Presidente do Conselho de Ética aceita denúncia contra senadoras


Segundo ele, há indícios de que houve quebra de decoro na ocupação da mesa diretora para evitar votação da reforma

Por Thiago Faria e Julia Lindner

BRASÍLIA - O presidente do Conselho de Ética do Senado, senador João Alberto Souza (PMDB-MA), aceitou nesta quarta-feira, 12, a abertura de processo disciplinar contra as seis senadoras da oposição que ocuparam a mesa do plenário em protesto contra votação da reforma trabalhista.

O pedido de abertura de denúncia agora deve ser analisado pelos demais membros do colegiado na próxima sessão do conselho, ainda sem data para ocorrer. Segundo o presidente do conselho, há indícios de quebra de decoro e o conselho deve analisar o caso.

João Alberto Souza (PMDB-MA), presidente do Conselho de Ética do Senado Foto: Roque de Sá/Agência Senado
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A ocupação, que durou cerca de 8 horas, atrasou a análise da proposta e causou tumulto na Casa. As senadoras Gleisi Hofmann (PT-PR), Vanessa Grazziotin (PcdoB-AM), Fátima Bezerra (PT-RN), Regina Souza (PT-PI), Ângela Portela (PDT-RR) e Lídice da Mata (PSD-BA) foram denunciadas pelo senador José Medeiros (PSD-MT). Outros 14 senadores assinam a representação.

+ 'ERRO GROSSEIRO DA OPOSIÇÃO AJUDOU GOVERNO NO SENADO'

O protesto das senadoras da oposição começou logo na abertura da sessão de ontem, quando, sem a presença do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), Gleisi ocupou sua cadeira. Quando Eunício chegou, a petista se recusou a levantar. Irritado, o peemedebista suspendeu a sessão e mandou apagar as luzes e cortar o som do plenário.

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O protesto só foi encerrado pouco antes das 19 horas, quando Eunício conseguiu retomar seu lugar e colocou a reforma trabalhista em votação. A proposta foi aprovada por 50 votos a 19.

Marmita, apagão, bate-boca e Aécio; veja os bastidores da votação da reforma trabalhista

1 | 13

Placar

Foto: Dida Sampaio/Estadão
2 | 13

Senadoras ocupam mesa diretora

Foto: André Dusek/Estadão
3 | 13

Apagão

Foto: Joedson Alves/EFE
4 | 13

Marmita

Foto: André Dusek/Estadão
5 | 13

Senadoras protestam

Foto: André Dusek/Estadão
6 | 13

Bate-boca

Foto: Dida Sampaio/Estadão
7 | 13

Presidente recupera sua cadeira

Foto: André Dusek/Estadão
8 | 13

Senadoras protestam

Foto: André Dusek/Estadão
9 | 13

Senadores conversam

Foto: Dida Sampaio/Estadão
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Presidente do Senado

Foto: Dida Sampaio/Estadão
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Aécio no Senado

Foto: Dida Sampaio/Estadão
12 | 13

Protestos

Foto: Joedson Alves/EFE
13 | 13

Michel Temer durante pronunciamento após vitória

Foto: André Dusek/Estadão

Como a peça apresentada contra as senadoras é uma denúncia, as penas cabíveis são advertência e censura (verbal ou escrita). Para que resulte na cassação do mandato, a peça deverá ser convertida em representação pela Mesa Diretora do Senado. Para isso, a maioria do conselho deve concordar que a acusação é fundamentada em indícios que, se comprovados, justificariam a perda temporária do exercício do mandato ou a perda do mandato.

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A decisão de João Alberto difere da tomada por ele no caso relacionado ao senador Aécio Neves (PSDB-MG). Na ocasião, o peemedebista rejeitou a representação monocraticamente e só levou para análise do restante do colegiado após recurso. A maioria do conselho, porém, decidiu não dar andamento ao pedido de cassação do tucano.

BRASÍLIA - O presidente do Conselho de Ética do Senado, senador João Alberto Souza (PMDB-MA), aceitou nesta quarta-feira, 12, a abertura de processo disciplinar contra as seis senadoras da oposição que ocuparam a mesa do plenário em protesto contra votação da reforma trabalhista.

