Preço da energia sobe e anima geradoras


Com expectativa de recuperação da economia, empresas já trabalham com valores mais altos em contratos futuros

Por Luciana Collet

As geradoras de energia estão mais otimistas. Isso porque os preços de energia para contratos de longo prazo no mercado livre dão sinais de recuperação e a previsão das empresas é de que o movimento vai continuar, o que pode garantir melhores resultados com a venda de seus volumes descontratados para os próximos anos.

“Temos visto a liquidez voltando e acho que vai melhorar um pouco mais (o nível de preço de longo prazo)”, disse o presidente da AES Brasil, Julian Nebreda, em teleconferência de resultados da geradora do grupo, a AES Tietê. Na ocasião, a companhia revelou ter revisado suas projeções para os preços de energia longo prazo, elevando-os para o patamar entre R$ 140 e R$ 170 por megawatt-hora (MWh) a partir de 2018, ante a projeção anterior de R$ 120/MWh a R$ 150/MWh, após ter fechado contratos no patamar superior do intervalo anterior. Já a Copel sinalizou que os preços para a energia convencional para 2017 estão em cerca de R$ 160 por MWh, enquanto para 2018 ficam em aproximadamente R$ 150/MWh.

Expectativa pode render resultados nas vendas das empresas Foto: Daniel Teixeira|Estadão
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A empresa especializada na captura de preços do setor elétrico Dcide registra que já houve uma recuperação dos preços para os contratos de longo prazo nos últimos meses. O contrato de energia convencional para entrega entre 2017 e 2020 estava em R$ 158,22/MWh em meados de agosto, acima dos R$ 121/MWh observados em fevereiro. “Esse nível de R$ 158 - R$ 160 é um patamar razoável do ponto de vista histórico", disse o diretor da Dcide, Herinque Leme Felizatti. Ele acrescentou que, retirando o efeito da inflação, o preço atual ainda está “levemente” abaixo da media histórica, o que pode permitir a continuidade da curva de alta, a depender de variáveis como recuperação de carga e hidrologia.

A recuperação do preço observada recentemente se deve, em grande medida, à revisão da projeção da carga feita pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que passou a considerar “uma leve recuperação da economia em 2017, seguida de um cenário mais favorável a partir de 2018”. Com isso, o operador elevou o volume de carga previsto e, agora, espera uma taxa média anual de crescimento de 3,7% entre 2016 e 2020.

O presidente da AES Tietê, Ítalo Freitas, explicou que a nova estimativa da companhia para os preços também leva em conta a hidrologia abaixo da média histórica, a possibilidade de estabelecimento do fenômeno La Niña e a possível mudança no critério de cálculo do preço spot pelo governo, com a inclusão de novos parâmetros de curva de aversão ao risco.

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Os preços energia no mercado à vista, chamado PDL, também apontam para cima. O valor do PLD de agosto superou o patamar de R$ 100/MWh, depois de fechar julho em uma média de R$ 83,43/MWh.

As geradoras de energia estão mais otimistas. Isso porque os preços de energia para contratos de longo prazo no mercado livre dão sinais de recuperação e a previsão das empresas é de que o movimento vai continuar, o que pode garantir melhores resultados com a venda de seus volumes descontratados para os próximos anos.

“Temos visto a liquidez voltando e acho que vai melhorar um pouco mais (o nível de preço de longo prazo)”, disse o presidente da AES Brasil, Julian Nebreda, em teleconferência de resultados da geradora do grupo, a AES Tietê. Na ocasião, a companhia revelou ter revisado suas projeções para os preços de energia longo prazo, elevando-os para o patamar entre R$ 140 e R$ 170 por megawatt-hora (MWh) a partir de 2018, ante a projeção anterior de R$ 120/MWh a R$ 150/MWh, após ter fechado contratos no patamar superior do intervalo anterior. Já a Copel sinalizou que os preços para a energia convencional para 2017 estão em cerca de R$ 160 por MWh, enquanto para 2018 ficam em aproximadamente R$ 150/MWh.

Expectativa pode render resultados nas vendas das empresas Foto: Daniel Teixeira|Estadão

A empresa especializada na captura de preços do setor elétrico Dcide registra que já houve uma recuperação dos preços para os contratos de longo prazo nos últimos meses. O contrato de energia convencional para entrega entre 2017 e 2020 estava em R$ 158,22/MWh em meados de agosto, acima dos R$ 121/MWh observados em fevereiro. “Esse nível de R$ 158 - R$ 160 é um patamar razoável do ponto de vista histórico", disse o diretor da Dcide, Herinque Leme Felizatti. Ele acrescentou que, retirando o efeito da inflação, o preço atual ainda está “levemente” abaixo da media histórica, o que pode permitir a continuidade da curva de alta, a depender de variáveis como recuperação de carga e hidrologia.

A recuperação do preço observada recentemente se deve, em grande medida, à revisão da projeção da carga feita pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que passou a considerar “uma leve recuperação da economia em 2017, seguida de um cenário mais favorável a partir de 2018”. Com isso, o operador elevou o volume de carga previsto e, agora, espera uma taxa média anual de crescimento de 3,7% entre 2016 e 2020.

O presidente da AES Tietê, Ítalo Freitas, explicou que a nova estimativa da companhia para os preços também leva em conta a hidrologia abaixo da média histórica, a possibilidade de estabelecimento do fenômeno La Niña e a possível mudança no critério de cálculo do preço spot pelo governo, com a inclusão de novos parâmetros de curva de aversão ao risco.

Os preços energia no mercado à vista, chamado PDL, também apontam para cima. O valor do PLD de agosto superou o patamar de R$ 100/MWh, depois de fechar julho em uma média de R$ 83,43/MWh.

