Produção de veículos no 1º semestre cai ao menor nível desde 2004


De janeiro a junho, foram produzidos pouco mais de 1 milhão de unidades, uma queda de 21,2% em relação a igual intervalo do ano passado

Por André Ítalo Rocha
Com corte na produção, montadoras demitiram 9.163 funcionários nos últimos 12 meses Foto: José Patrício/Estadão

As montadoras instaladas no Brasil terminaram o primeiro semestre com o menor nível de produção para o período desde 2004. De janeiro a junho deste ano, 1.016.680 veículos saíram das fábricas, queda de 21,2% em relação a igual intervalo de 2015, informou há pouco a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Só em junho, 182.626 unidades foram produzidas, baixa de 3% em relação a junho do ano passado, mas alta de 4,2% na comparação com maio.

Por segmento, os automóveis e comerciais leves, juntos, somaram 175.232 unidades em junho, retração de 3,2% em relação a igual mês do ano passado, mas crescimento de 4% ante o volume observado em maio. No primeiro semestre, a queda acumulada é de 20,9%, para 976.142 unidades.

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Com o corte na produção, as demissões continuam nas montadoras. Só em junho, 244 vagas de emprego foram eliminadas. Considerando os últimos 12 meses, são 9.163 vagas a menos. Com isso, a indústria conta hoje com 127.742 funcionários, recuo de 6,7% em relação ao nível de junho do ano passado.

Vendas. A venda de veículos novos no Brasil terminou o primeiro semestre com queda de 25,43% em relação à primeira metade do ano passado. O presidente da Anfavea, Antonio Megale, afirmou que os dados confirmam uma tendência de estabilização observada nos meses anteriores. "O mercado parece ter encontrado o seu piso", defendeu o executivo.

No primeiro trimestre, as vendas recuaram 28,6%. Até abril, a retração foi de 27,9%. De janeiro a maio, as vendas caíram 26,6%. E, no primeiro semestre, a baixa acumulada é de 25,4% em relação ao mesmo período de 2015. Com base nestes números, Megale acredita que a previsão da Anfavea para o ano inteiro, de queda de 19%, deverá ser confirmada em dezembro. "Depois de estabilizar, normalmente vem um crescimento, e temos visto indicadores melhores de confiança do consumidor e algumas visões bem claras do governo federal no sentido de controlar os gastos", disse o presidente da Anfavea.

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Financiamento. Apesar dos sinais de melhora, Megale lamentou que a participação dos financiamentos na venda de veículos tenha ficado em 51,2% em junho, o menor nível da série histórica. "Significa que ainda há uma dificuldade de obtenção de financiamento, ou por parte do agente financeiro ou por uma decisão do consumidor", afirmou o executivo.

Ele disse também que as montadoras instaladas no Brasil ainda contam com excedente de mão de obra, apesar das demissões registradas desde o ano passado. "De 2004 até 2014 nós tivemos um aumento da produção em relação ao nível de emprego, ajustando isso com trabalho no fim de semana e hora extra. Desde 2015, no entanto, essa tendência se inverteu, então estamos com excedente de mão de obra", afirmou.

Com corte na produção, montadoras demitiram 9.163 funcionários nos últimos 12 meses Foto: José Patrício/Estadão

As montadoras instaladas no Brasil terminaram o primeiro semestre com o menor nível de produção para o período desde 2004. De janeiro a junho deste ano, 1.016.680 veículos saíram das fábricas, queda de 21,2% em relação a igual intervalo de 2015, informou há pouco a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Só em junho, 182.626 unidades foram produzidas, baixa de 3% em relação a junho do ano passado, mas alta de 4,2% na comparação com maio.

Por segmento, os automóveis e comerciais leves, juntos, somaram 175.232 unidades em junho, retração de 3,2% em relação a igual mês do ano passado, mas crescimento de 4% ante o volume observado em maio. No primeiro semestre, a queda acumulada é de 20,9%, para 976.142 unidades.

