Portugueses ainda mantêm € 46,6 milhões em moeda antiga nas gavetas


20 anos após trocar escudos por euros, população ainda mantém pequena fortuna escondida; prazo final para troca acaba no dia 29

Por Célia Froufe e correspondente

LONDRES - Há 20 anos, Portugal deixou de cunhar sua própria moeda e três anos depois se integrou oficialmente à zona do euro. Desde então, os cidadãos tiveram que trocar seus escudos pela divisa comum da União Europeia. A três dias do prazo final para o escambo, no entanto, o Banco de Portugal detectou que eles deixaram de trocar notas de escudos com valor equivalente a 46,6 milhões de euros. A população ainda mantém em casa nada menos do que 4,2 milhões de notas do dinheiro antigo.

Dois modelos de notas de Escudos, moeda que circulou em Portugal até 1998 Foto: AP

Conforme a publicação Dinheiro Vivo (DV), as notas de mil escudos - que contam com a estampa de Teófilo Braga - são as mais abandonadas nos fundos das gavetas dos portugueses, um total de 2,7 milhões de cédulas, correspondendo a 13 milhões de euros. Em segundo lugar estão as notas verdes de cinco contos, com a homenagem feita a Antero de Quental: 700 mil notas ou 18 milhões de euros, que nunca deram entrada nos cofres do Banco de Portugal. No caso das cédulas que valem 10 mil escudos, com a impressão de Egas Moniz, 200 mil ainda estão abandonadas.

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O veículo português salienta que uma parte das trocas não realizadas se deve ao trabalho de colecionadores. Outras, apenas por nostalgia ou simples esquecimento. De 1 de janeiro a 1 de março de 2022, vão perder a validade mais seis cédulas diferentes, de forma progressiva. O Banco de Portugal calculou que no total, são 15,3 milhões de unidades nas mãos dos consumidores neste caso. A próxima a prescrever tem a efígie de Muzinho da Silveira, de 500 escudos. "São notas de dez, cinco, dois e mil escudos, e até uma de quinhentos, que equivalem a 107,1 milhões de euros, nas contas da instituição liderada por Carlos Costa", escreveu o DV.

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A perspectiva é a de que a troca a ser feita nestes últimos dias seja baixa, depois de tanto tempo. É possível encontrar unidades do dinheiro então português em sites de trocas e vendas online na internet. Portugal, no entanto, não está só nesta questão. A estimativa é a de que mais de 15 bilhões de euros estejam espalhados pelo continente em diversos países que mudaram sua moeda. Um terço desse total já prescreveu. Quase metade, perto de 6,5 bilhões de euros, ficou na Alemanha (marcos), que não estabeleceu um prazo-limite para a troca de notas, assim como em outros países, como Bélgica, Estônia, Irlanda, Letônia, Lituânia, Luxemburgo ou Áustria.

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"Entre os 19 países da zona do euro, Portugal surge em décimo lugar na lista dos maiores guardiães de dinheiro antigo. França e Espanha fecham o pódio", comparou a publicação. Os bancos centrais da região foram mais rígidos com as trocas de moedas. De todos os participantes da zona do euro, apenas a Espanha mantém o câmbio. 

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LONDRES - Há 20 anos, Portugal deixou de cunhar sua própria moeda e três anos depois se integrou oficialmente à zona do euro. Desde então, os cidadãos tiveram que trocar seus escudos pela divisa comum da União Europeia. A três dias do prazo final para o escambo, no entanto, o Banco de Portugal detectou que eles deixaram de trocar notas de escudos com valor equivalente a 46,6 milhões de euros. A população ainda mantém em casa nada menos do que 4,2 milhões de notas do dinheiro antigo.

Dois modelos de notas de Escudos, moeda que circulou em Portugal até 1998 Foto: AP

Conforme a publicação Dinheiro Vivo (DV), as notas de mil escudos - que contam com a estampa de Teófilo Braga - são as mais abandonadas nos fundos das gavetas dos portugueses, um total de 2,7 milhões de cédulas, correspondendo a 13 milhões de euros. Em segundo lugar estão as notas verdes de cinco contos, com a homenagem feita a Antero de Quental: 700 mil notas ou 18 milhões de euros, que nunca deram entrada nos cofres do Banco de Portugal. No caso das cédulas que valem 10 mil escudos, com a impressão de Egas Moniz, 200 mil ainda estão abandonadas.

O veículo português salienta que uma parte das trocas não realizadas se deve ao trabalho de colecionadores. Outras, apenas por nostalgia ou simples esquecimento. De 1 de janeiro a 1 de março de 2022, vão perder a validade mais seis cédulas diferentes, de forma progressiva. O Banco de Portugal calculou que no total, são 15,3 milhões de unidades nas mãos dos consumidores neste caso. A próxima a prescrever tem a efígie de Muzinho da Silveira, de 500 escudos. "São notas de dez, cinco, dois e mil escudos, e até uma de quinhentos, que equivalem a 107,1 milhões de euros, nas contas da instituição liderada por Carlos Costa", escreveu o DV.

