O blog do Caderno de Imóveis

Monotrilho anima donos de imóveis na zona leste de SP


GUSTAVO COLTRI

Ao meio. Pilastras estão sendo instaladas no canteiro central da Avenida Professor Inácio Anhaia  ( Foto: Hélvio Romero/AE)

O sistema de monotrilhos somente deve começar a operar em São Paulo no fim de 2013, mas já agita o mercado imobiliário das regiões cortadas pelas vias onde os trens passarão. Na Vila Prudente, nem as obras de extensão da linha 2-Verde do metrô e seus transtornos sobre a Avenida Professor Luís Inácio Anhaia Mello reduzem a expectativa de valorização por parte dos proprietários residenciais.

A extensão adotará o monotrilho e a primeira fase do projeto ligará a estação Vila Prudente do metrô à futura estação Oratório, em fase adiantada de construção no canteiro central da Anhaia Melo. Hoje, porém, quem passa por lá sofre com a falta de mobilidade.

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"O sentimento agora é negativo, por causa do trânsito mais intenso e da sujeira - parte da avenida está interditada. Mas vai ser muito positivo", diz o síndico João Zanetti, no comando de um residencial em frente às pilastras do futuro monotrilho.

Não há, segundo ele, apartamentos disponíveis nas três torres do condomínio: "O fato de haver a intenção de construir o monotrilho atrai muita gente para cá". Zanetti acredita que o meio de transporte possa atenuar os congestionamentos crônicos na região.

As obras começam às 7h e seguem até as 19h, mas os ruídos não destoam do habitualmente gerado pelo movimento dos carros na avenida - as vigas de sustentação dos trens, pré-moldadas, são instaladas à noite. Uma quadra mais distante, no condomínio onde Celso Casassola, de 47 anos, é síndico, as intervenções mal podem ser ouvidas.

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Casassola ocupou o apartamento, a 150 metros a futura estação Oratório, há um ano e oito meses, depois de fugir do barulho de uma escola de samba ao lado de seu antigo imóvel. Antes de adquirir o novo bem, ele buscou informações sobre o monotrilho e se diz confiante.

"A frenagem poderia ter ruídos fortes, mas o sistema de pneus nos trens minimiza esse problema", diz. O monotrilho gera 65 decibéis - 30 menos do que o ocasionado por um ônibus urbano convencional.

O síndico também tem a expectativa de valorização total de até 25% em seu imóvel até o fim da intervenção, no ano que vem. "Meu apartamento foi avaliado em R$ 610 mil há um ano e oito meses. Hoje, temos um de 127 metros quadrados sendo vendido por R$ 750 mil", conta.

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No Futuro.  Casassola espera alta de 25% no valor de seu ( Foto: Hélvio Romero/AE)

O preço do metro quadrado dos lançamentos na Vila Prudente no primeiro semestre de 2012 é de R$ 6.098,36, segundo a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp). Nos seis meses imediatamente anteriores, a metragem estava avaliada, em média, em R$ 5.004,05.

Novos ares. Desde agosto de 2010, quando a estação Vila Prudente foi inaugurada, os bairros do entorno onde hoje o monotrilho está sendo instalado estão em renovação. Até julho, a região recebeu 19 empreendimentos, com 32 torres e unidades de dois e três dormitórios.

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Consultor imobiliário da Lello Imóveis na região, Marcelo Oliveira Barreto vê potenciais de valorização especialmente nas áreas próximas à Anhaia Melo. Para a avenida, recheada de lojas de revenda de automóveis, ele é menos otimista, contudo.

"Há mais um ano e meio de obra pela frente. Hoje, as pessoas estão com dificuldades de alugar prédios comerciais." As travas de mobilidade explicariam o movimento do mercado. Para o corretor Roberto Rodrigues, da Ebenezer Imóveis, as mudanças devem continuar após o término das obras: "Vão construir prédios nos terrenos dessas lojas".

O transporte, explica Rodrigues, vem sendo aceito bem nas áreas periféricas - a previsão é da conclusão da linha em 2016, em Cidade Tiradentes. "Mais para cá (Vila Prudente), ainda há um pouco de medo de que fique parecido com o Expresso Tiradentes. Lá existe um pessoal que fica escondido atrás das colunas para roubar quem passa."

