Prévia da inflação de julho fica em 0,07%


Com deflação nos itens alimentos e transportes, IPCA-15 surpreendeu mercado

Por Antonio Pita, Francisco Carlos de Assis, RIO e SÃO PAULO

Influenciada pelo recuo no aumento das tarifas de transporte em diversas cidades do País, a prévia da inflação de julho medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) teve forte desaceleração e registrou alta de 0,07%, ante 0,38% em junho. Divulgado ontem pelo IBGE, o índice surpreendeu o mercado, que revisou para baixo as projeções para a inflação em 2013.

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No acumulado dos últimos 12 meses, a alta da inflação chega a 6,4% - ante 6,67% da prévia do IPCA de junho. Com o resultado, a taxa ficou abaixo do teto da meta estipulada pelo governo, de 6,5%. Para analistas, a tendência é de um julho "ameno" e uma "trajetória cadente" até o final do ano.

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"No primeiro semestre, a inflação ficou muito elevada por causa da alimentação. Houve choque de oferta. Com um cenário mais tranquilo para alimentos, as variações mensais vão ficar mais brandas", avalia Alessandra Ribeiro, sócia da consultoria Tendências.

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Entre os alimentos, o IPCA-15 de julho apresentou queda de 0,18% ante alta de 0,27% em junho. Entretanto, a principal causa da queda na prévia de inflação foi a revogação do aumento da tarifa de transportes públicos, em junho, em diversas cidades do País. O item teve deflação de 0,55%.

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"Sem a revogação, a taxa teria ficado em 0,20%", afirma o economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), André Brás. Segundo ele, nos próximos meses, o impacto da revogação de aumento das tarifas de transportes públicos deve diminuir. "Vai haver um efeito de compensação entre as variáveis que dará continuidade a esse ritmo de desaceleração."

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Caso as avaliações dos economistas estejam corretas, a inflação deve fechar 2013 com uma taxa entre 5,7% (Tendências) e 5,8% (Ibre). Já a consultoria MB Associados mantém a projeção em 6%. Segundo o economista-chefe, Sérgio Vale, é preciso tomar cuidado com os indicadores de meio de ano "porque eles são enganosos".

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Segundo Vale, é preciso estar atento a uma nova pressão sobre os preços em setembro, e também à desvalorização cambial. "Não há como afirmar que as quedas na metade do ano vão ficar." O alerta vale, principalmente, para o item de Despesas Pessoais, responsável pela alta de 1,08% em julho ante 0,37% em junho. Os principais responsáveis foram os gastos com empregados domésticos e recreação, de acordo com o IBGE.

Na projeção anual, segundo a Tendências Consultoria, a inflação de serviços fica em 8,4%. "Esse é o destaque importante de alta na inflação. O mercado de trabalho ainda está aquecido, e a renda cresce em termos reais, não tão fortes, mais cresce. Os condicionantes ainda sustentam uma inflação de serviço pressionada", explica Alessandra Ribeiro.

Influenciada pelo recuo no aumento das tarifas de transporte em diversas cidades do País, a prévia da inflação de julho medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) teve forte desaceleração e registrou alta de 0,07%, ante 0,38% em junho. Divulgado ontem pelo IBGE, o índice surpreendeu o mercado, que revisou para baixo as projeções para a inflação em 2013.

No acumulado dos últimos 12 meses, a alta da inflação chega a 6,4% - ante 6,67% da prévia do IPCA de junho. Com o resultado, a taxa ficou abaixo do teto da meta estipulada pelo governo, de 6,5%. Para analistas, a tendência é de um julho "ameno" e uma "trajetória cadente" até o final do ano.

"No primeiro semestre, a inflação ficou muito elevada por causa da alimentação. Houve choque de oferta. Com um cenário mais tranquilo para alimentos, as variações mensais vão ficar mais brandas", avalia Alessandra Ribeiro, sócia da consultoria Tendências.

Entre os alimentos, o IPCA-15 de julho apresentou queda de 0,18% ante alta de 0,27% em junho. Entretanto, a principal causa da queda na prévia de inflação foi a revogação do aumento da tarifa de transportes públicos, em junho, em diversas cidades do País. O item teve deflação de 0,55%.

"Sem a revogação, a taxa teria ficado em 0,20%", afirma o economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), André Brás. Segundo ele, nos próximos meses, o impacto da revogação de aumento das tarifas de transportes públicos deve diminuir. "Vai haver um efeito de compensação entre as variáveis que dará continuidade a esse ritmo de desaceleração."

Caso as avaliações dos economistas estejam corretas, a inflação deve fechar 2013 com uma taxa entre 5,7% (Tendências) e 5,8% (Ibre). Já a consultoria MB Associados mantém a projeção em 6%. Segundo o economista-chefe, Sérgio Vale, é preciso tomar cuidado com os indicadores de meio de ano "porque eles são enganosos".

Segundo Vale, é preciso estar atento a uma nova pressão sobre os preços em setembro, e também à desvalorização cambial. "Não há como afirmar que as quedas na metade do ano vão ficar." O alerta vale, principalmente, para o item de Despesas Pessoais, responsável pela alta de 1,08% em julho ante 0,37% em junho. Os principais responsáveis foram os gastos com empregados domésticos e recreação, de acordo com o IBGE.

Na projeção anual, segundo a Tendências Consultoria, a inflação de serviços fica em 8,4%. "Esse é o destaque importante de alta na inflação. O mercado de trabalho ainda está aquecido, e a renda cresce em termos reais, não tão fortes, mais cresce. Os condicionantes ainda sustentam uma inflação de serviço pressionada", explica Alessandra Ribeiro.

