BRASÍLIA- html, body { height: 100%; } table { background-color: #FFFFFF;color:#000000 } body { font-family: "Segoe UI",Tahoma,Verdana; margin-top:0px; padding-top:0px; scrollbar-arrow-color: #272727; scrollbar-3dlight-color: #2a2a2a; scrollbar-highlight-color: #6d6d6d; scrollbar-face-color: #686868; scrollbar-shadow-color: #2a2a2a; scrollbar-darkshadow-color: #2a2a2a; scrollbar-track-color: #646464; } ._ct_news_video_container { width: 100%; height: 70%; } video { width:100%; height: 100% ;} #divTitle { padding-bottom: 7px; } A votação do projeto de lei que destrava o megaleilão de áreas do pré-sal deve ser adiada novamente, avisou nesta terça-feira, 4, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (MDB-RR), em sua conta no Twitter. Prevista para acontecer hoje, a apreciação do projeto não será possível porque ainda não há acordo para fazer o repasse de parte dos recursos a Estados e municípios sem ferir o teto de gastos.
"O que precisamos fazer é criar um dispositivo para que essa despesa não impacte no teto dos gastos públicos, porque são despesas vultosas tanto no pagamento para a Petrobrás como na possível transferência para os Estados e municípios", afirmou Jucá.
O governo prevê arrecadar cerca de R$ 100 bilhões com a venda do chamado excedente da cessão onerosa, áreas com petróleo acima dos 5 bilhões de barris a que a Petrobrás tem direito de explorar segundo contrato firmado em 2010. O projeto de lei fornece as bases para a revisão desse contrato com a Petrobrás, etapa necessária para dar segurança ao megaleilão.
A preocupação com o teto de gastos existe porque o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, sinalizou que pretende dividir esses recursos com Estados e municípios, que estão em crise financeira e cujos governadores eleitos já pediram apoio da União. Além disso, o governo deve ter de pagar à Petrobrás pela revisão do contrato.
Esses repasses, pelas regras atuais, ficariam sujeitos ao teto de gastos. Os parlamentares chegaram a pedir ao governo que firme o compromisso de assinar uma Medida Provisória (MP), que tem vigência imediata, assegurando a transferência aos governos regionais. Mas o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, é contra a iniciativa e já avisou que não assinará a MP.
Jucá afirmou no Twitter que "os entendimentos estão acontecendo", mas ressaltou que o comando da votação cabe ao presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE). "Hoje nós vamos conversar mais sobre o assunto para definir qual será a data da votação. Vamos esperar o relator (senador Fernando Bezerra) chegar para que possamos conversar", avisou o líder do governo.