Ao meio. Pilastras estão sendo instaladas no canteiro central da Avenida Professor Inácio Anhaia  ( Foto: Hélvio Romero/AE)

O sistema de monotrilhos somente deve começar a operar em São Paulo no fim de 2013, mas já agita o mercado imobiliário das regiões cortadas pelas vias onde os trens passarão. Na Vila Prudente, nem as obras de extensão da linha 2-Verde do metrô e seus transtornos sobre a Avenida Professor Luís Inácio Anhaia Mello reduzem a expectativa de valorização por parte dos proprietários residenciais.

A extensão adotará o monotrilho e a primeira fase do projeto ligará a estação Vila Prudente do metrô à futura estação Oratório, em fase adiantada de construção no canteiro central da Anhaia Melo. Hoje, porém, quem passa por lá sofre com a falta de mobilidade.

"O sentimento agora é negativo, por causa do trânsito mais intenso e da sujeira - parte da avenida está interditada. Mas vai ser muito positivo", diz o síndico João Zanetti, no comando de um residencial em frente às pilastras do futuro monotrilho.

Não há, segundo ele, apartamentos disponíveis nas três torres do condomínio: "O fato de haver a intenção de construir o monotrilho atrai muita gente para cá". Zanetti acredita que o meio de transporte possa atenuar os congestionamentos crônicos na região.

As obras começam às 7h e seguem até as 19h, mas os ruídos não destoam do habitualmente gerado pelo movimento dos carros na avenida - as vigas de sustentação dos trens, pré-moldadas, são instaladas à noite. Uma quadra mais distante, no condomínio onde Celso Casassola, de 47 anos, é síndico, as intervenções mal podem ser ouvidas.

Casassola ocupou o apartamento, a 150 metros a futura estação Oratório, há um ano e oito meses, depois de fugir do barulho de uma escola de samba ao lado de seu antigo imóvel. Antes de adquirir o novo bem, ele buscou informações sobre o monotrilho e se diz confiante.

"A frenagem poderia ter ruídos fortes, mas o sistema de pneus nos trens minimiza esse problema", diz. O monotrilho gera 65 decibéis - 30 menos do que o ocasionado por um ônibus urbano convencional.

O síndico também tem a expectativa de valorização total de até 25% em seu imóvel até o fim da intervenção, no ano que vem. "Meu apartamento foi avaliado em R$ 610 mil há um ano e oito meses. Hoje, temos um de 127 metros quadrados sendo vendido por R$ 750 mil", conta.

No Futuro.  Casassola espera alta de 25% no valor de seu ( Foto: Hélvio Romero/AE)

O preço do metro quadrado dos lançamentos na Vila Prudente no primeiro semestre de 2012 é de R$ 6.098,36, segundo a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp). Nos seis meses imediatamente anteriores, a metragem estava avaliada, em média, em R$ 5.004,05.

Novos ares. Desde agosto de 2010, quando a estação Vila Prudente foi inaugurada, os bairros do entorno onde hoje o monotrilho está sendo instalado estão em renovação. Até julho, a região recebeu 19 empreendimentos, com 32 torres e unidades de dois e três dormitórios.

Consultor imobiliário da Lello Imóveis na região, Marcelo Oliveira Barreto vê potenciais de valorização especialmente nas áreas próximas à Anhaia Melo. Para a avenida, recheada de lojas de revenda de automóveis, ele é menos otimista, contudo.

"Há mais um ano e meio de obra pela frente. Hoje, as pessoas estão com dificuldades de alugar prédios comerciais." As travas de mobilidade explicariam o movimento do mercado. Para o corretor Roberto Rodrigues, da Ebenezer Imóveis, as mudanças devem continuar após o término das obras: "Vão construir prédios nos terrenos dessas lojas".

O transporte, explica Rodrigues, vem sendo aceito bem nas áreas periféricas - a previsão é da conclusão da linha em 2016, em Cidade Tiradentes. "Mais para cá (Vila Prudente), ainda há um pouco de medo de que fique parecido com o Expresso Tiradentes. Lá existe um pessoal que fica escondido atrás das colunas para roubar quem passa."

