Queda do real prejudica exportações argentinas


Por Agencia Estado

O valor das exportações argentinas para o Brasil caiu 8% nos primeiros oito meses do ano, ante o mesmo período do ano passado. Esta queda é atribuída por especialistas à desvalorização do real frente o dólar, que representa uma ?forte ameaça? para as exportações argentinas, especialmente as de trigo. O economista Manuel Alvarado Ledesma afirma que o Brasil passou da condição de importador do produto argentino para um grande competidor mundial. Segundo suas projeções, a queda do valor total das exportações argentinas chegará a 11% nos primeiros 10 meses acumulados deste ano, ante 2001. Ele explica que os efeitos financeiros após a desvalorização do peso foram "nefastos". Porém, afirma, a realidade é que o problema não é só da economia argentina mas, principalmente, do Brasil. Ledesma observa que desde 1994 a participação da Argentina nas importações de alimentos do Brasil foi aumentando "consideravelmente?, devido ao Plano Real. O total importado pelo Brasil aumentou de 37% , em 1995, para 49%, em 1998. "Quase a metade dos alimentos importados pelo Brasil foi procedente da Argentina, com destaque para hortaliças (73%), legumes (72%) , trigo (69%), frutas (46%) e lácteos (45%)." Em 1998 as vendas argentinas tiveram seu melhor ano, já que 90% de suas batatas e legumes, 85% do arroz e 50% das frutas secas e hortaliças foram destinados para o Brasil. A queda de exportações argentinas para o Brasil teve início em 1999, de acordo com o economista Manuel Alvarado Ledesma. "Tudo começou a ir por água abaixo a partir de 1999, devido à violenta desvalorização do real, que provocou uma situação dramática, porque não só o Brasil reduziu sua demanda, mas porque se tornou um competidor da Argentina, ao vender seus produtos mais baratos do que os similares produzidos em nosso país", comentou. Ledesma ilustra o atual cenário do comércio bilateral entre a Argentina e o Brasil com a nova e vertiginosa desvalorização do real, que está valendo menos que o peso argentino. O economista aponta o trigo como o maior prejudicado pela desvalorização, "porque ela influencia o preço interno do grão, que sobe e desestimula a importação", afirma. Ledesma diz que o Brasil importa cinco milhões de toneladas de trigo por ano. "É o mercado argentino que põe um piso no valor do trigo por que, por um lado, está o benefício do direito preferencial do Mercosul, e, por outro, o valor de frete, que não tem concorrência, dada a escassa distância entre um país e outro. Para piorar, enquanto o real vem perdendo valor desde junho, o peso vem se mantendo estável", disse.

O valor das exportações argentinas para o Brasil caiu 8% nos primeiros oito meses do ano, ante o mesmo período do ano passado. Esta queda é atribuída por especialistas à desvalorização do real frente o dólar, que representa uma ?forte ameaça? para as exportações argentinas, especialmente as de trigo. O economista Manuel Alvarado Ledesma afirma que o Brasil passou da condição de importador do produto argentino para um grande competidor mundial. Segundo suas projeções, a queda do valor total das exportações argentinas chegará a 11% nos primeiros 10 meses acumulados deste ano, ante 2001. Ele explica que os efeitos financeiros após a desvalorização do peso foram "nefastos". Porém, afirma, a realidade é que o problema não é só da economia argentina mas, principalmente, do Brasil. Ledesma observa que desde 1994 a participação da Argentina nas importações de alimentos do Brasil foi aumentando "consideravelmente?, devido ao Plano Real. O total importado pelo Brasil aumentou de 37% , em 1995, para 49%, em 1998. "Quase a metade dos alimentos importados pelo Brasil foi procedente da Argentina, com destaque para hortaliças (73%), legumes (72%) , trigo (69%), frutas (46%) e lácteos (45%)." Em 1998 as vendas argentinas tiveram seu melhor ano, já que 90% de suas batatas e legumes, 85% do arroz e 50% das frutas secas e hortaliças foram destinados para o Brasil. A queda de exportações argentinas para o Brasil teve início em 1999, de acordo com o economista Manuel Alvarado Ledesma. "Tudo começou a ir por água abaixo a partir de 1999, devido à violenta desvalorização do real, que provocou uma situação dramática, porque não só o Brasil reduziu sua demanda, mas porque se tornou um competidor da Argentina, ao vender seus produtos mais baratos do que os similares produzidos em nosso país", comentou. Ledesma ilustra o atual cenário do comércio bilateral entre a Argentina e o Brasil com a nova e vertiginosa desvalorização do real, que está valendo menos que o peso argentino. O economista aponta o trigo como o maior prejudicado pela desvalorização, "porque ela influencia o preço interno do grão, que sobe e desestimula a importação", afirma. Ledesma diz que o Brasil importa cinco milhões de toneladas de trigo por ano. "É o mercado argentino que põe um piso no valor do trigo por que, por um lado, está o benefício do direito preferencial do Mercosul, e, por outro, o valor de frete, que não tem concorrência, dada a escassa distância entre um país e outro. Para piorar, enquanto o real vem perdendo valor desde junho, o peso vem se mantendo estável", disse.

