Produção industrial tem alta menor que a esperada


Setor registrou um crescimento de 0,2% em setembro na comparação com agosto, mas analistas reforçam que cenário continua sendo de recuperação

Por Daniela Amorim

RIO - Após a decepção de agosto, a indústria brasileira apresentou ligeira melhora em setembro. A produção avançou 0,2% ante o mês anterior, segundo a Pesquisa Industrial Mensal divulgada nesta quarta-feira, 1, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

O crescimento ficou aquém das expectativas de analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, mas confirmou que o cenário é de recuperação, embora bastante lenta e gradual. A indústria encerrou o terceiro trimestre com um avanço de 0,9%, o que deve contribuir positivamente para o Produto Interno Bruto (PIB) do período.

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Analistas esperavam desde uma queda de 0,10% a uma expansão de 1,50% Foto: Gabriela Biló/Estadão

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“O setor industrial ainda não tem uma trajetória de recuperação consolidada. Esse movimento de eliminação de todas as perdas da indústria em 2014 (-3,0%), 2015 (-8,3%) e 2016 (-6,4%) ainda está se dando de forma bem lenta”, apontou André Macedo, gerente na Coordenação de Indústria do IBGE.

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“Ao contrário do que gostaríamos de ver, o desempenho da indústria foi se reduzindo ao longo do ano, muito embora não deva ser ignorado o fato de ter permanecido em terreno positivo. Isso é sinal de que a recuperação do setor custa a reduzir sua fragilidade”, corroborou o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), em nota.

Segundo André Macedo, a incerteza gerada pela crise política afeta as decisões de investimentos e de consumo, prejudicando também o resultado da indústria. Alguns fatores conjunturais, porém, estão significativamente melhores do que no passado recente, com geração de postos de trabalho ainda que na informalidade, redução dos juros, aumento das exportações e estoques industriais mais baixos. A recuperação mais vigorosa da indústria ainda dependeria de um mercado doméstico mais consolidado.

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Vetor. A Tendências Consultoria Integrada acredita que a recuperação da demanda doméstica, mesmo que de forma progressiva, já é um vetor importante para a trajetória de expansão da produção industrial em 2017 e assim permanecerá em 2018.

Quem são os principais personagens da economia brasileira?

1 | 6

Ministro da Fazenda - Henrique Meirelles

Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO
2 | 6

Presidente do BNDES - Paulo Rabello de Castro

Foto: Felipe Rau/Estadão
3 | 6

Ministro do Planejamento - Dyogo Oliveira

Foto: André Dusek/Estadão
4 | 6

Presidente da Petrobrás - Pedro Parente

Foto: Antonio Lacerda|EFE
5 | 6

Presidente da Caixa Econômica Federal – Gilberto Occhi

Foto: Dida Sampaio|Estadão
6 | 6

Presidente do Banco do Brasil - Paulo Rogério Caffarelli

Foto: Evaristo Sa/AFP

“Com relação aos próximos resultados, o ritmo de moderada expansão da atividade do setor (industrial) deve se sustentar, perspectiva subsidiada pela ampliação de vagas na indústria, estoques em níveis normais e pelo ciclo de elevação da confiança industrial”, enumerou Thiago Xavier, analista da Tendências.

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A produção industrial cresceu em apenas oito dos 24 ramos pesquisados na passagem de agosto para setembro. Mesmo concentrada, a alta foi suficiente para tirar a produção do vermelho, por ter ocorrido em setores importantes, como derivados do petróleo e biocombustíveis (6,7%), produtos alimentícios (4,1%), indústrias extrativas (1,0%) e veículos automotores (1,0%). 

Em relação a setembro de 2016, porém, a indústria avançou 2,6%, o melhor desempenho para o mês desde 2013. A taxa acumulada em 12 meses subiu 0,4%, o primeiro resultado positivo após 39 trimestres seguidos de perdas./ COLABOROU FRANCISCO CARLOS DE ASSIS

RIO - Após a decepção de agosto, a indústria brasileira apresentou ligeira melhora em setembro. A produção avançou 0,2% ante o mês anterior, segundo a Pesquisa Industrial Mensal divulgada nesta quarta-feira, 1, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

O crescimento ficou aquém das expectativas de analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, mas confirmou que o cenário é de recuperação, embora bastante lenta e gradual. A indústria encerrou o terceiro trimestre com um avanço de 0,9%, o que deve contribuir positivamente para o Produto Interno Bruto (PIB) do período.