Ao meio. Pilastras estão sendo instaladas no canteiro central da Avenida Professor Inácio Anhaia  ( Foto: Hélvio Romero/AE)

O sistema de monotrilhos somente deve começar a operar em São Paulo no fim de 2013, mas já agita o mercado imobiliário das regiões cortadas pelas vias onde os trens passarão. Na Vila Prudente, nem as obras de extensão da linha 2-Verde do metrô e seus transtornos sobre a Avenida Professor Luís Inácio Anhaia Mello reduzem a expectativa de valorização por parte dos proprietários residenciais.

A extensão adotará o monotrilho e a primeira fase do projeto ligará a estação Vila Prudente do metrô à futura estação Oratório, em fase adiantada de construção no canteiro central da Anhaia Melo. Hoje, porém, quem passa por lá sofre com a falta de mobilidade.

"O sentimento agora é negativo, por causa do trânsito mais intenso e da sujeira - parte da avenida está interditada. Mas vai ser muito positivo", diz o síndico João Zanetti, no comando de um residencial em frente às pilastras do futuro monotrilho.

Não há, segundo ele, apartamentos disponíveis nas três torres do condomínio: "O fato de haver a intenção de construir o monotrilho atrai muita gente para cá". Zanetti acredita que o meio de transporte possa atenuar os congestionamentos crônicos na região.

As obras começam às 7h e seguem até as 19h, mas os ruídos não destoam do habitualmente gerado pelo movimento dos carros na avenida - as vigas de sustentação dos trens, pré-moldadas, são instaladas à noite. Uma quadra mais distante, no condomínio onde Celso Casassola, de 47 anos, é síndico, as intervenções mal podem ser ouvidas.

Casassola ocupou o apartamento, a 150 metros a futura estação Oratório, há um ano e oito meses, depois de fugir do barulho de uma escola de samba ao lado de seu antigo imóvel. Antes de adquirir o novo bem, ele buscou informações sobre o monotrilho e se diz confiante.

"A frenagem poderia ter ruídos fortes, mas o sistema de pneus nos trens minimiza esse problema", diz. O monotrilho gera 65 decibéis - 30 menos do que o ocasionado por um ônibus urbano convencional.

O síndico também tem a expectativa de valorização total de até 25% em seu imóvel até o fim da intervenção, no ano que vem. "Meu apartamento foi avaliado em R$ 610 mil há um ano e oito meses. Hoje, temos um de 127 metros quadrados sendo vendido por R$ 750 mil", conta.

No Futuro.  Casassola espera alta de 25% no valor de seu ( Foto: Hélvio Romero/AE)

O preço do metro quadrado dos lançamentos na Vila Prudente no primeiro semestre de 2012 é de R$ 6.098,36, segundo a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp). Nos seis meses imediatamente anteriores, a metragem estava avaliada, em média, em R$ 5.004,05.

Novos ares. Desde agosto de 2010, quando a estação Vila Prudente foi inaugurada, os bairros do entorno onde hoje o monotrilho está sendo instalado estão em renovação. Até julho, a região recebeu 19 empreendimentos, com 32 torres e unidades de dois e três dormitórios.

Consultor imobiliário da Lello Imóveis na região, Marcelo Oliveira Barreto vê potenciais de valorização especialmente nas áreas próximas à Anhaia Melo. Para a avenida, recheada de lojas de revenda de automóveis, ele é menos otimista, contudo.

"Há mais um ano e meio de obra pela frente. Hoje, as pessoas estão com dificuldades de alugar prédios comerciais." As travas de mobilidade explicariam o movimento do mercado. Para o corretor Roberto Rodrigues, da Ebenezer Imóveis, as mudanças devem continuar após o término das obras: "Vão construir prédios nos terrenos dessas lojas".

O transporte, explica Rodrigues, vem sendo aceito bem nas áreas periféricas - a previsão é da conclusão da linha em 2016, em Cidade Tiradentes. "Mais para cá (Vila Prudente), ainda há um pouco de medo de que fique parecido com o Expresso Tiradentes. Lá existe um pessoal que fica escondido atrás das colunas para roubar quem passa."