O valor das exportações argentinas para o Brasil caiu 8% nos primeiros oito meses do ano, ante o mesmo período do ano passado. Esta queda é atribuída por especialistas à desvalorização do real frente o dólar, que representa uma ?forte ameaça? para as exportações argentinas, especialmente as de trigo. O economista Manuel Alvarado Ledesma afirma que o Brasil passou da condição de importador do produto argentino para um grande competidor mundial. Segundo suas projeções, a queda do valor total das exportações argentinas chegará a 11% nos primeiros 10 meses acumulados deste ano, ante 2001. Ele explica que os efeitos financeiros após a desvalorização do peso foram "nefastos". Porém, afirma, a realidade é que o problema não é só da economia argentina mas, principalmente, do Brasil. Ledesma observa que desde 1994 a participação da Argentina nas importações de alimentos do Brasil foi aumentando "consideravelmente?, devido ao Plano Real. O total importado pelo Brasil aumentou de 37% , em 1995, para 49%, em 1998. "Quase a metade dos alimentos importados pelo Brasil foi procedente da Argentina, com destaque para hortaliças (73%), legumes (72%) , trigo (69%), frutas (46%) e lácteos (45%)." Em 1998 as vendas argentinas tiveram seu melhor ano, já que 90% de suas batatas e legumes, 85% do arroz e 50% das frutas secas e hortaliças foram destinados para o Brasil. A queda de exportações argentinas para o Brasil teve início em 1999, de acordo com o economista Manuel Alvarado Ledesma. "Tudo começou a ir por água abaixo a partir de 1999, devido à violenta desvalorização do real, que provocou uma situação dramática, porque não só o Brasil reduziu sua demanda, mas porque se tornou um competidor da Argentina, ao vender seus produtos mais baratos do que os similares produzidos em nosso país", comentou. Ledesma ilustra o atual cenário do comércio bilateral entre a Argentina e o Brasil com a nova e vertiginosa desvalorização do real, que está valendo menos que o peso argentino. O economista aponta o trigo como o maior prejudicado pela desvalorização, "porque ela influencia o preço interno do grão, que sobe e desestimula a importação", afirma. Ledesma diz que o Brasil importa cinco milhões de toneladas de trigo por ano. "É o mercado argentino que põe um piso no valor do trigo por que, por um lado, está o benefício do direito preferencial do Mercosul, e, por outro, o valor de frete, que não tem concorrência, dada a escassa distância entre um país e outro. Para piorar, enquanto o real vem perdendo valor desde junho, o peso vem se mantendo estável", disse.

O valor das exportações argentinas para o Brasil caiu 8% nos primeiros oito meses do ano, ante o mesmo período do ano passado. Esta queda é atribuída por especialistas à desvalorização do real frente o dólar, que representa uma ?forte ameaça? para as exportações argentinas, especialmente as de trigo. O economista Manuel Alvarado Ledesma afirma que o Brasil passou da condição de importador do produto argentino para um grande competidor mundial. Segundo suas projeções, a queda do valor total das exportações argentinas chegará a 11% nos primeiros 10 meses acumulados deste ano, ante 2001. Ele explica que os efeitos financeiros após a desvalorização do peso foram "nefastos". Porém, afirma, a realidade é que o problema não é só da economia argentina mas, principalmente, do Brasil. Ledesma observa que desde 1994 a participação da Argentina nas importações de alimentos do Brasil foi aumentando "consideravelmente?, devido ao Plano Real. O total importado pelo Brasil aumentou de 37% , em 1995, para 49%, em 1998. "Quase a metade dos alimentos importados pelo Brasil foi procedente da Argentina, com destaque para hortaliças (73%), legumes (72%) , trigo (69%), frutas (46%) e lácteos (45%)." Em 1998 as vendas argentinas tiveram seu melhor ano, já que 90% de suas batatas e legumes, 85% do arroz e 50% das frutas secas e hortaliças foram destinados para o Brasil. A queda de exportações argentinas para o Brasil teve início em 1999, de acordo com o economista Manuel Alvarado Ledesma. "Tudo começou a ir por água abaixo a partir de 1999, devido à violenta desvalorização do real, que provocou uma situação dramática, porque não só o Brasil reduziu sua demanda, mas porque se tornou um competidor da Argentina, ao vender seus produtos mais baratos do que os similares produzidos em nosso país", comentou. Ledesma ilustra o atual cenário do comércio bilateral entre a Argentina e o Brasil com a nova e vertiginosa desvalorização do real, que está valendo menos que o peso argentino. O economista aponta o trigo como o maior prejudicado pela desvalorização, "porque ela influencia o preço interno do grão, que sobe e desestimula a importação", afirma. Ledesma diz que o Brasil importa cinco milhões de toneladas de trigo por ano. "É o mercado argentino que põe um piso no valor do trigo por que, por um lado, está o benefício do direito preferencial do Mercosul, e, por outro, o valor de frete, que não tem concorrência, dada a escassa distância entre um país e outro. Para piorar, enquanto o real vem perdendo valor desde junho, o peso vem se mantendo estável", disse.

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