O pedido de abertura de denúncia agora deve ser analisado pelos demais membros do colegiado na próxima sessão do conselho, ainda sem data para ocorrer. Segundo o presidente do conselho, há indícios de quebra de decoro e o conselho deve analisar o caso.

João Alberto Souza (PMDB-MA), presidente do Conselho de Ética do Senado Foto: Roque de Sá/Agência Senado

A ocupação, que durou cerca de 8 horas, atrasou a análise da proposta e causou tumulto na Casa. As senadoras Gleisi Hofmann (PT-PR), Vanessa Grazziotin (PcdoB-AM), Fátima Bezerra (PT-RN), Regina Souza (PT-PI), Ângela Portela (PDT-RR) e Lídice da Mata (PSD-BA) foram denunciadas pelo senador José Medeiros (PSD-MT). Outros 14 senadores assinam a representação.

+ 'ERRO GROSSEIRO DA OPOSIÇÃO AJUDOU GOVERNO NO SENADO'

O protesto das senadoras da oposição começou logo na abertura da sessão de ontem, quando, sem a presença do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), Gleisi ocupou sua cadeira. Quando Eunício chegou, a petista se recusou a levantar. Irritado, o peemedebista suspendeu a sessão e mandou apagar as luzes e cortar o som do plenário.

O protesto só foi encerrado pouco antes das 19 horas, quando Eunício conseguiu retomar seu lugar e colocou a reforma trabalhista em votação. A proposta foi aprovada por 50 votos a 19.

Marmita, apagão, bate-boca e Aécio; veja os bastidores da votação da reforma trabalhista

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Senadoras ocupam mesa diretora

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Apagão

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Marmita

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Senadoras protestam

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Bate-boca

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Presidente recupera sua cadeira

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Senadoras protestam

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Presidente do Senado

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Aécio no Senado

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Protestos

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Michel Temer durante pronunciamento após vitória

Foto: André Dusek/Estadão

Como a peça apresentada contra as senadoras é uma denúncia, as penas cabíveis são advertência e censura (verbal ou escrita). Para que resulte na cassação do mandato, a peça deverá ser convertida em representação pela Mesa Diretora do Senado. Para isso, a maioria do conselho deve concordar que a acusação é fundamentada em indícios que, se comprovados, justificariam a perda temporária do exercício do mandato ou a perda do mandato.

A decisão de João Alberto difere da tomada por ele no caso relacionado ao senador Aécio Neves (PSDB-MG). Na ocasião, o peemedebista rejeitou a representação monocraticamente e só levou para análise do restante do colegiado após recurso. A maioria do conselho, porém, decidiu não dar andamento ao pedido de cassação do tucano.

BRASÍLIA - O presidente do Conselho de Ética do Senado, senador João Alberto Souza (PMDB-MA), aceitou nesta quarta-feira, 12, a abertura de processo disciplinar contra as seis senadoras da oposição que ocuparam a mesa do plenário em protesto contra votação da reforma trabalhista.

O pedido de abertura de denúncia agora deve ser analisado pelos demais membros do colegiado na próxima sessão do conselho, ainda sem data para ocorrer. Segundo o presidente do conselho, há indícios de quebra de decoro e o conselho deve analisar o caso.

João Alberto Souza (PMDB-MA), presidente do Conselho de Ética do Senado Foto: Roque de Sá/Agência Senado

A ocupação, que durou cerca de 8 horas, atrasou a análise da proposta e causou tumulto na Casa. As senadoras Gleisi Hofmann (PT-PR), Vanessa Grazziotin (PcdoB-AM), Fátima Bezerra (PT-RN), Regina Souza (PT-PI), Ângela Portela (PDT-RR) e Lídice da Mata (PSD-BA) foram denunciadas pelo senador José Medeiros (PSD-MT). Outros 14 senadores assinam a representação.

+ 'ERRO GROSSEIRO DA OPOSIÇÃO AJUDOU GOVERNO NO SENADO'

O protesto das senadoras da oposição começou logo na abertura da sessão de ontem, quando, sem a presença do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), Gleisi ocupou sua cadeira. Quando Eunício chegou, a petista se recusou a levantar. Irritado, o peemedebista suspendeu a sessão e mandou apagar as luzes e cortar o som do plenário.

