Prévia do PIB surpreende e tem alta de 0,29%


Parte dos economistas esperava recuo do índice do BC em outubro, por conta dos resultados de varejo e serviços ruins

Por Fabrício de Castro

BRASÍLIA - O processo de recuperação gradual da economia brasileira continuou no início do 4.º trimestre, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 18, pelo Banco Central. O Índice de Atividade da instituição, o IBC-Br, subiu 0,29% em outubro em relação a setembro, o que surpreendeu uma parcela dos economistas do mercado financeiro, já que indicadores importantes, como o desempenho do varejo e dos serviços, registraram queda no mês, pelos dados do IBGE.

No acumulado do ano até outubro, o indicador do BC acumula alta de 0,75%. Considerado uma espécie de “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve como parâmetro para avaliação do ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. Medido em pontos, o indicador passou de 136,04 em setembro para 136,44 em outubro.

O índice de atividade calculado pelo BC passou de 136,04 pontos para 136,44 pontos Foto: Estadão
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O avanço de 0,29% ficou dentro do intervalo esperado pelas instituições financeiras, entre recuo de 0,50% e alta de 0,40%, segundo levantamento do Broadcast Projeções. Mas parte dos economistas demonstrou surpresa com o resultado positivo, porque em outubro os dados do IBGE foram desfavoráveis para alguns setores. 

Para o economista sênior do Haitong Banco de Investimento do Brasil, Flávio Serrano, “a indústria pesa menos que o setor de serviços, por exemplo. Só que o IBC-Br não é aberto, não sabemos os dados que serviram de base para o BC”.

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+ Governo sobe para 1,1% estimativa oficial de alta do PIB este ano

O economista-chefe do Banco ABC Brasil, Luis Otávio Souza Leal, também se disse surpreso. Segundo ele, o resultado alimenta a expectativa de alta para o PIB no 4.º trimestre. / COLABORARAM FRANCISCO CARLOS DE ASSIS E THAÍS BARCELLOS 

Conheça as propostas do governo para aumentar impostos

1 | 7

Tributação Lucros e Dividendos (R$ 15 bilhões)

Foto: Dario Oliveira/ Estadão
2 | 7

Fim da isenção de IR para LCI e LCA (R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões)

Foto: Clayton de Souza/Estadão
3 | 7

Reiq (R$ 1 bilhão)

Foto: Monalisa Lins/Estadão
4 | 7

Pacote de aumento de impostos

Foto: André Dusek/Estadão
5 | 7

Criação de nova faixa do IRPF (R$ 3 bilhões a R$ 4 bilhões)

Foto: Robson Fernandjes/Estadão
6 | 7

Tributação de heranças e doações

Foto: Clayton de Souza/Estadão
7 | 7

Reintegra (R$ 9 bilhões)

Foto: Sérgio castro/Estadão

BRASÍLIA - O processo de recuperação gradual da economia brasileira continuou no início do 4.º trimestre, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 18, pelo Banco Central. O Índice de Atividade da instituição, o IBC-Br, subiu 0,29% em outubro em relação a setembro, o que surpreendeu uma parcela dos economistas do mercado financeiro, já que indicadores importantes, como o desempenho do varejo e dos serviços, registraram queda no mês, pelos dados do IBGE.

No acumulado do ano até outubro, o indicador do BC acumula alta de 0,75%. Considerado uma espécie de “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve como parâmetro para avaliação do ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. Medido em pontos, o indicador passou de 136,04 em setembro para 136,44 em outubro.

O índice de atividade calculado pelo BC passou de 136,04 pontos para 136,44 pontos Foto: Estadão

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O avanço de 0,29% ficou dentro do intervalo esperado pelas instituições financeiras, entre recuo de 0,50% e alta de 0,40%, segundo levantamento do Broadcast Projeções. Mas parte dos economistas demonstrou surpresa com o resultado positivo, porque em outubro os dados do IBGE foram desfavoráveis para alguns setores. 

Para o economista sênior do Haitong Banco de Investimento do Brasil, Flávio Serrano, “a indústria pesa menos que o setor de serviços, por exemplo. Só que o IBC-Br não é aberto, não sabemos os dados que serviram de base para o BC”.

