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Brasil lidera ranking de iPads mais caros; impostos são 54%


Tablet chega ao Brasil pelo dobro do preço praticado nos EUA

Por Carla Miranda

O que você acharia de trabalhar durante um mês, sem comer, beber, sem pagar aluguel ou qualquer conta e mesmo assim não conseguir juntar dinheiro para comprar o iPad 2? Se viver de luz fosse possível, o brasileiro médio teria a opção de trabalhar um mês e uma semana para adquirir o aparelho. Mas já que comer é preciso, o tablet da Apple deve demorar para se popularizar no Brasil, em comparação com países onde o produto já é vendido.

O salário médio no País, de R$ 1.577, não é suficiente para adquirir a versão mais simples do iPad 2, lançado no Brasil na última sexta-feira, 26, por R$ 1.649. Quem ganha o salário mínimo, então, compra apenas um terço do produto se não gastar nada em um mês.

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--Veja também:Nada custa pouco Acabou o iPad 2--

No Brasil, o preço do produto lidera esse ranking. Veja na tabela abaixo o valor, em reais, da versão mais simples do iPad 2 em 12 países (sem 3G, com 16GB):

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Abaixo, o preço da versão mais sofisticada (com 3G e 64GB), também em reais:

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. O País conta, ainda, com a agravante de que a renda da população é baixa em comparação com a de outras nações em que a Apple já vende a segunda versão de seu tablet. A tabela abaixo mostra os salários mínimo e médio em cinco países, bem como a quantidade de iPads que se pode comprar com esses salários, considerando a versão mais simples do produto (os salários estão convertidos para reais).

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. Os números mostram os Estados Unidos Unidos, maior economia do mundo e terra da Apple, como o país onde o produto é mais acessível. Além de o salário médio ser alto (R$ 6.200 em Estados como Nova York, apesar da crise), o preço do iPad 2 é baixo: R$ 805, metade do valor encontrado no Brasil. Com isso, o americano médio compra quase oito iPads com um mês de trabalho. Em outras palavras, as condições da população dos EUA para comprar o tablet são oito vezes melhores do que a dos brasileiros.

Na Europa, o iPad é mais caro que nos EUA, mas as condições de vida permitem que os consumidores adquiriram o produto com mais tranquilidade do que no Brasil. No Reino Unido, por exemplo, o salário médio compra cinco unidades; na França, quatro. Já em comparação com outro país latino-americano, o México, a situação brasileira está ligeiramente melhor.

Impostos Os impostos que incidem sobre o iPad são apontados por especialistas como um fator fundamental para explicar o alto preço do produto no País. Ao todo, a carga tributária corresponde a 54,7% do preço do tablet da Apple, segundo o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário). Veja quanto se paga de imposto no iPad 2 no Brasil:

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Em um cenário extremo, em que não houvesse impostos sobre o iPad 2, o tablet poderia custar R$ 747, desde que a Apple se dispusesse a repassar os benefícios tributários ao consumidor.

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Quando surgiram, os tablets não entravam na chamada Lei do Bem, de 2005, que dá incentivos fiscais a inovações tecnológicas e vale apenas para produtos fabricados no Brasil.

Na segunda-feira passada, 23, o governo publicou a Medida Provisória que inclui os tablets na Lei do Bem. Com isso, o PIS e o Cofins (que somavam 9,25%) foram zerados, e o IPI caiu de 20% para 15%. A redução de ICMS depende de cada Estado.

A decisão, no entanto, não vale para o iPad, que é importado. A Foxconn, empresa que monta os tablets da Apple, disse que fabricará o produto no Brasil até o final do ano. Oficialmente, a companhia de Steve Jobs nunca afirmou que produziria no Brasil.

O que você acharia de trabalhar durante um mês, sem comer, beber, sem pagar aluguel ou qualquer conta e mesmo assim não conseguir juntar dinheiro para comprar o iPad 2? Se viver de luz fosse possível, o brasileiro médio teria a opção de trabalhar um mês e uma semana para adquirir o aparelho. Mas já que comer é preciso, o tablet da Apple deve demorar para se popularizar no Brasil, em comparação com países onde o produto já é vendido.

O salário médio no País, de R$ 1.577, não é suficiente para adquirir a versão mais simples do iPad 2, lançado no Brasil na última sexta-feira, 26, por R$ 1.649. Quem ganha o salário mínimo, então, compra apenas um terço do produto se não gastar nada em um mês.