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Analistas esperavam desde uma queda de 0,10% a uma expansão de 1,50% Foto: Gabriela Biló/Estadão

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“O setor industrial ainda não tem uma trajetória de recuperação consolidada. Esse movimento de eliminação de todas as perdas da indústria em 2014 (-3,0%), 2015 (-8,3%) e 2016 (-6,4%) ainda está se dando de forma bem lenta”, apontou André Macedo, gerente na Coordenação de Indústria do IBGE.

“Ao contrário do que gostaríamos de ver, o desempenho da indústria foi se reduzindo ao longo do ano, muito embora não deva ser ignorado o fato de ter permanecido em terreno positivo. Isso é sinal de que a recuperação do setor custa a reduzir sua fragilidade”, corroborou o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), em nota.

Segundo André Macedo, a incerteza gerada pela crise política afeta as decisões de investimentos e de consumo, prejudicando também o resultado da indústria. Alguns fatores conjunturais, porém, estão significativamente melhores do que no passado recente, com geração de postos de trabalho ainda que na informalidade, redução dos juros, aumento das exportações e estoques industriais mais baixos. A recuperação mais vigorosa da indústria ainda dependeria de um mercado doméstico mais consolidado.

Vetor. A Tendências Consultoria Integrada acredita que a recuperação da demanda doméstica, mesmo que de forma progressiva, já é um vetor importante para a trajetória de expansão da produção industrial em 2017 e assim permanecerá em 2018.

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1 | 6

Ministro da Fazenda - Henrique Meirelles

Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO
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Ministro do Planejamento - Dyogo Oliveira

Foto: André Dusek/Estadão
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Presidente da Petrobrás - Pedro Parente

Foto: Antonio Lacerda|EFE
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Foto: Dida Sampaio|Estadão
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Presidente do Banco do Brasil - Paulo Rogério Caffarelli

Foto: Evaristo Sa/AFP

“Com relação aos próximos resultados, o ritmo de moderada expansão da atividade do setor (industrial) deve se sustentar, perspectiva subsidiada pela ampliação de vagas na indústria, estoques em níveis normais e pelo ciclo de elevação da confiança industrial”, enumerou Thiago Xavier, analista da Tendências.

A produção industrial cresceu em apenas oito dos 24 ramos pesquisados na passagem de agosto para setembro. Mesmo concentrada, a alta foi suficiente para tirar a produção do vermelho, por ter ocorrido em setores importantes, como derivados do petróleo e biocombustíveis (6,7%), produtos alimentícios (4,1%), indústrias extrativas (1,0%) e veículos automotores (1,0%). 

Em relação a setembro de 2016, porém, a indústria avançou 2,6%, o melhor desempenho para o mês desde 2013. A taxa acumulada em 12 meses subiu 0,4%, o primeiro resultado positivo após 39 trimestres seguidos de perdas./ COLABOROU FRANCISCO CARLOS DE ASSIS

RIO - Após a decepção de agosto, a indústria brasileira apresentou ligeira melhora em setembro. A produção avançou 0,2% ante o mês anterior, segundo a Pesquisa Industrial Mensal divulgada nesta quarta-feira, 1, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

O crescimento ficou aquém das expectativas de analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, mas confirmou que o cenário é de recuperação, embora bastante lenta e gradual. A indústria encerrou o terceiro trimestre com um avanço de 0,9%, o que deve contribuir positivamente para o Produto Interno Bruto (PIB) do período.

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Analistas esperavam desde uma queda de 0,10% a uma expansão de 1,50% Foto: Gabriela Biló/Estadão

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“O setor industrial ainda não tem uma trajetória de recuperação consolidada. Esse movimento de eliminação de todas as perdas da indústria em 2014 (-3,0%), 2015 (-8,3%) e 2016 (-6,4%) ainda está se dando de forma bem lenta”, apontou André Macedo, gerente na Coordenação de Indústria do IBGE.

“Ao contrário do que gostaríamos de ver, o desempenho da indústria foi se reduzindo ao longo do ano, muito embora não deva ser ignorado o fato de ter permanecido em terreno positivo. Isso é sinal de que a recuperação do setor custa a reduzir sua fragilidade”, corroborou o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), em nota.

Segundo André Macedo, a incerteza gerada pela crise política afeta as decisões de investimentos e de consumo, prejudicando também o resultado da indústria. Alguns fatores conjunturais, porém, estão significativamente melhores do que no passado recente, com geração de postos de trabalho ainda que na informalidade, redução dos juros, aumento das exportações e estoques industriais mais baixos. A recuperação mais vigorosa da indústria ainda dependeria de um mercado doméstico mais consolidado.

Vetor. A Tendências Consultoria Integrada acredita que a recuperação da demanda doméstica, mesmo que de forma progressiva, já é um vetor importante para a trajetória de expansão da produção industrial em 2017 e assim permanecerá em 2018.