Influenciada pelo recuo no aumento das tarifas de transporte em diversas cidades do País, a prévia da inflação de julho medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) teve forte desaceleração e registrou alta de 0,07%, ante 0,38% em junho. Divulgado ontem pelo IBGE, o índice surpreendeu o mercado, que revisou para baixo as projeções para a inflação em 2013.

No acumulado dos últimos 12 meses, a alta da inflação chega a 6,4% - ante 6,67% da prévia do IPCA de junho. Com o resultado, a taxa ficou abaixo do teto da meta estipulada pelo governo, de 6,5%. Para analistas, a tendência é de um julho "ameno" e uma "trajetória cadente" até o final do ano.

"No primeiro semestre, a inflação ficou muito elevada por causa da alimentação. Houve choque de oferta. Com um cenário mais tranquilo para alimentos, as variações mensais vão ficar mais brandas", avalia Alessandra Ribeiro, sócia da consultoria Tendências.

Entre os alimentos, o IPCA-15 de julho apresentou queda de 0,18% ante alta de 0,27% em junho. Entretanto, a principal causa da queda na prévia de inflação foi a revogação do aumento da tarifa de transportes públicos, em junho, em diversas cidades do País. O item teve deflação de 0,55%.

"Sem a revogação, a taxa teria ficado em 0,20%", afirma o economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), André Brás. Segundo ele, nos próximos meses, o impacto da revogação de aumento das tarifas de transportes públicos deve diminuir. "Vai haver um efeito de compensação entre as variáveis que dará continuidade a esse ritmo de desaceleração."

Caso as avaliações dos economistas estejam corretas, a inflação deve fechar 2013 com uma taxa entre 5,7% (Tendências) e 5,8% (Ibre). Já a consultoria MB Associados mantém a projeção em 6%. Segundo o economista-chefe, Sérgio Vale, é preciso tomar cuidado com os indicadores de meio de ano "porque eles são enganosos".

Segundo Vale, é preciso estar atento a uma nova pressão sobre os preços em setembro, e também à desvalorização cambial. "Não há como afirmar que as quedas na metade do ano vão ficar." O alerta vale, principalmente, para o item de Despesas Pessoais, responsável pela alta de 1,08% em julho ante 0,37% em junho. Os principais responsáveis foram os gastos com empregados domésticos e recreação, de acordo com o IBGE.

Na projeção anual, segundo a Tendências Consultoria, a inflação de serviços fica em 8,4%. "Esse é o destaque importante de alta na inflação. O mercado de trabalho ainda está aquecido, e a renda cresce em termos reais, não tão fortes, mais cresce. Os condicionantes ainda sustentam uma inflação de serviço pressionada", explica Alessandra Ribeiro.

Influenciada pelo recuo no aumento das tarifas de transporte em diversas cidades do País, a prévia da inflação de julho medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) teve forte desaceleração e registrou alta de 0,07%, ante 0,38% em junho. Divulgado ontem pelo IBGE, o índice surpreendeu o mercado, que revisou para baixo as projeções para a inflação em 2013.

No acumulado dos últimos 12 meses, a alta da inflação chega a 6,4% - ante 6,67% da prévia do IPCA de junho. Com o resultado, a taxa ficou abaixo do teto da meta estipulada pelo governo, de 6,5%. Para analistas, a tendência é de um julho "ameno" e uma "trajetória cadente" até o final do ano.

"No primeiro semestre, a inflação ficou muito elevada por causa da alimentação. Houve choque de oferta. Com um cenário mais tranquilo para alimentos, as variações mensais vão ficar mais brandas", avalia Alessandra Ribeiro, sócia da consultoria Tendências.

Entre os alimentos, o IPCA-15 de julho apresentou queda de 0,18% ante alta de 0,27% em junho. Entretanto, a principal causa da queda na prévia de inflação foi a revogação do aumento da tarifa de transportes públicos, em junho, em diversas cidades do País. O item teve deflação de 0,55%.

"Sem a revogação, a taxa teria ficado em 0,20%", afirma o economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), André Brás. Segundo ele, nos próximos meses, o impacto da revogação de aumento das tarifas de transportes públicos deve diminuir. "Vai haver um efeito de compensação entre as variáveis que dará continuidade a esse ritmo de desaceleração."

Caso as avaliações dos economistas estejam corretas, a inflação deve fechar 2013 com uma taxa entre 5,7% (Tendências) e 5,8% (Ibre). Já a consultoria MB Associados mantém a projeção em 6%. Segundo o economista-chefe, Sérgio Vale, é preciso tomar cuidado com os indicadores de meio de ano "porque eles são enganosos".

Segundo Vale, é preciso estar atento a uma nova pressão sobre os preços em setembro, e também à desvalorização cambial. "Não há como afirmar que as quedas na metade do ano vão ficar." O alerta vale, principalmente, para o item de Despesas Pessoais, responsável pela alta de 1,08% em julho ante 0,37% em junho. Os principais responsáveis foram os gastos com empregados domésticos e recreação, de acordo com o IBGE.

Na projeção anual, segundo a Tendências Consultoria, a inflação de serviços fica em 8,4%. "Esse é o destaque importante de alta na inflação. O mercado de trabalho ainda está aquecido, e a renda cresce em termos reais, não tão fortes, mais cresce. Os condicionantes ainda sustentam uma inflação de serviço pressionada", explica Alessandra Ribeiro.

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