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O economista-chefe do Banco ABC Brasil, Luis Otávio Souza Leal, também se disse surpreso. Segundo ele, o resultado alimenta a expectativa de alta para o PIB no 4.º trimestre. / COLABORARAM FRANCISCO CARLOS DE ASSIS E THAÍS BARCELLOS 

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1 | 7

Tributação Lucros e Dividendos (R$ 15 bilhões)

Foto: Dario Oliveira/ Estadão
2 | 7

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Foto: Clayton de Souza/Estadão
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Reiq (R$ 1 bilhão)

Foto: Monalisa Lins/Estadão
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Pacote de aumento de impostos

Foto: André Dusek/Estadão
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Criação de nova faixa do IRPF (R$ 3 bilhões a R$ 4 bilhões)

Foto: Robson Fernandjes/Estadão
6 | 7

Tributação de heranças e doações

Foto: Clayton de Souza/Estadão
7 | 7

Reintegra (R$ 9 bilhões)

Foto: Sérgio castro/Estadão

BRASÍLIA - O processo de recuperação gradual da economia brasileira continuou no início do 4.º trimestre, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 18, pelo Banco Central. O Índice de Atividade da instituição, o IBC-Br, subiu 0,29% em outubro em relação a setembro, o que surpreendeu uma parcela dos economistas do mercado financeiro, já que indicadores importantes, como o desempenho do varejo e dos serviços, registraram queda no mês, pelos dados do IBGE.

No acumulado do ano até outubro, o indicador do BC acumula alta de 0,75%. Considerado uma espécie de “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve como parâmetro para avaliação do ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. Medido em pontos, o indicador passou de 136,04 em setembro para 136,44 em outubro.

O índice de atividade calculado pelo BC passou de 136,04 pontos para 136,44 pontos Foto: Estadão

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O avanço de 0,29% ficou dentro do intervalo esperado pelas instituições financeiras, entre recuo de 0,50% e alta de 0,40%, segundo levantamento do Broadcast Projeções. Mas parte dos economistas demonstrou surpresa com o resultado positivo, porque em outubro os dados do IBGE foram desfavoráveis para alguns setores. 

Para o economista sênior do Haitong Banco de Investimento do Brasil, Flávio Serrano, “a indústria pesa menos que o setor de serviços, por exemplo. Só que o IBC-Br não é aberto, não sabemos os dados que serviram de base para o BC”.

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Tributação Lucros e Dividendos (R$ 15 bilhões)

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Pacote de aumento de impostos

Foto: André Dusek/Estadão
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Criação de nova faixa do IRPF (R$ 3 bilhões a R$ 4 bilhões)

Foto: Robson Fernandjes/Estadão
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Tributação de heranças e doações

Foto: Clayton de Souza/Estadão
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Reintegra (R$ 9 bilhões)

Foto: Sérgio castro/Estadão

BRASÍLIA - O processo de recuperação gradual da economia brasileira continuou no início do 4.º trimestre, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 18, pelo Banco Central. O Índice de Atividade da instituição, o IBC-Br, subiu 0,29% em outubro em relação a setembro, o que surpreendeu uma parcela dos economistas do mercado financeiro, já que indicadores importantes, como o desempenho do varejo e dos serviços, registraram queda no mês, pelos dados do IBGE.

No acumulado do ano até outubro, o indicador do BC acumula alta de 0,75%. Considerado uma espécie de “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve como parâmetro para avaliação do ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. Medido em pontos, o indicador passou de 136,04 em setembro para 136,44 em outubro.

O índice de atividade calculado pelo BC passou de 136,04 pontos para 136,44 pontos Foto: Estadão

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O avanço de 0,29% ficou dentro do intervalo esperado pelas instituições financeiras, entre recuo de 0,50% e alta de 0,40%, segundo levantamento do Broadcast Projeções. Mas parte dos economistas demonstrou surpresa com o resultado positivo, porque em outubro os dados do IBGE foram desfavoráveis para alguns setores. 

Para o economista sênior do Haitong Banco de Investimento do Brasil, Flávio Serrano, “a indústria pesa menos que o setor de serviços, por exemplo. Só que o IBC-Br não é aberto, não sabemos os dados que serviram de base para o BC”.

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Tributação Lucros e Dividendos (R$ 15 bilhões)

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Tributação de heranças e doações

Foto: Clayton de Souza/Estadão
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Reintegra (R$ 9 bilhões)

Foto: Sérgio castro/Estadão

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