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'Economist' vê spread 'colossal' no Brasil mesmo após corte de juro


Diferença entre o que os bancos pagam e o que cobram ainda é bem mais alta que na AL

Por Carla Miranda

Atualizado às 15h26

Os bancos brasileiros continuarão trabalhando com uma diferença "colossal" entre as taxas de juros que eles cobram quando emprestam dinheiro e as que pagam quando tomam emprestado, observa a revista The Economist. Essa diferença é o que os economistas chamam de spread.

O gráfico abaixo, reproduzido a partir da Economist, compara o spread no Brasil com o de outros países.

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A barra mais clara indica que o spread no Brasil médio no ano passado foi de mais de 30 pontos percentuais. Ou seja, se os bancos pagavam juros de 10% ao ano aos seus credores, cobravam mais de 40% de seus devedores.

Segundo a Economist, agora o spread no Brasil ficou abaixo de 30 pontos, mas no resto da América Latina ele é de pouco mais de 5 pontos percentuais. Entre os países da OCDE (grupo composto majoritariamente por nações ricas), fica abaixo de 5 pontos.

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Juros baixos 'podem não durar'

A decisão dos bancos controlados pelo governo de reduzir suas taxas de juros ,o que foi acompanhado pelos concorrentes privados, "parece estar funcionando", mas " parte mais difícil ainda está por vir", opina a Economist. A publicação acredita que a origem do problema está na baixa taxa de poupança do País, em média de 16,5% desde os anos 1990. A publicação cita o cálculo de um economista do FMI (Fundo Monetário Internacional) segundo o qual a taxa básica de juros no Brasil poderia cair mais de dois pontos percentuais sem risco de inflação se a poupança interna fosse semelhante à do México, de 22,6%.

No entanto, considerando que não há sinal de que a poupança no Brasil caminhe para esse patamar e que economistas projetam inflação maior no fim do ano, a Economist acredita que o Banco Central será forçado a elevar as taxas de juros para conter o aumento de preços. "O descanso para os tomadores de empréstimo brasileiros pode não durar", conclui a reportagem.

Atualizado às 15h26

Os bancos brasileiros continuarão trabalhando com uma diferença "colossal" entre as taxas de juros que eles cobram quando emprestam dinheiro e as que pagam quando tomam emprestado, observa a revista The Economist. Essa diferença é o que os economistas chamam de spread.

O gráfico abaixo, reproduzido a partir da Economist, compara o spread no Brasil com o de outros países.

A barra mais clara indica que o spread no Brasil médio no ano passado foi de mais de 30 pontos percentuais. Ou seja, se os bancos pagavam juros de 10% ao ano aos seus credores, cobravam mais de 40% de seus devedores.

Segundo a Economist, agora o spread no Brasil ficou abaixo de 30 pontos, mas no resto da América Latina ele é de pouco mais de 5 pontos percentuais. Entre os países da OCDE (grupo composto majoritariamente por nações ricas), fica abaixo de 5 pontos.

Juros baixos 'podem não durar'

A decisão dos bancos controlados pelo governo de reduzir suas taxas de juros ,o que foi acompanhado pelos concorrentes privados, "parece estar funcionando", mas " parte mais difícil ainda está por vir", opina a Economist. A publicação acredita que a origem do problema está na baixa taxa de poupança do País, em média de 16,5% desde os anos 1990. A publicação cita o cálculo de um economista do FMI (Fundo Monetário Internacional) segundo o qual a taxa básica de juros no Brasil poderia cair mais de dois pontos percentuais sem risco de inflação se a poupança interna fosse semelhante à do México, de 22,6%.

No entanto, considerando que não há sinal de que a poupança no Brasil caminhe para esse patamar e que economistas projetam inflação maior no fim do ano, a Economist acredita que o Banco Central será forçado a elevar as taxas de juros para conter o aumento de preços. "O descanso para os tomadores de empréstimo brasileiros pode não durar", conclui a reportagem.

Atualizado às 15h26

Os bancos brasileiros continuarão trabalhando com uma diferença "colossal" entre as taxas de juros que eles cobram quando emprestam dinheiro e as que pagam quando tomam emprestado, observa a revista The Economist. Essa diferença é o que os economistas chamam de spread.

O gráfico abaixo, reproduzido a partir da Economist, compara o spread no Brasil com o de outros países.

A barra mais clara indica que o spread no Brasil médio no ano passado foi de mais de 30 pontos percentuais. Ou seja, se os bancos pagavam juros de 10% ao ano aos seus credores, cobravam mais de 40% de seus devedores.

Segundo a Economist, agora o spread no Brasil ficou abaixo de 30 pontos, mas no resto da América Latina ele é de pouco mais de 5 pontos percentuais. Entre os países da OCDE (grupo composto majoritariamente por nações ricas), fica abaixo de 5 pontos.

Juros baixos 'podem não durar'

A decisão dos bancos controlados pelo governo de reduzir suas taxas de juros ,o que foi acompanhado pelos concorrentes privados, "parece estar funcionando", mas " parte mais difícil ainda está por vir", opina a Economist. A publicação acredita que a origem do problema está na baixa taxa de poupança do País, em média de 16,5% desde os anos 1990. A publicação cita o cálculo de um economista do FMI (Fundo Monetário Internacional) segundo o qual a taxa básica de juros no Brasil poderia cair mais de dois pontos percentuais sem risco de inflação se a poupança interna fosse semelhante à do México, de 22,6%.

No entanto, considerando que não há sinal de que a poupança no Brasil caminhe para esse patamar e que economistas projetam inflação maior no fim do ano, a Economist acredita que o Banco Central será forçado a elevar as taxas de juros para conter o aumento de preços. "O descanso para os tomadores de empréstimo brasileiros pode não durar", conclui a reportagem.

Atualizado às 15h26

Os bancos brasileiros continuarão trabalhando com uma diferença "colossal" entre as taxas de juros que eles cobram quando emprestam dinheiro e as que pagam quando tomam emprestado, observa a revista The Economist. Essa diferença é o que os economistas chamam de spread.

O gráfico abaixo, reproduzido a partir da Economist, compara o spread no Brasil com o de outros países.

A barra mais clara indica que o spread no Brasil médio no ano passado foi de mais de 30 pontos percentuais. Ou seja, se os bancos pagavam juros de 10% ao ano aos seus credores, cobravam mais de 40% de seus devedores.

Segundo a Economist, agora o spread no Brasil ficou abaixo de 30 pontos, mas no resto da América Latina ele é de pouco mais de 5 pontos percentuais. Entre os países da OCDE (grupo composto majoritariamente por nações ricas), fica abaixo de 5 pontos.

Juros baixos 'podem não durar'

A decisão dos bancos controlados pelo governo de reduzir suas taxas de juros ,o que foi acompanhado pelos concorrentes privados, "parece estar funcionando", mas " parte mais difícil ainda está por vir", opina a Economist. A publicação acredita que a origem do problema está na baixa taxa de poupança do País, em média de 16,5% desde os anos 1990. A publicação cita o cálculo de um economista do FMI (Fundo Monetário Internacional) segundo o qual a taxa básica de juros no Brasil poderia cair mais de dois pontos percentuais sem risco de inflação se a poupança interna fosse semelhante à do México, de 22,6%.

No entanto, considerando que não há sinal de que a poupança no Brasil caminhe para esse patamar e que economistas projetam inflação maior no fim do ano, a Economist acredita que o Banco Central será forçado a elevar as taxas de juros para conter o aumento de preços. "O descanso para os tomadores de empréstimo brasileiros pode não durar", conclui a reportagem.

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