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1 | 6

Ministro da Fazenda - Henrique Meirelles

Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO
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Presidente do Banco do Brasil - Paulo Rogério Caffarelli

Foto: Evaristo Sa/AFP

“Com relação aos próximos resultados, o ritmo de moderada expansão da atividade do setor (industrial) deve se sustentar, perspectiva subsidiada pela ampliação de vagas na indústria, estoques em níveis normais e pelo ciclo de elevação da confiança industrial”, enumerou Thiago Xavier, analista da Tendências.

A produção industrial cresceu em apenas oito dos 24 ramos pesquisados na passagem de agosto para setembro. Mesmo concentrada, a alta foi suficiente para tirar a produção do vermelho, por ter ocorrido em setores importantes, como derivados do petróleo e biocombustíveis (6,7%), produtos alimentícios (4,1%), indústrias extrativas (1,0%) e veículos automotores (1,0%). 

Em relação a setembro de 2016, porém, a indústria avançou 2,6%, o melhor desempenho para o mês desde 2013. A taxa acumulada em 12 meses subiu 0,4%, o primeiro resultado positivo após 39 trimestres seguidos de perdas./ COLABOROU FRANCISCO CARLOS DE ASSIS

RIO - Após a decepção de agosto, a indústria brasileira apresentou ligeira melhora em setembro. A produção avançou 0,2% ante o mês anterior, segundo a Pesquisa Industrial Mensal divulgada nesta quarta-feira, 1, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

O crescimento ficou aquém das expectativas de analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, mas confirmou que o cenário é de recuperação, embora bastante lenta e gradual. A indústria encerrou o terceiro trimestre com um avanço de 0,9%, o que deve contribuir positivamente para o Produto Interno Bruto (PIB) do período.

+ Confiança empresarial sobe em outubro e alcança maior nível desde julho de 2014

Analistas esperavam desde uma queda de 0,10% a uma expansão de 1,50% Foto: Gabriela Biló/Estadão

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“O setor industrial ainda não tem uma trajetória de recuperação consolidada. Esse movimento de eliminação de todas as perdas da indústria em 2014 (-3,0%), 2015 (-8,3%) e 2016 (-6,4%) ainda está se dando de forma bem lenta”, apontou André Macedo, gerente na Coordenação de Indústria do IBGE.

“Ao contrário do que gostaríamos de ver, o desempenho da indústria foi se reduzindo ao longo do ano, muito embora não deva ser ignorado o fato de ter permanecido em terreno positivo. Isso é sinal de que a recuperação do setor custa a reduzir sua fragilidade”, corroborou o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), em nota.

Segundo André Macedo, a incerteza gerada pela crise política afeta as decisões de investimentos e de consumo, prejudicando também o resultado da indústria. Alguns fatores conjunturais, porém, estão significativamente melhores do que no passado recente, com geração de postos de trabalho ainda que na informalidade, redução dos juros, aumento das exportações e estoques industriais mais baixos. A recuperação mais vigorosa da indústria ainda dependeria de um mercado doméstico mais consolidado.

Vetor. A Tendências Consultoria Integrada acredita que a recuperação da demanda doméstica, mesmo que de forma progressiva, já é um vetor importante para a trajetória de expansão da produção industrial em 2017 e assim permanecerá em 2018.

Quem são os principais personagens da economia brasileira?

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Ministro da Fazenda - Henrique Meirelles

Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO
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Presidente do BNDES - Paulo Rabello de Castro

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Ministro do Planejamento - Dyogo Oliveira

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Presidente da Caixa Econômica Federal – Gilberto Occhi

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Presidente do Banco do Brasil - Paulo Rogério Caffarelli

Foto: Evaristo Sa/AFP

“Com relação aos próximos resultados, o ritmo de moderada expansão da atividade do setor (industrial) deve se sustentar, perspectiva subsidiada pela ampliação de vagas na indústria, estoques em níveis normais e pelo ciclo de elevação da confiança industrial”, enumerou Thiago Xavier, analista da Tendências.

A produção industrial cresceu em apenas oito dos 24 ramos pesquisados na passagem de agosto para setembro. Mesmo concentrada, a alta foi suficiente para tirar a produção do vermelho, por ter ocorrido em setores importantes, como derivados do petróleo e biocombustíveis (6,7%), produtos alimentícios (4,1%), indústrias extrativas (1,0%) e veículos automotores (1,0%). 

Em relação a setembro de 2016, porém, a indústria avançou 2,6%, o melhor desempenho para o mês desde 2013. A taxa acumulada em 12 meses subiu 0,4%, o primeiro resultado positivo após 39 trimestres seguidos de perdas./ COLABOROU FRANCISCO CARLOS DE ASSIS

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