Ao meio. Pilastras estão sendo instaladas no canteiro central da Avenida Professor Inácio Anhaia  ( Foto: Hélvio Romero/AE)

O sistema de monotrilhos somente deve começar a operar em São Paulo no fim de 2013, mas já agita o mercado imobiliário das regiões cortadas pelas vias onde os trens passarão. Na Vila Prudente, nem as obras de extensão da linha 2-Verde do metrô e seus transtornos sobre a Avenida Professor Luís Inácio Anhaia Mello reduzem a expectativa de valorização por parte dos proprietários residenciais.

A extensão adotará o monotrilho e a primeira fase do projeto ligará a estação Vila Prudente do metrô à futura estação Oratório, em fase adiantada de construção no canteiro central da Anhaia Melo. Hoje, porém, quem passa por lá sofre com a falta de mobilidade.

"O sentimento agora é negativo, por causa do trânsito mais intenso e da sujeira - parte da avenida está interditada. Mas vai ser muito positivo", diz o síndico João Zanetti, no comando de um residencial em frente às pilastras do futuro monotrilho.

Não há, segundo ele, apartamentos disponíveis nas três torres do condomínio: "O fato de haver a intenção de construir o monotrilho atrai muita gente para cá". Zanetti acredita que o meio de transporte possa atenuar os congestionamentos crônicos na região.

As obras começam às 7h e seguem até as 19h, mas os ruídos não destoam do habitualmente gerado pelo movimento dos carros na avenida - as vigas de sustentação dos trens, pré-moldadas, são instaladas à noite. Uma quadra mais distante, no condomínio onde Celso Casassola, de 47 anos, é síndico, as intervenções mal podem ser ouvidas.

Casassola ocupou o apartamento, a 150 metros a futura estação Oratório, há um ano e oito meses, depois de fugir do barulho de uma escola de samba ao lado de seu antigo imóvel. Antes de adquirir o novo bem, ele buscou informações sobre o monotrilho e se diz confiante.

"A frenagem poderia ter ruídos fortes, mas o sistema de pneus nos trens minimiza esse problema", diz. O monotrilho gera 65 decibéis - 30 menos do que o ocasionado por um ônibus urbano convencional.

O síndico também tem a expectativa de valorização total de até 25% em seu imóvel até o fim da intervenção, no ano que vem. "Meu apartamento foi avaliado em R$ 610 mil há um ano e oito meses. Hoje, temos um de 127 metros quadrados sendo vendido por R$ 750 mil", conta.

No Futuro.  Casassola espera alta de 25% no valor de seu ( Foto: Hélvio Romero/AE)

O preço do metro quadrado dos lançamentos na Vila Prudente no primeiro semestre de 2012 é de R$ 6.098,36, segundo a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp). Nos seis meses imediatamente anteriores, a metragem estava avaliada, em média, em R$ 5.004,05.

Novos ares. Desde agosto de 2010, quando a estação Vila Prudente foi inaugurada, os bairros do entorno onde hoje o monotrilho está sendo instalado estão em renovação. Até julho, a região recebeu 19 empreendimentos, com 32 torres e unidades de dois e três dormitórios.

Consultor imobiliário da Lello Imóveis na região, Marcelo Oliveira Barreto vê potenciais de valorização especialmente nas áreas próximas à Anhaia Melo. Para a avenida, recheada de lojas de revenda de automóveis, ele é menos otimista, contudo.

"Há mais um ano e meio de obra pela frente. Hoje, as pessoas estão com dificuldades de alugar prédios comerciais." As travas de mobilidade explicariam o movimento do mercado. Para o corretor Roberto Rodrigues, da Ebenezer Imóveis, as mudanças devem continuar após o término das obras: "Vão construir prédios nos terrenos dessas lojas".

O transporte, explica Rodrigues, vem sendo aceito bem nas áreas periféricas - a previsão é da conclusão da linha em 2016, em Cidade Tiradentes. "Mais para cá (Vila Prudente), ainda há um pouco de medo de que fique parecido com o Expresso Tiradentes. Lá existe um pessoal que fica escondido atrás das colunas para roubar quem passa."

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