Com o corte na produção, as demissões continuam nas montadoras. Só em junho, 244 vagas de emprego foram eliminadas. Considerando os últimos 12 meses, são 9.163 vagas a menos. Com isso, a indústria conta hoje com 127.742 funcionários, recuo de 6,7% em relação ao nível de junho do ano passado.

Vendas. A venda de veículos novos no Brasil terminou o primeiro semestre com queda de 25,43% em relação à primeira metade do ano passado. O presidente da Anfavea, Antonio Megale, afirmou que os dados confirmam uma tendência de estabilização observada nos meses anteriores. "O mercado parece ter encontrado o seu piso", defendeu o executivo.

No primeiro trimestre, as vendas recuaram 28,6%. Até abril, a retração foi de 27,9%. De janeiro a maio, as vendas caíram 26,6%. E, no primeiro semestre, a baixa acumulada é de 25,4% em relação ao mesmo período de 2015. Com base nestes números, Megale acredita que a previsão da Anfavea para o ano inteiro, de queda de 19%, deverá ser confirmada em dezembro. "Depois de estabilizar, normalmente vem um crescimento, e temos visto indicadores melhores de confiança do consumidor e algumas visões bem claras do governo federal no sentido de controlar os gastos", disse o presidente da Anfavea.

Financiamento. Apesar dos sinais de melhora, Megale lamentou que a participação dos financiamentos na venda de veículos tenha ficado em 51,2% em junho, o menor nível da série histórica. "Significa que ainda há uma dificuldade de obtenção de financiamento, ou por parte do agente financeiro ou por uma decisão do consumidor", afirmou o executivo.

Ele disse também que as montadoras instaladas no Brasil ainda contam com excedente de mão de obra, apesar das demissões registradas desde o ano passado. "De 2004 até 2014 nós tivemos um aumento da produção em relação ao nível de emprego, ajustando isso com trabalho no fim de semana e hora extra. Desde 2015, no entanto, essa tendência se inverteu, então estamos com excedente de mão de obra", afirmou.

Com corte na produção, montadoras demitiram 9.163 funcionários nos últimos 12 meses Foto: José Patrício/Estadão

As montadoras instaladas no Brasil terminaram o primeiro semestre com o menor nível de produção para o período desde 2004. De janeiro a junho deste ano, 1.016.680 veículos saíram das fábricas, queda de 21,2% em relação a igual intervalo de 2015, informou há pouco a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Só em junho, 182.626 unidades foram produzidas, baixa de 3% em relação a junho do ano passado, mas alta de 4,2% na comparação com maio.

Por segmento, os automóveis e comerciais leves, juntos, somaram 175.232 unidades em junho, retração de 3,2% em relação a igual mês do ano passado, mas crescimento de 4% ante o volume observado em maio. No primeiro semestre, a queda acumulada é de 20,9%, para 976.142 unidades.

Com o corte na produção, as demissões continuam nas montadoras. Só em junho, 244 vagas de emprego foram eliminadas. Considerando os últimos 12 meses, são 9.163 vagas a menos. Com isso, a indústria conta hoje com 127.742 funcionários, recuo de 6,7% em relação ao nível de junho do ano passado.

Vendas. A venda de veículos novos no Brasil terminou o primeiro semestre com queda de 25,43% em relação à primeira metade do ano passado. O presidente da Anfavea, Antonio Megale, afirmou que os dados confirmam uma tendência de estabilização observada nos meses anteriores. "O mercado parece ter encontrado o seu piso", defendeu o executivo.

No primeiro trimestre, as vendas recuaram 28,6%. Até abril, a retração foi de 27,9%. De janeiro a maio, as vendas caíram 26,6%. E, no primeiro semestre, a baixa acumulada é de 25,4% em relação ao mesmo período de 2015. Com base nestes números, Megale acredita que a previsão da Anfavea para o ano inteiro, de queda de 19%, deverá ser confirmada em dezembro. "Depois de estabilizar, normalmente vem um crescimento, e temos visto indicadores melhores de confiança do consumidor e algumas visões bem claras do governo federal no sentido de controlar os gastos", disse o presidente da Anfavea.