--Veja também:Nada custa pouco Acabou o iPad 2--

No Brasil, o preço do produto lidera esse ranking. Veja na tabela abaixo o valor, em reais, da versão mais simples do iPad 2 em 12 países (sem 3G, com 16GB):

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Abaixo, o preço da versão mais sofisticada (com 3G e 64GB), também em reais:

. O País conta, ainda, com a agravante de que a renda da população é baixa em comparação com a de outras nações em que a Apple já vende a segunda versão de seu tablet. A tabela abaixo mostra os salários mínimo e médio em cinco países, bem como a quantidade de iPads que se pode comprar com esses salários, considerando a versão mais simples do produto (os salários estão convertidos para reais).

. Os números mostram os Estados Unidos Unidos, maior economia do mundo e terra da Apple, como o país onde o produto é mais acessível. Além de o salário médio ser alto (R$ 6.200 em Estados como Nova York, apesar da crise), o preço do iPad 2 é baixo: R$ 805, metade do valor encontrado no Brasil. Com isso, o americano médio compra quase oito iPads com um mês de trabalho. Em outras palavras, as condições da população dos EUA para comprar o tablet são oito vezes melhores do que a dos brasileiros.

Na Europa, o iPad é mais caro que nos EUA, mas as condições de vida permitem que os consumidores adquiriram o produto com mais tranquilidade do que no Brasil. No Reino Unido, por exemplo, o salário médio compra cinco unidades; na França, quatro. Já em comparação com outro país latino-americano, o México, a situação brasileira está ligeiramente melhor.

Impostos Os impostos que incidem sobre o iPad são apontados por especialistas como um fator fundamental para explicar o alto preço do produto no País. Ao todo, a carga tributária corresponde a 54,7% do preço do tablet da Apple, segundo o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário). Veja quanto se paga de imposto no iPad 2 no Brasil:

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Em um cenário extremo, em que não houvesse impostos sobre o iPad 2, o tablet poderia custar R$ 747, desde que a Apple se dispusesse a repassar os benefícios tributários ao consumidor.

Quando surgiram, os tablets não entravam na chamada Lei do Bem, de 2005, que dá incentivos fiscais a inovações tecnológicas e vale apenas para produtos fabricados no Brasil.

Na segunda-feira passada, 23, o governo publicou a Medida Provisória que inclui os tablets na Lei do Bem. Com isso, o PIS e o Cofins (que somavam 9,25%) foram zerados, e o IPI caiu de 20% para 15%. A redução de ICMS depende de cada Estado.

A decisão, no entanto, não vale para o iPad, que é importado. A Foxconn, empresa que monta os tablets da Apple, disse que fabricará o produto no Brasil até o final do ano. Oficialmente, a companhia de Steve Jobs nunca afirmou que produziria no Brasil.

O que você acharia de trabalhar durante um mês, sem comer, beber, sem pagar aluguel ou qualquer conta e mesmo assim não conseguir juntar dinheiro para comprar o iPad 2? Se viver de luz fosse possível, o brasileiro médio teria a opção de trabalhar um mês e uma semana para adquirir o aparelho. Mas já que comer é preciso, o tablet da Apple deve demorar para se popularizar no Brasil, em comparação com países onde o produto já é vendido.

O salário médio no País, de R$ 1.577, não é suficiente para adquirir a versão mais simples do iPad 2, lançado no Brasil na última sexta-feira, 26, por R$ 1.649. Quem ganha o salário mínimo, então, compra apenas um terço do produto se não gastar nada em um mês.

--Veja também:Nada custa pouco Acabou o iPad 2--

No Brasil, o preço do produto lidera esse ranking. Veja na tabela abaixo o valor, em reais, da versão mais simples do iPad 2 em 12 países (sem 3G, com 16GB):

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Abaixo, o preço da versão mais sofisticada (com 3G e 64GB), também em reais:

. O País conta, ainda, com a agravante de que a renda da população é baixa em comparação com a de outras nações em que a Apple já vende a segunda versão de seu tablet. A tabela abaixo mostra os salários mínimo e médio em cinco países, bem como a quantidade de iPads que se pode comprar com esses salários, considerando a versão mais simples do produto (os salários estão convertidos para reais).

. Os números mostram os Estados Unidos Unidos, maior economia do mundo e terra da Apple, como o país onde o produto é mais acessível. Além de o salário médio ser alto (R$ 6.200 em Estados como Nova York, apesar da crise), o preço do iPad 2 é baixo: R$ 805, metade do valor encontrado no Brasil. Com isso, o americano médio compra quase oito iPads com um mês de trabalho. Em outras palavras, as condições da população dos EUA para comprar o tablet são oito vezes melhores do que a dos brasileiros.

Na Europa, o iPad é mais caro que nos EUA, mas as condições de vida permitem que os consumidores adquiriram o produto com mais tranquilidade do que no Brasil. No Reino Unido, por exemplo, o salário médio compra cinco unidades; na França, quatro. Já em comparação com outro país latino-americano, o México, a situação brasileira está ligeiramente melhor.