As geradoras de energia estão mais otimistas. Isso porque os preços de energia para contratos de longo prazo no mercado livre dão sinais de recuperação e a previsão das empresas é de que o movimento vai continuar, o que pode garantir melhores resultados com a venda de seus volumes descontratados para os próximos anos.

“Temos visto a liquidez voltando e acho que vai melhorar um pouco mais (o nível de preço de longo prazo)”, disse o presidente da AES Brasil, Julian Nebreda, em teleconferência de resultados da geradora do grupo, a AES Tietê. Na ocasião, a companhia revelou ter revisado suas projeções para os preços de energia longo prazo, elevando-os para o patamar entre R$ 140 e R$ 170 por megawatt-hora (MWh) a partir de 2018, ante a projeção anterior de R$ 120/MWh a R$ 150/MWh, após ter fechado contratos no patamar superior do intervalo anterior. Já a Copel sinalizou que os preços para a energia convencional para 2017 estão em cerca de R$ 160 por MWh, enquanto para 2018 ficam em aproximadamente R$ 150/MWh.

Expectativa pode render resultados nas vendas das empresas Foto: Daniel Teixeira|Estadão

A empresa especializada na captura de preços do setor elétrico Dcide registra que já houve uma recuperação dos preços para os contratos de longo prazo nos últimos meses. O contrato de energia convencional para entrega entre 2017 e 2020 estava em R$ 158,22/MWh em meados de agosto, acima dos R$ 121/MWh observados em fevereiro. “Esse nível de R$ 158 - R$ 160 é um patamar razoável do ponto de vista histórico", disse o diretor da Dcide, Herinque Leme Felizatti. Ele acrescentou que, retirando o efeito da inflação, o preço atual ainda está “levemente” abaixo da media histórica, o que pode permitir a continuidade da curva de alta, a depender de variáveis como recuperação de carga e hidrologia.

A recuperação do preço observada recentemente se deve, em grande medida, à revisão da projeção da carga feita pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que passou a considerar “uma leve recuperação da economia em 2017, seguida de um cenário mais favorável a partir de 2018”. Com isso, o operador elevou o volume de carga previsto e, agora, espera uma taxa média anual de crescimento de 3,7% entre 2016 e 2020.

O presidente da AES Tietê, Ítalo Freitas, explicou que a nova estimativa da companhia para os preços também leva em conta a hidrologia abaixo da média histórica, a possibilidade de estabelecimento do fenômeno La Niña e a possível mudança no critério de cálculo do preço spot pelo governo, com a inclusão de novos parâmetros de curva de aversão ao risco.

Os preços energia no mercado à vista, chamado PDL, também apontam para cima. O valor do PLD de agosto superou o patamar de R$ 100/MWh, depois de fechar julho em uma média de R$ 83,43/MWh.

As geradoras de energia estão mais otimistas. Isso porque os preços de energia para contratos de longo prazo no mercado livre dão sinais de recuperação e a previsão das empresas é de que o movimento vai continuar, o que pode garantir melhores resultados com a venda de seus volumes descontratados para os próximos anos.

“Temos visto a liquidez voltando e acho que vai melhorar um pouco mais (o nível de preço de longo prazo)”, disse o presidente da AES Brasil, Julian Nebreda, em teleconferência de resultados da geradora do grupo, a AES Tietê. Na ocasião, a companhia revelou ter revisado suas projeções para os preços de energia longo prazo, elevando-os para o patamar entre R$ 140 e R$ 170 por megawatt-hora (MWh) a partir de 2018, ante a projeção anterior de R$ 120/MWh a R$ 150/MWh, após ter fechado contratos no patamar superior do intervalo anterior. Já a Copel sinalizou que os preços para a energia convencional para 2017 estão em cerca de R$ 160 por MWh, enquanto para 2018 ficam em aproximadamente R$ 150/MWh.

Expectativa pode render resultados nas vendas das empresas Foto: Daniel Teixeira|Estadão

A empresa especializada na captura de preços do setor elétrico Dcide registra que já houve uma recuperação dos preços para os contratos de longo prazo nos últimos meses. O contrato de energia convencional para entrega entre 2017 e 2020 estava em R$ 158,22/MWh em meados de agosto, acima dos R$ 121/MWh observados em fevereiro. “Esse nível de R$ 158 - R$ 160 é um patamar razoável do ponto de vista histórico", disse o diretor da Dcide, Herinque Leme Felizatti. Ele acrescentou que, retirando o efeito da inflação, o preço atual ainda está “levemente” abaixo da media histórica, o que pode permitir a continuidade da curva de alta, a depender de variáveis como recuperação de carga e hidrologia.

A recuperação do preço observada recentemente se deve, em grande medida, à revisão da projeção da carga feita pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que passou a considerar “uma leve recuperação da economia em 2017, seguida de um cenário mais favorável a partir de 2018”. Com isso, o operador elevou o volume de carga previsto e, agora, espera uma taxa média anual de crescimento de 3,7% entre 2016 e 2020.

O presidente da AES Tietê, Ítalo Freitas, explicou que a nova estimativa da companhia para os preços também leva em conta a hidrologia abaixo da média histórica, a possibilidade de estabelecimento do fenômeno La Niña e a possível mudança no critério de cálculo do preço spot pelo governo, com a inclusão de novos parâmetros de curva de aversão ao risco.

Os preços energia no mercado à vista, chamado PDL, também apontam para cima. O valor do PLD de agosto superou o patamar de R$ 100/MWh, depois de fechar julho em uma média de R$ 83,43/MWh.

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