições para o resgate de Portugal pela troica - grupo formado por Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e União Europeia. Desde 2011, Millennium BCP, Banif e BPI tomaram 5,4 bilhões na operação. O BES já conta com uma reserva técnica de 700 milhões. Esse colchão foi criado por ordem do Banco de Portugal para eventual calote das empresas do conglomerado.
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