Impostos Os impostos que incidem sobre o iPad são apontados por especialistas como um fator fundamental para explicar o alto preço do produto no País. Ao todo, a carga tributária corresponde a 54,7% do preço do tablet da Apple, segundo o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário). Veja quanto se paga de imposto no iPad 2 no Brasil:

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Em um cenário extremo, em que não houvesse impostos sobre o iPad 2, o tablet poderia custar R$ 747, desde que a Apple se dispusesse a repassar os benefícios tributários ao consumidor.

Quando surgiram, os tablets não entravam na chamada Lei do Bem, de 2005, que dá incentivos fiscais a inovações tecnológicas e vale apenas para produtos fabricados no Brasil.

Na segunda-feira passada, 23, o governo publicou a Medida Provisória que inclui os tablets na Lei do Bem. Com isso, o PIS e o Cofins (que somavam 9,25%) foram zerados, e o IPI caiu de 20% para 15%. A redução de ICMS depende de cada Estado.

A decisão, no entanto, não vale para o iPad, que é importado. A Foxconn, empresa que monta os tablets da Apple, disse que fabricará o produto no Brasil até o final do ano. Oficialmente, a companhia de Steve Jobs nunca afirmou que produziria no Brasil.

O que você acharia de trabalhar durante um mês, sem comer, beber, sem pagar aluguel ou qualquer conta e mesmo assim não conseguir juntar dinheiro para comprar o iPad 2? Se viver de luz fosse possível, o brasileiro médio teria a opção de trabalhar um mês e uma semana para adquirir o aparelho. Mas já que comer é preciso, o tablet da Apple deve demorar para se popularizar no Brasil, em comparação com países onde o produto já é vendido.

O salário médio no País, de R$ 1.577, não é suficiente para adquirir a versão mais simples do iPad 2, lançado no Brasil na última sexta-feira, 26, por R$ 1.649. Quem ganha o salário mínimo, então, compra apenas um terço do produto se não gastar nada em um mês.

--Veja também:Nada custa pouco Acabou o iPad 2--

No Brasil, o preço do produto lidera esse ranking. Veja na tabela abaixo o valor, em reais, da versão mais simples do iPad 2 em 12 países (sem 3G, com 16GB):

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Abaixo, o preço da versão mais sofisticada (com 3G e 64GB), também em reais:

. O País conta, ainda, com a agravante de que a renda da população é baixa em comparação com a de outras nações em que a Apple já vende a segunda versão de seu tablet. A tabela abaixo mostra os salários mínimo e médio em cinco países, bem como a quantidade de iPads que se pode comprar com esses salários, considerando a versão mais simples do produto (os salários estão convertidos para reais).

. Os números mostram os Estados Unidos Unidos, maior economia do mundo e terra da Apple, como o país onde o produto é mais acessível. Além de o salário médio ser alto (R$ 6.200 em Estados como Nova York, apesar da crise), o preço do iPad 2 é baixo: R$ 805, metade do valor encontrado no Brasil. Com isso, o americano médio compra quase oito iPads com um mês de trabalho. Em outras palavras, as condições da população dos EUA para comprar o tablet são oito vezes melhores do que a dos brasileiros.

Na Europa, o iPad é mais caro que nos EUA, mas as condições de vida permitem que os consumidores adquiriram o produto com mais tranquilidade do que no Brasil. No Reino Unido, por exemplo, o salário médio compra cinco unidades; na França, quatro. Já em comparação com outro país latino-americano, o México, a situação brasileira está ligeiramente melhor.

Impostos Os impostos que incidem sobre o iPad são apontados por especialistas como um fator fundamental para explicar o alto preço do produto no País. Ao todo, a carga tributária corresponde a 54,7% do preço do tablet da Apple, segundo o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário). Veja quanto se paga de imposto no iPad 2 no Brasil:

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Em um cenário extremo, em que não houvesse impostos sobre o iPad 2, o tablet poderia custar R$ 747, desde que a Apple se dispusesse a repassar os benefícios tributários ao consumidor.

Quando surgiram, os tablets não entravam na chamada Lei do Bem, de 2005, que dá incentivos fiscais a inovações tecnológicas e vale apenas para produtos fabricados no Brasil.

Na segunda-feira passada, 23, o governo publicou a Medida Provisória que inclui os tablets na Lei do Bem. Com isso, o PIS e o Cofins (que somavam 9,25%) foram zerados, e o IPI caiu de 20% para 15%. A redução de ICMS depende de cada Estado.

A decisão, no entanto, não vale para o iPad, que é importado. A Foxconn, empresa que monta os tablets da Apple, disse que fabricará o produto no Brasil até o final do ano. Oficialmente, a companhia de Steve Jobs nunca afirmou que produziria no Brasil.

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