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A perspectiva é a de que a troca a ser feita nestes últimos dias seja baixa, depois de tanto tempo. É possível encontrar unidades do dinheiro então português em sites de trocas e vendas online na internet. Portugal, no entanto, não está só nesta questão. A estimativa é a de que mais de 15 bilhões de euros estejam espalhados pelo continente em diversos países que mudaram sua moeda. Um terço desse total já prescreveu. Quase metade, perto de 6,5 bilhões de euros, ficou na Alemanha (marcos), que não estabeleceu um prazo-limite para a troca de notas, assim como em outros países, como Bélgica, Estônia, Irlanda, Letônia, Lituânia, Luxemburgo ou Áustria.

"Entre os 19 países da zona do euro, Portugal surge em décimo lugar na lista dos maiores guardiães de dinheiro antigo. França e Espanha fecham o pódio", comparou a publicação. Os bancos centrais da região foram mais rígidos com as trocas de moedas. De todos os participantes da zona do euro, apenas a Espanha mantém o câmbio. 

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Dois modelos de notas de Escudos, moeda que circulou em Portugal até 1998 Foto: AP

Conforme a publicação Dinheiro Vivo (DV), as notas de mil escudos - que contam com a estampa de Teófilo Braga - são as mais abandonadas nos fundos das gavetas dos portugueses, um total de 2,7 milhões de cédulas, correspondendo a 13 milhões de euros. Em segundo lugar estão as notas verdes de cinco contos, com a homenagem feita a Antero de Quental: 700 mil notas ou 18 milhões de euros, que nunca deram entrada nos cofres do Banco de Portugal. No caso das cédulas que valem 10 mil escudos, com a impressão de Egas Moniz, 200 mil ainda estão abandonadas.

O veículo português salienta que uma parte das trocas não realizadas se deve ao trabalho de colecionadores. Outras, apenas por nostalgia ou simples esquecimento. De 1 de janeiro a 1 de março de 2022, vão perder a validade mais seis cédulas diferentes, de forma progressiva. O Banco de Portugal calculou que no total, são 15,3 milhões de unidades nas mãos dos consumidores neste caso. A próxima a prescrever tem a efígie de Muzinho da Silveira, de 500 escudos. "São notas de dez, cinco, dois e mil escudos, e até uma de quinhentos, que equivalem a 107,1 milhões de euros, nas contas da instituição liderada por Carlos Costa", escreveu o DV.

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"Entre os 19 países da zona do euro, Portugal surge em décimo lugar na lista dos maiores guardiães de dinheiro antigo. França e Espanha fecham o pódio", comparou a publicação. Os bancos centrais da região foram mais rígidos com as trocas de moedas. De todos os participantes da zona do euro, apenas a Espanha mantém o câmbio. 

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LONDRES - Há 20 anos, Portugal deixou de cunhar sua própria moeda e três anos depois se integrou oficialmente à zona do euro. Desde então, os cidadãos tiveram que trocar seus escudos pela divisa comum da União Europeia. A três dias do prazo final para o escambo, no entanto, o Banco de Portugal detectou que eles deixaram de trocar notas de escudos com valor equivalente a 46,6 milhões de euros. A população ainda mantém em casa nada menos do que 4,2 milhões de notas do dinheiro antigo.

Dois modelos de notas de Escudos, moeda que circulou em Portugal até 1998 Foto: AP

Conforme a publicação Dinheiro Vivo (DV), as notas de mil escudos - que contam com a estampa de Teófilo Braga - são as mais abandonadas nos fundos das gavetas dos portugueses, um total de 2,7 milhões de cédulas, correspondendo a 13 milhões de euros. Em segundo lugar estão as notas verdes de cinco contos, com a homenagem feita a Antero de Quental: 700 mil notas ou 18 milhões de euros, que nunca deram entrada nos cofres do Banco de Portugal. No caso das cédulas que valem 10 mil escudos, com a impressão de Egas Moniz, 200 mil ainda estão abandonadas.

O veículo português salienta que uma parte das trocas não realizadas se deve ao trabalho de colecionadores. Outras, apenas por nostalgia ou simples esquecimento. De 1 de janeiro a 1 de março de 2022, vão perder a validade mais seis cédulas diferentes, de forma progressiva. O Banco de Portugal calculou que no total, são 15,3 milhões de unidades nas mãos dos consumidores neste caso. A próxima a prescrever tem a efígie de Muzinho da Silveira, de 500 escudos. "São notas de dez, cinco, dois e mil escudos, e até uma de quinhentos, que equivalem a 107,1 milhões de euros, nas contas da instituição liderada por Carlos Costa", escreveu o DV.

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A perspectiva é a de que a troca a ser feita nestes últimos dias seja baixa, depois de tanto tempo. É possível encontrar unidades do dinheiro então português em sites de trocas e vendas online na internet. Portugal, no entanto, não está só nesta questão. A estimativa é a de que mais de 15 bilhões de euros estejam espalhados pelo continente em diversos países que mudaram sua moeda. Um terço desse total já prescreveu. Quase metade, perto de 6,5 bilhões de euros, ficou na Alemanha (marcos), que não estabeleceu um prazo-limite para a troca de notas, assim como em outros países, como Bélgica, Estônia, Irlanda, Letônia, Lituânia, Luxemburgo ou Áustria.

"Entre os 19 países da zona do euro, Portugal surge em décimo lugar na lista dos maiores guardiães de dinheiro antigo. França e Espanha fecham o pódio", comparou a publicação. Os bancos centrais da região foram mais rígidos com as trocas de moedas. De todos os participantes da zona do euro, apenas a Espanha mantém o câmbio. 

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