Financiamento. Apesar dos sinais de melhora, Megale lamentou que a participação dos financiamentos na venda de veículos tenha ficado em 51,2% em junho, o menor nível da série histórica. "Significa que ainda há uma dificuldade de obtenção de financiamento, ou por parte do agente financeiro ou por uma decisão do consumidor", afirmou o executivo.

Ele disse também que as montadoras instaladas no Brasil ainda contam com excedente de mão de obra, apesar das demissões registradas desde o ano passado. "De 2004 até 2014 nós tivemos um aumento da produção em relação ao nível de emprego, ajustando isso com trabalho no fim de semana e hora extra. Desde 2015, no entanto, essa tendência se inverteu, então estamos com excedente de mão de obra", afirmou.

Com corte na produção, montadoras demitiram 9.163 funcionários nos últimos 12 meses Foto: José Patrício/Estadão

As montadoras instaladas no Brasil terminaram o primeiro semestre com o menor nível de produção para o período desde 2004. De janeiro a junho deste ano, 1.016.680 veículos saíram das fábricas, queda de 21,2% em relação a igual intervalo de 2015, informou há pouco a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Só em junho, 182.626 unidades foram produzidas, baixa de 3% em relação a junho do ano passado, mas alta de 4,2% na comparação com maio.

Por segmento, os automóveis e comerciais leves, juntos, somaram 175.232 unidades em junho, retração de 3,2% em relação a igual mês do ano passado, mas crescimento de 4% ante o volume observado em maio. No primeiro semestre, a queda acumulada é de 20,9%, para 976.142 unidades.

Com o corte na produção, as demissões continuam nas montadoras. Só em junho, 244 vagas de emprego foram eliminadas. Considerando os últimos 12 meses, são 9.163 vagas a menos. Com isso, a indústria conta hoje com 127.742 funcionários, recuo de 6,7% em relação ao nível de junho do ano passado.

Vendas. A venda de veículos novos no Brasil terminou o primeiro semestre com queda de 25,43% em relação à primeira metade do ano passado. O presidente da Anfavea, Antonio Megale, afirmou que os dados confirmam uma tendência de estabilização observada nos meses anteriores. "O mercado parece ter encontrado o seu piso", defendeu o executivo.

No primeiro trimestre, as vendas recuaram 28,6%. Até abril, a retração foi de 27,9%. De janeiro a maio, as vendas caíram 26,6%. E, no primeiro semestre, a baixa acumulada é de 25,4% em relação ao mesmo período de 2015. Com base nestes números, Megale acredita que a previsão da Anfavea para o ano inteiro, de queda de 19%, deverá ser confirmada em dezembro. "Depois de estabilizar, normalmente vem um crescimento, e temos visto indicadores melhores de confiança do consumidor e algumas visões bem claras do governo federal no sentido de controlar os gastos", disse o presidente da Anfavea.

Financiamento. Apesar dos sinais de melhora, Megale lamentou que a participação dos financiamentos na venda de veículos tenha ficado em 51,2% em junho, o menor nível da série histórica. "Significa que ainda há uma dificuldade de obtenção de financiamento, ou por parte do agente financeiro ou por uma decisão do consumidor", afirmou o executivo.

Ele disse também que as montadoras instaladas no Brasil ainda contam com excedente de mão de obra, apesar das demissões registradas desde o ano passado. "De 2004 até 2014 nós tivemos um aumento da produção em relação ao nível de emprego, ajustando isso com trabalho no fim de semana e hora extra. Desde 2015, no entanto, essa tendência se inverteu, então estamos com excedente de mão de obra", afirmou.

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