O protesto só foi encerrado pouco antes das 19 horas, quando Eunício conseguiu retomar seu lugar e colocou a reforma trabalhista em votação. A proposta foi aprovada por 50 votos a 19.

Marmita, apagão, bate-boca e Aécio; veja os bastidores da votação da reforma trabalhista

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Senadoras ocupam mesa diretora

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Bate-boca

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Senadoras protestam

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Presidente do Senado

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Aécio no Senado

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Protestos

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Michel Temer durante pronunciamento após vitória

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Como a peça apresentada contra as senadoras é uma denúncia, as penas cabíveis são advertência e censura (verbal ou escrita). Para que resulte na cassação do mandato, a peça deverá ser convertida em representação pela Mesa Diretora do Senado. Para isso, a maioria do conselho deve concordar que a acusação é fundamentada em indícios que, se comprovados, justificariam a perda temporária do exercício do mandato ou a perda do mandato.

A decisão de João Alberto difere da tomada por ele no caso relacionado ao senador Aécio Neves (PSDB-MG). Na ocasião, o peemedebista rejeitou a representação monocraticamente e só levou para análise do restante do colegiado após recurso. A maioria do conselho, porém, decidiu não dar andamento ao pedido de cassação do tucano.

BRASÍLIA - O presidente do Conselho de Ética do Senado, senador João Alberto Souza (PMDB-MA), aceitou nesta quarta-feira, 12, a abertura de processo disciplinar contra as seis senadoras da oposição que ocuparam a mesa do plenário em protesto contra votação da reforma trabalhista.

O pedido de abertura de denúncia agora deve ser analisado pelos demais membros do colegiado na próxima sessão do conselho, ainda sem data para ocorrer. Segundo o presidente do conselho, há indícios de quebra de decoro e o conselho deve analisar o caso.

João Alberto Souza (PMDB-MA), presidente do Conselho de Ética do Senado Foto: Roque de Sá/Agência Senado

A ocupação, que durou cerca de 8 horas, atrasou a análise da proposta e causou tumulto na Casa. As senadoras Gleisi Hofmann (PT-PR), Vanessa Grazziotin (PcdoB-AM), Fátima Bezerra (PT-RN), Regina Souza (PT-PI), Ângela Portela (PDT-RR) e Lídice da Mata (PSD-BA) foram denunciadas pelo senador José Medeiros (PSD-MT). Outros 14 senadores assinam a representação.

+ 'ERRO GROSSEIRO DA OPOSIÇÃO AJUDOU GOVERNO NO SENADO'

O protesto das senadoras da oposição começou logo na abertura da sessão de ontem, quando, sem a presença do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), Gleisi ocupou sua cadeira. Quando Eunício chegou, a petista se recusou a levantar. Irritado, o peemedebista suspendeu a sessão e mandou apagar as luzes e cortar o som do plenário.

O protesto só foi encerrado pouco antes das 19 horas, quando Eunício conseguiu retomar seu lugar e colocou a reforma trabalhista em votação. A proposta foi aprovada por 50 votos a 19.

Marmita, apagão, bate-boca e Aécio; veja os bastidores da votação da reforma trabalhista

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Senadoras ocupam mesa diretora

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Senadoras protestam

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Presidente do Senado

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Como a peça apresentada contra as senadoras é uma denúncia, as penas cabíveis são advertência e censura (verbal ou escrita). Para que resulte na cassação do mandato, a peça deverá ser convertida em representação pela Mesa Diretora do Senado. Para isso, a maioria do conselho deve concordar que a acusação é fundamentada em indícios que, se comprovados, justificariam a perda temporária do exercício do mandato ou a perda do mandato.

A decisão de João Alberto difere da tomada por ele no caso relacionado ao senador Aécio Neves (PSDB-MG). Na ocasião, o peemedebista rejeitou a representação monocraticamente e só levou para análise do restante do colegiado após recurso. A maioria do conselho, porém, decidiu não dar andamento ao pedido de cassação do tucano.

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